É por causa da bendita crise. E só vai durar 2 anos. Nada como tornar lei o que já é regra disfarçada. Estejam atentos. Vai haver muita festa.
O Governo decidiu aprovar uma iniciativa legislativa que permite adjudicar sem concurso público obras até cinco milhões de euros e bens e serviços até 200.000 Euros, tanto a nível nacional quanto local. O reforço deste poder discricionário é justificado pela necessidade de atacar urgentemente a crise… Contudo, muito pouco de temporário se adivinha nesta iniciativa legislativa, o que, a confirmar-se (lembremos-nos que estamos em ano eleitoral) pode contribuir decisivamente para um problema que podemos andar anos a tentar resolver.
Via Economia & Finanças. Para quem se interessa por esta questão, recomendo este artigo.
É fartar vilanagem!
Secretária:"Dr. Está lá fora o motorista do Sr. Presidente! Vem levantar a contribuição para a campanha..."
Empresario:"Entrega-lhe este envelope com notas!Ele que diga ao Sr. Presidente que estou à espera daquela assinatura..."
Se a imagem dos políticos já anda pelas ruas da amargura, com este novo diploma para os concursos públicos os que são sérios e honestos vão ser colocados no rol dos que se abotoam à grande e à Francesa com a coisa publica.
5.000.0000€, é um valor demasiado elevado para em ano de eleições os Governantes e autarcas Portugueses darem as obras aos amigos e afilhados.
Anda a ministra da educação a querer avaliar os professores para progressão na carreira para depois virem os Governantes distribuírem dinheiro a quem quiserem e a quem lhes interessar. Para uns há critérios de escolha e selecção, para outros há compadrio.
É triste e vergonhoso assistir ao que os governantes andam a fazer aos Portugueses.
Isto já parece uma medida política à medida de Avelino Ferreira Torres, Valentim Loureiro e Fátima Felgueiras.
O país está a saque com o patrocínio do Vendedor de Magalhães.
Pedro Lopes, fantástico o teu comentário.
Eu não ilustraria melhor.
Esta nova Lei vai dar jeito a muito autarca do PS e do PSD.
Estimado Carlos Costa! Este foi o primeiro capítulo. Podemos prever ainda as cenas seguintes:
Empresário: Olha lá ó Director Financeiro, já chegou a adjudicação dos trabalhos por parte da Camara?
Financeiro: Já chegou sim! Posso facturar?
Empresário: Claro que podes facturar! Mas não te esqueças de recuperar o valor das notas que seguiram no envelope.
Financeiro: Então e os desvios ao orçamento?
EMpresário: Ninguém liga! Se for preciso aumenta os valores do alcatrão...ou os kms da estrada...
"Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo [...]";
"E se a isto juntarmos um pessimismo canceroso e corrosivo, minando as almas, cristalizado já em fórmulas banais e populares [...] teremos em sintético esboço a fisionomia da nacionalidade portuguesa[...]". Guerra Junqueiro