fevereiro 2004 Archives

Inversões!

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Parece que o Estádio na Eira da Pedra será designado (?) por "Estádio Municipal" e o "Fátima Golf Club" terá lugar na Châ, em Caxarias. É mesmo? A que se assiste? Conquista de territórios.

Já chegaram as árvores!

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Pois é! Hoje, as árvores chegaram ao "centro histórico" da cidade. Nem a rega foi esquecida. Ide ver! Quem escreveu que as outras árvores, existentes ao longo dos passeios, não eram adubadas, nem regadas no Verão. Era bem feito que surgisse uma surpresa! De certeza, que muita gente batia palmas e eu também. Há por aí alguma empresa interessada no trato das plantas? Esperamos para ver.

Poucaterra, poucaterra...

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O presidente da Câmara Municipal de Ourém defende que a ligação tranversal entre as duas linhas ferroviárias que se estendem longitudinalmente entre Lisboa e Porto deverá ser feita próximo de Fátima (vide Público, n.º 5084, 23.Fevereiro.2004, Suplemento: Local – Lisboa, p. 45). Segundo as suas palavras, “a Refer deverá ter em conta a localização de Fátima e fazer a ligação entre os dois eixos de alta velocidade ligando eventualmente Leiria, na linha do Oeste, com Caxarias, na linha do Norte”.

Imagem do Dia

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Estes cabeçudos inauguraram hoje o cortejo de Carnaval em Ourém. O tempo esteve contra todos os corajosos que desfilaram à chuva e frio esta tarde e também os poucos que assistiram. De louvar a participação das crianças e é pena que a maioria tenha escolhido o futebol e o Euro2004 como tema. O país da Futebolândia também passa por Ourém.

Partida de Carnaval, será?

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Os oureenses têm sido habituados ao anúncio de obras, que a alguns dão para rir e a outros para viver largos períodos na expectativa de que algo de bom aconteça, na perspectiva do desenvolvimento do nosso Concelho. Recordemos, entre muitos: teleférico para Fátima, rejuvenescimento da Misericórdia de Ourém, Palácio de Congressos em Fátima, campo de golfe em Chã de Caxarias e Hospital de rectaguarda (em Ourém?). Hoje, senhoras e senhores, uma vez que o Município de Tomar teima, há muitos anos, em secar o rio Nabão, pondo em perigo investimentos avultados na piscina termal do Agroal, porque não construir um castelo altaneiro na margem esquerda do Nabão, no bucólico lugar do Agroal, a fim de travar as investidas ao dito lugar, por parte dos tomarenses? Defenderemos o nosso território e, ao mesmo tempo, preservaremos o ambiente local. É o chamado dois em um!

Quando o silêncio compromete

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Foi com estrépito mediático que surgiu o movimento cívico Ourém para Leiria. Ultimamente, porém, não se têm ouvido as suas vozes. O que é inquietante. Por duas razões. Sabe-se da intenção da Câmara Municipal de Leiria de instalar aí um centro de congressos, equipamento que a Câmara Municipal de Ourém há muito pretende instalar em Fátima. E sabe-se da disposição do secretário de Estado do Turismo a decidir a localização da futura Escola de Turismo e Hotelaria num município do Oeste - Caldas da Rainha, Nazaré ou Óbidos -, instituição que se pretendia também em Fátima. Ora, qual é a razão do silêncio dos membros do referido movimento? O que é que se passa? É silêncio de consentimento? É silêncio de enganados? É distração? É vergonha? É hipocrisia? O que quer que seja, em termos políticos, para Ourém, coisa boa não é, certamente.

Uma no cravo, outra na ferradura

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Segundo eco do Região de Leiria (n.º 3492, 20.Fevereiro.2004, p. 17), a Câmara Municipal aprovou uma proposta, que remeteu à Assembleia Municipal, com vista a alterar o quadro de pessoal do município. Os vereadores do PS estão contra, no sentido em que, em seu entender - entender que talvez não esteja muito longe da verdade -, as alterações propostas são ditadas mais pelo propósito de integrar determinadas pessoas, ajustando-se a conveniências particulares, do que por necessidades funcionais ou de serviço. Para demonstrar a sua discordância com a proposta da maioria social-democrata, os vereadores socialistas... abstiveram-se. Ou seja, estão contra as (ditas) sinecuras. Mas não assim tanto.

