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De facto, estamos encravados num triângulo que tem nos seus três vértices outras tantas cidades mais antigas e importantes que esta Ourém, agora cidade, (Tomar a nascente, Leiria a poente e Torres Novas a sul) e que, por muito que queiramos negar as evidências, nos vão asfixiando nos mais diversos domínios, desde a modernização de infraestruturas e facilidade das vias de comunicação, à instalação e funcionamento de hospitais, de estabelecimentos de ensino, em especial do ensino superior, indústrias, comércio, serviços, polos geradores de emprego, atractivos e factores de grande desenvolvimento. Ourém sempre se foi ficando pela quase mediocridade, mais ou menos resignado, sem grandes iniciativas, não reivindicando nada, ou pouco, e conseguindo quase sempre menos que os outros.
A ler o artigo completo no OuremReal.
Identificar as razões levam a este atraso é fundamental e dou-lhe os parabéns por isso.
O texto demonstra o ouriense que se conhece e conhece os outros, mais do que isso, o eterno medo do futuro e a permanente renúncia do novo.
O último parágrafo bastava-lhe para definir as razões do nosso atraso, mas de qualquer forma obrigado.
Não percebi o que estão lá a fazer os dois primeiros factores: a geografia e a religião não têm nada a ver com o atraso crónico de Ourém. É quase em exclusivo o resultado das vistas curtas dos políticos que são eleitos pelos seus conterrâneos e que, até certa medida, são o reflexo destes mesmos. Ourém está como está por opção própria, por escolha da sua população. Por isso, é de esperar que assim continue por muito tempo, pelo menos até que se renovem suficientemente as mentalidades.
Que coisa... dizerem estas coisas todas desta enoooorme cidade de Ourém, à beira da ribeira plantada, que tem muito mais para oferecer do que todas as outras que nos rodeiam: mais buracos nas estradas, que originam muitas mais piscinas descobertas per capita k nos outros concelhos limítrofes; dois edificios dos paços do concelho(os outros só têm 1!), dos quais um novinho em folha,a inauguarar brevemente, com a presença do representante castelhano no nosso país (será ainda a duquesa de Mântua?LOL); rotundas liiiindas e floridas (só com uns alambiquezitos e umas pedritas -poucas- a enfeitar); centros comerciais apelativos que aliciam tds os indigenas e os dos arredores a fazerem aqui as suas compras; jardins espectaculares atapetados com pedras; políticos esquivos que, ora saem ora não sabem se saem; nós de vias rapidas que não atam nem desatam (e ligam o quê, aonde?)... Ah! e supermercados com fartura, em vias de outro! Enfim, muito melhor esta "grande urbe" que as da vizinhança...
eit! vá-se lá saber porque se queixam tanto os residentes e visitantes!!!
cumps mm