as sessões da assembleia municipal são como divãs, iii

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No início da sessão da assembleia municipal realizada sexta-feira ficou a saber-se que a presidente daquele órgão solicitou dois pareceres jurídicos a propósito do imbróglio relativo à deliberação sobre a alientação do edifício dos monfortinos, um à associação nacional dos municípios portugueses, outro à comissão de coordenação e desenvolvimento regional do centro. Como aquele já havia chegado, ela leu as partes que entendeu mais relevantes. E o que é que ficou a saber-se? Seguindo os parâmetros do presidente da câmara municipal, ficou a saber-se que, como o notícias de ourém, a associação nacional dos municípios portugueses «inventou uma leitura jurídica» e «criou uma lei» apenas para confundir os oureenses. É que, de acordo com tal parecer, a votação que o presidente da câmara municipal afirmou ser «absolutamente legítima» é capaz de não ser, no sentido em que o resultado da votação anterior sobre o mesmo assunto foi válido e não empatado. Em consequência disto, a presidente da assembleia municipal pediu ao presidente da câmara municipal que, da parte do órgão executivo, nada avance quanto ao processo de alienação do edifício dos monfortinos enquanto não for esclarecido o caso. Oscilando a cabeça, ele fez o gesto de anuência a tal pedido. Pode ser visto aqui (a cena curta está compreendida entre os 3:57 e 4:05).

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