Em Tokyo, em Monpracem, no Connecticut, em Vila Nova d'Ourém*

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*GNR. "Pershingópolis". Letra. Defeitos Especiais. EMI-Valentim De Carvalho, 1984.

Ai se ele cai
é cá uma pastilha que ninguém se levanta mais do chão.
Solta uma chuva radioactiva
que até molha o coração.

Ai se ele cai... ai se ele cai abre um buracão,
levanta uma poeira miudinha que tira a tosse da garganta
e rebenta com o pulmão.

E é que se ele cai
não haverá segunda vez nem p'ra mim, nem p'ra ti,
nem pró Papa, nem pró cão.

É qu'aonde ele cai
abre um buracão.
E s'ele cai nunca mais há ninguém p'ra meter num caixão,
é que s'ele cai nunca mais há ninguém p'ra meter num caixão.

Em Tokyo, em Monpracem, no Connecticut,
em Vila Nova (Vila Nova) d'Ourém,
no Minnesota, Vladivostok,
em Tripoli ou aqui,
ou nas ilhas ou nas ilhas Faröe,
em Faro ou nas ilhas Faröe.

Em Tokyo, em Monpracem, no Connecticut,
em Vila Nova de Ourém,
e na Sorbonne, no Minnesota,
Valladolid ou aqui,
ou nas ilhas ou nas ilhas Faröe.

... E tentar a reconstrução
é ter que aturar outra vez o velho Abraão,
os hippies e a fêmea do cro-magnon,
o neo-realismo e o teimoso Tamerlão,
os tratados de balística e o próprio Gengis Cão.

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