setembro 2009 Archives

Ficar a ver os aviões a passar

Pormenores na última edição do Jornal de Leiria (n.º 1315, 24.Setembro.2009, p. 9).
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Resultado da eleição legislativa nas freguesias de Ourém

Em relação às dezoito freguesias de Ourém, o resultado da eleição legislativa acontecida hoje está disponível aqui. Basta explorar o mapa. É possível também comparar o resultado de hoje com o resultado de 2005.

Resultado da eleição legislativa em Portugal

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Resultado da eleição legislativa no distrito de Santarém

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Resultado da eleição legislativa em Ourém

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Segundo noticia da TSF:

O candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Ourém morreu, este sábado, após ter sido internado no Hospital Curry Cabral, com gripe A. A confirmação da morte de Diogo Castelino Alvim foi dada por fonte da sua candidatura à agência Lusa.
Em vários títulos da imprensa local (Jornal de Ourém, n.º 47, 24.setembro.2009, p. 16, Notícias de Fátima, n.º 480, 25.setembro.2009, p. 19, Notícias de Ourém, n.º 3742, 25.setembro.2009, p. 6 e Ourém e seu Concelho, n.º 898, 30.setembro.2009, p. 11) foi estampado, para ser pago como publicidade, um comunicado do presidente da câmara municipal, a propósito de um assunto que, como manifesto, está relacionado com a campanha eleitoral e acções do ps. Quatro notas.
Um. Por estes dias de galopinagem, é importante saber onde é que acaba «Vítor Frazão, presidente da câmara municipal» e começa «Vítor Frazão, candidato a presidente da câmara municipal». É importante porque, embora Vítor Frazão acumule as duas condições - a de presidente do executivo municipal e a de candidato a esse cargo -, não deve haver confusão entre uma e outra. E não deve haver tal confusão por dois motivos, um de lei, outro de palavra. O motivo de lei decorre do facto de Vítor Frazão, enquanto presidente da câmara municipal, dever ser imparcial no âmbito da sua acção e, enquanto candidato a presidente da câmara municipal, poder usar apenas os mesmos meios consignados aos demais candidatos. O motivo de palavra decorre do facto de Vítor Frazão ter afirmado possuir uma panóplia de virtudes - entre as quais pontificam a responsabilidade e a seriedade - pela qual pauta a sua prática tanto como presidente da câmara municipal quanto como candidato a presidente da câmara municipal. Ora, se é facto que o comunicado referido foi subscrito pelo presidente da câmara municipal e publicado a expensas do município, é também facto que tal comunicado serve igualmente o candidato a presidente da câmara municipal do psd, sem que a direcção de campanha deste partido político despenda qualquer cêntimo. Aliás, não por acaso, no Notícias de Ourém, ao lado do tal comunicado, surge um artigo de opinião de Ângela Marques, dirigente local do psd e chefe de gabinete do presidente da câmara municipal, que versa a mesma matéria e tem o mesmo sentido.
Dois. Vítor Frazão, que se tem proclamado repetidamente como respeitador, podia ter aproveitado a oportunidade do comunicado para revelar um respeito maior pela língua portuguesa e, através do expediente de comunicação institucional que usou, pelo município. Um comunicado de um presidente de câmara municipal não deve ser uma mensagem que trata o português a pontapé. Porque um comunicado institucional que trata o português a pontapé, para além de enxovalhar pessoalmente quem o subscreve, atinge inevitavelmente a imagem da instituição que o subscritor representa.
