passaram praticamente 14 horas desde que publiquei a notícia do região de leiria sobre a vergonha do parque linear, que por sua vez já tem uns dias e já tinha sido publicada n'o gajo que não tem juízo nenhum!, e ainda nada no blog do notícias de ourém. devem andar muito ocupados.
novembro 2005 Archives
Muito interessante, diria mesmo, exemplar, a maneira como foi feita a entrevista a José Alho pela Ana Primitivo do Jornal Notícias de Fátima. Bom jornalismo com perguntas certas e inteligentes. No entanto, notei que a versão online está muito mal organizada, não se nota nem existe uma clara separação de perguntas com respostas, para além de estar dividida por vários textos em todo o site e que não ajuda à boa navegação nem para perceber ao que se vai. É por isso que decidi aqui incluir a entrevista neste blog para que possa ser lida na íntegra, acompanhada de uma melhor organização (as perguntas estão destacadas a bold):
Notícias de Fátima (NF) - Dizia no discurso da noite eleitoral que não dava os parabéns ao partido vencedor porque eles tinham feito batota. Essa afirmação pode ser considerada uma declaração de guerra?
José Alho (JA) - Essa crítica mantém-se. Agora temos de aceitar a vontade do povo. Não vamos ser acintosos. Com humildade aceitamos os resultados.
NF - O que é que acontece efectivamente no executivo camarário? Como é que o poder e a oposição se relacionam nas reuniões semanais?
JA - Há uma questão que deve ser desmitificada à partida. A Câmara é uma entidade executiva. Tem de dar despacho à construção de muros, por exemplo. A esmagadora maioria das decisões são aprovadas por unanimidade. Não faz sentido não ser assim porque a maioria dos assuntos são administrativos.
O que faz a diferença? O orçamento rectificativo, por exemplo. Ou achamos que o assunto remete para as responsabilidades da maioria e abstemo-nos. Ou então achamos que é lesivo para os interesses do concelho e votamos contra. Há questões que são de gestão corrente que não faz sentido não serem aprovadas por unanimidade e depois há questões que são fundamentalmente de acção estruturante sobre as quais teremos uma opinião.
Continuar a ler Entrevista a José Alho.
como não sei o que dizer, digo só isto: passados 5 meses da sua abertura, o parque linear vai, possivelmente, para obras. possivelmente porque pode não haver dinheiro.
via o gajo k não tem juízo nenhum!
estranhamente, ainda nada apareceu no blog do notícias de ourém. pode ser que ao lerem aqui amanhã façam post.
notícia no região de leiria, com sublinhados meus:
Problema > Volvidos cinco meses sobre a abertura, feirantes queixam-se da lamaCinco meses após a inauguração, o Parque Linear de Ourém deverá, brevemente, sofrer obras. Em causa está a acumulação de águas no espaço reservado aos feirantes.
David Catarino, presidente da Câmara Municipal, confirma a necessidade de uma intervenção face às queixas dos comerciantes que ocupam o espaço em terra batida e que se têm confrontado com o excesso de água no solo, devido, em muito, às fortes chuvas que têm assolado a região.
“Queixam-se de estarem a trabalhar no meio de lama e com razão”, afirma o autarca.
O responsável esclarece que já foi solicitado um orçamento à equipa projectista do Parque Linear para a correcção do problema mas, face aos “custos demasiados” apresentados, a autarquia mantém algumas “dúvidas”. Por isso, até ao momento, “nada está decidido”, assegura o presidente da Câmara.
Embora David Catarino se tenha recusado a adiantar valores para a resolução da situação, o REGIÃO DE LEIRIA apurou que rondam o meio milhão de euros.
O incêndio deflagrou esta madrugada no Jogral Bar estabelecimento situado junto à rodoviária de Ourém. O alerta foi dado às 03:35 da manha pelos guardas nocturnos que passavam na rua em frente ao estabelecimento para os Bombeiros de Ourém. Para o local deslocou-se uma viatura de combate a incêndios urbanos com 5 homens que rápidamente extinguiram as chamas. A rápida e pronta actuação dos Bombeiros evitou males maiores, já que à chegada ao local encontraram as chamas em força e correndo o perigo do fogo se alastrar aos apartamentos de cima. Não se sabe a origem do incêndio, mas desconfia-se que foi de origem criminosa, tendo a PSP de Ourém tomado conta da ocorrência e também a Policia Judiciária de Leiria. O valor dos prejuizos ainda não estão calculados, mas grande parte das instalações foram fortemente danificadas. O Jogral Bar era o ponto de encontro dos Ourienses e não só para o cafezito todos os dias a seguir ao almoço e ao jantar e era também um estabelecimento bastante concorrido por pessoas de todas as idades. Apesar do incêndio, o Jogral não irá fechar portas e com as obras de reparação espera-se que muito rapidamente este estabelecimento Ouriense volte abrir as portas aos seus clientes o mais breve possivel. À proprietária, gerente, empregados e clientes até breve Jogral e voltem em força.
