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Parece que na Gondemaria, a actual eleita para a presidência da junta está impedida pelo ex-presidente de ocupar o seu cargo. O senhor ex-eleito tem um tal amor à sua terra que nem admite sequer que alguém lhe tire o lugar. O PSD diz que este senhor é um bocadinho problemático. Se calhar é a agua-pé deste ano que lhe turva a cavidade onde alberga o encéfalo. O engraçado é esta polémica não vir em nenhum jornal local. Também não é para admirar. Sempre foi assim.

One for you, two for me...

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Há, de facto, nalguns casos diferenças numéricas assinaláveis o que, de algum modo, vem por em causa até algumas das leituras que tenhamos feito, contrapondo os resultados desta eleiçao com a de 2001. Quer estes, quer os publicados antes chegaram-nos pela mesma fonte, a Câmara Municipal e embora sejamos alheios ao sucedido, pedimos desculpa aos nossos leitores se, em algum momento, os induzimos em erro. Para já temos que assinalar o facto do PP afinal, manter os seus dois lugares na Assembleia Municipal. Para além do cabeça de lista, entra também Maria Celeste Henriques, uma repetente nestas andanças, natural de Casal dos Bernardos. Com esta entrada há uma baixa nas hostes social-democratas. Quem nao chega a entrar, apesar de ter sido anunciado, é o médico freixiandense, Joao Rodrigues.
in Notícias de Ourém, 20-10-2005
PS 1 - O que realmente se passou?
PS 2 - Perdeu-se um médico freixiandense mas ganhou-se uma economista de Casal dos Bernardos.

o discurso do método

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aconselho alguém que queira perceber melhor a história eleitoral em ourém, ou que pura e simplesmente queira uma referência para o futuro, a ler atentamente os posts do sérgio ali.

Pergunta indiscreta

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aqui, por sérgio faria.

Nota sobre as eleições autárquicas em Ourém, iii

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aqui, por sérgio faria.

Nota sobre as eleições autárquicas em Ourém, ii

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aqui, por sérgio faria.

Nota sobre as eleições autárquicas em Ourém, i

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aqui, por sérgio faria.

È un’ingiustizia però!

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aqui, por sérgio faria.

aqui, por sérgio faria.

aqui, por sérgio faria.

a eleição para a câmara municipal de ourém

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aqui, por sérgio faria.

Estilo e conteúdo

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TJ, no blog da JSD Fátima (Energia Jovem) escreveu o seguinte num artigo entitulado "O Carrilho de Ourém":

José Alho recusou felicitar David Catarino, porque “em jogos em que a equipa vencedora faz batota não se lhe pode dar os parabéns”. Entre a “batotice” social-democrata estão as inaugurações de “algumas soleiras de portas”, explicou José Alho.

“Temos um adversário que ganhou mas fez batota. Não tenho a boa educação de lhe dar os parabéns”, ainda referiu ao concluir que “é esta a atitude que podem contar no futuro. Não vai ser vida fácil”.

Fonte: Notícias de Fátima


Esta argumentação de José Alho faria talvez sentido (i.e. compreendia-se!), se o PS tivesse perdido por uma pequena margem, no entanto não foi o que sucedeu. O PS nas três últimas autárquicas tem obtido aproximadamente a mesma votação.

Um pouco de humildade aos derrotados do PS, não faria mal nenhum. Esta arrogância é levada em conta pelo eleitorado.

Nota: Em termos de curiosidade eu deixo aqui os valores das despesas contempladas nos orçamentos de campanha apresentadas pelas listas candidatas em Ourém ao Tribunal Constitucional:


PPD/PSD - 112 410 €
PS - 101 169 €
CDS-PP - 112 410 €
CDU - 11 100 € (+ 5232€ ???)
Fonte: Tribunal Constitucional

