fevereiro 2008 Archives

banner "david catarino"

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quer colocar no seu blog um banner como o que temos ali em cima? basta acrescentar este pedaço de código ao template, imediatamente antes das entradas:

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<p style="text-align:justify;"><a class="dc" href="http://xrl.us/bgxun">
“A construção será concluída nem que seja com os recursos
financeiros da autarquia”, garante [David Catarino], admitindo que,
neste caso, o investimento irá exercer “uma elevada pressão em termos de
tesouraria” e que terá de ser canalizado para a obra dinheiro destinado
a outros projectos como escolas, rede viária e requalificação
urbana.</a></p>
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Casos de uma barraca amarelo Simpson, iii

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Retome-se a crónica do caso esplendoroso que motiva esta sequência de posts. Na sessão da câmara municipal realizada a 10 de Dezembro último, foram apresentadas duas informações da divisão de educação, desporto e cultura. Uma dessas informações, datada de 26 de Outubro, reportava o valor devido pelo município ao Juventude Ouriense pela utilização das piscinas municipais por atletas federados nos meses de Fevereiro e Março. A outra informação, datada de 29 de Novembro, manifestava a dívida do Juventude Ouriedo à Verourém, no valor de 24.600 € e uns trocos. Por unanimidade, o executivo municipal decidiu apreciar a matéria numa outra sessão (vide acta n.º 50/2007 da câmara municipal, p. 3). O que sucedeu na sessão imediatamente seguinte, a 17 de Dezembro. Resultado, a câmara municipal, por unanimidade, u-na-ni-mi-da-de, u-n-a-n-i-m-i-d-a-d-e, decidiu suspender os pagamentos devidos ao Juventude Ouriense, até que este clube pagasse o que devia à Verourém pela utilização das piscinas municipais (vide acta n.º 51/2007 da câmara municipal, pp. 3-4).
Vamos lá ver então a coisa. Para começar, ressalta que a informação de 26 de Outubro da divisão de educação, desporto e cultura, a tal referente ao pagamento devido pelo município ao Juventude Ouriense, só foi apreciada na sétima sessão da câmara municipal após ter sido lavrada. Note-se que o ofício da Verourém, com base no qual a câmara municipal decidiu arredar as associações locais dos subsídios referentes a 2007, esse, foi apreciado na segunda sessão após a data da sua emissão, 7 de Novembro. Para ter-se uma noção clara do desfasamento das velocidades de processamento dos dois documentos, se a informação da divisão de educação, cultura e desporto tivesse levado o mesmo tempo a correr a via sacra dos serviços municipais que levou o ofício da Verourém, a câmara municipal poderia ter apreciado a informação referida na sessão de 5 de Novembro ou, na pior das hipóteses, a 12 de Novembro, portanto, antes do decreto de arredamento das associações dos subsídios municipais por dívidas à empresa municipal de comunicação. Não foi isso que aconteceu. Vá lá saber-se porquê. O que se sabe é que, nos serviços do município de Ourém, o calendário das pressas e das demoras é variável. E no que concerne ao Juventude Ouriense, então, parece bastante demorado. Então não sucede que é do final de Outubro a informação que dá conta do valor devido pelo município ao Juventude Ouriense pela utilização das piscinas municipais por atletas federados durante Fevereiro e Março. Ora deixa cá ver, contando pelos dedos, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro... é pá, isto parece dar mais de noventas dias duas vezes. Como é que é?, a divisão de educação, desporto e cultura levou oito meses para processar o montante devido pelo município ao Juventude Ouriense referente ao mês de Fevereiro? Isto é que é velocidade. Aposto dobrado contra singelo como os processamentos dos pagamentos devidos pelo município à Verourém não demoram tanto. Nem metade. Compreende-se. David Catarino é justo. E os outros seis que com ele fazem a unanimidade na câmara municipal também. Adiante. Porque importa também perceber por qual raio é que o valor da dívida do Juventude Ouriense à Verourém declarado pela própria Verourém (7.590 €), a 7 de Novembro, não coincide com o valor da informação prestada pela divisão de educação, desporto e cultura (24.602,50 €), a 29 de Novembro. Será no intervalo de vinte e dois dias a dívida do Juventude Ouriense à Verourém vencida para além de noventa dias mais do que triplicou? É mesmo assim? Enfim, Pangloss há-de andar aqui pela paróquia, ele e o elefante azul a dar às asas, porque seguramente tout va pour le mieux dans le meilleur des mondes.
(Amanhã é sábado, depois é domingo. Na segunda-feira estará disponível o fascículo sexto sobre o caso.)