Fotografia e texto são do Pipas no blog Há porta fechada.
Recebemos o seguinte Comunicado da Associação "Um Sorriso, um Amigo":
Primeira iniciativa passa pela construção de um parque infantil e pela a renovação da biblioteca da Criança no Olival.
Associação de Ourém “Um Sorriso, um Amigo” pretende promover o bem-estar de crianças mais carenciadas.
"Um Sorriso, um Amigo" é uma Associação de Ourém recentemente criada por um grupo de amigos, que tem como principal objectivo promover o bem-estar de crianças mais carenciadas. Neste âmbito, uma das primeiras iniciativas da Associação “Um Sorriso, um Amigo” é a construção de um parque infantil e da renovação da biblioteca da Casa para a Casa da Criança no Olival.
A Casa da Criança, é um Lar Residencial para Crianças e Jovens pertencente à "Sociedade de Promoção Social - Obra do Frei Gil", Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, fundada em 1942 por Frei Gil Alferes. A finalidade da instituição é o acolhimento e protecção de crianças e jovens, que no seu meio de origem se encontravam em risco, dirigindo a sua acção para situações de falta de recursos económicos, abandono, negligência ou maus-tratos físicos/psicológicos.
O Lar situa-se em Aldeia Nova, freguesia do Olival, concelho de Ourém, e acolhe actualmente 39 Crianças e Jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 06 e os 25 anos.
Continuar a ler "Um Sorriso, um Amigo".
E afinal a Quercus sempre avançou com uma providência cautelar:
A Quercus colocou uma providência cautelar para tentar impedir a destruição de uma zona da Rede Natura em Tomar. Sobre esta área está prevista a construção de um sub-lanço do IC9, o que vai obrigar ao derrube de carvalhos, azinheiros e sobreiros. ( 13:10 / 24 de Novembro 05 )A Quercus interpôs uma providência cautelar para tentar impedir o derrube de vários carvalhos, azinheiros e sobreiros em Tomar por causa da construção do IC9.
A organização ecologista lembra que o traçado desta estrada atravessa zona da Rede Natura 2000 sem que tivessem sido estudadas alternativas ou mesmo feitos estudos de impacto ambiental.
Via TSF
A equipa de Futsal do Juventude Ouriense já tem site.
Foto: Paisagem Ambivalente. Perto de Ourém, onde o fogo consumiu toda a paisagem, no Verão... começam agora a nascer alguns arbustos, que se abraçam às árvores "enlutadas". Via Palavras & Imagens.
A ler n' O Acidental, O país do Sr. Lello.
Apesar das questões levantadas pela Quercus no traçado do IC9, a EP - Estradas de Portugal e o MOPTC já iniciaram o processo de expropriações. Vem no DN:
Na última edição do Ourém e seu Concelho (n.º 807, 15.Novembro.2005) há três páginas (pp. 13-15) de publicidade interessantes. São as páginas onde está estampado o relatório de contas da Ambiourém, EM, referente a... 2004. Como é óbvio, a revelação pública deste tipo de documentos, mesmo que tardia, é de saudar.
Aconteceu hoje a primeira sessão útil, ainda que extraordinária, da Assembleia Municipal de Ourém, depois da tomada de posse dos respectivos membros. Quase nada de extraordinário. Nem mesmo o facto de a voz de David Catarino ter soado em mais de metade do tempo útil da sessão. Extraordinário, pareceu-me, foi apenas a intervenção da líder do grupo municipal do PSD durante a apreciação da proposta da Câmara Municipal de revisão do orçamento municipal e do plano de investimentos e actividades anexo. Não tanto pelo conteúdo dessa intervenção. Mas pelo estilo emplumado que foi usado. Algo que conjuga o kitsch e o naif, com alguns intervalos de refinada elegância. Será Carina Oliveira discipula de Deolinda Simões?
Adenda. No Eu não sou daqui há uma nota cronométrica sobre esta sessão da Assembleia Municipal.
