fevereiro 2009 Archives

Exposições em destaque na cidade de Ourém

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Exposição “Engenho e Arte”, no Centro de Negócios de Ourém, até ao dia 8 de Março, de Segunda a sexta-feira das 09h00 às 17h30 e aos fins-de-semana das 14h00 às 18h00.

Exposição “As Mulheres nos Prémios Nobel”, na Biblioteca Municipal de Ourém, até ao dia 13 de Março, de Segunda a sexta entre as 09h00 às 18h00.

Ó chorai, chorai, como nas telenovelas mexicanas

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Na passada sexta-feira, na sessão da assembleia municipal, houve um momento comovente, quando Vítor Frazão pediu desculpa aos vereadores socialistas por uma desconsideração pública e grave. Há desculpas que não são para pedir, são para evitar. Mais ainda por quem se afirmou disposto a «maior rigor» no exercício da «elevada função» de presidente da câmara municipal. Mais ainda a quem se revelou tão avisado quão sensível em relação a «promiscuidade partidária ou institucional» por conta da concorrência.

Coisas do costume

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Realizou-se na passada sexta-feira mais uma sessão da assembleia municipal. Em que, às tantas, o grupo do psd apresentou uma moção, pela dignificação dos professores, contra as malfeitorias do governo, nomeadamente da sua secção da avenida cinco de outubro. A moção, com tamanho equivalente ao de um frasco de xarope para a tosse, foi aprovada e será publicada na imprensa local. Este pormenor, o da publicação, é bizarro.
Começo por notar que, enquanto expediente político, tal moção tem eficácia política nenhuma. Porque nada acrescenta à discussão travada no plano nacional entre o governo e os representantes sindicais do professorado e as oposições. Na prática, tal moção é uma espécie de réplica paroquial de uma parte de um jogo que transcende a escala local. Mas não é isto que constitui a bizarria do caso. Isto constitui apenas a sua pequenez.
A característica bizarra do caso deve-se ao facto de, pouco antes da moção ter sido apresentada nos termos em que foi - para, ao ser aprovada, ser também publicada na imprensa local -, Deolinda Simões ter pedido aos membros da assembleia municipal que dispensassem a sua morada, de modo a que a insignare pudesse remeter-lhes directamente correio, permitindo assim poupar uns cobres ao município. Ou seja, a presidente da mesa da assembleia municipal revelou preocupação com o custo que o orçamento municipal teria que suportar com umas quantas fotocópias para assegurar informação aos deputados municipais e, quase no mesmo instante, poucos minutos depois, como se Deolinda Simões nada tivesse dito, alguém do grupo municipal do psd propôs uma moção e a sua publicação na imprensa local, algo que constitui uma despesa acrescida e extraordinária (para além de desnecessária). Não percebi bem, mas deve ser a isto que se chama poupança.
No entanto a bizarria não cessa aqui. É que foi aprovada pela assembleia municipal uma moção (sobre uma matéria que nada tem a ver com atribuições municipais) e a sua publicação na imprensa local quando as ordens de trabalho das sessões desse mesmo órgão são publicadas na mesma imprensa local com irregularidade, umas vezes sim, outras vezes não, vá lá saber-se porquê (*). E mais ainda. É que há matérias muito mais relevantes (e úteis) tanto em termos institucionais quanto em termos simbólicos - como, por exemplo, os votos de pesar pelo falecimento de oureenses a que o município decidiu prestar reconhecimento - que não são objecto de publicação na imprensa local.
Enfim. Deu na veneta à malta do psd/ourém participar num jogo que só muito remotamente diz respeito aos órgãos municipais. Diz-lhes respeito na justa medida em que qualquer coisa – como a cotação do barril Brent (porque aqui também há postos de combustível), a amplitude térmica diária na Patagónia (porque Ourém também é no mundo) ou as receitas de lampreia (porque há uma espécie qualquer especial de corrida na ribeira de Seiça) – lhes diz respeito. Mas à malta do psd/Ourém não lhe bastou participar no jogo numa sessão da assembleia municipal. Não, isso era pouco. Vai daí entendeu que a arenga aí apresentada e aprovada devia transpirar com fartura e publicidade não vista antes, na imprensa local, porque o assunto versado é um assunto ó lá lá. Para além disto, ser bem vista e melhor achada, a publicação na imprensa local não faz mal. Até porque é a tesouraria do município que há-de pagar a publicação referida. Aliás, Deolinda Simões não pareceu incomodar-se com o assunto. E com toda a razão. As fotocópias para distribuir aos deputados municipais é que são caras. Isso e a coerência.
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(*) O município tem uma página electrónica, mas, por algum motivo, parece que não serve para disponibilizar as ordens de trabalho tanto das sessões da assembleia municipal quanto das sessões abertas ao público da câmara municipal. Fazê-lo, para além de ser uma empreitada hercúlea, deve provocar um rombo do caraças na tesouraria do município.

AELO vence concessão

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O consórcio Auto-Estrada Litoral Oeste (AELO) – do qual fazem parte a Brisa e a Auto-Estradas do Oeste (Somague, Lena, MSF e Novopca), entre outras – venceram a concessão Litoral Oeste, num concurso que estava a disputar com outro consórcio liderado pela Mota-Engil.

Num investimento que ultrapassa os 260 milhões de euros, a concessão Litoral Oeste prevê a concepção, construção, aumento do número de vias, financiamento, exploração e conservação, com cobrança de portagem aos utentes, dos lanços de auto-estrada do IC2 - Variante à Batalha, com extensão aproximada de 12,5km e IC36 - Leiria Sul (IC2)/Leiria Nascente (COL), com 6,3km. Sem cobrança de portagem deverão ficar o IC9 - Nazaré/Alcobaça/EN1, com 17km, a EN242 - Variante da Nazaré, com extensão de cerca de 6km, o IC9 - EN1 (IC2)/Fátima (A1), com 15km e o IC9 - Fátima (A1)/Ourém (Alburitel), com 22,2km (troços igualmente a conceber e construir).

Via Oeste Online.

sem comentários.

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Fotografias tiradas por Pedro Nuno Gonçalves no dia 23 de Fevereiro de 2009 pelas 18h34m.

Foi criada uma petição a favor da criação do aeroporto internacional de Fátima.

"A região Oeste ficou sem o aeroporto da Ota mas pode sair beneficiada com o aeroporto internacional de Fátima, vocacionado para receber peregrinos em romagem ao santuário, em voos charter ou low-cost. Os autarcas do Oeste e da região de Leiria querem contrapartidas do Governo pelo chumbo da Ota e o aeroporto em Fátima pode funcionar como infra-estrutura essencial para dinamizar muitas autarquias”

Via Notícias de Fátima, LowCost Portugal e Semanário Online.