Três. O comunicado promete. Mas o comunicado não cumpre e erra rotundamente o que era suposto acertar. O que, no caso, para além de ser uma operação de comunicação institucional falhada, constitui um desperdício de dinheiro público. Vamos por partes. Vítor Frazão, que, como candidato a presidente da câmara municipal, já afirmou não precisar de Augusto Mateus para delinear uma proposta estratégica para orientar o desenvolvimento de Ourém, enquanto presidente da câmara municipal reconhece que Augusto Mateus é o responsável principal pelo plano de desenvolvimento territorial para o médio tejo, plano sob orientação do qual o município de Ourém apresentou uma série de candidaturas ao abrigo do qren, estando já assegurado o financiamento para os objectivos inscritos nas candidaturas que foram aprovadas. Em face disto, vale, pois, e não pouco, a coerência de Vítor Frazão e, por via da palavra dele e por junto, do psd. Mas o mais caricato não é isto. O mais caricato é Vítor Frazão confundir o plano de desenvolvimento territorial do médio tejo, que é um plano para um território alargado - que congrega vários municípios -, com a proposta da estratégia para o desenvolvimento de Ourém apresentada pelo ps, que é um plano de dimensão municipal. Ou seja, estão em causa duas escalas distintas. E se já tinha coordenado a elaboração do plano de desenvolvimento territoral para o conjunto do médio tejo e do pinhal interior sul, mais recentemente, a solicitação do ps, tendo como referência justamente aquele plano, Augusto Mateus delineou um conjunto de orientações estratégicas específicas para o município de Ourém. Como surge óbvio, qualquer pessoa minimamente disposta ao esclarecimento percebe que uma e outra são intervenções distintas. Aliás, se quisesse, Vítor Frazão podia ter evitado tamanha manifestação de ignorância em relação ao assunto. Bastava-lhe saber o que é um exercício de planeamento municipal ou perguntar a quem conseguisse explicar-lhe. Se tal soubesse ou ousasse buscar esclarecimento sobre a matéria em causa, talvez não se tivesse lançado num exercício de elucubrações fora de escala e desatinadas e que, agora, postas a público, lhe valem o embaraço e a vergonha, por ter revelado não saber sobre o que é que estava a pronunciar-se. E, convenhamos, de certeza que há coisas que justificam muito mais a realização de despesa municipal do que um comunicado que, para além de mal escrito, serviu sobretudo para revelar a ignorância de Vítor Frazão em relação ao plano estratégico para o desenvolvimento de Ourém apresentado pelo ps e ao modo como tal plano foi concebido.
Quatro. A intenção e o conteúdo do comunicado não é motivo de espanto. Não obstante a barragem de ilusionismo em que o psd local investe, a capacidade de planeamento não é pergaminho que esse partido político tenha para apresentar por cá. Dois exemplos eloquentes, entre outros. Primeiro exemplo. Num processo rocambolesco, o pdm demorou anos e anos até ser aprovado, andou em bolandas - Ourém foi mesmo um dos últimos municípios portugueses a ter um pdm eficaz -, e o produto está à vista: um documento amanhado à podoa, com tantos erros e tão desadequado à realidade local que há muito tempo é consensual a necessidade de o rever profundamente. Para que conste, tal necessidade já foi reconhecida pelo psd durante a campanha eleitoral anterior, acontecida há quatro anos. Segundo exemplo. A carta escolar foi aprovada, desaprovada e reaprovada há pouco tempo. Mas, agora, embalado pelo veio de inaugurações a que se tem dedicado com ímpeto semelhante ao de Usain Bolt a correr o hectómetro, Vítor Frazão informou que vai ser feito «um estudo de reanálise da carta escolar», para, ao contrário do que tem sido tendência e referência assumida, tentar viabilizar um «mini complexo escolar» em Formigais, freguesia que, segundo o mesmo, tem «uma escassez de alunos que pode pôr em causa a existência tanto da escola quanto do jardim infantil» (vide Notícias de Ourém, n.º 3742, 25.Setembro.2009, p. 2). Por tudo isto, não surpreende que, ao mesmo tempo que afirma ter uma noção clara das necessidades do município de Ourém e do sentido a dar-lhe no futuro, Vítor Frazão tenha anunciado a intenção de promover a criação de uma equipa que faça o diagnóstico da situação local e proponha uma linha de rumo para os oureenses. Pelo que se vai percebendo, isso é, porque continua a ser, necessário. E entende-se porquê. Se Vítor Frazão e quem o acompanha no psd e no município não têm consciência da necessidade de considerar os termos de orientação definidos por Augusto Mateus no plano de desenvolvimento territorial do médio tejo e que têm implicação sobre a estratégia para o desenvolvimento de Ourém, alguém fora dessa rede e desse enredo tem que ter tal consciência e ser consequente.

