fevereiro 2006 Archives

Time is on my side, canta Deolinda Simões

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Na última edição do Notícias de Ourém (n.º 3561, 24.Fevereiro.2006, p. 2) foi publicado um comunicado do secretário do PS/Ourém em que os socialistas manifestam o seu desagrado e a sua indignação em relação à “atitude de prepotência, afrontamento, irresponsabilidade e falta de decoro político e respeito pelas regras mais básicas da nossa democracia, que a senhora presidente da Assembleia Municipal assumiu na última reunião da Assembleia Municipal”. O problema reside no facto de Deolinda Simões ter passado por cima do regimento do órgão cuja mesa preside e, para além disso, ter definido uma tabela de distribuição de tempo entre os grupos municipais com base na diferente dimensão de tais grupos (que integram também, por inerência, os presidentes de Junta de Freguesia) e não com base na diferente proporção dos membros eleitos directamente para aquele órgão. Ali ao lado há alguns subsídios para perceber esta diferença.

Talvez rua Lúcia de Jesus

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Segundo a última edição do Região de Leiria (n.º 3597, 24.Fevereiro.2006, p. 12), “a Assembleia Municipal aprovou por unanimidade a atribuição do nome da irmã Lúcia a uma rua de Fátima”. Assisti à última sessão da Assembleia Municipal e não me apercebi que isto tivesse acontecido...

Costa do castelo

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Perigo de derrocada na encosta do castelo (vide Região de Leiria, n.º 3596, 24.Fevereiro.2006, p. 12).

O soneto e a emenda

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A edição da passada semana do Região de Leiria (n.º 3596, 17.Fevereiro.2006, p. 56) noticiou que, de acordo com a acta da Câmara Municipal de Ourém de 23 de Janeiro (p. 28), o vereador João Moura havia votado a favor da nomeação do seu pai para presidente do conselho de administração da Verourém, acto que, por lei, não lhe é permitido. João Moura negou ter votado tal matéria. E David Catarino confirmou este facto na última sessão da Assembleia Municipal. O erro, portanto, havia sido de quem lavrou a acta. Até aqui percebe-se, embora se suspeite que as sessões da Câmara Municipal não são assim tão alvorossadas que seja difícil reportar, em acta, o que lá acontece. O que não se percebe, se João Moura não participou de facto na dita deliberação, é por qual raio é que repetiram a votação, conforme noticia a edição desta semana do Região de Leiria (n.º 3597, 24.Fevereiro.2006, p. 12). Bastava terem corrigido a acta... que por algum motivo aprovaram em minuta.

O milagre que nunca mais acontece

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Fizeram perguntas a Mário Albuquerque sobre o eventual município de Fátima. Ele respondeu (vide Região de Leiria, n.º 3596, 17.Fevereiro.2006, p. 14). Não está fácil.

Cenas de uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal

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Cenas de uma sessão ordinária da Assembleia Municipal

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Aconteceu hoje mais uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Ourém. Com início marcado para as 18.00, começou já depois das 18.15, com a presidente da mesa a saudar toda a gente, excepto o público presente. Quanto ao resto, o costume. O ping pong entre o presidente da Câmara Municipal e a oposição, designadamente António Gameiro. O presidente da Câmara Municipal a mandar bitaites. O presidente da Câmara Municipal a falar ao telemóvel enquanto um deputado municipal estava a intervir. O presidente da Câmara Municipal a explicar por que é que os autocarros municipais não podem servir todas as associações, porque também há por cá associações de petanca e tal - com jeito ainda se há-de arranjar um clube oureense para participar nas competições de curling e reforçar o argumento de David Catarino. O presidente da Câmara Municipal a dizer que com o parque linear acontece o mesmo que acontece com os automóveis após os primeiros cinco mil quilómetros: vão a uma sessão de manutenção para reapertar rodas e parafusos. A metáfora é bonita, mas pouco apropriada, porque, enquanto os automóveis vão à terapêutica mecânica ao abrigo da garantia, a revisão anunciada para o parque linear é para corrigir erros ou falhas de concepção ou construção e, por isso, vai ter que ser paga, p.a.g.a. Nota ainda para a indignação generalizada por o Plano Estratégico Nacional do Turismo não contemplar o fenómeno de Fátima - de facto, aquilo é sobretudo turismo. Outra nota para mencionar a intervenção de Ângela Marques, que derrapou desnecessariamente para a demagogia. E nota ainda para referir que a intervenção de Carina Oliveira não teve a refinação gongórica de uma outra anterior, acontecida em Novembro último e que os anais da memória seguramente guardam. Uma nota final para registar o facto de o espaço reservado ao público ter tendência a transformar-se numa espécie de esplanada, onde alguns se dedicam ao falatório, quando há outros ali a tentar ouvir o que é dito lá em baixo, no fosso, onde está a decorrer o raio da sessão da Assembleia Municipal. Quase que me dignava a dizer que o caso configura falta de respeito. Mas isso era dar relevância demasiada ao caso. Afinal, nada do que por ali aconteceu é assim tão importante. Porque aconteceu o que tinha que acontecer, como tinha que acontecer. A sessão terminou às 20.15, com a promessa da presidente da mesa ir relatar aos restantes membros da Assembleia Municipal o resultado da excursão que ela e o presidente da Câmara Municipal fizeram ao exterior, a propósito de um encontro sobre cidades ou não sei bem o quê.