Ourém de cara lavada, ii

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Pela positiva, o aumento das áreas pedonais, na Praça Mouzinho de Albuquerque, na Praça Dr. Agostinho Albano de Almeida e junto à Igreja Matriz.

Pela negativa, a incógnita do estacionamento e a falta de árvores e de áreas verdes nos renovados espaços. É esperar, para ver.

Ourém de cara lavada, i

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Aos poucos, começam a ser visíveis os resultados das obras de intervenção urbanística na nossa cidade. Mas parece que faltaram a informação e, sobretudo, o diálogo prévio, entre a Câmara Municipal e a população de Ourém, em particular, os comerciantes. A impressão que fica é a de que houve deficit de planeamento nestas obras. Mas admito que esta seja uma impressão errada, resultante daquela falta de informação e diálogo prévio.
É claro que obras desta dimensão, que, ninguém esquece, visam uma melhoria do espaço urbano, trazem inconvenientes a quem vive e trabalha nesse espaço. Todos compreendem e aceitam esse facto. No entanto, as pessoas têm o direito de ser ouvidas e merecem ser esclarecidas. É tão mais simples...

Mapa interactivo...

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E diziam que Ourém não está no mapa !!!

Karma police

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Segundo a última edição do Ourém e seu Concelho (n.º 766, 15.Fevereiro.2004, p. 1), o Ministério da Administração Interna considerou sem qualquer fundamento a hipótese de a PSP ser substituída pela GNR nas cidades de Fátima e Ourém. Uma boa notícia.

Câmara Municipal adverte

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Notícia do regiaodeleiria.pt, em 19 de Fevereiro de 2004:

«Câmara de Ourém ameaça proprietários com demolição»

«Trinta e dois proprietários de obras inacabadas situadas nas freguesias de Cercal, Espite, Gondemaria, Matas, Nossa Senhora da Piedade, Olival e Urqueira foram notificados para, no prazo de 180 dias, concluírem as obras.

Caso contrário, a Câmara Municipal poderá avançar para a demolição. Essa informação consta na acta da reunião do município do final de Dezembro do ano passado, tendo sido abordada, na ocasião, uma informação da fiscalização municipal que enumera um conjunto de obras daquelas freguesias que estão por concluir».

Link para a notícia original.

As Campanhas!?

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Apenas gostava de saber porque é que o CDS-PP concelhio, ainda não retirou todos os seus placards de propaganda das últimas eleições legislativas?
No cruzamento da Avenida D. Nuno Álvares Pereira com a Rua da Charnequinha, tem vindo a subsistir um poster "gigante" do Sr. Luís Duque e do seu braço direito... Eles são ou não são "obrigados" a retira-los?

Última hora...Ambiente

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Logo na "2" , pelas 23H00, o nosso conterrâneo Dr. José Alho vai estar no programa "CONSELHO de ESTADO", num debate conduzido por Nuno Santos, cujo tema é "Ambiente".
Vamos ver!...O Ambiente é preocupação deste espaço, e já tantas vezes abordado, por aqui.
Quem comenta?

Agitação

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As próximas eleições autárquicas acontecerão nos finais de 2005. Porém, há algum tempo que se nota um frenesim, com oscilações de intensidade conforme as circunstâncias, tanto no PSD quanto no PS, em torno da escolha do futuro cabeça de lista na candidatura à Câmara Municipal. Isto não é bom augúrio. Sabidas que são, por cá, a inexistência de uma cultura de planeamento, a tendência a afunilar a política na politiquice e a mania de discutir nomes salvíficos mais do que constituir equipas consistentes e competentes, nada autoriza a expectativa de que algo vá mudar. Mudar para melhor. Até porque o investimento no escrutínio dos tais senhores cabeças de lista é inversamente proporcional ao investimento na definição e na discussão de um projecto para Ourém. Ou seja, para a sôfrega intriga parece haver todo o tempo, enquanto que para a reflexão ponderada sobre o futuro que se deseja para o município não se vislumbra qualquer disponibilidade.