Casos de uma barraca amarelo Simpson, intermezzo

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Alguém recorda o elenco de motivos debitados por David Catarino para justificar a criação da Verourém? Pouco interessa. O tempo demonstrou que o que foi dito então cumpriu sobretudo a função de friso verbal para a circunstância. Desde esse momento até hoje, o objecto da Verourém foi alargado muito para além do que foi programado ou estimado na origem, nunca tendo chegado a demonstrar-se a utilidade pública da empresa municipal referida ou sequer os ganhos de eficácia e de eficiência que a sua acção trouxe às missões municipais. Na prática, a Verourém existe porque existe e para existir. Aliás, a denominação «Verourém - Empresa Municipal de Comunicação» é um embuste não menor do que o nome da estação ferroviária de Vale dos Ovos, «estação de Fátima», que tanta eriça David Catarino. Que raio de empresa municipal de comunicação, hoje, não tem uma página electrónica? Quanto mais não seja para informar sobre o que acontece nos equipamentos sob sua gestão, como o cine-teatro municipal, por exemplo, ou para anunciar o preçário de utilização das piscinas municipais - que, suspeita-se, é o grande orgulho dos gestores do psd cá da paróquia. No mínimo, era suposto que, enquanto empresa municipal de comunicação, a Verourém fosse responsável pela página electrónica do município e das restantes empresas municipais. Mas quanto a isso nicles. A propósito, refira-se que é rara a informação municipal relevante veiculada pelo título Ourém em Revista, propriedade e sob responsabilidade da Verourém. A omissão em relação às deliberações mais importantes tanto da assembleia municipal quanto da câmara municipal é fenómeno mais do que recorrente. Ainda assim, contrário a este panorama, digno de registo, foi a inclusão na edição de Maio de 2007 da publicação Ourém em Revista, como anexo, de uma separata com a prestação de contas das empresas municipais, referente ao exercício de 2006. Ora vale a pena lançar um olhar sobre a demonstração de resultados da Verourém para verificar se se justifica o alarme e a preocupação manifestada por David Catarino. Antes de se avançar, no entanto, convém notar que o semanário O Mirante (n.º 793, 18.Outubro.2007, p. 7) noticiava como exemplo das causas da situação insustentável do município e das empresas municipais um conjunto de dívidas à Verourém que se cifrava na ordem dos 15.000 €. 15.000€, portanto, é o valor que se deve reter na memória. Adiante. Em 2006, a Verourém apresentou 766.000 €, números redondos, de proveitos e ganhos por conta de serviços prestados. Isto junto com outros proveitos, suplementares, extraordinários e subsídios de exploração, deu aproximadamente 956.000 €. Ou seja, o que apoquenta o melindre de gestor de David Catarino é uma dívida que representa menos de 2% do valor total dos serviços prestados pela Verourém em 2006 e menos de 1,6% do valor total de proveitos e ganhos da Verourém nesse mesmo ano. Há aqui qualquer coisa que não bate certo com a conversa de David Catarino. Mas há mais elementos que não parecem muito abonatórios para ele. É que, note-se, mantendo como referência o exercício de 2006, o valor da dívida referido na notícia (15.000 €) representa menos de metade do resultado líquido do exercício da Verourém (36.570 €). Ou seja, considerando o exercício de 2006 como parâmetro, mesmo com tal dívida a si, em 2007 a Verourém não só terá conseguido cobrir os seus custos de funcionamento - coisa que tanto preocupava David Catarino -, como ainda terá apresentado um resultado positivo, com uma folga mais de 20.000 € superior ao valor do que lhe era devido. Convenhamos, perspectivado nestes termos, o caso não mete um gato escondido com rabo de fora. Mete um elefante a dar às asas à frente de todos. Mais palavras para quê? O elefante é azul mas não se chama Dumbo. O Dumbo dá às orelhas e não tem asas. Ou será que o exercício de 2007 da Verourém foi um descalabro? Para saber, temos que esperar pela demonstração de resultados respectiva e consequente divulgação pública. Já falta pouco. Mas, por ora, os números não parecem calçar o discurso de David Catarino. Por que é que não surpreende?
(Amanhã estará disponível o fascículo quinto sobre o caso, com o capítulo iii.)