Debate em Ourém sobre a crise

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Um elemento do Centro de Trabalho de Ourém do PCP (presumo) informa nos comentário que o Centro de Trabalho é "na Rua Francisco Sá Carneiro, por cima do Radical e do ginásio".

Animal Nitrate

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CONVITE
No próximo dia 28, na galeria Quattro, em Leiria, será inaugurada a exposição Animal Nitrate, de Nuno Gaivoto. A exposição consiste numa série de pinturas onde intervenientes políticos aparecem em situações soltas, frames e recortes hollywodescos alterando-se em cenas mais ou menos sexuais, trágico-humorísticos, kitsch-ó-kinky roçando um universo quase pornográfico e animalesco.
Animal Nitrate estará patente entre 28 Fevereiro e 28 de Março de 2009, de segunda a sexta das 9h30 às 13h00 – 15h00 às 19h00, e aos Sábados das 10h00 às 13h00.
Galeria Quattro Rua Cidade de Tokushima, Lote 1, n.º1 2400-119 Leiria
Localização: a galeria QUATTRO encontra-se muito perto da câmara municipal de Leiria. Para quem vem do edifício da câmara municipal de Leiria em direcção à Marinha Grande, cortar à esquerda logo a seguir a um convento com uma torre em vidro cor de rosa e fica mesmo à direita no primeiro prédio, visível da estrada.

em obras

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nos últimos 2 dias tenho estado a fazer algumas experiências com novas funcionalidades n'o castelo.

a 1ª passa por vos dar uma maneira de fazerem sugestões, reclamarem, darem-nos palmadinhas nas costas, reportarem problemas com o site, etc: nas páginas individuais de cada artigo aparece agora um marcador de "feedback" do lado esquerdo, clicando nele podem fazer isto tudo. a curto-médio prazo gostava de passar toda a informação que temos sobre o blog, quem somos, etc., para este serviço, de forma a centralizar tudo isto.

na sequência da experiência anterior, o miguel reis sugeriu um sistema de "pontuação" de posts e comentários, feita pelos utilizadores. para já está em testes uma solução baseada no sistema de estrelas: também nas páginas individuais dos artigos, encontram uma escala de 1 a 5 estrelas, no fim do artigo. basta clicarem na estrela correspondente à pontuação que pretendem dar ao artigo para tal ser contabilizada. brevemente vou também activar um sistema de voto simples "gosto/não gosto", para decidirmos qual dos dois fica (e claro que podem exprimir a vossa preferência aqui). gostaríamos de alargar esta pontuação também aos comentários, mas na plataforma actual tal não é possível.

uma preocupação sempre presente nisto tudo é não transformar o castelo numa espécie de árvore de natal, ou aumentar significativamente o tempo que as páginas demoram a carregar. mais uma vez, se notarem algum problema, é aqui que o podem reportar.

em qualquer dos casos, ficam avisados, não reajustem os vossos televisores.

X-WIFE dão concerto em Leiria

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São portugueses, mas poderiam muito bem vir de Brooklyn. Eles são os X-WIFE e já actuaram em Nova York, Londres, Paris, Madrid, Barcelona e em Itália. Esta Sexta-feira, pelas dez da noite, vão estar aqui bem perto, no Teatro Miguel Franco, em Leiria.

Para alem da sugestão do concerto, fica também o teledisco para ver se faz nascer água na boca:

Mais qu’est-ce qu’y a là dedans

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Era porreiro saber o que é que significa esta declaração de Vítor Frazão, «a gestão financeira da autarquia é uma preocupação que sempre me acompanhou», quando confrontada com a declaração de que o município de Ourém está em «situação de desequilíbrio financeiro estrutural ou de ruptura financeira». A declaração de Vítor Frazão foi feita em janeiro de 2009, na sequência da sua tomada de posse como presidente da câmara municipal. A segunda declaração, que tem 31 de dezembro de 2008 com referência limite, era exigida no âmbito da candidatura ao empréstimo ao abrigo do programa de regularização extraordinária de dívidas do estado, candidatura que o município de Ourém apresentou.

Concurso "Apagaram-me o Comentário" - Inquérito

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Para que tenhamos uma ideia do número de queixosos, e de quantos comentários apagámos (de forma a termos um número suficiente de notas de €50), agradecia que as vítimas de censura aqui na tasca preenchessem este pequeno inquérito.

Também podem escolher o local, dia e hora (ganham os que forem mais votados de entre os propostos). Digam lá que não sou um gajo porreiro.

Audição Prévia para Alteração ao PDM de Ourém em Pias Longas

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Até ao dia 10 de Março, está aberto o período de audição Prévia para Alteração ao PDM de Ourém em Pias Longas. O mesmo é dizer que, está aberta a todos a etapa participativa no processo de alteração. Segundo esta nota no sítio do Município e segundo o Diário da Républica, o processo de Alteração ao PDMO, encontra-se ao dispor de qualquer interessado, para consulta, no espaço onde funciona o Projecto Municipal de Ordenamento do Território, sito no Jardim Plessis Trévise, junto à Câmara Municipal, nos dias úteis, durante as horas normais de expediente. O impresso encontra-se aqui. Participe!
O meu espírito era de colaborar (...) isso não foi entendido assim, e, com estas palavras, Catarino recua perante a Méciagolfe, a Fátiparques e a MaisOurém. Nestas condições, segundo a curta noticia no blogue do Notícias de Ourém, é Frazão quem assume a representação. A nós cabe-nos aguardar por novos desenvolvimentos.

11 milhões de euros a menos nas contas

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Onze autarquias viram chumbados os pedidos de empréstimos do Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas (PRED), seis são do PSD (Viseu, Celorico de Basto, Ferreira do Zêzere, Alfandega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Ourém), quatro do PS (Paredes de Coura, Alandroal, Celorico da Beira e Ponte da Barca) e uma da CDU (Moura). Vítor Frazão, admite ter ficado decepcionado e preocupado.

Uma pergunta

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Sendo público que o município de Ourém se candidatou a um empréstimo de 11.360.000€ ao abrigo do programa de regularização extraordinária de dívidas do estado - programa traduzido aqui - (vide acta da câmara municipal de 12 de janeiro de 2009, pp. 7-10), há motivo de preocupação por o nome do município de Ourém não estar nesta lista? Segundo uma nota pequena na edição de hoje do Diário de Notícias (n.º 51.087, 17.Fevereiro.2009, p. 52), as candidaturas de sessenta e nove municípios foram aceites, as candidaturas de dez outros municípios foram rejeitadas. Não consegui confirmar se Ourém é um desses dez municípios ou se está noutra situação, porque, segundo uma nota inserida no final da lista referida, há «candidatos cujos processos se encontram pendentes de informação». Oxalá seja esta hipótese e não aquela, para que o prazo médio de pagamento do município de Ourém a fornecedores e prestadores de serviços não continue a ser o que é ou, pior, se agrave.

