abril 2005 Archives

«Se eu sair daqui e andar sempre a direito, por montes e vales e estradas, a voo de pássaro, até ao mar, o que encontro é um retrato de Portugal bem triste e sinistro, que se agrava todos os dias, numa obra de destruição em que muitos portugueses estão activamente empenhados, perante a complacência e colaboração activa do Estado e das autarquias, em nome de um "progresso" que pouco mais significa que dinheiro, egoísmo e vistas curtas.»

São palavras de José Pacheco Pereira, num artigo recente do Público e que tão bem se aplica a Ourém. Nas últimas décadas a cidade ficou cada vez mais feia, com vários mamarrachos de arquitectura, rotundas ridículas, inexistência de ordenamento e planeamento urbano, construção indiscriminada, pouco respeito pela valorização do património histórico do concelho. Para mim, Ourém continua a ser uma Vila cortada a meio por uma avenida onde o caos e o trânsito de passagem é cada vez mais real. Uma Vila onde os edifícios mais antigos são os que gosto mais. No entanto, não me considero retrógado ou conservador, gosto de idéias novas, de um certo vanguardismo até. Nem apoio uma certa ruralidade tardia que está bem patente em algum pensamento de contra-poder. Mas não compreendo. Parou tudo no tempo ou os gostos pioraram? É que o novo que se constroi, é tão feio. Já sei que a resposta é: Não está contente? Vá-se embora! Mas já estou habituado. Parece que é mau visto aquele que deseja viver melhor na sua terra e ter orgulho nela. Não será isso o progresso? Pois o progresso, o que queiram entender dele, nunca foi nem nunca será de modelo único.

Imagem do Dia

| 1 Comentário | No TrackBacks

Antigo Cine-Teatro de Ourém - Via Ourém Outrora e Ourém Blog.

Irrelevância ou esquecimento?

Cheguei a casa todo lampeiro para ver o correio.
Ena! A revista da Deco, a Proteste e com um caderno adicional com índices de preços por concelho.
Ocorreu logo a ideia. Como será em Ourém? Viverão mais barato ou mais caro do que nós aqui pela Parede? Era legítima a questão. Em Ourém existe o Intermarché e a Ulmar. Acreditem numa coisa. Estavam lá os concelhos todos: Tomar, Abrantes, Torres Novas, Leiria, Pombal... De Ourém, nem rasto. Será que a Deco acredita na versão do presidente David que diz que os oureenses fazem as compras em Leiria? Se fazem, mais valia estarem quietos porque o índice de preços, por lá, não é muito convidativo.

Via (Ourém Blog).

Segundo artigo no Jornal de Leiria:

O total da dívida a terceiros da Câmara de Ourém atingiu, em 2004, os 27.4 milhões de euros, o que representa um aumento de 27 por cento em relação a 2003. Uma situação que os deputados do PS na Assembleia Municipal consideram “muito preocupante” e que os levou a votar contra o relatório de contas do município, aprovado sexta-feira passada.
O presidente da edilidade reconhece que a autarquia tem de “recuperar o equilíbrio financeiro”, mas garante que “a situação está controlada”. Realçando os 19 milhões de euros de investimento directo da autarquia, David Catarino frisa que os resultados apresentados reflectem o grande volume de obras feitas em 2004, com a construção do parque linear, do novo mercado municipal e do estádio de Fátima, projectos para os quais houve disponibilidade de financiamento público, que era “necessário aproveitar”.

O documento com prestação de contas de 2004 pode ser acedido aqui (formato rar, 12M). Pode aceder ao relatório no mirror do Castelo (formato pdf, 14M).