Casos de uma barraca amarelo Simpson, ii

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Na sequência da deliberação do septeto magnífico a 17 de Setembro último, a 7 de Novembro a Verourém enviou outro ofício a informar a câmara municipal sobre as associações locais devedoras e os respectivos montantes devidos. E a 19 do mesmo mês, apreciando a informação referida, o executivo municipal, mais uma vez por unanimidade - embora nesta unanimidade David Catarino não conte, porque não esteve presente na sessão em causa -, decidiu intimar as associações mencionadas a liquidarem a dívida respectiva à Verourém. Caso contrário, ficariam arredadas dos subsídios relativos a 2007, não obstante a situação pudesse ser revista, se a dívida à Verourém fosse liquidada durante os trinta dias seguintes à data de atribuição dos subsídios (vide a acta n.º 47/2007 da câmara municipal, pp. 3-4).
Posto isto, continue a desfiar-se o esplendor do caso, que merece. Antes de mais, depreende-se que, por débito vencido há mais de noventa dias, as associações locais devem apenas a uma empresa municipal. Ufa. Que sossego. Consequentemente, constata-se que as empresas municipais que sobressaltam David Catarino e o colégio de vereadores são... a Verourém. Ó ié. Poderia ser muito pior. Para além disto, refira-se que o português usado para manifestar a deliberação da câmara municipal não parece consonante com a cláusula que a divisão de educação, desporto e cultura foi incumbida de introduzir no regulamento do programa de subsídios às associações. Seja como for, arredar é uma palavra bonita, mesmo que a situação de arredamento seja passível de regularização e revisão, se, no prazo estipulado, for resolvida. Mas, já agora, era conveniente que alguém esclarecesse de onde provém tal prazo, de que regra, se é assim porque é assim mesmo ou se é ad hoc ou se não se sabe bem porquê mas parece bem. Finalmente, resulta da mesma deliberação que, para a câmara municipal, o conselho de administração da Verourém, por acção sua, não é capaz de garantir a cobrança do que as associações lhe devem. Já se viram atestados de competência de gestão mais eloquentes e laudatórios. E é aqui que começa a tornar-se evidente que há algo que não bate bem. Então o problema é a dívida das associações ao município e às empresas municipais, que, ui, recorde-se, segundo David Catarino constitui uma situação “insustentável e lesiva do seu bom funcionamento” (vide O Mirante, n.º 793, 18.Outubro.2007, p. 7), e, depois, em vez de a câmara municipal ordenar à Verourém que proceda à cobrança, coerciva, se for necessário, das dívidas referidas, o que faz é suspender a atribuição de subsídio às associações? Hum. E se as associações prescindissem dos subsídios atribuídos pelo município e não pagassem à Verourém? Como é que a Verourém iria conseguir sobreviver? Como? Ó meu deus. Que grande mistério. Que não termina aqui.
(Amanhã estará disponível o fascículo quarto sobre o caso, um intermezzo.)

Publicamos o seguinte comunicado enviado pela Comissão Política Distrital do PSD de Santarém:

A Comissão Política Distrital do PSD de Santarém, reunida em 18 de Fevereiro de 2008, com todas as Comissões Políticas Concelhias, a JSD, os Trabalhadores Sociais-Democratas e os Autarcas Sociais- Democratas, deliberou tornar público o seguinte

COMUNICADO

Sobre o Regime Jurídico das Regiões de Turismo

1. Manifestar a profunda discordância pela política de desmembramento do turismo ligado a Fátima, que determina a extinção da Região de Turismo de Leiria-Fátima com base nas duas classificações de Unidades Territoriais (NUT ́s), impondo uma nova organização administrativa onde Ourém/Fátima ficará futuramente na Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde Alcobaça e Nazaré ficarão na Região do Oeste e os concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós, Marinha Grande e Pombal ficarão na Região de Turismo do Centro. Neste contexto, denunciar a incapacidade do Governo Socialista para entender a realidade turística desta região e destes municípios;

Pode continuar a ler o comunicado em formato PDF. Está disponível também o documento (PDF) com uma compilação da cobertura de imprensa.

