Comunidade Wireless de Ourém no Região de Leiria

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Para variar um pouco do que se escreve por Ourém no jornal Região de Leiria, na última edição está em destaque na secção Educação & Ciência o projecto da Comunidade Wireless de Ourém. Estou a coordenar este projecto pela Auren, Associação Cultural, que tem vindo a crescer pela adesão e trabalho de todo o staff técnico. Experimente ligar-se a um projecto pioneiro no país! Quem quiser saber mais ou aderir à Comunidade pode contactar-me directamente ou consultar o nosso site em wifi.auren.org.pt. Como o site do Região de Leiria requer conta, deixo aqui um copy&paste do artigo.

Associação oferece internet a Ourém com rede sem fios

Texto de Carlos S. Almeida

Acesso sem fios à internet e partilha de informação, praticamente sem custos. Esta é a “revolução” silenciosa que uma associação de Ourém está a levar a cabo naquela cidade. Na prática, está a surgir uma verdadeira rede pública de comunicações, sem fios, e praticamente sem custos. Ter um computador com placa wi-fi e morar na zona de Ourém são as únicas condições indispensáveis para aderir.

A iniciativa é da Comunidade Wireless da Auren (CWA), uma associação cultural de Ourém que alberga esta iniciativa, que arrancou o ano passado.
Frederico Marques, da CWA, revela o objectivo ambicioso que marcou o arranque da comunidade: “Planear e construir uma rede wireless pelo concelho e cidade de Ourém”. E acrescenta: “Tudo o que fazemos tem uma componente prática, de passagem de conhecimento, com o objectivo na simplicidade de utilização e, sobretudo, optamos por tecnologias wireless de baixo custo”.

A criação de redes sem fios em Portugal não é inédita, mas o projecto que está a surgir em Ourém está na linha da frente no que se refere à utilização da tecnologia Mesh Ad-Hoc. Frederico Marques filtra o jargão técnico e avança que esta tecnologia assenta num conceito próximo das redes “peer-to-peer” – modelo em que se inscrevem muitos programas de partilha de ficheiros na internet - ou mesmo da tecnologia de voz sobre IP do Skype (telefone que funciona na internet). Na prática, não existe “um equipamento centralizado para coordenar o funcionamento da rede. Todos os participantes (nós) da rede têm exactamente a mesma configuração e ligam-se entre si sempre que possível”.Assim, a probabilidade de falhas é muito reduzida.
Para Frederico Marques, este é o “tipo de rede ideal e de baixo custo que organismos públicos e privados podem aproveitar para construir uma verdadeira comunidade digital, contribuindo assim para o combate à info-exclusão”.

Para que serve uma rede sem fios?

A rede permite partilhar dados comuns, ficheiros e de uma maneira mais limitada “para transmissão de vídeo, música (streaming de rádios locais) ou voz sobre IP. “As possibilidades são imensas”, refere Frederico Marques. Em termos práticos, esta pode muito bem ser uma forma de aceder à internet sem pagar para isso. Tal é possível “em alguns nós (hotspots), mas está limitado a uma largura de banda mais baixa”. Velocidades mais elevadas implicam pagamento. Mas oferecer internet não choca com a lei? Depende do fornecedor de internet. “Alguns proíbem a revenda ou partilha de internet com terceiros numa única ligação ADSL ou cabo. Outros não. Esta questão tem que ser vista caso a caso e com alguma prudência”, explica. No site http://wifi.auren.org.pt é possível saber mais sobre este projecto.

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