Segundo artigo no Jornal de Leiria:

O subaproveitamento do manancial de água existente no subsolo do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), a segunda maior reserva hídrica renovável do País, pode trazer graves consequências para Portugal. O alerta foi deixado por vários especialistas ligados ao ambiente e à geologia, durante um colóquio realizado recentemente em Torres Novas, citados na edição de domingo do jornal “Público”.

do jardim onde há um pelourinho

| 1 Comentário | No TrackBacks

Caríssimos conterrâneos, a fim de dar resposta a várias famílias, corporações, grupos de pressão, sindicatos, ong's, confederações, pedreiros-livres, comendadores, enólogos, chefes de casa (civil ou militar), tribos, assembleias (ordinárias, extraordinárias e municipais), claques, gourmets, casernas e casas-reais, mas não necessáriamente por esta ordem venho com toda a humildade que o momento exige e vos indago sobre um possível jantar a realizar em Ourém (ou mesmo por ali perto) dirigido a todos os que nos tem aturado na curta vida de um ano e meio deste pasquim electrónico. A todas as almas (da última vez que fomos ver, eram muitas, cerca de 300 diárias, seja lá o que isso for) que nos acompanham pede-se que digam aqui alto e bom som que estão dispostos a embarcar nesta aventura. Se houver quórum, avança-se para a uma data e local de repasto. Pronto, está feito.

Inaugura na próxima sexta-feira a última das exposições do ciclo de BD da Som da Tinta.
Sendo um dos pontos do diversificado programa que assinala o quinto aniversário da livraria/editora oureense, este ciclo de BD está a trazer até Ourém o melhor da obra de três dos mais conhecidos autores da BD portuguesa, cada um deles representando uma geração e todos eles com vínculos ao concelho.
O ciclo, que iniciou com José Garcês, encerra com uma exposição de Luís Louro, embora ainda proporcione, até ao meio dia de Sexta, uma visita às obras de Rui Pimentel (com, entre outras histórias, uma inédita que tem por tema o 25 de Abril).

A Exposição de Luís Louro
A exposição de Luís Louro inaugura já na próxima sexta-feira, pelas 17 horas, exibindo, em 15 pranchas , um pouco de várias histórias do autor.
Algumas dessas histórias: Jim del Mónaco, Roques & Folque, O Corvo, Alice, Coração de Papel, Halo Casto, umas com desenhos e argumento do próprio Luís, outras com argumento de António Simões ou Rui Zink.

Debate

| Sem Comentários | No TrackBacks

tomarpartido: INTERESSANTE DEBATE: "Saldanha Sanches e Germano Marques da Silva debatem no dia 28, às 18 horas, na Quinta da Alcaidaria-Mor, em Ourém 'O Enquadramento Jurídico-Criminal da Actividade dos Empresários. Não será excessivo?'. A organização é do Nersant."

(Via Tomar Partido.)

Danças Ocultas

| 1 Comentário | No TrackBacks

Os Danças Ocultas deram hoje um excelente concerto em Tomar, pena foi que não estivesse mais público.
Fica aqui um registo fotográfico do concerto.

danças .jpg

Ciclos de cinema em Ourém

| 5 Comentários | No TrackBacks

Lendo esta notícia, não posso deixar de recordar que a Auren - Associação Cultural apresentou esta mesma proposta à Câmara Municipal de Ourém, em audiência com o Senhor Presidente da Câmara, em 20.01.2005, e por escrito, em 03.02.2005. A Auren não obteve resposta positiva, mas parece que o projecto não foi esquecido. Sinal de que o executivo camarário está atento até às ideias que lhe chegam de fora.

Liberdade

| 10 Comentários | No TrackBacks

Sem o 25 de Abril, hoje não haveria liberdade de expressão em Portugal, a Internet e os blogs seriam vistos como um meio perigoso e subversivo, onde a censura também teria de se impor, controlar e calar quem ousasse falar livremente, contra o status quo, contra a ditadura e o Estado Novo. É o que ainda hoje acontece em países como a China e o Irão. Sou um privilegiado, nasci em 1974, já depois de Abril, nunca conheci o que era viver numa ditadura nem o que era a falta da liberdade. No entanto, em muitos blogs, tal como em Ourém, existem muitos que só conseguem falar livremente se usarem o anonimato ou se esconderem atrás de uma personagem. A liberdade também passa por aí. Mas dá que pensar, afinal estamos em 2005.

"Liberty means responsibility. That is why most men dread it." - George Bernard Shaw

25 de abril, sim, mas baixinho

| 1 Comentário

mais um 25 de abril chegou, com dezenas de pessoas frente ao edifício da câmara municipal para cantar a grândola e o hino. mais como se fosse um velório do que uma celebração.