Saudade...

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Existem situações que apesar de não termos vivido temos saudades! É um pouco isto que sinto quando falo com pessoas que viveram "noutros tempos" de Ourém. Há de facto algo recorrente na cabeça destas pessoas; um Espaço para deixar algumas dicas para uma terra que foi uma maravilha há muitos anos. A Saudade é tão típica do nosso povo.

Espaços II

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Alguns de nós lembram-se concerteza de um tempo em que as camadas mais jovens dos concelhos circundantes (Tomar; Leiria; Torres Novas; etc) e mesmo de alguns mais distantes acorriam a Ourém ao fim-de-semana, trazendo não só a sua boa disposição mas também importantes receitas para a economia do concelho.

Estes tempos já lá vão, e os tempos livres em Ourém pautam-se hoje por um marasmo estarrecedor, onde nada se passa e nada há para fazer. Ourém perdeu vários espaços de diversão, e não fez nada para compensar essas perdas, pelo contrário. Políticos sem visão, muito preocupados com a moral e os bons costumes (dos outros) nunca trataram de promover uma zona cujo destino fosse acolher estabelecimentos nocturnos de diversão.

A minha sugestão para essa zona são a fila de casas abandonadas que ladeia a praça do Café Central, dada a (aparente) disponibilidade dos espaços, e a baixa densidade populacional da área; ou em alternativa a há tantos anos prometida zona de lazer junto à zona do Mercado Municipal. E as vossas?

Oi!...por onde anda a "diáspora" Oureense?

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Há tempos, comentando as conversas "no Vale do Tejo", iniciativa do Nersant, levantei "a lebre" para quando reunir a "diáspora" Ourense (migrante com "e" e com "i") em congresso ou seminário, tendo por objectivo a troca de vivências e iniciativas em outras paragens. Este memorandum é só para o pessoal não esquecer...

Visto ser a minha primeira vez aqui no castelo, pensei que fosse agradável começar por algo de positivo e que de certo modo dignifique o nome da nossa tão querida terra.
Assim sendo, achei por bem enaltecer o papel de uma colectividade Ouriense ( a discusão do com "e" ou com "i" passa-me um pouco ao lado!) ao serviço do desporto. Pois bem, o nosso Concelho através da Juventude Ouriense tem uma equipa a disputar a 3ª Divisão Nacional de Hóquei em Patins em séniores, com grandes probabilidades de subida para a 2ª. Isto porque, ao analisarmos a classificação, verificamos que em dez jogos a "nossa" equipa somou dez vitórias, marcando 66 golos e sofrendo apenas 17, estando naturalmente em primeiro lugar. Notável para uma equipa de dimensão tão pequena e com tão poucos recursos ao seu dispôr (de registar-se os arranjos efectuados no Pavilhão Municipal).
Concluíndo, ficam aqui os meus Parabéns a todos aqueles que tornam isto possível...já agora, aconselho vivamente a irem assistir a um jogo, pois são vividos momentos muito intensos e de grande emoção, aliados à prática de hóquei ao mais alto nível.

Imagem do Dia

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A imagem do dia foi tirada hoje, junto à Pousada do Conde de Ourém. Esta casa é a sede da Junta de Freguesia de Nª Srª das Misericórdias. No pequeno jardim, temos um pelourinho que data do séc. XVII. Da beleza do sítio e vista lindíssima da paisagem a partir do jardim, sobressalta o pilar entortado que sustenta o acesso ao piso superior. Obra do terramoto de 1755? Na piso térreo da casa, funciona a Galeria Municipal que presumo de Galeria só tenha o nome. Das diversas vezes que tentei visitá-la nas últimas semanas (sábados e domingos) estava sempre fechada. O curioso é que um pequeno aviso junto à porta informa os interessados do horário de domingo, só que deve ser de certeza o domingo marciano. Reparei também na falta de limpeza de mato e silvas que se ve do jardim e que pouco dignifica o sítio. É com estas portas fechadas de casas lindíssimas que brindamos quem nos venha visitar. Depois admirem-se que perdemos protagonismo em relação a Fátima.

