fevereiro 2006 Archives
O Paulo Felicidade enviou-nos o seguinte artigo de opinião:
Muito se tem falado sobre o IC9 e o seu embargo. Para que todos saiamos beneficiados penso que será pertinente deixar algumas questões no ar, para reflexão e discussão futura:1) O Instituto do Ambiente validou o traçado. Como é que tal é possível uma vez que o mesmo atravessa a Rede Natura 2000? Não é suposto este instituto tutelar as questões ambientais? Ou este instituto que pertence ao Ministério do Ambiente não é “independente” face aos outros ministérios, nomeadamente ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC)?
2) Porque é que o anúncio de expropriação dos terrenos necessários à construção do troço Tomar-Carregueiros (dia 22 Novembro 2005) pelo MOPTC, onde se encontra a área afectada, foi feito com carácter de urgência e sem que tivesse sido precedido, ao que parece, de consulta pública? E porque é que o senhor secretário de estado fez “orelhas moucas” à providência cautelar/ queixa à Comissão Europeia e decidiu continuar a obra? Foi para alegar facto consumado e dar um carácter irreversível ao traçado? Ou seja, tanta celeridade neste processo deveu-se ao facto de eles já saberem que este troço violava legislação ambiental?
3) Porquê a queixa da Quercus e respectiva providência cautelar posteriormente ao concurso público do projecto, cuja empreitada foi entregue à OPCA? Não foi possível antes ou o resultado do concurso não interessou?
4) Este ponto é parecido ao anterior. Porquê a queixa da Quercus e respectiva providência cautelar posteriormente às eleições autárquicas? Não foi possível antes ou esta acção poderia prejudicar alguém nas eleições?
5) Se é recorrente instituições de defesa do ambiente embargarem obras deste tipo, porque não se faz uma consulta prévia a essas instituições? Porque é que o Instituto do Ambiente não analisa estas questões ambientais em parceria com a Quercus?
6) A área do embargo é extensa? Quantos Hectares? É diferente falarmos de 1 hectar ou de 100 hectares de área protegida afectada.
7) A alternativa a sul destes sobreiros de que se falou faz-se sem sacrifícios, nomeadamente de pessoas e habitações? Se a resposta for negativa o que causa mais prejuízo: o abate de sobreiros ou a demolição de habitações e deslocalização de pessoas?
Provavelmente nunca obteremos respostas a estas questões. Talvez subsista sempre a dúvida. Considero-me um ambientalista conservador, ou seja, penso que devemos defender o ambiente de uma forma equilibrada, mas não entrando em extremismos, pondo tudo em causa.
Paulo Felicidade
Escreve-nos um leitor identificado:
Ao longo dos tempos tenho assistido aqui a várias discussões, algumas bem acaloradas, sobre o que está mal, o que está mais ou menos, e muito raramente sobre o que está bem na nossa pequena grande terra. Quase inevitavelmente as mesmas acabam em politiquices, direita vs esquerda, e ataques pessoais, soluções/respostas construtivas muito poucas. Escrevo, hoje, para denunciar uma situação que roça o trágico-cómico. Este ano uma vez mais o Circo está plantado em frente ao Centro de Saude. Será que ninguém na nossa edilidade vê que Circo e Prestação de Cuidados de Saúde não são compativeis. O terreno baldio e camarário onde foi instalado o Circo não oferece as mínimas condições aos artistas, animais e espectadores que aí se deslocam. É dificil de compreender que dois dias depois dos animais e restante caravana chegar ninguém consegue com o cheiro nauseabundo? Num local onde não se deve sequer apitar o rugido das feras esfaimadas, os altifalantes aos gritos e música até às tantas torna o ambiente insuportável. Gosto do Circo, toda a vida fui ao Circo, não gosto é destas palhaçadas. Já agora gostaria de deixar uma sugestão, para o ano instalem o circo nos parques de estacionamento que ladeiam/rodeiam a Câmara Municipal, vai ser muito engraçado ver o numeroso pessoal camarario a assistir a este belo espectáculo das sua "janelas".
Escreve-nos a Marília Costa Pedro:
Somos um grupo de amigos do BE e vimos solicitar a divulgação de encontro a realizar em Ourém.
larguei o café. agora é mais chá e scones.
E segundo o que apurou o Jornal Notícias de Ourém, parece que há luz ao fundo do túnel para que se resolva o imbróglio do Intermarché na Corredoura:
Essa solução passa por fazer a implementação da parte edificada na área que o PDM define como urbana e urbanizável. O estacionamento terá uma solução semelhante à do parque linear para permitir a permeabilização dos solos. O aterro que está em zona irregular, junto à ribeira, vai ser removido e requalificado. Quanto à envolvente não haverá uma nova variante mas mantém-se a criação da rotunda havendo também retoques na estrada nacional. A rotunda obrigará à redução da velocidade pelo que é minimizado o risco de sinistralidade que era apontado.
Para saber mais:
Intermarché já tem solução (NO)
PDM e imagens.
O Intermarché e os pormenores.
Escreve-nos o Hugo Serôdio:
Antes de mais deixem-me mais uma vez felicita-los pelo grande Blog que voces mantêm. Gostaria de vos deixar uma dica sobre um ponto negativo do pelouro da cultura ( penso que será da cultura) da C.M.Ourém, trata-se do pavilhão municipal que segundo várias informações parece que não tem agua quente há cerca de 3 semanas, isto queixa de vários praticantes de desporto que utilizam as instalações... É só uma questão de se confirmar.. Um abraço
Mais um blog da autoria da Elvira: Elvira's Bistro, Um blogue de culinária internacional, porque a vida é demasiado breve para comermos todos os dias a mesma coisa !
Eles andem aí. O Castelo está a ser atacado por marcianos.
Vem no DN:
Multas que vão de 250 a 3 740 euros, quando se trate de pessoa individual, e de 500 a 44 890 euros, quando o infractor for uma entidade colectiva; interdição do exercício de actividade e encerramento de empresas; perda de mandato para os autarcas. Eis algumas das sanções previstas pelo novo decreto-lei que aprova o regime de acessibilidade aos novos edifícios e à via pública, em caso de persistência de barreiras arquitectónicas para deficientes.
A ser cumprida a lei, muitas cidades poderão ficar sem autarcas. Se o povo fosse outro, esta lei não seria necessária. Via Comissão de Festas.
Na Rua 1º de Dezembro em Ourém. No Ideais Jovens.
Como podem ver nas fotografias, foram concluídas as infra-estruturas para uma nova urbanização privada.Porém, estranhamos como é que a Câmara Municipal permite que os lancis desta nova estrutura urbanística, venham parar mesmo em cima da estrada nacional 319.
para reunir facilmente todas as fotos que nos foram enviadas nos últimos dias foi criado no flickr um grupo para o castelo. isto também facilita a inserção de fotos que nos são enviadas por pessoas sem conta no flickr no banner ali em cima.
assim, se quiserem ver todas as fotos da neve que várias pessoas tiveram a amabilidade de nos fazer chegar, sigam este link.
este grupo servirá no futuro para as fotos que nos sejam enviadas, por isso mantenham-se antentos e assinem o feed rss.
se algum dos fotógrafos não quiser que as suas fotos façam parte do grupo, desde já as nossas desculpas e basta manifestarem essa vontade para as tirarmos.
a todos um muito obrigado.
Adenda: Podem ver um slideshow destas fotografias e de outras do Grupo Ourém no Flickr aqui. [Fred]
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