Crw 7991

a dura realidade

| 1 Comentário

na subida para alburitel, e algum tempo depois na estrada para caxarias, ia ele todo contente com as valas que estão a ser abertas para o gás canalizado. até que lhe disseram que eram para o saneamento básico.

Alameda do Regato - Vila Nova de Ourém. Clique na fotografia para ver a versão ampliada.

Imagem retirada do blog Ourém Outrora, onde recomendo a visita ao autêntico espólio fotográfico de Ourém.

Li o artigo no Notícias de Ourém, onde o PS através de José Alho, apresenta a sua solução a fim de resolver o imbróglio da construção do novo Intermarché na Corredoura. Passo a citar:

"E a sua solução passa pela remoção de parte do aterro que actualmente se encontra em situação ilegal, com a “necessária requalificação do espaço”. Isto, afirma, “não significa que seja necessário retirar todo o aterro”. A remoção deverá ser parcial ficando o empreendimento na parte que está em espaço urbanizável, logo dentro da legalidade, porque na área definida pelo PDM. Diz José Alho, que refere também as outras soluçoes possíveis, que esta seria a mais rápida, em termos temporais e “a mais expedita”. Naturalmente que ela levaria a negociaçoes com o promotor e a uma possível indemnizaçao. Mas José Alho nao tem dúvidas que esta indemnização, porque menor, seria preferível a outra maior, se houvesse lugar a reposição total do aterro. No fundo, o que o candidato do PS a Câmara de Ourém defende é que o regresso a uma fase inicial, sendo o empreendimento puxado para mais perto da estrada, afastando-se assim do leito de cheia e da área de REN."

Vamos ser realistas. Se não fosse o alerta e intervenção da Quercus, esta construção já estava mais que concluida. Tinha sido inaugurada com pompa e circunstância e ninguém iria lembrar-se de perguntar se todo o processo tinha decorrido dentro da legalidade. Nem o PS. A maior parte das pessoas nem sabe para que serve um PDM. Isto é que é grave. Podemos até considerar que o PDM em certas situações é demasiado proibitivo ou está obsoleto mas a construção e o crescimento na cidade e no concelho tem que ter regras e instrumentos. Para que se evite o que aconteceu em Ourém nas útimas décadas: tornou-se uma cidade mais feia e desordenada, por não haver regras e se permitir um pouco de tudo. Acho que ninguém quer voltar aos bons tempos do Far-West, ou quer? O PDM foi aprovado bastante tarde em Ourém, mas se de facto ele existe, deve-se a David Catarino, o próprio. O mesmo que depois se envolveu neste processo por querer aprovar e licenciar uma construção violando o PDM, acabando por pedir a suspensão do mesmo naquele local a troco de um interesse público inexistente e contra os pareceres técnicos da própria câmara que dirige. Caricato. Chegou mesmo a dizer, "Estamos à mercê de organismos cinzentos que bloqueiam tudo". Portanto, se estes organismos que tutelam a REN, o RAN e o próprio PDM são obstáculos ao desenvolvimento (leia-se, construção) no concelho, para que é que o PDM foi aprovado? Qual a verdadeira utilidade do PDM? Tudo questões que neste caso pouco importam para muita gente. Mas existe outra questão, tão importante ou mais do que esta. O dinheiro dos nossos impostos. E neste caso, com a quantidade de pareceres jurídicos, estudos e consultoria a advogados que a câmara continua a contratar revela uma flagrante falta de respeito pelo dinheiro dos outros. Porque é fácil fazer obra com base no dinheiro dos outros. E depois ninguém é responsabilizado por nada. José Alho nesta questão, está a ser realista e começou por referir a questão das indemnizações. E com razão. Com toda esta embrulhada, e com as promessas feitas pela autarquia, o empresário que iria ali construir uma superficie comercial tem todos os motivos jurídicos para pedir uma avultada indemnização pelos prejuízos do investimento que foi feito e que está paralisado (falou em 6 milhões de Euros, um valor que considero inflacionado). Não por culpa sua, porque foi a própria câmara que veio propor aquele local para construção. E depois quem pagará as indemnizações? Todos nós, com o dinheiro dos nossos impostos. Depois admirem-se que não existe dinheiro para muita coisa. Mas a câmara não tem problemas em endividar-se. Porquê? Porque não são os governantes que pagam a factura, são os outros, somos nós. É por isso que concordo com a proposta de José Alho, de reduzir a área de construção, afastando-a do leito de cheia e da maior parte da área classificada como REN a troco de uma indemnização ao promotor. É óbvio que tenho dúvidas se o promotor irá aceitar a redução de área, já que iria afectar a rentabilidade e investimento inicial, mas sempre é melhor do que pagar a indemnização muito maior se o aterro tiver que ser totalmente reposto. É preferível esta solução do que continuar na cegueira de suspender o PDM. E isto não é a capitulação do 'mal já estar feito'. É apenas uma maneira realista de resolver o problema sem prejudicar mais o interesse público que passa também por gastar melhor o dinheiro 'dos outros'. O caso não acabará por aqui, mas sinceramente, espero que a campanha para as próximas eleições autárquicas não se resuma a esta questão. Porque Ourém é muito mais que isto.

