La jeunesse n'est q'un mot

| Sem Comentários | No TrackBacks
Um célebre sociólogo francês, Pierre Bourdieu, escreveu um pequeno texto a denunciar a representação da juventude como correspondendo a um segmento etário homogéneo, marcado por um mesmo limiar de idade biológica. Na prática, acusou Bourdieu, a juventude não existe. O que existe são os jovens. E com isto pretendia contribuir para uma percepção da heterogeneidade que caracteriza a população juvenil. É por isso que é difícil conceber uma política para a juventude. A haver que sejam políticas para os jovens. Na sua diversidade. Há jovens que estudam. Há jovens que trabalham. Há jovens que são solteiros. Há jovens que são casados. Há jovens que são apenas filhos. Há jovens que já são pais. Compreender esta pluralidade de condições é provavelmente o que melhor permite definir pautas de políticas públicas adequadas e orientadas para os problemas que afectam os jovens. Depois, como em relação a todas as pessoas, é conveniente que os jovens sejam percebidos não como objectos, mas como sujeitos das políticas. O que implica a sua mobilização e a sua participação cívica. O que, sobretudo do plano autárquico, implica incentivar e não estorvar. Tanto mais que, como está sobejamente diagnosticado, o interesse dos jovens pela política já foi maior.

No TrackBacks

TrackBack URL: http://mtng.marques.cx/mt-tb.cgi/768

Actividade

Comentários Recentes

Mais Comentados

Arquivos

Flickr

Flickriver
Powered by Movable Type 4.38