IC9: Questões para reflectir

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O Paulo Felicidade enviou-nos o seguinte artigo de opinião:

Muito se tem falado sobre o IC9 e o seu embargo. Para que todos saiamos beneficiados penso que será pertinente deixar algumas questões no ar, para reflexão e discussão futura:

1) O Instituto do Ambiente validou o traçado. Como é que tal é possível uma vez que o mesmo atravessa a Rede Natura 2000? Não é suposto este instituto tutelar as questões ambientais? Ou este instituto que pertence ao Ministério do Ambiente não é “independente” face aos outros ministérios, nomeadamente ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC)?

2) Porque é que o anúncio de expropriação dos terrenos necessários à construção do troço Tomar-Carregueiros (dia 22 Novembro 2005) pelo MOPTC, onde se encontra a área afectada, foi feito com carácter de urgência e sem que tivesse sido precedido, ao que parece, de consulta pública? E porque é que o senhor secretário de estado fez “orelhas moucas” à providência cautelar/ queixa à Comissão Europeia e decidiu continuar a obra? Foi para alegar facto consumado e dar um carácter irreversível ao traçado? Ou seja, tanta celeridade neste processo deveu-se ao facto de eles já saberem que este troço violava legislação ambiental?

3) Porquê a queixa da Quercus e respectiva providência cautelar posteriormente ao concurso público do projecto, cuja empreitada foi entregue à OPCA? Não foi possível antes ou o resultado do concurso não interessou?

4) Este ponto é parecido ao anterior. Porquê a queixa da Quercus e respectiva providência cautelar posteriormente às eleições autárquicas? Não foi possível antes ou esta acção poderia prejudicar alguém nas eleições?

5) Se é recorrente instituições de defesa do ambiente embargarem obras deste tipo, porque não se faz uma consulta prévia a essas instituições? Porque é que o Instituto do Ambiente não analisa estas questões ambientais em parceria com a Quercus?

6) A área do embargo é extensa? Quantos Hectares? É diferente falarmos de 1 hectar ou de 100 hectares de área protegida afectada.

7) A alternativa a sul destes sobreiros de que se falou faz-se sem sacrifícios, nomeadamente de pessoas e habitações? Se a resposta for negativa o que causa mais prejuízo: o abate de sobreiros ou a demolição de habitações e deslocalização de pessoas?

Provavelmente nunca obteremos respostas a estas questões. Talvez subsista sempre a dúvida. Considero-me um ambientalista conservador, ou seja, penso que devemos defender o ambiente de uma forma equilibrada, mas não entrando em extremismos, pondo tudo em causa.

Paulo Felicidade

Circo de Feras

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Escreve-nos um leitor identificado:

Ao longo dos tempos tenho assistido aqui a várias discussões, algumas bem acaloradas, sobre o que está mal, o que está mais ou menos, e muito raramente sobre o que está bem na nossa pequena grande terra. Quase inevitavelmente as mesmas acabam em politiquices, direita vs esquerda, e ataques pessoais, soluções/respostas construtivas muito poucas. Escrevo, hoje, para denunciar uma situação que roça o trágico-cómico. Este ano uma vez mais o Circo está plantado em frente ao Centro de Saude. Será que ninguém na nossa edilidade vê que Circo e Prestação de Cuidados de Saúde não são compativeis. O terreno baldio e camarário onde foi instalado o Circo não oferece as mínimas condições aos artistas, animais e espectadores que aí se deslocam. É dificil de compreender que dois dias depois dos animais e restante caravana chegar ninguém consegue com o cheiro nauseabundo? Num local onde não se deve sequer apitar o rugido das feras esfaimadas, os altifalantes aos gritos e música até às tantas torna o ambiente insuportável. Gosto do Circo, toda a vida fui ao Circo, não gosto é destas palhaçadas. Já agora gostaria de deixar uma sugestão, para o ano instalem o circo nos parques de estacionamento que ladeiam/rodeiam a Câmara Municipal, vai ser muito engraçado ver o numeroso pessoal camarario a assistir a este belo espectáculo das sua "janelas".

Encontro BE em Ourém

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Escreve-nos a Marília Costa Pedro:

Somos um grupo de amigos do BE e vimos solicitar a divulgação de encontro a realizar em Ourém.

Link para Convite/Cartaz.

auto-promoção

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larguei o café. agora é mais chá e scones.