Cortejos de oferendas para a AHBVVNO... Via SdT Blog.

Este esclarecimento por parte do PS chegou-nos em forma de comentário. Dada a sua relevância, fica aqui publicado em forma de artigo:

Cara Ana Primitivo:
Em nome da representação socialista na conferência de imprensa no passado dia 18 e em abono da verdade e do respeito que todos os intervenientes merecem vimos registar que a alegada contradição que refere não existe nem nunca existiu!
O candidato josé Alho referiu no dia 19 de Março que seria irracional a remoção total do aterro e agora, quando apresentou a solução para resolver o imbróglio , defendeu a relocalização do empreendimento dentro da área legal de construção disponivel e o tratamento a dar à parte do aterro que tem de ser removida, no cumprimento do PDM em vigor - o que complementa e não contradiz a posição assumida na apresentação da candidatura. Esta conferência de imprensa destinada ao tratamento deste tema teria de abordar o caso de modo mais pormenorizado do que o tratamento que teve na anterior , que se destinava especificamente a apresentar as razões da Candidatura. Outra interpretação é abusiva e por isso solicitamos a reposição da verdade. A seriedade deste processo tem de merecer a verdade integral no seu tratamento e nâo deve estar sujeita a dúvidas que possam confundir a opinião pública e lançar suspeitas infundadas sobre a atitude ética do candidato.

Os representantes do Partido Socialista na C.Imprensa

José Manuel Alho
José Fernandes
Avelino Subtil

Segundo artigo do Notícias de Fátima:

O candidato do PS à Câmara de Ourém, José Alho, defende a remoção de parte do aterro realizado para a construção do novo Intermarché de Ourém como forma de resolver o imbróglio em que está metido aquele processo.
Esta posição altera a anteriormente assumida e pela qual José Alho se mostrou favorável à viabilização do empreendimento, não falando, na altura, de reposição das margens da ribeira como estavam antes das obras do aterro. Ponderado o assunto, os socialistas vêm defender a realização de negociações com o promotor, no sentido deste construir o Intermarché naquela zona, mas numa área mais afastada da ribeira.
Esta solução permitiria resolver o assunto com alguma celeridade e menos custos com a indemnização ao promotor, acrescenta José Alho. As outras alternativas – esperar três anos pelo Plano de Urbanização ou promover o abandono do projecto por completo – trariam o desinteresse do promotor ou valores elevados de indemnização pelos prejuízos. É que, como lembrou o candidato do PS por várias vezes, os aterros realizados tinham licença camarária, o que significa que os prejuízos pela não construção da obra vão recair sobre o erário público.
Quanto à proposta de suspensão do PDM na zona prevista para a construção do Intermarché, feita pela Câmara, a mesma, a ser formalizada, não terá aceitação junto dos vereadores socialistas que “a estranham” e a consideram “sem sustentação”, acrescentou Avelino Subtil.

Se quiser receber na sua caixa de correio todos os novos artigos publicados no Castelo, basta inscrever-se na lista de notificações.