O Desemprego

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O desemprego no nosso Distrito está um pouco abaixo da média nacional, conforme refere Francisco Madelino, Presidente do IEFP. Porém no Concelho de Ourém tal não acontece: "A Noroeste, em Ourém e Fátima, o impacte da crise tem sido acentuado, com o desemprego a subir quase o dobro da média do distrito (+61,9%), pelo tipo de indústrias que aí se localizavam, nomeadamente madeiras e construção civil".
Quando uma Autarquia local não se preocupa com os empresários, não atraindo empresas para a nossa terra, que devia albergar outros sectores do mundo empresarial, para além da construção e das madeiras, a crise torna-se mais difícil de vencer. Toda a economia local é prejudicada com a agravante de atravessar transversalmente muitas das nossas famílias, albergando graves problemas sociais. A falta de remédio para esta praga nefasta que é o desemprego preocupa sempre os cidadãos, e muito mais em Ourém, que sendo um Concelho periférico à autoestrada A1, nada faz para que se instalem "por cá" unidades de produção. Compete à Câmara procurar empresários, acarinhá-los, dar-lhes facilidades e contribuir de forma afincada para a sua instalação. A Câmara que governa o Concelho há mais de duas décadas nunca percebeu este fenómeno e em tempos de crise, como este que vivemos, o problema é mais acentuado e doloroso. Basta olhar para os Concelhos vizinhos, nomeadamente o de Torres Novas e ainda o de Rio Maior para verificarmos que o combate ao Desemprego é possível, caso as autarquias queiram.

Moer, iii

Domingo à noite, no Olival, realizou-se o debate promovido pelo moia entre candidatos à câmara municipal de Ourém. Estiveram presentes João Filipe Oliveira, candidato pela cdu, e Paulo Fonseca, candidato pelo ps. Por motivo de força maior, não pôde comparecer Diogo Alvim, candidato pelo cds/pp. Vítor Frazão também não compareceu, por motivo de agenda e porque a direcção de candidatura do psd decidiu participar apenas num debate e em mais nenhum.
Sobre o que se passou, importa referir que repetiu-se o ambiente da semana anterior, embora desta vez tenham estado ainda mais pessoas a assistir. O debate foi moderado pela mandatária do moia que, para além da formulação das perguntas, fez um esforço meritório no sentido de contextualizar e problematizar os assuntos em discussão. Os candidatos afirmaram e marcaram as posições respectivas. E as pessoas presentes, não poucas, tiveram a oportunidade de ouvir. Pelo que foi possível observar, o objectivo da iniciativa foi cumprido: contribuir para a informação e o esclarecimento dos olivalenses. Aliás, embora tenha sido promovido e organizado pelo moia, o debate foi aberto e dirigido às pessoas do Olival. O que demonstra o espírito de um movimento empenhado e a intervir em termos cívicos e não por motivos estritamente eleitorais.

Teimosia

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A CMO teimou nas obras do Agroal, em má hora. Primeiro, devido à crise vigente, as obras não foram concluídas pela firma construtora, vendo-se a Autarquia obrigada a chamar, após inauguração atabalhoada e à pressa por causa das "eleições autárquicas", "1.ª fase da obra". Depois, a Câmara esqueceu-se que obras desta envergadura e num local com as características ambientais do Agroal deviam envolver diversos factores e parcerias, tais como: a Câmara Municipal de Tomar, entestante com o nascente do Rio Nabão, para não falar da Câmara de Ferreira de Zêzere, também possível interessada e ainda, com os proprietários dos terrenos, mais valia para o desenvolvimento das termas do Agroal. As parcerias a estabelecer foram esquecidas. Sem elas não há viabilidade possível para o Agroal e muitas coisas como estas irão acontecer, para não falar nas medidas higiénico- sanitárias a implementar. Realmente, esta Câmara esgotou todas as ideias para o Concelho, condenado a viver, em grande parte e ainda bem, do segmento do Turismo religioso por termos Fátima, jóia da coroa do Concelho de Ourém! Nada melhor para complemento daquela actividade turística do que um Agroal, com capacidade de resposta às solicitações diversas dos turistas, porque água nascente é vida. Continuaremos a esperar por melhores dias até quando?... Estamos a tempo dos Oureenses emendarem a mão, se quiserem!O Concelho de Ourém pode ter muito mais emprego, sobretudo para os mais jovens...

Exemplos de fora...

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Por terras de Ourém, também existe destas coisas(?). Ao menos que nos principais acessos ao Concelho fossem construídas ciclovias que poderiam ter dois objectivos: servir a população local tanto em horário útil como de lazer, ou ainda servir de pedonal aos peregrinos que caminham para Fátima. Estes merecem todo o nossso apoio!...

 

Tribunal

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Estas são as obras que vão ser iniciadas, em breve, no Tribunal de Ourém. Destaca-se, não só a construção de mais uma sala de audiências e de uma sala para advogados, mas também a colocação de acessos para pessoas com a mobilidade reduzida.