1º Grande Concurso "Apagaram-me o Comentário"

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É muito fácil (e barato) mandar para o ar, de tempos a tempos, "Ah e tal, já me apagaram comentários várias vezes". Lançam-se suspeitas sobre o comportamento de quem gere o site, e ganha-se uma aura de vítima que não tem preço. Aqui já aconteceu algumas vezes, tendo sido a mais recente hoje ("João Miguel", às 13:30, aqui).

Acontece que nenhum de nós anda aqui há 2 semanas, e as ideias brilhantes como esta já são de nós conhecidas, deixa cá ver, há 20 anos, mais coisa menos coisa. E por isso, o sistema que está por trás d'O Castelo guarda um registo não só de todas as entradas e comentários submetidos, mas também de todas as operações sobre eles. Se alguém apagar ou modificar um comentário, ou uma entrada, todos os outros editores d'O Castelo podem ver exactamente quem foi, em que entrada/comentário, e quando. E também acontece que guardamos estes registos, indefinidamente.

Há 2 razões para apagarmos comentários: quando são spam, ou quando o único propósito é insultar terceiros. Tirando isso, podem dizer o que muito bem vos apetecer (como aliás sempre dissemos, desde o 1º dia d'O Castelo, é ir ver a FAQ).

Claro que isto não impede um Chico esperto de, de vez em quando, mandar a boca "É pá, é a censura e os Nazis, apagaram-me já 249 comentários, isto é uma vergonha e prova como são desonestos". Portanto institúo desde já o 1º Grande Concurso "Apagaram-me o Comentário" d'O Castelo, cujo objectivo é corrigir estes nossos abusos e compensar de alguma maneira as Grandes Vítimas da Censura N'O Castelo (não garantimos pensão vitalícia). A coisa funciona assim:

  1. No dia 1 de Maio, em que se celebram as classes oprimidas, estaremos no Jogral Bar com um portátil com ligação à Internet e um saco de notas de €50.
  2. Quem quiser participar, aparece no Jogral munido do nome com que submeteu o comentário, o texto do mesmo, o dia e hora, e se possível (mas não obrigatório) uma captura de ecrã a mostrar como de facto o sistema recebeu o dito comentário.
  3. Da nossa parte, mostraremos ao queixoso o registo de actividade para esse dia (ou, vá lá, a semana à volta do dia, para evitar que um engano de 1 ou 2 dias por parte da vítima a/o prejudique.
  4. Caso se verifique que de facto existiu um comentário que foi apagado, o participante escolherá, de entre os clientes do Jogral, 3 pessoas que decidirão se o texto em apreço era insultuoso para alguém (para além dos editores d'O Castelo, que temos as costas largas), ou inteiramente construído por calão daquele mesmo mesmo muito mau.
  5. Se as pessoas (volto a frisar, escolhidas pelo queixoso de entre os presentes no Jogral) que julgarem o pedido concordarem que de facto um comentário válido foi apagado, O Castelo pagará ao desgraçadinho que tentámos silenciar a quantia de €50, bem como um galão morno e uma lata de pistachios.
  6. Quando o comentário for considerado bem apagado, ou pura e simplesmente não existir, o queixoso pagará aos representantes d'O Castelo a quantia de €20.
  7. Não há lugar a recurso e este concurso não está autorizado pelo Governo Civil.

Como dizem os ingleses, "Put your money where your mouth is". Ou, possivelmente mais adequado, "Money talks, bullshit walks".

Distância ideológica

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Retirado do Activismo do Sofá:

"De acordo com os resultados (ver Quadro), podemos concluir que Portugal é um dos países onde a distância ideológica entre os dois maiores partidos (no caso PS e PSD), um de cada área ideológica, é mais baixa. Tal deve-se ao facto de termos o quarto partido socialista mais à direita da sua família política - embora em menor medida tal deve-se também à localização (relativamente pouco direitista) do PSD."

Baden-Powell celebrado na nossa cidade | algumas imagens

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Dia de BP | Ourém | Fotos de Selma Preciosa


Enviadas por Alexandra Santos

Fica ainda o link para duas fotografias no Noticias de Ourém.

Baden-Powell celebrado na nossa cidade

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Hoje, o dia deste senhor, Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, é celebrado na cidade de Ourém, prometendo encher as nossas ruas de milhares de jovens em festa. Esta é uma actividade do CNE, Região de Leiria, em organização conjunta com o Agrupamento Oureense 977.

Para desanuviar

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Precisamos sempre de partidos que lutem por uma sociedade justa e com tendências democráticas. Tem que se fazer um abaixo-assinado por uma sede do PPDPP em Ourém.

o troll

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só há uma maneira de lidar com esta gentinha: ignorá-los. por isso, antes de responderem a alguma provocação idiota ou descabida, contem até 10 e deixem passar. da wikipedia:


Um Troll , na gíria da internet, designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão, provocar e enfurecer as pessoas envolvidas nelas. O termo surgiu na Usenet, derivado da expressão trolling for suckers (lançando a isca para os trouxas), identificado e atribuído ao(s) causador(es) das sistemáticas flamewars.
O comportamento do troll pode ser encarado como um teste de ruptura da etiqueta, uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vítimas podem (ou não) perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais.

O que motiva um troll a agir geralmente são: auto-afirmação, ideologia, fanatismo, sacanagem ou simplesmente ociosidade. Indivíduos e grupos rivais ainda se estruturam em forums motivados por vingança de guerras trolls anteriores. Em entrevistas na Usenet, trolls famosos confessaram que buscavam apenas um pouco de atenção e combater o tédio do cotidiano. A maioria deles também portava alguma característica mal-resolvida de personalidade, como trauma, fracasso financeiro e amoroso e até diagnósticos psiquiátricos.