Casos de uma barraca amarelo Simpson, i

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Com evidência documentada, o caso referido começou no dia 27 de Julho de 2007, data em que a Verourém – Empresa Municipal de Comunicação, remeteu à câmara municipal a lista das entidades que (à data aludida) lhe eram devedoras. Na sequência, a 17 de Setembro do mesmo ano, após apreciação do elenco de dívidas mencionado, o executivo municipal, por unanimidade – neste contexto, unanimidade é uma palavra bonita –, incumbiu a divisão de educação, desporto e cultura de incluir no regulamento do programa de atribuição de subsídios às associações uma cláusula no sentido de suspender tal atribuição caso existam dívidas ao município ou às empresas municipais com uma antiguidade superior a noventa dias (vide acta n.º 38/2007 da câmara municipal, p. 24).
Posto isto, convém começar a descascar o caso, de modo a que não fique oculto o seu esplendor. Para começar, subsiste a dúvida sobre o motivo que levou a empresa municipal em causa a enviar a dita lista à câmara municipal. Foi a Verourém, tipo «ó mãe, acode», que procurou o regaço tutelar do município? Ou foi a câmara municipal (ou alguém com assento aí) que solicitou a listagem de devedores à Verourém? Qualquer que tenha sido o motivo, é evidente que a câmara municipal decidiu meter o bedelho na relação entre as empresas municipais e terceiros, arvorando-se numa espécie de cobrador. À partida, parece não haver problema, no sentido em que os sete magníficos, o presidente da câmara municipal e todos os vereadores, pretendiam pôr cobro a uma situação que David Catarino reputou como “insustentável e lesiva do bom funcionamento” do município e das empresas municipais (vide O Mirante, n.º 793, 18.Outubro.2007, p. 7). Ui. David Catarino até argumenta, para que não subsistam dúvidas, “as empresas municipais também têm de pagar a sua gestão corrente, as contas de electricidade, da água e os vencimentos dos seus funcionários. Se não recebem de quem lhe deve como o podem fazer?” Ó. Temos raciocínio. Assim como temos um mistério que não parece incomodar excessivamente David Catarino quando as empresas não são as empresas municipais, mas aquelas outras que prestaram serviços ao município ou que o forneceram e cujas facturas já venceram há mais de noventa dias, mas relativamente às quais David Catarino ainda não deu ordem de pagamento. Não é necessário invocar Kant para perceber que, se alguém apregoa princípios aos quais não se submete ou esquiva, tal comportamento tem nomes vários, porém nenhum bonito. En passant, convém não esquecer também que a cobrança de dívidas faz parte do exercício de gestão corrente de qualquer empresa. Neste sentido, dado que as empresas municipais têm um conselho de administração, compete aos seus membros – porque foi também para essa diligência básica que foram nomeados e que auferem salário em conformidade – proceder à cobrança das referidas dívidas. Como qualquer empresa, as empresas municipais têm meios mais do que suficientes para assim proceder, sem estarem dependentes da intervenção tutelar do município. Acresce ainda que as empresas municipais têm personalidade jurídica distinta da do município, o que significa que a introdução da cláusula referida no regulamento do programa de atribuição de subsídios às associações locais é de validade jurídica duvidosa. Em abstracto, não se vislumbra a regra em que a câmara municipal se baseia para condicionar o acesso das associações aos subsídios que atribui, invocando as relações que essas mesmas associações têm com entidades terceiras, distintas do município, como é o caso das empresas municipais. Queira-se ou não, as empresas municipais não têm estatuto – ou sequer competência – para emitir certificados de não dívida com vista a desbloquear pagamentos da tesouraria do município.
(Amanhã estará disponível o fascículo terceiro sobre o caso, com o capítulo ii.)