Confissão

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Estima-se que as obras referentes às intervenções urbanísticas no centro das cidades de Fátima e Ourém estarão concluídas até 30 de Abril próximo, para além, portanto, do prazo originalmente previsto. O motivo deste atraso, segundo palavras do presidente da Câmara Municipal, deve-se ao seguinte facto: "os projectos estavam mal feitos". Oxalá não tarde o apuramento de responsabilidades. Até porque, segundo consta, terá havido um agravamento dos custos das obras na ordem dos 50% (vide Região de Leiria, n.º 3491, 13.Fevereiro.2004, p. 19).

Boas falas

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David Catarino foi entrevistado pelo Região de Leiria (n.º 3491, 13.Fevereiro.2003, pp. 6-7). Falou sobre o PSD. Falou sobre a gestão municipal. E respondeu a perguntas de Mário Albuquerque, Carlos André e João Moura. A ler.

Exemplo do que se pode fazer, por cá.

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Numa organização do Orfeão de Leiria, "todas as primeiras quintas- feiras, ao fim da tarde, o Prof. Dr. Carlos André, convida personalidades do mundo da política, das artes, da cultura e do desporto. Duas horas de conversa informal, onde a música tem sempre alguma coisa a dizer". Esta organização tem por nome "Café das Quintas".
E na passada quinta-feira lá esteve à conversa com o pivot da organização, Prof. Dr Carlos André, outro nosso conterrâneo, o Dr. José Alho. Claro, como não podia deixar de ser, a conversa versou o Ambiente.
De música, foram ouvidas peças para flauta e cravo de J. S. Bach e de Carl P. E. Bach.
É um exemplo daquilo que o nosso associativismo local podia fazer, sem levar a Câmara às costas e sem discursos chatos. Para quando "eventos" destes na nossa cidade? Um forum, como aqui se tem falado, é "um espaço de conversa, de debate, de troca de ideias". Se a música estiver em plano de fundo, melhor.

Migrações...

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O nosso país é por excelência um pais de migrantes. Está no nosso sangue a deslocação de um sítio para outro, ou em descoberta de novos territórios, ou à procura de melhores condições de vida. Até aqui tudo bem, foi isto que pautou o desenvolvimento de Portugal nos ultímos anos, primeiro com a emigração para a França, E.U.A, Alemanha, Luxemburgo, quase toda a América do Sul e parte do oriente, um pouco por todo o mundo existem portugueses integrados em comunidades onde formaram raízes. Hoje em dia o fenómeno é diferente somos um pais de imigrantes por excelência com a vinda das comunidades de leste e América do Sul com o mesmo objectivo que nos levou a sair de Portugal há 40 anos atrás. Agora o fenómeno que me preocupa e que atinge directamente a nossa cidade é a deslocação da massa residente para as cidades vizinhas e para os grandes centros urbanos.A imagem que me vem à cabeça quando penso nisto é a de um blockbuster americano, naqueles em que há sempre uma epidemia vírica que se alastra pelo país todo. Ora em portugal o que se passa é o mesmo, parece que existe uma epidemia que nos arrasta para o litoral, o processo de desertificação começou no interior e progressivamente tem-se vindo a arrastar em direcção ao mar.Toda a gente sabe que uma sociedade sem massa trabalhadora jovem é uma sociedade condenada.A minha pergunta é, com a esmagadora maioria da polulação do país nos próximos anos a residir nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto e cidades satélites o que vais ser de Ourém e outras como nós?

Mais que curiosidades, certezas!

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Certo que há mais de sessenta anos, planeava-se mais em Ourém. Repare-se na Av.ª D. Nuno Álvares Pereira, rasgada nessa altura e quase a fazer sessenta "primaveras". Continua sem rival na cidade! Por alguma coisa deve ser!...
Estacionamentos, também existiam muitos, a meio do século passado. Mais do que hoje, se tivermos em conta que muitas das pessoas se deslocavam à Vila de burro. Então, para este tipo de transporte, havia os pátios onde os "animaizinhos" descansavam, enquanto os seus donos tratavam dos seus afazeres. Não resisto a enumerar alguns: Pátio do Baleco, da Beatriz Lérias, do José do Jorge, do José Cachola, das Albardeiras, do Emídio Ferrador, do Nunes, do António Ferrador, do Batalha e do Manuel da Laurinda. Alguns perduraram até há cerca de vinte anos atrás.
Surja o primeiro estacionamento controlado, seja ele público ou privado! Será que não há ideias novas, a serem transformadas em certezas? Ourém e Fátima merecem.