Alguns trolls simpatizantes por determinado assunto agem em grupo, muitas vezes numerosos. Dentro desse grupo alguns tem papel na argumentação, outros na ridicularização e outros apenas na concordância, intimidando o adversário emocionalmente e quase sempre o levando a abandonar a discussão. É muito difícil combater trolls em grupo, sendo um Moderador necessário para banir todos em caso de persistência.
Em certos forums esses indivíduos podem ser forjados por uma única pessoa, respondendo por várias pessoas virtuais diferentes para embasar sua própria opnião. Esse recurso é conhecido como clone e sua eficácia depende da eficiência do Moderador de um forum que pode facilmente identificar clones por números IP.
Há casos de um Moderador se aliar a um grupo de trolls e atrairem vítimas a expor a sua opnião e discordância aos temas debatidos mas que logo em seguida são massacrados por todos. Isso gera o sentimento de satisfação à todos da comunidade. Esse fenómeno é recente e actualmente observado em blogs e comunidades do Orkut, onde os moderadores/autores actuam por meio da intolerância, preconceito e provocação (disfarçados de opinião) e junto formam um elo comunitário de auto-afirmação.

Para combater trolls de forma eficiente, aos usuários e frequentadores de comunidades apenas uma grande eficiente regra: Não alimente os trolls. (do inglês Don't feed the trolls). Significa ignorar completamente alguém que se comporta como troll mesmo que a vontade de responder seja grande. Um troll não tem nada a perder, ele sempre vai voltar e incomodar - ele precisa de atenção para obter prazer e ser bem sucedido. Ignorando um troll os usuários não apenas intimidam seu ato como também provocam profundo desgosto e frustração nele. Isso nem sempre é fácil e exige as vezes muito esforço da comunidade por meses mas o metódo é eficiente. Se ninguém absolutamente dá atenção ao troll, ele desiste de actuar por desgosto de não conseguir resposta as suas provocações.

artigo completo aqui.

A inflação em Ourém

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Não gosto de ser enganado. Menos gosto que a câmara municipal de Ourém tente enganar-me através de comunicado, como o que foi publicado na edição de hoje do Notícias de Ourém (n.º 3712, 13.Fevereiro.2009, p. 2), a informar que o tarifário dos parcómetros passou de 0,30€/hora para 0,66€/hora por causa do aumento da inflação desde 1994. Se a inflação considerada é a calculada oficialmente com base no índice de preços ao consumidor, é falso. F A L S O. É falso e vergonhoso que seja afirmado em comunicado. Fazendo as contas percebe-se isso. Mas dando corda ao cérebro, não é preciso dar muita, percebe-se isso também. Quem é que no seu juízo perfeito não percebe que desde 1994 até hoje o acumulado da inflação não atinge 120%? É que feitas as contas, encavando ano após ano a inflação sobre 0,30€ e os valores subsequentes corrigidos não se chega a 0,50€. Como o resultado das multiplicações de alguém célebre aqui, pode dizer-se que «dá mais ou menos 0,50€», para menos. Até 0,66€ falta um bocadito. E depois a asae é que não sei o quê. A asae e o pai natal e o coelhinho que foram como o palhaço no comboio ao circo. Vão gozar com o raio que os parta.

duas perguntas para antónio coruja

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escreve antónio coruja num comentário a este post:
Todos os cidadãos deviam ter direito a defender-se, mas aqui no Castelo a justiça chega rápida e implacável. Mesmo sem acusações e sem processo, são todos culpados e portanto cadeia com eles. Aliás, cadeia é pouco: vamos queimá-los vivos para que nem possam falar... A semana está a correr bem a pfig.
caro antónio,
  1. concorda com as faixas coladas por cima dos cartazes do ps, alusivas ao caso freeport?
  2. pode mostrar-me por favor onde é que acusei alguém de alguma coisa?
desde já lhe agradeço as respostas, sinto que tenho muito a aprender consigo (aliás conto os dias até voltar a ourém, para poder tomar café à sua sombra).