Festambo 2005

| 3 Comentários | No TrackBacks

Um encontro de orquestras típicas, às 16 horas do próximo dia 17, marca o arranque do FESTAMBO – Festival de Música e Dança da Academia de Música Banda de Ourém. O encontro, marcado para o Cine-Teatro Municipal, é o primeiro de vários que se realizam até 14 de Maio, numa organização da Academia de Música Banda de Ourém (AMBO) que se repete pelo segundo ano consecutivo com o apoio da Câmara Municipal.

A segunda iniciativa tem lugar no dia 24. Pelo palco do Cine-Teatro Municipal vão desfilar, a partir das 16 horas, a Banda Juvenil de Ourém, a Orquestra Ligeira de Veiros, Estarreja, e a Banda do Ateneu Artístico Vilafranquense, de Vila Franca de Xira.

Mas o momento mais aguardado do programa do FESTAMBO é o concerto, no dia 25 de Abril, de Pedro Barroso, no mesmo local, pelas 22 horas. Este é, aliás, o único espectáculo a pagar no âmbito da segunda edição do festival. A saber, 7,5 euros.

Mais informações aqui.

A Som da Tinta vai comemorar, no seu 5º aniversário, o 25 de Abril:

• no dia 22, às 18 – Jorge Lino dirá poesia alusiva
• no dia 25, às 17 – pré-lançamento de “Somos todos netos de Abril” de Sérgio Ribeiro com apresentação de DVD e convívio e representação de cenas por elementos do grupo JCP&VCF.

Informação/Convite

Ourém precisa de mudança no poder autárquico.

A política autárquica oureense tem sido, e continua, rica em episódios.
A notícia, vinda a lume em jornais da região, de que se vai criar mais uma empresa municipal, nas quase vésperas de umas eleições autárquicas, é reveladora de muita coisa. Antes de mais, de como o PSD-Ourém utilizou, e continua a utilizar a seu bel-prazer – mesmo quando um mínimo de respeito pelos processos eleitorais o deveria moderar –, métodos e votos que o levaram a ser poder desde 1985. Sempre a “inventar” e a reforçar formas de domínio e de distribuição desse poder tão-só delegado, sem olhar a leis, regulamentos, PDM, o que quer que seja que possa servir de constrangimento.

DN Online: Presidente da Câmara do Montijo julgada por violação de neutralidade: "Maria Amélia Antunes, presidente da Câmara do Montijo e da Federação Distrital de Setúbal do PS, começa a ser julgada na próxima quinta-feira num processo comparável ao que a sua colega de partido Edite Estrela enfrentou. A autarca é acusada dos crimes de violação do dever de neutralidade e imparcialidade, peculato e abuso de poder, num caso que remonta à campanha eleitoral autárquica de 2001, e teve por base uma queixa da CDU à Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Em causa está a revista Marcas de Um Mandato - 4 Anos de Gestão Socialista, que o município fez distribuir gratuitamente - com o seu brasão na capa - em conjunto com um jornal local. A edição custou 18 mil euros e, no que toca a conteúdos, apresentava uma extensa entrevista com Maria Amélia Antunes e um resumo de todas as obras, projectos e iniciativas protagonizados pelo executivo do PS no concelho."

Um caso em sintra. Apesar de o julgamento de Edite Estrela ter terminado a 6 de Janeiro de 2004, logo nesse dia a ex-autarca anunciou que ia recorrer da sentença que a condenou ao pagamento de seis mil euros ou 133 dias de prisão pelos crimes de violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade e de abuso de poder pela distribuição aos munícipes de uma carta considerada eleitoralista. A carta foi distribuída juntamente com um boletim municipal, como aconteceu com Maria Amélia Antunes. Edite comentou a sentença, considerando-a "injusta", mas "não inesperada".

(Via DN.)