Vem na página 6 do Diário Económico:
O Governo vai obrigar as câmaras a reflectirem nas suas contas a imagem financeira e as operações realizadas por todas as empresas ou sociedades em que participam. A medida ficará expressa nas futuras Lei das Finanças Locais e Lei das Empresas Municipais, que estão neste momento a ser revistas, e que entrarão em vigor em 2007, disse ao DE Eduardo Cabrita, secretário de Estado da Administração Local.Actualmente, as 308 câmaras do país desenvolvem as suas actividades através de centenas de organismos que gravitam na sua esfera de influência, boa parte dos quais não estão directamente reflectidos nos relatórios e contas dos municípios. A consolidação das contas das sociedades de reabilitação, empresas municipais e fundações, entre outras, não é obrigatória, ficando a questão ao critério de cada autarquia.
A decisão do Governo vai de encontro às preocupações que têm vindo a ser manifestadas por alguns especialistas em finanças locais, que referem que os encargos financeiros com estas estruturas nem sempre são apresentados de forma transparente pelos munícipes e podem servir para esconder passivos das contas das câmaras, entre outros fins. Por isso, tem-se insistido na importância de fazer o encontro de contas com todas essas estruturas e, em anexo às contas de gerência da autarquia, haja uma listagem completa e exaustiva dos compromissos financeiros futuros com cada uma dessas estruturas.
A necessidade de disciplinar as empresas municipais e outras estruturas que gravitam no perímetro camarário, e através das quais os municípios realizam obra, tem também vindo a ser assinalada pelo Tribunal de Contas. Ainda numa comunicação recente, no Encontro dos Tribunais de Contas de Espanha e Portugal, um dos juizes conselheiros alertou para o facto de estas novas formas de gestão dos bens públicos não terem sido precedidas de "estudos que demonstrassem qualquer vantagem comparativa na respectiva criação". A falta de racionalidade económica dalgumas destas estruturas levou a que rapidamente se tivesse compreendido que "não tinham autonomia nem viabilidade económica, constituindo-se em sorvedouro de dinheiros públicos e criando custos de agência exorbitantes".
A ser aprovada esta futura Lei, as câmara municipais deixarão de utilizar as empresas municipais para contornar os limites de endividamento e fazer outros malabarismos financeiros e não só. Boas notícias. Gostava de saber o que dizem os partidos da oposição. Todos. No entanto, estancar o sorvedouro de dinheiro ao Governo Central e limitar a dívida das autarquias não chega para alterar o estado de coisas e só vai aumentar o choradinho e pressão dos autarcas. É preciso dotar as autarquias de maior autonomia e capacidadade de cobrar impostos locais através de uma profunda reforma fiscal. O que defendo é dar mais responsabilidade às autarquias. E claro, que apresentem as contas, sempre.
E o Google News passou também a ter uma versão localizada, apenas para Portugal, o Google Notícias. Mais uma ferramenta.
A questão já foi tocada aqui. A Quercus apresentou uma queixa junto da Comissão Europeia por o traçado do IC9 contemplar um troço numa zona protegida, abrangida pela Rede Natura 2000, sem que tenha sido feito qualquer estudo de impacte ambiental. Entende ainda a Quercus que há uma alternativa viável ao referido traçado, que afecta uma área de baixo valor ecológico (de eucaliptos), o que permitiria preservar os povoamentos florestais protegidos de elevada qualidade, salvaguardando-se, assim, o sítio classificado e a integridade do maciço de Sicó/Alvaiázere. É ainda admitida a interposição de uma providência cautelar, caso o Governo não reveja o dito traçado (vide Público, n.º 5715, Suplemento: Local - Lisboa, p. 54).
Mais uma história, entre muitas, sobre a qualidade do atendimento da Conservatória dos Registos e Notariado de Ourém. We feel your pain.
É o que o blog Jornal da Camarata tem vindo a fazer.
Escreve-nos o Paulo Felicidade:
IC9 sem Avaliação de Impacte Ambiental em Rede Natura, Viola Directiva HabitatsNão tenho nada contra ambientalistas mas não será esta situação ridícula?
Vamos travar o desenvolvimento para salvar um azinhal?
Recordo outros casos: a A2 para o Algarve foi atrasada em mais de 2 anos porque os ambientalistas defendiam o quê? Certo é que hoje passamos nesta auto-estrada, e em nenhum troço consigo perceber o que de relevante havia a proteger. Ou a barragem do Foz Côa? Salvamos as gravuras para quê? Hoje é uma zona de marasmo económico e sem potencial turístico! Foi para isso que travámos a construção da barragem?