comentário a este post

por um motivo qualquer, que não consigo descortinar e os rapazes da administração desta coisa chamada o castelo hão-de resolver oportunamente - se fizerem o obséquio, pá -, não consigo publicar comentários. já tentei, mas népia. por isso, em abuso da minha prerrogativa, coloco aqui o que pretendia que surgisse como comentário a este post.
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nada sei sobre cães tinhosos (vide comentário de ontem das 11.57). no entanto, se alguém admite e afirma que «o cão mais tinhoso que mija na esquina do edifício dos paços do concelho» consegue distinguir uma empresa municipal (em) de uma sociedade anónima (sa), suspeito que, mantendo-se a admissão e afirmação, tal cão consegue também fazer multiplicações e, portanto, tem a noção cínica de que «500 refeições a 10€ cada» resultam exactamente em 5.000€ e não em «mais ou menos 5.000€». mas adiante, porque, não obstante a sanha exposta na alusão ao cão tinhoso - e à «loucura insana», ó ié -, o caso não é de cão ou com cão, é político.
de facto, ems não são sas. quanto a isto é óbvio e inegável que António Gameiro meteu a pata na poça. ele disse «empresas municipais», não disse «sociedades anónimas cujo capital social é participado pelo município». é por isso compreensível que quem em número farto de vezes não revelou cuidado ou rigor em comentários postos aqui, n’o castelo, destile a propósito deste erro a sua indignação. padrão duplo é padrão duplo, haja ou não alusão a cão com tinha que alça a perna junto à casa amarela.
António Gameiro errou. isto é suficiente para iludir o fundamental do problema que o mesmo António Gameiro suscitou publicamente? não.
porquê? porque, seja como for, as três empresas em causa - méciagolfe, fatiparques e maisourém - foram constituídas por impulso e proposta do município de ourém, quando David Catarino era presidente da câmara municipal. ou seja, as empresas referidas não são municipais, mas tiveram como motivo e têm como objecto projectos e iniciativas que a câmara municipal definiu de interesse local, tendo o município tanto diligenciado e patrocinado a constituição de tais empresas quanto participado nessa mesma constituição, através da subscrição de parte relevante, embora minoritária, do capital social respectivo(*).
é por isso bizarro que, tendo David Catarino suspendido o mandato como presidente da câmara municipal - revelando objectivamente não estar muito interessado em tratar de questões municipais -, Vítor Frazão tenha subscrito, em 20 de janeiro, a proposta de nomear David Catarino como representante municipal em três empresas participadas minoritariamente pelo município. e o problema não é Vítor Frazão ter subscrito a proposta quando ainda não tinha tido sequer tempo para habituar-se à condição de presidente da câmara municipal. o problema é o que tal proposta constitui e significa. problemas vários.
sem cuidar de os ordenar numa escala de gravidade, aposto alguns motivos pelos quais não faz sentido e não é atinada politicamente a nomeação de David Catarino como representante do município nas três empresas em causa - méciagolfe, fatiparques e maisourém - ou em quaisquer outras empresas em que o município tenha participação.
primeiro. David Catarino não quer ser presidente da câmara municipal de ourém, por isso suspendeu o mandato. pisgou-se antes do termo das responsabilidades a que se candidatou e que assumiu voluntariamente. ninguém - para além dele mesmo - o obrigou a isso. facto que tem um significado: David Catarino agora não está muito interessado em ourém, apetece-lhe mais o turismo. neste sentido, importa que, aproveitando a suspensão do seu mandado autárquico, as responsabilidades que ele havia assumido enquanto presidente da câmara municipal sejam transferidas para quem está de facto interessado nos assuntos municipais e revelou disponibilidade e vontade para continuar a estar.
segundo. pelo menos duas das empresas referidas - méciagolfe e maisourém - têm projectadas iniciativas com incidência no plano do turismo, nomeadamente porque prevêm unidades hoteleiras, embora não só. ora dado que David Catarino assumiu responsabilidades recentemente numa entidade que vela pelos interesses de vários municípios - para além do municípo de ourém - justamente no plano do turismo, surge evidente que a mesma pessoa não pode ser promotora de interesses de uma parte e ao mesmo tempo promotora do interesse do conjunto formado pelas partes diversas, porquanto é mais do que plausível a existência de interesses concorrenciais e até contraditórios no âmbito desse conjunto. aliás, por não haver garantia de qualquer espécie da inexistência de tais concorrência e contradição de interesses, David Catarino não devia sequer ter revelado vontade ou disponibilidade para ser o representante do município de ourém nas empresas em causa.
terceiro. por palavras e actos, Vítor Frazão já expôs publicamente que não concorda com práticas e decisões de David Catarino. uma vez que a nomeação do representante do município nas empresas mencionadas deve ser a de alguém em sintonia com os ditames e as orientações da câmara municipal, surge evidente que David Catarino não é indicado para o desempenho de tal função.
quarto. ao suspender o mandato, David Catarino reservou um efeito de ascendência sobre Vítor Frazão. se não de facto, pelo menos em potência, David Catarino condiciona o exercício de Vítor Frazão, no sentido em que, até à tomada de posse próxima, David Catarino pode retornar à condição de presidente da câmara municipal quando quiser. basta dar-lhe na real gana. por isto ou por aquilo, não interessa o quê. pelo que, se não há condicionamento de Vítor Frazão, não deveria haver indícios ou serem proporcionados sinais disso mesmo.
quinto. não se dá o filet mignon (da representação confortável em empresas nas quais o município participa em posição minoritária) a quem enjeitou o osso (da resolução do problema do endividamento municipal).
sexto. last but no least, uma palavrinha no plural: escrúpulos. pode não parecer, mas rima com «elevada função», «responsabilidade, respeito e humanismo» e «maior rigor e abnegação». isto partindo do princípio que a autenticidade é um valor positivo.
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(*) salvo erro - sigo os meus apontamentos e presumo que o pacto social de qualquer uma das empresas não sofreu alteração após a contituição respectiva -, a méciagolfe, sa tem um capital social de 250.000€ que é participado em 25% pelo município de ourém; a fatiparques, sa tem um capital social de 500.000€ que é participado em 40% pelo município; e a maisourém, sa tem um capital social de 250.000€ que é participado em 49% pelo município.

onde param os media oureenses?

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aparentemente, a polícia judiciária encontra-se há alguns dias a investigar processos de obras na cmo/psd ourém lda.

ignorando que é o presidente da região de turismo leiria/fátima que confirma tudo isto, e não o presidente (em exercício) da cmo/psd ourém lda., por que é que os orgãos de comunicação social do concelho não falam nisto (eu pelo menos não consigo encontrar nenhuma referência)?

ah, deve ser a tal cabala da imprensa a favor do ps que o tó (não leve a mal, caro cobarde anónimo de 3ª, eu trato todas as pessoas das quais não sei o nome por tó, para facilitar) refere ali num comentário em baixo.

adenda: uma notícia mais extensa aqui.

adenda: já chegou a'o ribatejo. está quase .

adenda: paulo ferreira, na câmara de comuns:


A TVI consegue falar 4 minutos das investigações da PJ na Câmara Municipal de Ourém, noticiadas logo a seguir ao "caso" Isaltino Morais, sem nunca referirem o partido ao qual pertence David Catarino, o ex-presidente que recentemente abandonou a edilidade para assumir a presidência da Entidade Regional de Turismo de Leiria/Fátima e sob o qual recaem suspeitas de favorecimentos em adjudicações e licenciamentos, impecável!

Não reparei no mesmo tratamento isento noutros casos, deve ser da proximidade de Ourém a Fátima, o respeitinho é mesmo bonito!
Já agora, David Catarino, que liderou nos últimos 10 anos a autarquia de Ourém foi eleito nas listas do PSD.Foi substituído agora no cargo pelo seu vice-presidente, Vítor Frazão, obviamente do PSD.
Reparei também que o PSD não se tem queixado nada da RTP, apenas de sondagens favoráveis à oposição interna a Manuela Ferreira Leite, excelente sinal, o comportamento da RTP só pode estar a ser, ou exemplar ou útil ao PSD, em qualquer dos casos fico contente.


é mais um sinal da gigantesca cabala dos media a favor do ps, ò tó.

adenda: o jornal de leiria lá conseguiu arrancar um comentário a vitor frazão: "A presidência da câmara não faz qualquer declaração sobre o assunto".

Agenda e política social locais

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A crise actual, com tendência a agravar-se, é indesejável por motivos vários. Dificulta a vida e a vidinha de modo extenso, porém dificulta diferenciadamente, afectando com intensidade e gravidade maiores determinadas condições sociais. De tal modo que agora tornou-se mais difícil fingir ou negligenciar os problemas sociais. Por isso o governo e os municípios começaram a reagir. Se a crise tem algum valor positivo, este é um: obrigar a encarar a evidência e a crueza das circunstâncias e das condições de vida de pessoas a que chamamos vizinhas e vizinhos.
Em Ourém começa a notar-se isto também. E o que são medidas circunstanciais, com um propósito paliativo, se consideradas num plano de alcance e objectivos superiores, poderão configurar o princípio de uma atenção social municipal alargada e, neste sentido, sustentar uma política social autêntica. É por isso de saudar a decisão da câmara municipal, votada por unanimidade, de fornecer refeições diárias às famílias carenciadas, assim como de disponibilizar uma linha de suporte de reparações domésticas pequenas ou o apoio - até 20.000€ - para a recuperação de habitações degradadas (vide Diário de Notícias, n.º 51.081, 11.Fevereiro.2009, p. 25; vide também o comentário de hoje das 12.39 am).