Interrogação para esmiuçar

«Como é que é possível reformar o sistema nacional de saúde atacando os professores?», perguntou Manuela Ferreira Leite, esta noite, no cine-teatro municipal de Ourém.

Eleições legislativas.

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Amanhã é dia grande no distrito de Santarém: o Eng. Sócrates e a Dr.ª Ferreira Leite fazem campanha por estas bandas.

Moer, ii

Sendo a transparência um dos princípios orientadores do moia, percebe-se o empenho desse movimento em dar publicidades às suas posições e propostas, assim como o seu investimento numa série de iniciativas com o objectivo de informar e suscitar debates sobre a realidade olivalense. Foi neste enquadramento que o moia dirigiu um convite aos quatro candidatos a presidente da câmara municipal de Ourém para participarem num debate no Olival e sobretudo sobre o Olival. Dois desses candidatos, o da cdu e o do ps, já aceitaram o convite. Motivos de força maior impedirão muito provavelmente a presença do candidato do cds/pp. O candidato do psd, esse, até à noite de sábado ainda não tinha respondido, não obstante as diligências e as tentativas de contacto com ele por parte de elementos do moia. Não se sabe o motivo por que Vítor Frazão nada disse. Mas é de cortesia e de respeito elementares a resposta a um convite que se recebe. Embora neste caso haja também um problema de coerência. É que Vítor Frazão declarou recentemente «ficar passado» quando os serviços municipais não dão resposta aos requerimentos que lhes são apresentados. Será que a atitude e o estado de alma dele enquanto presidente da câmara municipal são extensíveis à sua condição de candidato a presidente da câmara municipal e à não resposta a convites para participar em debates?
Se percebi bem, no mesmo dia e antes de ser realizado o debate - que será regulado por regras próximas das que foram usadas na série de debates televisivos que aconteceu recentemente -, está prevista a presença de Vítor Frazão na inauguração de um parque de estacionamento adjacente ao cemitério do Olival. Aliás, o horário do debate promovido pelo moia foi alterado para as pessoas do Olival poderem participar nas duas iniciativas, a inauguração, antes, e o debate, depois. Pelo que, para além de dever responder, Vítor Frazão talvez possa aproveitar a circunstância e responder positivamente ao convite que lhe foi endereçado e, deste modo, dispor-se a contribuir para o esclarecimento das pessoas do Olival. A não ser que prefira não expor-se ao confronto com os demais candidatos. David Catarino tinha essa mania, não tinha?

Moer, i

Conforme agendado, aconteceu na noite de sábado a apresentação do programa do moia - movimento pr'Olival independente e activo, apresentação seguida de debate. Bastantes pessoas estiveram presentes, sinal de que o moia, para além de ser um movimento que mexe, tem capacidade de mobilização e de suscitar o envolvimento cívico das gentes do Olival. Capacidade que, pelo que ficou patente, não depende de factores extra-políticos - não havia banda ou vedeta da televisão para abrilhantar musicalmente o encontro, assim como não havia porco no espeto, a rodar e a ser retalhado para caber dentro do pão, e bebidas à descrição, chamarizes usados recorrentemente em ocasiões do género. As pessoas da assistência estiveram presentes sobretudo em razão da sua curiosidade e do seu interesse em relação às propostas do moia.
Na circunstância foi possível perceber que o movimento é a expressão de uma energia latente, que transcende os limites políticos convencionais e tradicionais, confirmando o discurso que vem sendo produzido e exposto no blog do moia. E embora tenha sido constituída uma lista de cidadãos eleitores com o objectivo de servir uma candidatura à assembleia de freguesia do Olival, o movimento dá sinais de ir ganhando consistência e um alcance não estritamente político, constituindo-se como movimento cívico, para durar e continuar a intervir para além da data das eleições. Prova disto é o facto de terem sido apresentados vários projectos que o moia pretende concretizar mesmo que os resultados eleitorais não garantam as condições para o fazer com o suporte dos órgãos da freguesia. Marcas de independência e de activismo maiores não há.
A título ilustrativo, merece referência a intenção de criar uma «academia de estudos», orientada para prestar apoio às crianças e aos jovens da freguesia fora do tempo lectivo, de modo a contribuir para que os alunos sejam mais autónomos no âmbito da sua aprendizagem e, por essa via, consigam melhorar as suas competências e os seus resultados escolares. Para o efeito, está a ser constituída uma bolsa de professores que cubra um leque alargado de áreas disciplinares e de níveis de ensino, para, em regime de voluntariado e gratuitamente, ser feito o acompanhamento dos alunos referido.
Uma notal final. O moia tem liderança. Mas não tem um líder tipo caudilho, soba ou maioral. Não por acaso a apresentação do programa do moia foi conduzida pelo candidato a presidente da junta de freguesia do Olival, mas outras pessoas fizeram a exposição e a justificação, expondo motivos e fundamentos, de algumas propostas específicas. O que significa que, para além da partilha de um conjunto de princípios e orientações fundamentais - assentes numa cultura de serviço público, de cumprimento de regras, de tratamento igual de pessoas e casos e de transparência -, é a disponibilidade e a complementaridade das pessoas envolvidas no moia que faz a unidade do movimento. Várias vozes para um objectivo comum e um projecto integrado. Percebe-se que, por tudo isto, seja um movimento contra ninguém. E pr'Olival.

