maio 2009 Archives
Decorre este fim-de-semana, em Resende, o VIII Festival da Cereja. No Domingo participará no festival o grupo de música tradicional "Romeiros", de Ourém.
Nesse mesmo dia poder-se-á assistir aos espectáculos do "Mar de Pedra" (um grupo com quem os "Romeiros" estiveram o ano passado, em Vila Real), dos "Arrefole", d'"Uxukalhos" (que actuarão em Junho em Ourém, nas Festas da Cidade e do Concelho) e dos "Flor de Lis" (que venceram o Festival da Canção RTP este ano). Para além de toda a animação que o Municio de Resende promete aos seus visitantes e habitantes, estarão à venda as apetecíveis CEREJAS de Resende!
Entrando no Modelo de Ourém para comprar uma garrafa de vinho para a festança que se iria passar naquela noite de sábado, fui 'travado' por alguém conhecido que tomava café à entrada do hipermercado. Alguém que não via há algum tempo e por quem tenho bastante estima. Acontece que esse alguém é artista na arte de conversar, tendo obviamente como consequência a minha permanência naquele espaço por bastante mais tempo do que seria normal e de que eu desejaria. Palavra puxa palavra... naqueles cerca de 40 minutos que por lá passei, acabei por ver gente que não via há muitos e bons anos. Vi gente que gostei de ter visto e que já me deixavam saudades e outros vi que saudades nenhumas tinha deles (e muito provavelmente o inverso também será valido). Vi filhos de amigos cuja a existência nem sequer conhecia (!!) e vi casais cujo amor correspondido entre ambos ainda menos noção tinha. Não conheço outro lugar em Ourém onde tal me poderia ter acontecido. Tá visto que pela cidade pequena, imperam como ponto de encontro os hipermercados. Sinais do tempo. Sinais de uma cidade pouco inspiradora e pouco dada a espaços públicos de convívio, infelizmente.
A Santa Casa da Misericórdia Fátima-Ourém está a lançar um serviço de tele-assistência para apoiar os idosos do concelho em situação de isolamento, disse hoje à Agência Lusa a provedora da instituição, Fernanda Rosa.
O projecto consiste na colocação de uma pulseira no pulso do idoso ou de um colar no pescoço, dotados com um botão, enquanto na casa do utente é instalado um equipamento com intercomunicador que exige uma linha telefónica fixa.
Ao ser pressionado o botão, é feita a ligação a uma central de assistência da empresa Helpphone, parceira no projecto, explicou Fernanda Rosa, adiantando que os operadores afectos a esta central fazem uma primeira triagem da situação.
Notícia da Lusa, via Diário de Notícias:
O Turismo de Leiria/Fátima está com o orçamento por aprovar há quatro meses, revelou hoje o presidente do organismo, admitindo que o arrastar do problema impossibilitaria o pagamento de compromissos assumidos, de que destacou as remunerações.
David Catarino disse à Agência Lusa acreditar que esta "situação irregular" vai estar solucionada no próximo mês, explicando que o problema se prende com o impedimento da instituição aprovar um orçamento em que os encargos com remunerações de pessoal excedam 50 por cento das receitas.
Segundo o responsável, em 2007, a Região de Turismo de Leiria/Fátima, entidade que antecedeu o actual organismo, tinha um orçamento de 970 mil euros, enquanto a previsão para o ano em curso é de 481 mil euros.
"No quadro legal anterior, as receitas das regiões do turismo provinham do IVA turístico. Com o novo, as receitas advêm da contratualização com a Administração Central, através do Turismo de Portugal", afirmou David Catarino, acrescentando que com a nova fórmula de cálculo o alojamento local, como pensões, residenciais ou casas de hóspedes, também "não conta" para a obtenção de receitas.
"Comunicámos ao secretário de Estado do Turismo que não estávamos em condições de apresentar um orçamento legal", referiu [David Catarino], manifestando também a indisponibilidade para liderar uma instituição com um orçamento em que apenas pudesse suportar as despesas correntes.
"Penso que, na mudança de quadro legal, não se mediram muito bem as consequências financeiras para estes organismos", declarou David Catarino, reconhecendo que a tutela percebeu a situação do Turismo de Leiria/Fátima, que foi contemplado, entretanto, com 267 mil euros, no âmbito das verbas do Orçamento do Estado confiadas ao Turismo de Portugal que prevêem a correcção de assimetrias regionais.
Segundo o presidente, nestas novas circunstâncias é possível à direcção apresentar um orçamento à assembleia-geral do Turismo de Leiria/Fátima, o que deverá acontecer em Junho.