Enduro

| 4 Comentários | No TrackBacks

E o Natureza Motor Clube está de parabéns, pelo sucesso da prova mundial de Enduro em Ourém:

A prova do campeonato internacional de Enduro que se realizou este fim-de-semana no concelho foi um êxito. A organização presidida por Humberto Piedade está de parabéns, elogiou o presidente do organismo internacional que supervisiona o campeonato. Este alemão, num espanhol compreensível, não poupou elogios à organização portuguesa e ao presidente da associação nacional organizadora, o Natureza Motor Clube, com sede na Freixianda. Também os pilotos mostraram satisfação, considerando o traçado da prova portuguesa uma das mais difíceis que já realizaram. O que, como dizia o espanhol Cervantes, um dos vencedores, permite fazer a distinção entre os praticantes, distinguindo os melhores dos outros. A ajudar à festa estiveram também dezenas de milhares de espectadores.

Via NF.

Imagem do Dia

| Sem Comentários | No TrackBacks

1 de Maio de 1974 em Vila Nova de Ourém. Via Ourém Outrora.

Aceito

| 4 Comentários | No TrackBacks

Aceito o desafio, Luis, mas aviso já que sou um amador nestas coisas. O mais certo era responder no meu blog pessoal (leia-se, tasca) mas como o convite foi feito ao "Fred d'O Castelo", achei bem publicar aqui. Espero que não vos enfade. Então vamos lá.

O que é que custará menos dinheiro aos contribuintes? Fazer obras para resolver os problemas de sinistralidade da rede viária na zona da Corredoura ou adjudicar pareceres, consultadoria jurídica e estudos hidrológicos (custou cerca de 90.000 Euros) a uma sociedade de advogados para permitir a construção de um supermercado em zona interdita pelo PDM e este faça o jeitinho de arrumar aquilo?

A respeito dos acidentes e do interesse público:

"Por um lado, refere-se a consideraçao dos bombeiros de que “o acesso é um ponto negro em matéria de acidentes rodoviários, sendo aconselhável uma intervençao no troço referido, que evitaria a ocorrencia de acidentes”.
"David Catarino confirma que o assunto “está a ser estudado por um gabinete de advogados”.

Via Noticias de Ourém.

Cogominho

| 4 Comentários | No TrackBacks

São como os cogumelos. Mais um blog para vos dar a conhecer, o Cogominho, do Bruno António de Caxarias:

O meu blog está activo à cerca 9 meses e é de stand-up comedy, escrita que ‘pratico’ há cerca de ano e meio! Já fiz algumas actuações, tendo mesmo participado no torneio de stand-up ‘Homem Que Mordeu o Cómico’, do programa ‘Homem Que Mordeu o Cão’, do Nuno Markl, que passava na TVI às quintas!

Link.

einsturzende neubaten

| 1 Comentário | No TrackBacks

No próximo Ossos do Ouvido, não perca parte do registo aúdio do concerto que os einsturzende neubaten deram em Lisboa esta semana. Podem ouvir em 103.7Fm ou em www.abcradio.com.pt podem ouvir todos os Domingos pelas 19:00.

IMG_3706.jpg

Inicialmente a CMO aprovou ilegalmente o projecto de arquitectura, através da deliberação de 5/7/2004, contra os pareceres negativos dos técnicos da autarquia. Em Dezembro passado, reconheceu a ilegalidade e o executivo municipal deliberou por unanimidade revogar a aprovação do projecto de arquitectura, bem como a licença para movimentação de terras. Posteriormente, na reunião de 3 de Janeiro, a Câmara, aprovou novamente, o mesmo projecto de arquitectura, contra, novamente, os pareceres dos técnicos da Câmara, mas achando que neste processo, já não tinha que aplicar o seu próprio PDM ao promotor do Intermarché. Agora, a Câmara Municipal de Ourém já considera que se aplica o PDM e portanto pretende que o novo Governo Socialista suspenda a aplicação do PDM, publicado há pouco mais de 2 anos (2.ª geração), para viabilizar e tornear as ilegalidades resultantes que impedem o licenciamento da obra de construção do novo empreendimento do grupo Os Mosqueteiros (Intermarché, Bricomarché, etc.). A QUERCUS espera que o Governo não ceda à pretensão da autarquia, uma vez que está em causa uma situação irregular que não pode de forma alguma ser viabilizada.