Incêndio

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Ontem, ao cair da noite, houve um incêndio numa fábrica de reciclagem de plásticos à entrada de Freixianda, sentido Freixianda - Valongo - Rio de Couros. A estrada chegou a estar, por vezes, cortada. A Notícia aqui, desenvolvida pelo Correio da Manhã.

A seu dono

Hoje, na sessão da apresentação do programa da candidatura socialista ao município de Ourém, foi referido que colaborei na redacção final desse documento. Parece-me que não se justifica (até porque não mereço) o destaque que foi dado à minha participação. A minha colaboração foi modesta, sem influência significativa seja no processo de produção dos fundamentos do programa, seja na definição da quase totalidade dos conteúdos do mesmo. Para além de reparos meramente formais, os contributos significativos que dei cingiram-se, como resultado, à substituição da palavra «concelho» pela palavra «município» e à introdução de um destaque, de modo a constar no programa, do apoio a conceder ao projecto da universidade sénior. Como se percebe, foi colaboração escassa. Ao nível de não justificar ou merecer menção.

Pares

A comissão nacional de eleições divulgou o rol de listas de candidaturas a órgãos autárquicos que não cumprem os preceitos da lei da paridade. Três dessas listas são de Ourém: a lista de candidatura do cds/pp à assembleia de freguesia de Caxarias; a lista de candidatura do cds/pp à assembleia de freguesia de Casal dos Bernardos; e a lista de candidatura do grupo de cidadãos eleitores à assembleia de freguesia de Ribeira do Fárrio.

Novidade

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Notíca via O Mirante:

A Câmara Municipal de Ourém anunciou que vai ceder temporariamente os antigos Paços do Concelho a três instituições do concelho, uma iniciativa criticada pela oposição.

O espaço vai ser ocupado para já por um ano pelo Agrupamento de Escolas de Ourém, na sequência de obras na escola básica e secundária, pela Universidade Sénior e pelo Lions Clube, no âmbito de protocolos a efectuar com estas entidades ainda este mês.

Na proposta, votada segunda-feira em reunião do executivo, o presidente em exercício da autarquia, Vítor Frazão (PSD), explica que a universidade, com 142 alunos inscritos em 13 cursos, "tem vindo a desenvolver um excelente trabalho" e que a instituição "carece de um espaço que garanta segurança, um meio envolvente aberto e proximidade a outros serviços sociais".

No caso do Lions, a autarquia refere que "tem estado a utilizar instalações da Ourearte para efectuar as suas reuniões e algumas actividades", mas "face à crescente actividade da escola de música e artes, torna-se necessário que o espaço em causa fique liberto".

Por outro lado, a decisão de cedência ao Lions tem "em conta os fins sócio-humanitários e ainda a imagem que dão do concelho a nível nacional".

No caso do Agrupamento de Escolas, está prevista a transferência da biblioteca e da sala de estudo para aquele edifício.

Segundo a autarquia, "encontra-se salvaguardada a titularidade exclusiva por parte da Câmara Municipal", garantindo estas entidades "o abandono do edifício" no momento em que a autarquia vier a necessitar.

Os vereadores do PS manifestaram "discordância" quanto ao modo como o presidente do município "conduziu este processo", ao assumir "compromissos sem prévia audição do órgão executivo e num tempo eleitoral que aconselha maior prudência".

"Entendemos nós que o projecto de reabilitação deste imóvel deveria ter máxima prioridade, conferindo-lhe a dignidade que merece pelo seu historial e adaptando-o a funções de representação do município", refere a declaração de voto dos socialistas que justifica a abstenção.