David Catarino adiantou que, face ao orçamento, se multiplicou em diligências junto dos seis municípios que integram este organismo - Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós -, reconhecendo, contudo, que neste momento "as autarquias não têm orçamentos preparados para fazer face a esta situação".
Por outro lado, o presidente do Turismo de Leiria/Fátima informou estar a desenvolver outras iniciativas no sentido de captar receitas, mas observou que este trabalho não tem resultados imediatos.
Em estudo está a criação de uma central de reservas regional para alojamento, com entidades privadas, assim como a procura de parceiros para a promoção turística.
O responsável acrescentou que está igualmente em análise a reestruturação dos postos de turismo, que podem vir a ganhar o estatuto de lojas de turismo, mas não avançou com pormenores, dado o processo estar na fase de "recolha de informação".
Crimes de ofensa ao património, difamações e violência doméstica lideram o ranking do tipo de ocorrências mais frequentes que dão entrada no destacamento da GNR de Tomar que abrange os concelhos de Tomar, Ourém, Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha. De acordo com o Sargento João Mota, chefe de investigação criminal da GNR de Tomar, em 2008 registaram-se apenas dois crimes de carjacking. Um ocorreu na localidade de Pereiro, Ferreira do Zêzere, quando a vítima se encontrava a comprar cerejas à beira da estrada e um segundo em Escandarão, Ourém. Em contrapartida, registaram-se 307 crimes contra o património, 137 crimes contra pessoas e 114 crimes de vida e sociedade.
No início deste mês a direcção da Escola da Freixianda foi substituída por uma Comissão Administrativa Provisória, composta por Maria de Fátima Lopes (do Agrupamento de Caxarias), Paula Teixeira e Hugo Cristóvão. A substituição foi provocada por não se ter dado início ao processo de escolha de um director para a escola da Freixianda.
O que causou mais polémica nesta substituição foi o facto de todos os elementos serem exteriores ao Agrupamento, bem como a nomeação sem concurso e com dúvidas sobre possíveis interferências partidárias do PS. Hugo Cristóvão, que desempenha funções públicas de relevo dentro do Partido Socialista, é presidente da concelhia de Tomar do PS e não se lhe conhecem especiais habilitações para a função.
Entretanto a polémica não ficou por aqui, porque a Comissão Provisória afirma que a Direcção Regional lhe conferiu "plenos poderes" sobre todos os órgãos de gestão e administração. Alguns professores contestam esta afirmação, porque a própria lei fixa as limitações de poderes, e defendem que a ideia de "plenos poderes" não tem nenhuma base legal. Assim, de um lado e do outro todos parecem pedir que se cumpra a lei, mas isso parece não estar a acontecer.
A Comissão Provisória decidiu também avançar com alterações na avaliação de professores, e agora em final de Maio está a patrocinar a reformulação dos Objectivos Individuais dos professores referentes a 2007, 2008 e 2009, para uma avaliação que entra nos procedimentos finais em Junho.
JF
Existe também um artigo alargado escrito no Notícias de Ourém, edição de 14 de Maio.
O Ecocentro de Gondemaria, no concelho de Ourém, tem um auto-compactador para papel e cartão acessível a todos os munícipes. O aparelho foi disponibilizado pela empresa Valorlis e pode ser requisitado de segunda-feira a sábado, das 06h30 às 09h30 e das 10h00 às 13h30. O local tem também contentores para receber resíduos volumosos (monos/monstros).
Impressão Digital (Do Correio da Manhã, de hoje)
O governador civil
Devo confessar que faço parte do grupo que considera o cargo de governador civil uma inutilidade. Um antro para anichar 'boys', funcionários políticos com carreiras frustradas, preguiçosos impantes de vaidade e os caciques mais influentes da política partidária regional. Uma espécie de penacho sem tacho. Um arquivo de militantes com futuro incerto. Dito isto, devo dizer que esta semana o actual governador civil de Santarém, o socialista Paulo Fonseca, pediu a demissão do cargo que exercia. E sou forçado a admitir que o trabalho que ele desenvolveu me obriga a uma travagem.Paulo Fonseca teve o talento de tornar uma inutilidade numa utilidade. Numa instituição com capacidade de intervir e mobilizar a atenção das pessoas, do governo e do país para problemas sérios. O seu combate contra a sinistralidade rodoviária no distrito de Santarém ganhou a agenda nacional e política. Trabalhou com energia, com determinação, mobilizou autarquias e governo e conseguiu uma proeza marcante: a redução drástica de acidentes, de mortos e de feridos em toda a região. Foi um acelerador de acções importantes nas áreas da inclusão, da solidariedade social, da protecção civil, do combate a incêndios. Um governador civil rigoroso e competente. E delicado. Ainda por cima tolerante e diligente.
