Mujeres al borde de un ataque de nervios, i

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Num prospecto com o título «Mulheres a participar», da série «Somos de confiança», distribuído há aproximadamente quatro anos, quando cheirava a eleições autárquicas, o candidato social-democrata a presidente da Câmara Municipal de Ourém emprestou a pena para lavrar a seguinte prosa: “não sou demagogo, sei que há ainda muito para fazer, no sentido da promoção da igualdade de oportunidades. Creia, cara amiga, que estou pessoalmente emprenhado em tomar medidas para aumentar a participação de mulheres na gestão autárquica”. Com este discurso, típica conversa de galopinagem, David Catarino visava sensibilizar as eleitoras e conseguir o seu voto para eleger as mulheres em lugar de destaque nas listas do PSD. O palavreado era de tal modo a armar ao pingarelho que iludia o facto de, na lista para a Câmara Municipal - a mais importante de todas, dada a lógica da política local -, em sete lugares possíveis, surgir apenas uma mulher e na quinta posição, para além do expectável limiar de candidatos elegíveis. De então para cá, passados quase quatro anos, novamente na aproximação de eleições autárquicas e com a dinamização do núcleo das mulheres sociais-democratas de Ourém, a situação alterou-se. O PSD apresenta uma lista só com homens para a Câmara Municipal. Claro que, como ele próprio se atribui, David Catarino não é demagogo. É homem de palavra.

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