Casos de uma barraca amarelo Simpson, prólogo

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Ao contrário do que é apregoado e propagandeado habitualmente, são sobejas as provas de que, por si, a proximidade das autarquias locais às questões e aos problemas das comunidades respectivas não é garantia suficiente de eficácia ou eficiência administrativa, assim como não é causa necessária de atitudes e acções dos autarcas ponderadas devidamente por princípios de interesse público ou de equidade. Mais relevante do que o efeito de escala – que, reconheça-se, não é neglicenciável –, o que determina a eficácia e a eficiência das autarquias locais, maxime dos municípios, é o complexo de orientações culturais prevalecente na comunidade e as condições políticas associadas, o que, por sua vez, está correlacionado com o modo como os autarcas assumem o seu mandato, designadamente no que concerne ao relacionamento com as entidades e os actores locais ou com intervenção local.
Entre outros, um caso recentemente acontecido em Ourém permite verificar isto mesmo. Muito em particular, através dele pode observar-se não apenas uma concepção canhestra da missão municipal, mas também a propensão da câmara municipal (e, portanto, de quem tem aí assento) a inventar problemas, criando dificuldades a terceiros, através de decisões e procedimentos que primam pela bizarria, não a do garbo ou a do primor, mas a da jactância e a da soberba. E isto quando é suposto - e não «quando seria suposto», condicional - que o município crie condições aos munícipes e às entidades locais, para que prossigam autonomamente os seus interesses e projectos, e com tais munícipes e entidades coopere segundo pauta lisa e objectivos de bem e interesse públicos, num quadro de relações de parceria e de simbiose, com vista a que, da articulação de esforços, resulte proveito evidente para a comunidade.
(Este prólogo é o fascículo primeiro sobre o caso. Amanhã estará disponível o fascículo segundo, com o capítulo i.)

Vai ter lugar dia 25 de Fevereiro, pelas 22h, no Arte Caffé em Ourém um concerto tributo a Zeca Afonso. Este será muito provavelmente o último concerto do grupo criado exclusivamente com o propósito de homenagear Zeca Afonso e a sua notável carreira. Será um espectáculo mais intimo, com novas participações e arranjos feitos propositadamente para o efeito.

notícias de ourém: 75 anos

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joão afonso abre as celebrações do 75º aniversário do notícias de ourém:

«Um Redondo Vocábulo» é o nome do espectáculo que o Notícias de Ourém vai apresentar a abrir as celebrações das suas Bodas de Diamante.

João Lucas e João Afonso (sobrinho de Zeca Afonso) vêm ao cine-teatro municipal de Ourém apresentar «Um Redondo Vocábulo», no próximo dia 24 de Fevereiro, domingo, a partir das 15h.
Um espectáculo que vai recordar José Afonso, por altura do aniversário da sua morte que aconteceu a 23 de Fevereiro de 1987.
Esta primeira iniciativa do Notícias de Ourém para comemorar os seus 75 anos de existência, conta com a colaboração da BE/CRE da Escola Básica e Secundária de Ourém, da Academia de Música Banda de Ourém e com o apoio da Tecnorém.
A primeira parte vai ser feita com os jovens cantores do Coral Infantil da Academia de Música Banda de Ourém, pelo grupo «Os Romeiros» da mesma associação e por um grupo de professores e alunos da EARTE, todos eles interpretando músicas de José Afonso.


Quanto à segunda parte, trata-se de um olhar diferente e intimista que se materializa num recital único, com João Lucas ao piano e a voz de João Afonso, num testemunho inédito da obra poética e musical de Zeca Afonso.
Viajando entre os temas oníricos da primeira fase musical de Zeca Afonso, com baladas como «Pombas Brancas», «Papuça», Redondo Vocábulo», entre outros, o recital mergulha numa linguagem musical nova e intensa.
Resultado de escolha pessoal, o alinhamento percorre cronologicamente canções menos conhecidas e mais intimistas de Zeca Afonso. «Um Redondo Vocábulo» é um espectáculo belo e delicado, no qual sobressaem os arranjos para voz e piano.
A sensibilidade e magia da obra de Zeca Afonso eleva-se nas «almas» da voz e do piano deste espectáculo, contribuindo para construir um quadro novo sobre a música portuguesa contemporânea.

Um espectáculo que, como todos os outros que possamos vir a organizar no decorrer deste ano, vai ter uma causa, revertendo as verbas finais a favor de instituições de solidariedade social, concelhias.

a um deus desconhecido

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O presidente tirou férias mas não para descansar como o comum dos mortais.

nem tal coisa era possível, por definição.