Não é por Paulo Fonseca ter sido o melhor governador civil que alguma vez conheci que mudo de opinião em relação à instituição. Continuo a pensar que é uma inutilidade, que um jovem talentoso transformou num instrumento de mediação e governação eficaz. Vejo-o como uma excepção. A regra é exactamente o contrário. Um longo e preguiçoso bocejo de militantes partidários sem emprego mais razoável à mão.
Devo admitir que elogiar publicamente alguém é, actualmente, uma forma de coragem e de resistência à moda do maldizer instalada. Ainda por cima, sendo presidente de câmara, apoiado por um partido que é opositor daquele em que milita Paulo Fonseca. Salva-me de trambolhão maior ser um cidadão independente que, respeitando o partido que me apoia, não quer ser cúmplice de um silêncio amordaçado pela querela vaga, por vezes sinistra, da intriga partidária.
Por isto mesmo, não poderia despedir-me dele sem este abraço público e agradecido. Um exemplo, entre muitos outros, de que a política não é exclusivamente habitada por coirões e oportunistas sem escrúpulos.
As aparições de Fátima fizeram surgir o fabrico de artigos religiosos. Um trabalho artesanal que na região de Fátima e Ourém emprega centenas de pessoas. São os maiores produtores de terços de todo o mundo.
ManifestoÉ com alguma surpresa que vemos vários sectores da sociedade preocupados com a falta de interesse dos jovens nas questões públicas e com constantes apelos à participação activa dos jovens (vide discurso do Sr. Presidente da República das comemorações do 25 de Abril).
Este movimento não tem o objectivo de responder a esse apelo. Pretendemos, sim, provar que os jovens, dando-lhes espaço e oportunidade, se conseguem organizar e desse modo ter uma voz activa e importante na sociedade.
Não estamos envolvidos em lutas partidárias internas: concentramo-nos nas ideias!
Não nos julgamos um grupo pseudo-elitista: nós damos a cara e lutamos pelas nossas propostas!
Este não é um grupo fechado. Queremos a participação de todos. Não que adiram às nossas propostas e ideias, mas que colaborem connosco, de futuro, através de uma discussão colectiva em torno do que se tem que fazer no concelho, em termos de medidas e decisões que respeitem aos jovens.
Todos sabemos da grande dimensão do concelho, que por vezes tem levado a conflitos de territorialidade dentro dele. Nós não olhamos ao território. Olhamos à potencialidade do concelho como um todo, unidos no gostar da nossa terra, porque é preciso e possível fazer mais: mais condições para os jovens, mais preocupação com as necessidades dos jovens, melhor aproveitamento das capacidades que a juventude do concelho tem demonstrado.
Em suma, não nos conformamos! Não te deixes também tu conformar.
Porque unidos conseguimos mais, vamos Pôr Ourém a Participar!
http://mov-pop.blogspot.com
post-scriptum. achtung. os prazos médios de pagamento referidos agora para momentos anteriores, nomeadamente o final de 2007 e o final do primeiro semestre de 2008, não são coincidentes com os que foram apurados antes porque foi alterada a fórmula de cálculo de tais prazos. a versão primeira de tal fórmula consta do n.º 6 do anexo da resolução de conselho de ministros n.º 34/2008, de 22 de fevereiro. a versão actual da mesma fórmula consta do n.º 4 do despacho n.º 9870/2009, de 13 de abril.
De saída parece estar hoje, Paulo Fonseca, do Governo Civil de Santarém.Óptimo! Chama-se a isto, em linguagem popular, " separar o trigo do joio". e "cada macaco no seu galho".
a) Uma ideia para reforçar a liberdadeSe algum dia estas reformas forem feitas, não acredito que seja no actual regime ou por iniciativa dos 2 partidos que governam Portugal e que tomaram de assalto o Estado (PS e PSD). Os outros não contam.
O nosso mapa autárquico é ridículo: no ano da graça de 2009, temos 4251 freguesias e 308 municípios. É urgente reduzir o número de câmaras e freguesias. Menos burocracia significa mais liberdade para as pessoas. Mas, claro, os partidos nunca executarão esta reforma. Com menos câmaras/freguesias, haveria menos galhos para os "boys".
b) Uma ideia para reforçar a democracia
Devem existir impostos locais, recolhidos não pelo Estado central, mas sim pelos municípios. Ou seja, os nossos impostos devem ser repartidos entre poder central e poder local. Só assim será possível responsabilizar os autarcas eleitos. Aquilo que existe - o Estado transfere dinheiro para as autarquias - acaba por transformar a democracia local numa paródia de onde todos saem impunes.