Será só metade?

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Mal ou bem, metade da rua Teófilo Braga é contemplada com os "arranjos" da parte central da cidade. Será que o muro do antigo hospital vai continuar de rebocos esventrados e pretos?... o Ambiente é muito mal tratado, também por cá!

Uma dúvida

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Em Ourém, qual foi a melhoria dos serviços prestados ou dos bens fornecidos e quais foram os ganhos de eficácia e eficiência que se conseguiram, de facto – e não segundo a retórica da propaganda –, com a criação das empresas municipais? Era bom que houvesse uma resposta a esta interrogação.

Descubra as diferenças

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No plano municipal, em Ourém orçamenta-se segundo a regra «seja-o-que-deus-quiser».

UTOPIA? Ou uma ideia romântica?

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Um dia destes estive a pensar neste fórum,em Ourém e em todos nós que postamosaqui e surgiram-me algumas ideias e muitas interrogações.
Que Ourém não está bem acho que todos concordamos, caso contrário este fórum não existia, mas na realidade o que é que nós como cidadãos activos (desta tão badalada sociedade civil) fazemos por isso???? É óbvio que cada um de nós como indivíduo tem um papel activo diário na construção desta cidade, ao usufruir dos seus serviços, ao levantar questões, ao circular nas estradas, ao trabalhar aqui, ao discutir ideias e até mesmo ao escrever neste fórum ! Em termos sociais o Homem sempre teve a tentação de se organizar em grupos para discutir e resolver problemas, com associações políticas, religiosas, civis ou de outro cariz qualquer. A minha pergunta é será que isso tem cabimento aqui? Ou seja, será que para além de nos reunirmos individualmente neste fórum há lugar para uma reunião física com o intuito de discutir Ourém e equacionar respostas? Acho que organização não foi um termo feliz uma vez que pressupõe uma hierarquia. A ideia que tinha em mente era a de um espaço físico onde quem quisesse pudesse expor ideias globais ou concisas sobre e para Ourém. Uma ideia que acalento há muito tempo é o da formação de um cine-clube em Ourém, um espaço onde pudessem ser projectadas películas em suporte de filme ou digital, cinema de autor, obras menos divulgadas etc etc...Bem, como disse as interrogações são mais que as respostas, espero os vossos comentários acerca do assunto... Abraços e saudações ourianas

Outros olhos

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Quem vem por estes dias visitar Ourém, arrisca-se a saír daqui com fraca opinião. Mesmo sem ter conhecido as antigas árvores do largo da Igreja.

Obsessões

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Em relação ao futuros consórcios municipais que estão na forja - ao abrigo do novo regime de criação de áreas metropolitanas e de comunidades intermunicipais -, existem duas obsessões, obtusas, como as obsessões tendem a ser.

Stress pós-traumático

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Em política não há milagres. Daí que o reboliço actualmente instalado no movimento pro município de Fátima revele sobretudo a dificuldade que os seus membros têm em encontrar os fundamentos que suportem um argumento forte e que se encontrem com a sua vontade política. Ora, aí está a demanda que é necessário prosseguir, se, de facto, existe em Fátima uma pulsão – e um motivo politicamente plausível – para defender a criação do município.

Oposição out

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Como era expectável, dirigentes do PS vieram a público fazer afirmações críticas sobre as acumulações de cargos do presidente da Câmara Municipal e sobre a sua frequência de uma pós-graduação em «Gestão de Cidades» (vide Notícias de Ourém, n.º 3459, 6 de Fevereiro de 2004, p. 16; e Região de Leiria, n.º 3490, 6 de Fevereiro de 2004, p. 16). São afirmações que não se compreendem. Se o PS não concorda com tais factos devia tê-lo manifestado, em tempo e no modo devido, através do voto, quando tais matérias foram objecto de apreciação e deliberação em sessão do órgão respectivo. Se o tivesse feito, votando contra, hoje o presidente do executivo municipal não seria presidente dos conselhos de administração da Verourém e da Ambiourém, tal como não andaria a frequentar o tal curso de pós-graduação, (ao que se sabe) a expensas do orçamento do município. Portanto, como que por efeito de boomerang , as críticas que o PS fez neste domínio não deixam também de o atingir. Talvez até mais do que àquele a quem as tais críticas se dirigiam.