Os antigos Paços do Concelho, para o qual existe um estudo prévio para a instalação do arquivo histórico municipal, ficaram devolutos após a inauguração do novo espaço, em Junho último, resultado de um investimento de 7,5 milhões de euros.

Agora a sério

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Ui ui, está zangadinho, está?

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Um tal de Sérgio Ribeiro mostra-se chocado, indignado, e outras coisas assim, com o post que publiquei há pouco. Algumas notas:

  1. Não percebo tanta indignação em alguém que passa a vida a publicar recortes de um “jornal” (uso o termo no sentido lato) onde regularmente se podem ler coisas com o nível desta.

  2. Não fazia ideia que tinha pessoas dependentes da CMO/PSD Lda. Mas lá está, se forem competentes, não têm que temer pelo futuro.

  3. Nada torna o meu dia melhor que ver um estalinista conservador, cristalizado nos anos 40 do século passado, muito irritado comigo.

  4. Por último, rejeito obviamente a comparação com Alberto João Jardim: esse Sérgio Ribeiro pode saber muito sobre tiranos que mandam em ilhas do Atlântico, mas não sabe nada sobre mim. Felizmente.

Surrealismo em Tomar

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Na Casa dos Cubos, em Tomar, está patente a exposição Surrealismo, Porquê?. Quem ainda não visitou, poderá fazê-lo até ao dia 17 de Setembro. A entrada é livre.

A par da exposição, tem estado a decorrer um ciclo de conferências subordinado ao mesmo tema, ainda com datas agendadas para amanhã, dia 10 de Setembro, e quinta-feira da próxima semana, dia 17 de Setembro. Mais pormenores podem ser consultados aqui.

A Vida Num Só Dia

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Há muita gente preocupada com a possibilidade do PSD perder a CMO/PSD Lda. Se tivessem um negócio com pernas para andar ou um emprego sem estar dependente dos favores da Câmara, em vez de parasitarem o dinheiro de todos os contribuintes, não teriam razão para tanto medinho. Da mesma maneira, se o seu trabalho ou serviço prestado tivesse alguma qualidade, qualquer administração os manteria na folha de pagamentos. Mas como não estão lá por mérito mas sim por abanarem o Cartão Laranja Gold…

Quem não consegue fazer mais nada tem que fazer o que lhe dizem, servir de papagaio para os cobardes da CMO/PSD Lda., baixar as calcinhas, e esperar que no Mamarracho da Praça do Município ainda haja orçamento para a vaselina. Mas se não houver paciência, ao fim de algum tempo não custa nada; até há quem prefira.

A Máquina do Tempo

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Em 2004 n’O Castelo:

Segundo a última edição do Notícias de Fátima (n.º 346, 26.Março.2004, p. 7), Vítor Frazão (vereador da Câmara Municipal de Ourém) e José Manuel Pinheiro Lopes (ex-presidente da mesa da Assembleia Municipal de Ourém), enquanto militantes do PSD/Fátima, assinaram voluntariamente, junto com outros, uma carta onde informavam que se demitiriam dos cargos partidários locais caso o município de Fátima não fosse criado. Como é sabido, o município de Fátima não foi criado. Mas tanto Vítor Frazão quanto José Manuel Pinheiro Lopes não renunciaram aos respectivos cargos na comissão política concelhia do PSD. Pensaram e, entretanto, mudaram de ideias, não se sabe se para melhores ideias. Quem não apreciou esta mudança de posição foram alguns dos outros signatários da referida epístola. Que, defraudados, acusam Vítor Frazão e José Manuel Pinheiro Lopes de, por contrariarem a palavra antes dada, terem dado um mau exemplo, que não contribui para a dignificação da actividade partidária.

Para que a memória não seja curta, em banner ali em cima.

Feira de Santa Iria

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Informação enviada pelo Centro de Negócios de Ourém:

Como é tradicional, vai realizar-se mais uma Feira de Santa Iria, a decorrer entre 23 e 01 de Novembro de 2009, na zona de feiras e mercados.

O Centro de Negócios, como local privilegiado, vai levar a efeito, nos seus Pavilhões de Exposições e áreas adjacentes, exposições diversas integradas no certame, nos dias 23, 24 e 25 de Outubro. Em simultâneo, funcionará um espaço reservado ao serviço de restauração (tasquinhas). .