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Terá lugar no próximo dia 26 de Fevereiro (Quinta-Feira) o "XIII Encontro de Empresário(a)s em Ourém", iniciativa cuja organização pertence à Associação Empresarial Ourém – Fátima.

O Encontro terá lugar no Dom Gonçalo Hotel & SPA ****, em Fátima e tem o seu início marcado para as 19H30’.

Confirmada está já a presença de António Lobo Xavier, reputado Advogado e Fiscalista e a quem caberá a alocução central do Encontro, este ano, subordinada ao tema: “A Crise Económica Mundial e o seu reflexo nas PME’s Portuguesas”.

Mais Informação e Inscrição on-line no Encontro em: http://www.redpost.pt/encontro_empresarios/

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novo diciona'rio oureense, ii

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sim chefe

vitor frazão, nome próprio, maleável, algo que mantém o lugar aquecido, p. ex., "é pá, dava-me jeito que fosses um bocado vitor frazão".

Os Bombeiros Voluntarios de Ourem organizam no proximo dia 4 de Abril o seu 1ª Passeio Todo Terreno.
Este evento é aberto á participação de Jipes , Motos e Quads e conta com o apoio do Clube Ourem Motor 4x4.
Mais informações podem ser obtidas atraves do telf: 966282271 ( Nelson Serôdio).

novo dicionário oureense

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é fartar

david catarino, nome próprio, também usado para designar cobardia e total ausência de vergonha na cara, p.ex., "é pá, saíste-me cá um david catarino!"

Emprego, procura-se

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Não é uma nem duas, foram logo três empresas municipais. É preciso ter muita lata.

Semblable à toi même

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A câmara municipal de Ourém não é do psd. Mas há quem julgue que sim. Os sinais da mania não são de hoje.
A câmara municipal de Ourém é um órgão colegial e plural, composto por sete elementos, quatro eleitos em lista do psd - um dos quais é o presidente -, três eleitos em lista do ps. O psd tem a maioria na câmara municipal, obviamente. Mas isto não significa que tal órgão possa ser politicamente sequestrado pela maioria ou reservado a ela, seja em que circunstância for.
Ora sucedeu que, enquanto presidente da câmara municipal, Vítor Frazão «convocou a imprensa e representantes de instituições concelhias, (...) para fazer a apresentação do novo elenco da maioria psd na câmara municipal» (vide Notícias de Ourém, n.º 3711, 6.Fevereiro.2009, pp. 8-9). Essa apresentação aconteceu no dia 30 último, no centro de negócios de Ourém. Couberam na mesa de quem foi apresentado, para além dos quatro elementos eleitos pelo psd - cuja novidade, para além da mudança do presidente, era a entrada de Luís Albuquerque para vereador -, a presidente da assembleia municipal (eleita também pelo psd, mas que nada tem a ver com o órgão câmara municipal) e até - veja-se lá - a chefe de gabinete do presidente da câmara municipal (nomeada e militante sabida do psd e que também nada tem a ver com o órgão câmara municipal). Os três vereadores eleitos - friso: eleitos - pelo ps e, portanto, membros efectivos e de direito pleno da câmara municipal não couberam na mesa. Porquê?
Se a iniciativa era partidária - para «apresentação do novo elenco do psd no executivo municipal», como é referido na notícia -, Vítor Frazão deveria ter feito a convocatória e deveria ter-se apresentado enquanto presidente da comissão política da secção de Ourém do psd e não enquanto presidente da câmara municipal de ourém. É que, enquanto presidente da câmara municipal, ele é presidente da câmara municipal e não cabecilha de uma facção desse órgão. Aliás, se, por actos seus, não concorda com o que manifesta, Vítor Frazão poderia ter evitado ter escrito um comunicado, em tom gongórico e com empáfia suficiente para dar e vender à quinta-feira no mercado, a declarar «responsabilidade, respeito e humanismo», a sua disposição para «maior rigor e abnegação» e para criar «espaços de diálogo» e afirmar que «afinal 'somos todos oureenses'». Poderia ter evitado também exortar ao «espírito de unidade» numa sessão da câmara municipal em que os vereadores socialistas estavam presentes, se não é praticante desse «espírito de unidade» ou é só de vez em quando. E, já agora, poderia ter evitado também ter subscrito há pouco tempo um comunicado escrito vergonhosamente, como fez, a interpelar os socialistas locais sobre «promiscuidade partidária ou institucional».

O Castelo no Twitter

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Os utilizadores do Twitter podem a partir de hoje seguir O Castelo.

165 mil euros para revitalizar a produção de resina no concelho!

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Há quatro meses atrás surgiu a primeira notícia. Agora surge outra notícia no Notícias de Fátima:

A Câmara Municipal de Ourém quer revitalizar a produção de resina no concelho. Neste sentido, está a desenvolver conjuntamente com os concelhos de Alijó e Mação, o projecto que se vai candidatar a fundos comunitários, no âmbito do programa INTERREG IV B.

Para além dos municípios portugueses, fazem parte do Sust-Forest – assim se chama o projecto, entidades da região de Coca, em Espanha, e de Aquitânea, em França. A colaboração dos três países, numa parceria entre universidades, instituições de I&D, empresas e associações de produtores florestais, permitirá criar e manter uma rede de informação em torno da inovação tecnológica no âmbito da produção de resina e intervenção no território.

Ao mesmo tempo, o projecto - que irá criar 1300 novos postos de trabalho directo - é encarado como uma “arma” no combate aos incêndios, já que irá contribuir para a recuperação florestal.

A candidatura tem um valor global de três milhões de euros. No caso de Ourém tem um valor de 165 mil euros. O resultado da candidatura será conhecido em finais de Abril.

Entrevista a Sérgio Ribeiro

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Sérgio Ribeiro em entrevista ao Notícias de Fátima, aqui.

Ao reler toda esta discussão em torno do aumento do preço de estacionamento em Ourém, relembro um artigo do Paulo Morais no JN de Dezembro de 2008 e que aborda esta questão num contexto mais profundo: as câmaras municipais deste país são incompetentes na gestão do espaço público. Publico aqui o artigo:

"Alvo errado" - JN - PAULO MORAIS - 2008-12-10

"Natal à porta. A maioria das famílias portuguesas refugia-se nos centros comerciais e grandes superfícies. E não nos iludamos: este já não é um efeito sazonal, mas sim um sintoma mais profundo da falta de gestão do espaço público.