E segundo o que apurou o Jornal Notícias de Ourém, parece que há luz ao fundo do túnel para que se resolva o imbróglio do Intermarché na Corredoura:

Essa solução passa por fazer a implementação da parte edificada na área que o PDM define como urbana e urbanizável. O estacionamento terá uma solução semelhante à do parque linear para permitir a permeabilização dos solos. O aterro que está em zona irregular, junto à ribeira, vai ser removido e requalificado. Quanto à envolvente não haverá uma nova variante mas mantém-se a criação da rotunda havendo também retoques na estrada nacional. A rotunda obrigará à redução da velocidade pelo que é minimizado o risco de sinistralidade que era apontado.

Para saber mais:

Intermarché já tem solução (NO)
PDM e imagens.
O Intermarché e os pormenores.

Convívio Hoquista Oureense

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Convívio Hoquista Oureense. Clique no cartaz para ampliar.

Escreve-nos o Hugo Serôdio:

Antes de mais deixem-me mais uma vez felicita-los pelo grande Blog que voces mantêm. Gostaria de vos deixar uma dica sobre um ponto negativo do pelouro da cultura ( penso que será da cultura) da C.M.Ourém, trata-se do pavilhão municipal que segundo várias informações parece que não tem agua quente há cerca de 3 semanas, isto queixa de vários praticantes de desporto que utilizam as instalações... É só uma questão de se confirmar.. Um abraço

2ª Festa do Vinho Novo

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Clique no cartaz para ampliar.

Elvira's Bistro

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Mais um blog da autoria da Elvira: Elvira's Bistro, Um blogue de culinária internacional, porque a vida é demasiado breve para comermos todos os dias a mesma coisa !

O episódio da não cedência de um autocarro municipal à Juventude Oureense é estranho (vide Notícias de Ourém, n.º 3558, 3.Fevereiro.2006, p. 9). Estranho por a Câmara Municipal ter preferido mantê-lo parqueado quando, se houvesse vontade política e sem atropelo ao respectivo regulamento, podia ter servido o transporte da equipa de hóquei em patins daquela colectividade. E tão mais estranho quando se sabe que em tal órgão e na sua órbita próxima existem pessoas com experiência ao nível da direcção de associações e clubes desportivos - aliás, muito e justamente celebrados por isso - e que, portanto, sabem perfeitamente a importância que tinha a cedência do referido autocarro. Refiro-me a Humberto Piedade, vereador, e a Luís Albuquerque, adjunto do presidente da Câmara Municipal. O que é que um e outro têm a dizer sobre o assunto?

Planos verdes

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Segundo a edição de sábado do Diário de Notícias (n.º 49.984, 4.Fevereiro.2006, p. 21), o Governo está a preparar legislação que, num horizonte de médio prazo, obriga os municípios a transpor para os seus planos de ordenamento do território os dispositivos e as regras que, ao abrigo do plano da Rede Natura, visam a preservação e protecção de patrimónios ecológicos - habitats e espécies.

Marte ataca!

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Eles andem aí. O Castelo está a ser atacado por marcianos.

Vem no DN:

Multas que vão de 250 a 3 740 euros, quando se trate de pessoa individual, e de 500 a 44 890 euros, quando o infractor for uma entidade colectiva; interdição do exercício de actividade e encerramento de empresas; perda de mandato para os autarcas. Eis algumas das sanções previstas pelo novo decreto-lei que aprova o regime de acessibilidade aos novos edifícios e à via pública, em caso de persistência de barreiras arquitectónicas para deficientes.

A ser cumprida a lei, muitas cidades poderão ficar sem autarcas. Se o povo fosse outro, esta lei não seria necessária. Via Comissão de Festas.

Atentados urbanísticos

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Na Rua 1º de Dezembro em Ourém. No Ideais Jovens.

Como podem ver nas fotografias, foram concluídas as infra-estruturas para uma nova urbanização privada.

Porém, estranhamos como é que a Câmara Municipal permite que os lancis desta nova estrutura urbanística, venham parar mesmo em cima da estrada nacional 319.

Ler o artigo completo.

grupo d'o castelo no flickr

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para reunir facilmente todas as fotos que nos foram enviadas nos últimos dias foi criado no flickr um grupo para o castelo. isto também facilita a inserção de fotos que nos são enviadas por pessoas sem conta no flickr no banner ali em cima.

assim, se quiserem ver todas as fotos da neve que várias pessoas tiveram a amabilidade de nos fazer chegar, sigam este link.

este grupo servirá no futuro para as fotos que nos sejam enviadas, por isso mantenham-se antentos e assinem o feed rss.

se algum dos fotógrafos não quiser que as suas fotos façam parte do grupo, desde já as nossas desculpas e basta manifestarem essa vontade para as tirarmos.

a todos um muito obrigado.

Adenda: Podem ver um slideshow destas fotografias e de outras do Grupo Ourém no Flickr aqui. [Fred]

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