Este evento, associado aos longos anos da Feira de Santa Iria, tem o objectivo de promover o tecido empresarial, como um espaço de promoção e divulgação de produtos e serviços.

Convidamos V.Exa.(s) a associar-se à realização deste evento, alugando um espaço de exposição, ou visitando a feira.

Agradecendo a sua participação fazemos votos para que este evento/feira seja do seu interesse.

Para mais informações contacte:

Centro de Negócios de Ourém,

E.M.. Rua Melvin Jones,

1 2490-535 Ourém

Telef.: 249 540 470 Fax: 249 540 479

[email protected]

Já está disponível a primeira sondagem d'O Castelo sobre as próximas Eleições Autárquicas em Ourém. Por limitações do site Polldaddy.com, só podemos aceitar o máximo de 100 votos  sendo que para cima deste número, teríamos que optar pela solução de pagantes. Como este blog não depende do orçamento do estado, obras públicas ou da caridade alheia, iremos efectuar uma segunda sondagem noutra plataforma mais barata, lá para o fim do mês ou início de Outubro. A gerência agradece.

Tribunal

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Pelos vistos as obras de remodelação no Tribunal de Ourém vão, em breve, ter ínicio.

Curt'isto, dia 11 e 12 em Torres Novas

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Entrada livre, Mais informação, aqui.

Curso de Espeleologia

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A Sapiens, através de Pedro Ferraz, pede-nos que divulguemos que vai organizar dois cursos de espeleologia, um no dia 13 de Setembro e outro no dia 4 de Outubro, no concelho de Ourém. Cada curso tem a duração de um dia, com visita a uma gruta (gruta da Ortiga - Fátima), não conferindo acreditação. A idade mínima para participar é 16 anos (com autorização do encarregado de educação) e o curso custa 20 euros (os sócios da Sapiens têm 50% de desconto nas actividades), sendo que o valor da inscrição já inclui seguro e utilização do material. O prazo limite para a inscrição é a sexta-feira anterior à actividade.

 

Programa para dia 13 de Setembro:

09:00 - Ponto de encontro junto aos Bombeiros de Ourém

09:30 - Visita à gruta do Sobral

12:00 - Almoço

13:00 - Gruta da Ortiga

17:00 - Fim da actividade

 

Para inscrições ou mais informações, contactar [email protected].

Da Santinha Ignorância

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Diz por aí um dos ex-cobardes anónimos que poluía os comentários aqui da casa mas que aparentemente conseguiu abrir um blog, para continuar a escrever com a mesma clareza e objectividade a que já nos tinha habituado (um bom exemplo para os outros):

Os habitantes do concelho não vão pagar o edifício da Câmara durante 40 anos porque ele já está pago. Informe-se melhor porque os disparates não dignificam ninguém.

Quero concentrar-me na última frase:

Informe-se melhor porque os disparates não dignificam ninguém.

É bem verdade.

Feira de Santa Iria

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(fotogastronomia.com.br)
Este é um bom exemplo de como a Feira de Sta Iria é organizada em Tomar, o que torna este certame secular mais apetitoso não só para o público local, mas também para os turistas que de longe se deslocam à cidade do Nabão, a fim de visitarem a feira dando alma ao comércio local, sobretudo no que toca à restauração da "urbe".
Em Ourém como vai ser? Todos sabemos pela gasta ladainha usada pela CMO que é a falta de terreno(espaço), em vez da falta de capacidade para organizar a nossa feira das "passas", também ela secular, que a fez virar para dois dias de mercado alargado, sem qualquer interesse para o comércio local. Para quando a revitalização da feira que faz parte da tradição e cultura Oureense?... Sabe-se lá! Sem organizações que dêem a conhecer o nosso passado, assim como a criação de novas iniciativas que tragam gente de fora à sede do Concelho, o comércio vegetará, e a cidade aumentará a sua falta de notabilidade, em prol de outros centros urbanos vizinhos.
Há que criar soluções e estamos todos a tempo de emendar a mão! "Os senhores" que nos têm governado esgotaram as suas capacidades criativas..

Do Direito Universal ao Estacionamento Gratuito

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Corre por aí uma ideia peregrina que a CMO/PSD Lda. está a dar estacionamento de borla aos munícipes, facto anunciado com pompa e circunstância pela mesma. Esta parvoíce não resiste a 30 segundos de análise.