Oposição in, ii

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Perante informações que sustentam que a empresa Janeiro & Fonseca, Lda. – a que, em 2000, foi adjudicada uma empreitada relacionada com o abastecimento de água à freguesia das Matas – é devedora de 54.690 € ao município de Ourém, os vereadores socialistas propuseram que fosse intentada uma acção judicial contra tal empresa, com vista a receber o montante devido (vide Notícias de Fátima, n.º 342, 30 de Janeiro de 2004, p. 5). Entretanto, porém, a referida empresa veio reclamar ser ela credora de cerca de 15.000 €, relativos a trabalhos a mais no âmbito daquela empreitada, e, em consequência, propôs já uma acção judicial contra o município de Ourém (vide Região de Leiria, n.º 3490, 6 de Fevereiro de 2004, p. 16). Embora, pelo que estes dados indiciam, o litígio venha a ser dirimido na barra dos tribunais, parece que a iniciativa socialista obrigou a que o problema fosse, como deve ser, encarado pela Câmara Municipal. Uma boa notícia, pois, a de que o problema irá ser resolvido.

Oposição in, i

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Por cá, parece que o corpo do PS despertou de dois anos – ou serão mais? – de torpor político e decidiu investir como oposição que é. A proposta relativa ao horário da biblioteca é um exemplo disso mesmo. Se é verdade que em determinados períodos a biblioteca é mais procurada e que uma parte significativa daqueles que a procuram chegam a Ourém, por via de autocarro, bastante antes da sua hora de abertura, talvez que se justifique um ajustamento do respectivo horário de funcionamento a essas circunstâncias. Na prática, trata-se de fazer com que um serviço público seja um serviço público de facto.

Um quiosque em Ourém.

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Uma ideia que acalentava há muito a ideia de haver um quiosque em Ourém finalmente realizada. O quiosque está na praça da igreja onde vai passar a se também o parque infantil. O sítio está desolador uma vez que quase todas as árvores foram mortas, mas enfim há quem pense que o progresso é isso mesmo. De qualquer maneira parece-me positivo o facto de já termos sítio para comprar o jornal ao domingo sem nos termos que meter numa superfície comercial.

Conversar sobre Portugal

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O NERSANT vai promover um ciclo de debates com o objectivo de reflectir sobre a actual situação em Portugal nos mais variados domínios. Uma das sessões das Conversas no Vale do Tejo – é este o nome da iniciativa – acontecerá em Ourém. Não se sabe ainda quando. Nem se sabe qual será o tópico em discussão (vide O Ribatejo, n.º 953, 5.Fevereiro.2004, p. 17). Seja como for, justifica-se conceder alguma atenção ao evento. E estar alerta. Pois este tipo de oportunidades, para mais em Ourém, não é de desperdiçar.

Os outros sinais do que Ourém também é

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O enlevado discurso sobre o desenvolvimento de Ourém – desenvolvimento que é evidente e inegável num conjunto de dimensões – não deve obnubilar a existência de fenómenos que, por revelarem condições humanamente pouco condignas, nos envergonham enquanto comunidade. Segundo um relatório publicado pela Secretaria de Estado da Habitação – O Sector da Habitação em 2003 –, no município de Ourém existem 17 famílias a viver em barracas e 68 famílias a viver em habitações degradadas. Há algo, pois, ainda por fazer. Como há sempre. E parece não ser muito longe de nossa casa.

Pequenos indícios

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Há coisas (pequenas) que indiciam outras (maiores). Em Ourém andam a assentar um contínuo de calçada nos novos passeios. Com um pequeno parêntesis em frente ao número 75 da rua Teófilo Braga. Vale a pena ir observar. E perguntar por que é que aquilo está como está.