O que me choca mais nesta notícia (ver http://quercus.sensocomum.pt/pages/defaultArticleViewOne.asp?storyID=1399 ou DN http://dn.sapo.pt/2005/11/17/sociedade/tomarourem_quercus_contra_tracado_ic.html) é o que a seguir transcrevo:
A Quercus detectou recentemente neste Sítio Natura 2000, em zona que será afectada por este traçado, o abate de azinhal, habitat n.º 9340 da Directiva 92/43/CEE, também protegido pela legislação nacional (Decreto-Lei n.º 169/2001), sem que existisse qualquer autorização, numa encosta sobre o Rio Nabão, no Concelho de Tomar.
Esta assunto tem sido largamente debatido, inclusive nas autárquicas e a Quercus só "detectou recentemente"!? Logo por coincidência após recente adjudicação? Porquê só agora? E porquê esta queixa se o Instituto do Ambiente autorizou este traçado e respectiva adjudicação?
Acho que a queixosa, que ameaça providência cautelar para interromper a obra, deveria explicar as razões e o timing desta queixa à Comissão Europeia.
Paulo Felicidade
“LINHAS INVASORAS DE RETRATOS”, é uma exposição do oureense Nuno Gaivoto na Galeria Novo Século em Lisboa. Esta exposição está integrada na LISBOARTE e está patente ao publico de 5 a 26 de Novembro 2005, de terça a sábado das 14 às 19 horas.
Galeria Novo Século (perto da zona do bairro alto)
Rua do Século, 23 A/B
1200-433 Lisboa
Telef: 213 427 712
transportes:
Metro: baixa-Chiado
Autocarro: 28
No dia 19, no espaço Som da Tinta, a partir das 17 horas será apresentado mais um livro:
Telas Branco e Negro de Jorge Melo com ilustrações do autor.
Serão ditos poemas do livro por David Teles Ferreira.
Na falta do Cobrador de Fraque, puxa-se pela imaginação. Algures em Mata (Urqueira). Imagens do Molho de Bróculos.
O Radar d'O Castelo recomenda o artigo no Comissão de Festas, a propósito da Cantina Central nos Monfortinos.
Por sugestão do Sérgio Poupado:
O atleta Fernando Pereira, arqueiro do CACO, Clube do Agrupamento Conde de Ourém, sagrou-se pela terceira vez consecutiva Campeão Nacional de Tiro com Arco na classe de Arcos Recurvos sem mira. Sendo esta classe a que conta com mais arqueiros inscritos a nivel nacional, torna-se naturalmente a mais disputada. É com muita alegria e uma pontinha de orgulho que vos dou esta notícia pois trata-se de um atleta oureense que muito tem contribuido para a divulgação da modalidade sendo um exemplo para todos os que com ele privam tanto pelas qualidades que demonstra em prova como pelas qualidades humanas que todos lhe reconhecemos.
Merece ser lido o testemunho da direcção do Centro Social de Seiça, publicado na última edição do quinzenário Ourém e seu Concelho (n.º 806, 31.Outubro.2005, p. 7), sobre o que se passou com o ATL local.
Kasteel van Oúrem
Tribunal de Contas chumba trabalhos a mais no estádio
O Tribunal de Contas recusou dar o visto ao segundo contrato de trabalhos a mais realizados no âmbito da construção do estádio municipal de Fátima. Este segundo contrato, no valor de 318.700.27 euros, representa um acréscimo de custos de onze por cento face ao valor inicial da empreitada, que se cifrava em 2,9 milhões de euros. E sucede a um primeiro contrato de trabalhos a mais no valor de 372.465,05 euros. Este último, que determinou um custo de mais 13% por cento das obras do estádio, teve luz verde do Tribunal. Contas feitas, e o estádio municipal de Fátima já custou mais 25 por cento ao erário público do que o inicialmente previsto.
O segundo contrato adicional, sobre o qual o Tribunal de Contas se pronunciou desfavoravelmente, reporta-se a trabalhos a mais relacionados com instalações eléctricas e de telecomunicações, sistema de radiodifusão sonora e televisiva, sistema de rega e cisternas.
Via Região de Leiria. Pode fazer download do Acordão do Tribunal de Contas aqui (pdf) ou no mirror do Castelo aqui (pdf).
Nota: Este Acordão do Tribunal de Contas data de 15 de Junho deste ano. Só agora é notícia.
Continuar a ler Estádio de Fátima já custou mais 25% ao bolso dos contribuintes.