  • O edifício da Câmara não foi barato, vai nos 7.6 milhões de euros. Isto são 2.8 milhões acima do valor orçamentado inicialmente, 4.8 milhões. Este dinheiro, ao contrário do que a CMO/PSD Lda. querem fazer crer, não cai do céu, nem é só imprimir mais notas; é pago por todos os cidadãos, dos seus impostos. O novo parque de estacionamento gratuito está alojado neste edifício.

  • O estacionamento só é gratuito até ao fim do ano. Mais ou menos como os spreads promocionais dos bancos, ou como as promoções dos supermercados “válidas por 15 dias”.

  • A CMO/PSD Lda., que agora dá estacionamento gratuito até ao fim do ano, ainda há umas semanas mobilou mais uma série de ruas com parquímetros. Ao fim de uns dias alguém se deve ter lembrado que havia eleições e que provavelmente tinha sido má ideia, e estes foram cobertos. “Até ao fim do ano”, a ver se o pessoal quando fôr votar se esquece.

  • Se um parque de estacionamento subterrâneo fosse uma necessidade premente, daria concerteza dinheiro a ganhar a um privado que decidisse construir um. Ao substituir-se à iniciativa privada, a CMO/PSD Lda. eliminou qualquer incentivo que um privado pudesse ter. Esta obra, privada, iria criar emprego (não necessariamente para portadores do Cartão Gold Laranja, é certo) e contribuir (através de impostos, licenças, etc) para as receitas do município. Agora só um idiota se lembrará de investir em tal coisa.

  • Todos os habitantes do concelho irão pagar, nos próximos 40 anos (sim, mesmo os que ainda estão por nascer) o mamarracho que é o orgulho da CMO/PSD Lda. Isto independentemente de terem ou não carro, de quererem ou não usar o estacionamento subterrâneo lá existente, como muito bem aponta o Tiago.

  • A CMO/PSD Lda. acha que o Estado, além da Saúde, Educação, Justiça, e Segurança, deve também garantir lugares de estacionamento aos cidadãos. Podia preocupar-se em arranjar as estradas, melhorar as escolas, tratar do saneamento básico, etc., mas decidiu que o que era mesmo preciso era um parque de estacionamento subterrâneo, “gratuito” até ao fim do ano (que é como quem diz, até depois das eleições). Isto diz muito sobre as prioridades da CMO/PSD Lda. e da visão que tem para o futuro do concelho.

Em Outubro não se esqueçam de lhes agradecer.

Tender para o estado de direito

A propósito disto, convém não negligenciar ou fazer de conta que nada vale o princípio da secção vi, das garantias de imparcialidade, do código do procedimento administrativo. Por extenso, a alínea a) do n.º 1 do artigo 44.º desse código reza assim:
1. Nenhum titular de órgão ou agente da administração pública pode intervir em procedimento administrativo ou em acto ou contrato de direito público ou privado da administração pública nos seguintes casos:
a) Quando nele tenha interesse, por si, como representante ou como gestor de negócios de outra pessoa;
Ainda bem que o estado de direito não depende do juízo e do arbítrio de cada um.

fenómenos pré-eleitoraisnatalícios

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É quase Natal. Por isso façam lá o favor de aceitar um presentinho. Pago eu, pagas tu, pagam eles, pagamos todos. Quer andem de popó, bicicleta ou simplesmente a pé, aqui ripam todos pela mesma medida.

vai-se a ver e afinal não leram o manual todo

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tanta experiência a retocar fotografias que não é aproveitada pelo pcp local. que continua a fazer campanha pelo psd, aliás como sempre.

Não resisto a fazer este link

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Para uma fotografia existem sempre muitas interpretações possíveis. Para a mais complexa fotografia destas eleições, esta é mesmo a melhor interpretação de sempre.

Debate do Circulo de Santarém

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Hoje às 23 horas, na RTPN - que alarga os debates políticos nestas legislativas a outros cabeças de lista que não sejam líderes partidários - tem lugar o debate do Círculo de Santarém com:

Jorge Lacão - PS
Pacheco Pereira - PSD
José Gusmão - BE
António Felipe - CDU
Filipe Lobo D'Ávila - CDS/PP

Mais uma vez, obrigado Rosa.

Exposição

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19-08-2009 002.jpg
Eu já visitei, e você?...
Parabéns Tiago Gonçalves, valeu a pena a visita à tua exposição. Quem quiser deslocar-se à Galeria Municipal de Ourém, localizada no Castelo, pode fazê-lo até ao próximo dia 6 de Setembro.

Rede com enredo engraçado, ii

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