No essencial concordo com o TJ, ou seja, as declarações de José Alho são, na minha humilde opinião, desculpas de mau pagador. O PS Ourém (e aqui já não estou a falar apenas de José Alho) só tem que responsabilizar-se a si próprio pelo resultado das últimas eleições autárquicas e começar a entender porque é que nunca foi poder em Ourém, apesar do já conhecido terreno adverso que lhe dificulta imenso o espaço de penetração. Mas o TJ cai em dois erros. O primeiro é comparar José Alho a Carrilho, o que é, no mínimo, infeliz, sabendo as diferenças de estilo entre os dois e a forma como se mostraram aos eleitores. O segundo é desmistificar a batotice do PSD usando o argumento que ambos os partidos gastaram o mesmo dinheiro nas eleições autárquicas. Esquece-se que aqui os meios de que José Alho se queixa, foram aqueles que só podem ser usados por quem detem o poder, e para dar um exemplo concreto, é recordar as ruas alcatroadas mesmo à porta das eleições em Alburitel, para além de outras coisas engraçadas. Facto esse que provavelmente contribuiu para que que o PSD perdesse aquela freguesia para o PS.

A questão de cumprimentar ou não o candidato vencedor torna-se de menos importância quando logo de seguida se afirma que ... "Não vai ser vida fácil". Será que haverá uma mudança de estilo (e conteúdo) na maneira do PS fazer Oposição em Ourém? Quererá este PS fazer parte da solução e não do problema? Costuma-se dizer que prognósticos, só no fim do jogo. Os espectadores, esses, é que já se fartaram.

O preço certo

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O preço certo: "Segundo esta notícia, a última campanha eleitoral ficou por uma bagatela: 100 milhões de euros! Em tempos de crise, os partidos e candidatos não olharam a despesas para conquistar a simpatia dos eleitores. Só em brindes, foram gastos mais de 11 milhões de euros. A despesa total na campanha ultrapassou os 100 milhões de euros. Cerca de metade é paga pelo contribuinte. Segundo esta notícia, já antiga, (de Julho de 2005) o Estado, através do actual governo, tem... 'em estudo e preparação, ainda em 2005 , reformas estruturais a nível do regime geral da Segurança Social, que proporcionarão poupanças orçamentais da ordem dos 150 milhões de euros em 2006'. As grandes opções do Plano (GOP), aprovadas no último Conselho de Ministros, (…) Como diria o António Guterres, é fazer as contas..."

(Via Grande Loja do Queijo Limiano.)

O situacionismo humano

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A julgar pelos muitos comentários que tenho lido, ainda existem muitas cabeças que pensam que Ourém só vai mudar (para melhor, presumo eu), como que por milagre, quando houver um novo poder político a comandar o concelho. Ourém só irá mudar, quando os oureenses assim o quiserem. Não é por obra e graça do Divino Espírito Santo. Quem espera milagres da política, acho que ainda não acordou para a realidade. O que estas eleições autárquicas confirmaram é que exceptuando em algumas freguesias, os habitantes do concelho não quiseram mudanças. Não sei se é por causa de Fátima, das décadas de PSD, da melhor ou pior oposição, da falta de informação, do isolamento ou outra coisa qualquer, mas este eleitorado (na generalidade) não mudou de 2001 para cá. Reparei aqui nos comentários que se usa muito a idéia de comparar o desenvolvimento de Ourém (cidade) com outros concelhos vizinhos, como Torres Novas, Entroncamento e mesmo Leiria, como se as pessoas não saíssem pelas estradas que vão dar a estas cidades, como se não soubessem como cresceram nas últimas décadas, como se não saíssem para fora e tivessem que lhes lembrar o quanto Ourém estagnou ou ficou para trás. Elas sabem disso. Muitas lamentam, mas a maioria diz que está tudo bem e é assim que querem continuar. Quem quiser mudar o estado de coisas em Ourém, vai ter que mudar a mentalidade de muitas pessoas. E isso não se faz em meia-dúzia de anos ou por obra e graça do partido x/y/z. E o conservadorismo não é monopólio de idade ou do norte do concelho. Mas quero também dizer que não sou um pessimista antropológico ressabiado com a bitola da razão. E nos últimos anos em Ourém, por mão de muitas pessoas, associações e empresas tem-se feito coisas diferentes e para melhor. Agora, reduzir todo o destino de um concelho ou região à sua vertente política é ser, no mínimo, míope.

As estatísticas

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comparativo-2001-2005.png

Para reflectir...

Fonte: STAPE.

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