Escreve-nos o José Alves:
Dar uma nova vida ao Castelo.... ele merece ! Já comentei com amigos e conhecidos sobre o seguinte: - O Castelo Medieval está morto... - O Castelo está inutilizado para espaços temáticos: história, cultura, música, museu, exposições. O orçamento que foi aplicado no "centro de negócios" poderia ser uma mais valia no restauro e requalificação do Castelo ? Parece quem aproveitou o Castelo até à data foram: para um filme de cinema, e pra umas "rave's parties". Mas fica aqui o desafio: - Porquê o Castelo Medieval não ganha uma nova vida ? - Aproveitar um excelente espaço para exposições de vários temas, desde das artes aos negócios. - Com sala de cinema e/ou teatro, museu. Já agora se houver melhores ideias, projectos, bora lá ! O Castelo espera ajuda de todos nós ! Acho que seria possivel, com ajudas de fundos comunitários, entidades privadas, Ministério da Cultura, Câmara Municipal, etc... e com o apoio de todos Oureenses dar energia à vida de um Castelo que é nosso!
N'Eu não sou daqui foram depositadas mais duas notas, a viii e a ix, sobre as eleições autárquicas em Ourém.
Selo de Portugal, 1945 (Castelo de Ourém). Via Ourém Outrora. Note-se as torres, que ainda não tinham os telhados que hoje vemos.
Recebemos o seguinte Comunicado do Juventude Ouriense:
JUVENTUDE OURIENSE
COMUNICADO
1ª Exposição enviada, no dia 31 de Outubro de 2005, pela Direcção do Juventude Ouriense ao Conselho Disciplinar da Federação de Patinagem sobre incidentes no pavilhão do Sporting Clube Marinhense, ocorridos no dia 29 de Outubro de 2005.
EXPOSIÇÃO
Os factos
Na segunda parte do jogo com o Sporting Marinhense, realizado a 29 de Outubro corrente, numa fase mais animada de encontro que, até pela oscilação do marcador, foi muito emotivo, alguns espectadores provocaram um incidente ao baterem violentamente no tecto de plástico que cobre o banco onde estavam os técnicos e suplentes do Juventude Ouriense, dirigindo-lhes insultos. Estes reagiram naturalmente, tendo-se criado alguma agitação. Não houve agressões a não ser verbais, até porque dois agentes da autoridade estavam no local e o incidente apenas se prolongou por escassos minutos.
Intervenção dos árbitros
Os árbitros, face à celeuma e ao barulho provocados, dirigiram-se ao local e um deles, surpreendentemente, mostrou o cartão vermelho ao nosso atleta Gonçalo Favinha Marques, que estava no banco, do que foi tentado demover, com toda a correcção, pelos nossos atletas no terreno.
Continuar a ler Comunicado da Juventude Ouriense.
A ler, no Sobre o Tempo que Passa:
A blogosfera é um universo íntimo de desabafo, situado, como meio de comunicação inter-pessoal, num círculo pré-político. Um espaço que, saindo do doméstico, não pisa as raias dos controlos da cidadania nacional, não fazendo parte da ciência dos actos do homem como membro do Estado, mas da ciência dos actos do homem como indivíduo. É matéria que só pode ser verdadeiramente regulada pelo consenso daqueles, que praticando blogues, pensam e agem de forma racional e justa. Porque neste espaço de homens livres, não há leis, nem polícias, nem tribunais, nem prisões, onde deveria estar plenamente em vigor o princípio da subsidiariedade, dado que tem a ver com a pluralidade de pertenças cidadânicas, onde uma comunidade de ordem superior, como é o Estado, não tem que interferir na esfera de autonomia de uma comunidade de outra natureza.
Folheio o Jornal Notícias de Ourém (NO), edição de 28 de Outubro de 2005, página 6, vejo a fotografia do Sérgio Poupado e a notícia relativa à sua nomeação para Treinador do Ano pela Confederação do Desporto de Portugal. É positivo o facto de o NO dar destaque a uma notícia dada aqui no Castelo em 18 de Outubro deste mês (link). Já não é a primeira vez que vejo notícias publicadas no NO que são baseadas na escrita e trabalho (amador) que se vai fazendo por estas bandas. Agora, não é de todo aceitável que não haja uma referência (uma só sequer) a este blog como fonte da notícia, e também ao blog pessoal do Sérgio Poupado. Até a fotografia foi puramente retirada, cortada no que não interessava e o jornalista nem sequer teve trabalho em fazer mais investigação, bastou seguir os links para o site da Confederação do Desporto de Portugal. Aos jornalistas do NO (entre outros, também) que nos visitam diáriamente, podem copiar sem problemas o que aqui é publicado, mas pelo menos tenham a decência de referir a fonte. Pelo menos, por uma questão de ética profissional de jornalismo. Ou isso, ou o continuar do jornalismo de recados.
o relatório da conferência na universidade de harvard sobre este tema. algo que os directores de alguns jornais deviam ler.
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