- Legibilidade de fontes, maior clareza de leitura para monitores pequenos. A fonte anterior era demasiado pequena e os textos não tinham a legibilidade mais correcta. Penso que em todos os browsers isto ficou resolvido.
- Fazer upgrade para a última versão do MT, o nosso motor de edição. O que usávamos já acusava a sua idade.
- Alterar o sistema de comentários. A partir de agora, os comentários n'O Castelo serão geridos via Disqus. Para se poder comentar, basta criar uma conta no Disqus, verificá-la com um endereço de e-mail válido e estará apto para efectuar qualquer comentário neste blog com segurança e em outros que usem este sistema. O utilizador/comentador passa a ter uma conta onde pode definir o perfil, ter um e-mail associado, blog, Flickr ou outras informações de maneira centralizada. Em alternativa, caso tenha uma conta no Facebook, pode utilizá-la para se autenticar e efectuar comentários. Há algumas imperfeições na tradução para Português do Disqus, mas em breve será melhorado. Apesar de por vezes aparecer a indicação "Sem Comentários em vários artigos", os comentários antigos foram todos mantidos. Essa contagem apenas se aplica ao novo sistema. E pelo novo sistema, é possível comentar qualquer artigo desde 2004.
Ainda estou a corrigir problemas com a migração. Caso notem alguma falham nos links, avisem-nos pelo e-mail do costume.
A excelente fotografia do Castelo de Ourém que usamos no novo cabeçalho é do Nuno Abreu.
A teoria liberal deve ser aplicada cuidadosamente a cada caso. Observações superficiais sobre os problemas não ajudam à sua compreensão e resolução. Perante um problema ecológico, a pergunta que deve ser feita é: qual é o direito de propriedade que está a ser violado ou qual é o common? Alguns exemplos:
Eucaliptos: o problema dos eucaliptos deve-se, por um lado ao apoio do estado à indústria florestal, e por outro à inexistência de direitos de propriedade sobre a água. Se as indústrias florestais não fossem subsidiadas, a pressão para a plantação de eucaliptos seria menor. E se os plantadores de eucaliptos tivessem que pagar a água que consomem, o negócio não seria tão atractivo.
Aquecimento Global: o problema do aquecimento global é um problema de emissão de gases de estufa para um common global. A atribuição da culpa a este país ou aquele não vai resolver o problema porque cada país tem um incentivo para emitir gases de estufa que é superior ao incentivo para não emitir porque os ganhos são nacionais e as perdas globais.
Destruição de propriedades de valor ambiental: pode resultar da má alocação dos direitos de propriedade que impede a exploração do valor ambiental. Por exemplo, na costa algarvia há zonas em que vários proprietários competem para explorar a vizinhança da praia não tendo que pagar nada por essa utilização.
Destruição de propriedades de alegado valor ambiental: aqueles que alegam valorizar um determinado bem ambiental não estão dispostos a comprar esse bem. Por exemplo, embora muitos ecologistas sejam a favor dos parques nacionais, pouco estariam dispostos a pagar uma entrada para os visitar.
Suinicultoras de Leiria: O rio não é de ninguém e o estado não pode intervir porque não quer prejudicar os interesses económicos dos eleitores.
Água de consumo humano: É subsidiada. Por isso é que a água é desperdiçada e as empresas de água não têm muito interesse em processar os poluidores a montante para garantir a qualidade do seu input e a redução de custos de tratamento.
Pesticidas: É um problema de propriedade dos rios e das águas subterrãneas. Os agricultores não têm que pagar os custos de poluição a jusante. Para além disso, toda a agricultura é subsidiada e ineficiente. Os agricultores têm poucos incentivos para fazer uma gestão racional dos seus recursos e muitos nem são necessários.
Espécies em extinção: se elas são realmente valiosas para alguém, então o que os ecologistas têm que fazer é comprar os seus habitats e criar parques naturais. Parte das receitas para a compra e manutenção podem ser obtidas através do turismo ecológico.
Pescas: Os pescadores não são os proprietários dos cardumes. A gestão da pesca deve ser feita pelas próprias associações de pescadores.
joão miranda, in blasfémias, 24/02/2005
editado por pedro figueiredo
Viva os Bombeiros Voluntários de Ourém.
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