(in notícias de ourém, 01/02/2008)

Festival de curtas de animação

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O retrato. David Catarino não saiu bem no texto de direito de resposta da família Marto Guerra publicado na última edição do semanário Notícias de Ourém (n.º 3661, 8.Fevereiro.2008, p. 6). Não espanta. Também sou testemunha de, numa sessão de assembleia municipal, ele ter afirmado que determinada sentença judicial sobre o imbróglio na rua de Castela não era para cumprir. Mas não é o que mais espanta.
O croupier também joga e não tem culpa de o ás de trunfo e os outros calharem-lhe sempre. Houve baralha e volta a dar de pelouros entre os eleitos do psd na câmara municipal de Ourém (vide Notícias de Ourém, n.º 3660, 1.Fevereiro.2008, p. ou Ourém e seu Concelho, n.º 858, 31.Janeiro.2008, p. 1). Parece que havia insuficiências de funcionamento no executivo municipal, eufemismo para qualquer coisa que não estaria a correr bem. A palavra «insuficiências» é suficientemente vaga para não se saber o que aconteceu, mas sabe-se que algo aconteceu. Sabe-se também que os mesmos das insuficiências, justamente os mesmos, continuam em condições de dar conta do recado, mas têm que escrever mensalmente a David Catarino, a manifestar o que fizeram e o que não fizeram. Não espanta. Tal como não espanta que, não obstante o anunciado assoberbamento funcional do presidente da câmara municipal e respectivo gabinete, David Catarino tenha avocado a si as competências no âmbito das obras municipais. É coerente e lógico. Não espanta. David Catarino não contribuiu para as insuficiências aludidas e o seu espírito de abnegação é fora de série. A culpa é dos outros, os vereadores eleitos pelo psd, largados. Agora é que vai ser. E com relatórios mensais para ver como é que é.
O guarda Serôdio é nosso amigo. O município de Ourém paga a água e a electricidade da esquadra da psp em Ourém, sendo que não há contrato de arrendamento das instalações ocupadas entre as duas entidades (vide O Mirante, n.º 811, 7.Fevereiro.2008, p. 8). Pode dizer-se que Portugal e Ourém são lugares seguros. E que os orçamentos tanto do estado (maxime do ministério da administração interna) quanto do município de Ourém dão para muita coisa.
Regresso ao futuro em ida e volta. O ps tem uma sondagem que indica Paulo Fonseca como potencial próximo presidente da câmara municipal de Ourém, se entestar a lista socialista na eleição a realizar no outono de 2009 (vide O Mirante, n.º 811, 7.Fevereiro.2008, p. 30). Sem comentários. Eles, os das demoscopias, andam aí.

Entre o Polo e o Trópico

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715.jpg
_M2X6050.jpg

Para quem gosta de fotografia, é obrigatório ver o que o Pedro Gonçalves andou a fotografar pela Guiné, bem como o Photoman pela Noruega. Imagens únicas.

Electronic Flavor

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ACISO - Jantar / Conferência

“Linhas orientadoras à alteração da legislação do trabalho em Portugal | Uma proposta de Reforma Laboral"

Irá ter lugar no próximo dia 20 de Fevereiro (Quarta-Feira), pelas 20H00’, no Dom Gonçalo Hotel & SPA ****, em Fátima, um Jantar - Conferência que irá contar com a presença do Prof. Doutor António Monteiro Fernandes, Presidente da Comissão que elaborou o Livro Branco das Relações Laborais (LBRL).

Razão de Ser:
Recente Apresentação Pública do “Livro Branco das Relações Laborais (LBRL)”

Oportunidade:
Dar a conhecer aos Participantes as Linhas Orientadoras que foram apresentadas ao Governo e aos Parceiros Sociais pela Comissão que realizou o LBRL em relação a uma eventual alteração da Legislação do Trabalho.

Interveniente:
− Prof. Doutor António de Lemos Monteiro Fernandes (Presidente da Comissão que elaborou o Livro Branco das Relações Laborais).

Destinatários:
− Empresário(a)s
− Gestores / Responsáveis pelos Recursos Humanos
− Advogado(a)s e Técnicos Oficiais de Contas
− Outros Interessados

Informações e Inscrições:
− Telefone: 249 540 220
− Fax: 249 540 221
− Email: [email protected]

Convite (pdf)

Oportunidade

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Roubado ao Corta-Fitas.

notícias preocupantes para a nossa democracia

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estou pasmado com esta história dos projectos de sócrates. quem diria que uma câmara municipal (as palavras conquista de abril formam-se no ar à minha frente, enquanto bato com a mão direita no lado esquerdo do peito) seria capaz de recorrer a tais expedientes.

mundos...

Actividade

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