Agroal

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O Agroal é provavelmente um dos recursos menos aproveitados do e no município de Ourém. Não é de hoje. Aliás, em termos estratégicos – tanto numa óptica de preservação de valências locais quanto numa perspectiva de ordenamento do território –, a requalificação desse espaço e a sua consequente exploração sustentada são claramente prioritárias em relação a outras intervenções, como, por exemplo, a construção de um campo de golfe. Pelo que é de saudar o anúncio, por parte da Câmara Municipal, de um projecto de intervenção na área. Oxalá esse projecto seja um projecto integrado, com uma orientação prospectiva definida e aberto a parcerias e à participação dos interessados. Pois, se o for, a probabilidade do seu sucesso é maior.

O futuro que acontece agora, ii

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Embora possa parecer que foi por milagre, a redução do espaço de parqueamento automóvel no centro de Fátima é o resultado da intervenção urbanística aí feita e em curso. Compreende-se, pois, o propósito, por parte da Câmara Municipal, de estudar a hipótese e a viabilidade da criação de um sistema de transportes urbanos em Fátima. Embora tardio, é um bom sinal. Designadamente por ser um sinal de que se está a tentar fazer com que o futuro não aconteça como problema. E que, como pretendido, se garante o acesso das pessoas às zonas que se pretendeu requalificar a reanimar.

O futuro que acontece agora, i

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Um dos maiores problemas do ordenamento urbano contemporâneo, pelas suas incidências imediatas ou consequências futuras, está relacionado com o trânsito e o parqueamento automóvel. Em cidades de pequena dimensão, como Fátima ou Ourém, adensam-se os indícios desse problema. E há razões para alguma preocupação, no sentido em que é conveniente ter presente que o problema é difícil de resolver. Por várias razões. Existe uma concentração acentuada de estabelecimentos e serviços em determinados pontos. Muitas das edificações antigas – assim como algumas recentes – não possuem garagem. Os espaços públicos de parqueamento automóvel são reduzidos em número ou em dimensão. A aquisição de viatura própria tornou-se mais fácil. Não existe uma cultura de planeamento ou um sentido prospectivo, seja na sensibilidade da generalidade dos autarcas, seja nos serviços municipais. São necessárias, pois, soluções. E algumas dessas soluções implicam a transformação de hábitos e costumes arreigados, sentidos como direitos adquiridos, o que encerra sempre alguma dificuldade política. Isso, porém, não é um problema da dimensão do outro. Pois se existirem projectos cujos propósitos e resultados estimados são públicos e visíveis, a inércia tende a ultrapassar-se facilmente. Bem, confesso, não sei se em Fátima e em Ourém assim será. Seja como for, certo é que tanto numa cidade quanto noutra o parqueamento automóvel é já um problema. E esse problema nem se resolve por si mesmo, nem é sinónimo de qualidade de vida.

Noticia do Público Online em 25 de Janeiro de 2004:

«O contrato de construção da nova Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, foi assinado esta tarde. O reitor do Santuário exigiu rigor à Somague nos prazos e no custo da construção da igreja, que deverá ser inaugurada em Maio de 2007.»

«A empreitada, no valor de 16 milhões de euros, é a primeira e a principal porque envolve a remoção de terras e o levantamento das estruturas que compõem o esqueleto da obra, que inclui a Igreja da Santíssima Trindade e várias outras capelas no local onde está situada a praça Pio XII.»

«O presidente da Câmara de Ourém, David Catarino, disse que os poderes públicos vão acompanhar as obras do Santuário, promovendo a requalificação da zona envolvente e das avenidas D. José Alves Correia da Silva e João XXIII.

O autarca revelou que o ministro da Presidência, Morais Sarmento, lhe manifestou o empenho do Governo neste processo e a Câmara decidiu criar uma equipa técnica para "acompanhar a tempo inteiro a obra no terreno". No entanto, David Catarino reconheceu que os próximos anos serão marcados por vários problemas que têm de ser compreendidos pelos munícipes e pelos peregrinos. "Pedimos a toda a população de Fátima paciência para estas obras que vão trazer lama no Inverno e poeira no Verão", apelou.»

Link para a notícia original. Link para a notícia no Região de Leiria. Link do Diário de Coimbra.

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