Não foi só o comércio, mas sim a vida das cidades que parece ter-se deslocado definitivamente das ruas para o interior dos centros comerciais. Afinal, estes propiciam-nos a qualidade de vivência que em tempos caracterizava os núcleos urbanos. O verdadeiro centro cívico e cultural das cidades transferiu-se para os shoppings.

Nos centros comerciais, o acesso é normalmente fácil e o estacionamento quase sempre gratuito. No seu interior, a limpeza é regra. Ao abrigo de qualquer intempérie meteorológica, circula-se confortavelmente e em segurança. Há acessos para pessoas com mobilidade reduzida e carrinhos de bebé. Os pequenos problemas que as famílias enfrentam, como a necessidade dum espaço para mudar fraldas ou levar miúdos à casa de banho, estão perfeitamente acautelados. Juntemos a isto a possibilidade de almoçar e jantar em conta, ou ainda assistir a um filme de estreia. Só aqui vemos implementado um novo conceito de centro cívico urbano.

Na outra face da moeda, temos as baixas das cidades, a que não se acede facilmente, onde o trânsito é habitualmente caótico. O estacionamento é inexistente ou caríssimo. As ruas e passeios estão em péssimo estado, fruto duma crónica ausência de manutenção e conservação. Os idosos correm perigo permanente de tropeçar num qualquer buraco. A via pública está imunda, resultado duma limpeza urbana ineficaz. Somos permanentemente abordados por arrumadores de automóveis e pedintes. Se um miúdo necessita de ir à casa de banho, está sujeito à fila interminável do café ou a ter de pagar o acesso a um desses "wc" tipo nave espacial. A oferta cultural é escassa, não há cinemas, os concertos e espectáculos são raros e têm quase sempre pendor elitista. Não nos admiremos, pois, pelo facto de os centros urbanos estarem em processo de morte lenta e o comércio tradicional em estado comatoso.

Enquanto isto, os representantes do comércio tradicional limitam-se a reclamar contra os centros comerciais. Atiram ao alvo errado. Mais do que tentar impedir o sucesso dos centros comerciais, deveriam era copiar a receita desse êxito. E queixar-se, em primeiro lugar, das câmaras municipais que se revelam incompetentes na gestão do espaço público."

o livro dos livros

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o sérgio faria tem (outro) blog. é o livro dos livros, e recomenda-se.

Uma região faz de conta

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Na última edição do Jornal de Leiria (n.º 1282, 5.Fevereiro.2009, p. 32), há um artigo de Joaquim Ruivo, presidente do centro de património da estremadura, sobre a identidade regional, que merece ser lido.

Via Fátima Missionária:

O Museu de Arte Sacra e Etnologia, dos Missionários da Consolata em Fátima, vai promover o Curso Livre sobre "O concelho de Vila Nova de Ourém durante a Primeira República"

Não existe (publicada em livro) nenhuma investigação cuidada sobre a realidade do concelho na Primeira República. O enfoque tem sido sempre colocado nos acontecimentos vivenciados na Cova da Iria, descontextualizando-os da realidade regional. Com este curso, pretende-se dar a conhecer os espaços geográficos e administrativos, mentais, de vivências comunitárias e conflitos epidérmicos de interesses de Vila Nova de Ourém, durante a Primeira República.

“As elites políticas e oposição republicana no concelho de Vila Nova de Ourém entre 1900 e 1910” e “O concelho de Vila Nova de Ourém e os acontecimentos «singulares» (1917-1919) – A Primeira Grande Guerra; breve relance sobre as Aparições de Fátima nos jornais regionais; O sidonismo”, são títulos de algumas das sessões programadas.

O curso organiza-se em 10 sessões, sendo a última dedicada à abordagem mais exaustiva de alguns documentos e ao esclarecimento de alguns temas controversos. O seu formador é José Manuel Dias Poças das Poças, docente de História no Centro de Estudos de Fátima com um Mestrado em História Regional e Local, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, com a tese Vila Nova de Ourém na Primeira República - O Conflito Político-Religioso.

O curso decorrerá nas instalações do MASE às terças-feiras de 3 de Março a 5 de Maio de 2009 das 18h30 às 20h00.

A data limite de inscrição é 27 de Fevereiro, estando este curso limitado a apenas 30 vagas. Informações e inscrições através do n.º de telefone 249 539 470 ou do e-mail museuartesacra)a(consolata.pt. Consulte desdobrável com ficha de inscrição.

Preâmbulo

Apesar de periodizado entre 1910 e 1926, o curso não será estanque. As questões e polémicas levantadas pela vigência do regime republicano têm de ser vistas num perspectiva ampla, enquadrando a crise e falência do próprio liberalismo da segunda metade do século XIX. Abordaremos, genericamente, as grandes linhas da crise da Monarquia Constitucional, no pressuposto de que, reconstituir esse pano de fundo, nos ajudará a perceber o período em estudo.

Tentaremos proceder a uma caracterização do concelho de Vila Nova de Ourém, partindo da interrogativa – “Que espaço era o de Vila Nova de Ourém?” – para abordar questões de descoberta de identidade local como zona histórica ocupada por uma determinada comunidade. São variáveis de inferência as necessidades e ideologia desta sociedade rural, o seu sistema de crenças religiosas, princípios e estratégias ideológicas. Por outro lado, impõe-se tentar perceber quais foram as dinâmicas religiosas no concelho, já que o regime republicano obrigou o catolicismo a encontrar novos equilíbrios em relação ao poder político e à sociedade.

Abordaremos finalmente quais os principais actores deste espaço – Vila Nova de Ourém - e qual a sua movimentação de poder ao longo da Primeira República, bem como os problemas sociais e económicos que lhes despertaram a atenção.

Gonçalo Cardoso | FÁTIMA MISSIONÁRIA

Je l’ai composé spécialement pour toi

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Não vale rir. Em comunicado - com fotografia para saber-se de quem é -, por conta de ter sido empossado recentemente como presidente da câmara municipal de Ourém, Vítor Frazão manifestou, «com profundo sentido de responsabilidade, respeito e humanismo», a intenção de continuar dedicado totalmente à malta, com «maior rigor e abnegação». A «elevada função» de maioral da terra dos novos horizontes exige que seja assim e ele prometeu não fazer como David Catarino fez, dar de frosques - usando outras palavras, obviamente. Declarou também que vai esforçar-se para dar «uma ajuda, preciosa, para que os efeitos da crise instalada sejam um pouco mais atenuados no nosso concelho». Ó precious, my precious, ainda bem que não é só o manifesto com humanismo. Mas a frase mais pândega do comunicado é esta: «a gestão financeira da autarquia é uma preocupação que sempre me acompanhou». Se não fosse assim, imagine-se a desgraça que não seria. Frase aquela que surge antes desta: «apesar de algumas vozes sistematicamente críticas, garanto-vos que, com estratégias adequadas de racionalização de recursos e de criteriosa contenção, exigidas pelo momento actual, honraremos, com dignidade, os nossos compromissos, não defraudando nunca as expectativas dos oureenses». Compreende-se, «afinal ‘somos todos oureenses’» e honrar sem dignidade compromissos talvez não seja honrá-los. Valem-nos ainda a «bússola» de Vítor Frazão, «a esperança», assim como o seu credo: «melhores e mais risonhos dias virão». Oxalá. A malta anseia.

para que serve o pdm?

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gabriel silva no blasfémias:


O chamado «planeamento do território», justificar-se-ia, segundo os seus defensores, pela necessidade de defesa de interesses públicos, o que implicaria a retracção de interesses privados quando em conflito com os «da «comunidade». Mas, na prática, o que se verifica é que tais instrumentos politicos servem para o poder político negociar vantagens para si ou para privados devidamente selecionados, em prejuízo e á custa de todos os demais cidadãos.

(...)

O que coloca obviamente a questão do porquê da sua existência, pois que denota que tal instrumento está ao dispor da pura arbitrariedade para atribuição de vantagens a particulares de forma totalmente discricionária. É uma forma muito particular (e moderna, dizem), de política social de redistribuição, ou quiçá será o paradigma do que alguns designam por «economia social de mercado»…..».


artigo completo aqui.

Aumento de parquímetros!

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Quase todos os concelhos estudam medidas e apresentam propostas para minimizar a crise que avassala tudo e todos. A Câmara de Tomar, nossa vizinha, trouxe à agenda essa preocupação e o problema está a ser debatido nos diversos Órgãos Autárquicos pelas forças políticas do xadrez político-partidário, aí existente.
No nosso Burgo e nossa cidade de Ourém, a CMO aumentou o preço dos parquímetros a rondar os 100%. Não sei se o mesmo aconteceu na cidade de Fátima. Alguém que diga! Certo, é que os comerciantes do comércio tradicional instalados na área central e também histórica da Aldeia da Cruz, muito afectados pelas alterações há tempos impostas, de ordem urbanística(?) e que descaracterizaram toda zona, pior ficaram, com esta recente medida de agravamento de custos de estacionamento. A CMO que diga de uma vez por todas, se quer matar o comércio no coração da cidade e quais são são projectos alternativos planeados para o local?...Fica-se à espera!...

Antes e depois

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Vítor Frazão, presidente da câmara municipal de Ourém por concessão provisória de David Catarino e sob o espectro suspenso deste, anda a tentar fazer bonito. Ainda bem, porque tem muito que fazer, visto não serem poucos os imbróglios que há por aí. Desde já é evidente o propósito de, como quem tenta matar o fantasma tutelar, renunciar ao legado e aos modos de David Catarino. O que sucedeu com a universidade sénior é exemplar. Há poucos meses, após processo de concertação e preparação de tal projecto, a câmara municipal demarcou-se da iniciativa, através de comunicado publicado na imprensa local. Ao fazê-lo, David Catarino e a maioria do psd no executivo municipal - e, portanto, Vítor Frazão - tinham consciência de, com tal decisão, pelo modo e pelo momento, estarem a dificultar de modo significativo ou a inviabilizar o arranque da universidade sénior. Certo é que, mesmo sem o apoio da câmara municipal, o projecto avançou, concretizou-se e, de acordo com o que vai sendo veiculado e testemunhado, estão a ser atingidos os objectivos propostos e ultrapassadas as expectativas iniciais. Porreiro, pá. Ora, em face disto, o que fez agora Vítor Frazão? Convidou a comissão instaladora da universidade sénior e, à cuco, como se antes não andasse por aqui e não tivesse responsabilidade política na decisão tomada de afastar o município do projecto, reconheceu a «função nobre» desempenhada pela universidade sénior, manifestou-lhe «apoio total» e informou estarem a ser estudadas medidas para concretizar tal apoio (vide Notícias de Ourém, n.º 3708, 30.Janeiro.2009, p. 2). A cambalhota é bonita e não passa despercebida. O que suscita uma interrogação: Vítor Frazão fez o que fez agora por oportunidade ou por oportunismo? Consoante a resposta, fica-se a saber o aconteceu antes. Porque ou houve tibieza de Vítor Frazão e do psd perante o anterior presidente da câmara municipal ou houve cumplicidade com o destemperamento revelado por ele. Saber o que aconteceu - porque das duas, uma - é o custo que decorre da solidariedade e do pacto com David Catarino. Nódoa é nódoa. E vê-se.

Publicamos o comunicado que nos foi enviado pela direcção da Juventude Ouriense:

COMUNICADO

A Direcção do Juventude Ouriense e os seus colaboradores, na ausência do seu Presidente, no estrangeiro, decidiu manifestar a sua solidariedade à posição que aquele tomou e repudiar todas as interpretações não fundamentadas e acusações malévolas que atacam pessoalmente ou colectivamente a associação, e afirmar que sabem que poderão contar com a sua colaboração, sem restrições, até ao final do mandato.

Ourém, 26 de Janeiro de 2009

A secção destacada da Freixianda dos Bombeiros Voluntarios de Ourem organiza nos dias 10 e 11 de Abril um Torneio de 24 Horas de Futsal no pavilhão daquela localidade. As inscrições já estão abertas e serão limitadas. Em disputa estarão exelentes premios para os vencedores e haverá lembranças para todos os participantes. O Torneio inicia-se as 22h00 do dia 10 e termina á mesma hora do dia seguinte . A entrega de premios e a animação final terá lugar no Salão Silva com o Grupo Manuel Braz.

Informações e inscrições atraves dos seguintes telfs: 912036462 ; 914137511 ; 936810872 ou directamente da Secção.

Baile de Carnaval

A secção destacada da Freixianda dos Bombeiros Voluntários de Ourém organiza no dia 22 de Fevereiro um grandioso Baile de Carnaval com a Banda " Sãos & Salvos no Salão Silva naquela localidade. A promessa é de muita animação, diversão e alegria.

Em Maio assinalam-se os 24 anos da Secção

Um jantar no dia 19 e três dias com muita música e actividades desportivas são a promessa para os dias 22, 23 e 24 de Maio. Bandas de Nomeada nos serões e o Tradicional Passeio BTT “ Nos Trilhos do Fogo” no domingo dia 24 são os principais destaques. Oportunamente divulgaremos o programa detalhado.

Actividade

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