Não Existe Interesse Público para uma Obra Privada Ilegal

Na verdade, se existe um verdadeiro interesse público na alteração do traçado rodoviário em questão a fim de garantir a segurança rodoviária impõe-se perguntar porque razão, a CMO contra quase tudo e quase todos só agora se lembrou disso.

Se é verdade que os acidentes registados no cruzamento da EN 113 - nos quais a CMO se suporta para pretender fundamentar o interesse público da relocalização do Intermarché - ocorreram por deficiência do traçado e se a CMO era conhecedora da situação e durante todos estes anos nada fez só poderá concluir pela responsabilidade por omissão da CMO em todos estes acidentes.

De facto, a questão suscitada de modo avulso, pelo executivo camarário de Ourém, dos riscos do actual traçado da EN 113, nada tem, nem pode ter que ver com as obras de relocalização do citado estabelecimento comercial.

Por outro lado impõe-se questionar as causas pelas quais ocorreram os acidentes invocados pela CMO.

Ficaram a dever-se ao deficiente traçado rodoviário?
Ficaram a dever-se à má conservação da via?
Ficaram a dever-se a excesso de velocidade?
Ficaram a dever-se a condução sob o efeito do álcool?

Nada disto está esclarecido.
O que está claro é que a CMO se está a aproveitar do infortúnio de alguns para justificar o injustificável: o favorecimento claro e inequívoco da obra em causa através do recurso da suspensão do PDM.

Link para o Noticias de Fátima. Link para o comunicado da Quercus.

groucho.gif

A propósito do reviralho constante do Intermarché Gate:

"Those are my principles. If you don't like them I have others."

PSD recusa proposta do PS sobre limitação de cargos públicos

O PSD não aceita a proposta socialista quanto à limitação de mandatos de detentores de cargos públicos, primeiro-ministro e presidente do Governo Regional inclusive, por entender que se trata de uma proposta que visa exclusivamente o madeirense Alberto João Jardim.

Segundo a Rádio Renascença, a posição social-democrata foi já assumida pelo líder interino da bancada social-democrata, Luís Marques Guedes, que para além de não aceitar o ataque contra Jardim, também manifesta dúvidas quanto a uma eventual retroactividade da lei, para a limitação dos mandatos dos presidentes da Câmara. O Governo pretende limitar o número de mandatos dos autarcas a apenas três, aplicando o mesmo princípio aos presidentes dos Governos regionais e ao próprio primeiro-ministro. Via GLQL.

E a propósito da limitação de mandatos:

"Power tends to corrupt, and absolute power corrupts absolutely" - Lord Acton.

Informação/Convite. No dia 16 de Abril, às 17 horas, estará no espaço da Som da Tinta, Rui Pimentel, para abrir uma exposição de originais seus, e conversar, assim se dando continuidade ao ciclo sobre Banda Desenhada que a livraria está a realizar. De muitas e relevantes referências possíveis sobre Rui Pimentel – como a da sua ligação ao Olival – pode deixar-se a de ser o autor de Puro Veneno, da revista Visão.

Foi-nos enviado por e-mail, o seguinte comunicado de Sérgio Ribeiro:

Aproximam-se as eleições autárquicas e a concelhia de Ourém do PCP, com a força que tem, prepara-se para essa próxima luta eleitoral. Parecerá talvez exagerado, no começo de Abril, escrever-se que se aproximam eleições que, habitualmente, são no final do ano, embora neste ano de 2005 se antecipem para Outubro. Mas não o é, ou melhor, não o pode ser porque, a todo o momento, se sente que as chamadas “máquinas partidárias”, particularmente as concelhias, estão em grande actividade para prepararem essas eleições. O PS-Ourém apresentou já o seu candidato a presidente da Câmara, José Manuel Alho, figura que tem prestígio fora da área político-partidária; pelo nosso lado, do PCP-CDU, apre-sentaram-se os nossos objectivos, traduzidos na necessidade de mudança no poder autárquico e no que se pensa ser o nosso insubstituível contributo na actual relação de forças existentes: o regresso de Sérgio Ribeiro à Assembleia Municipal, contribuir para uma vereação em que haja oposição.

Foi por mero acaso que descobri a página da JS Ourém na Internet. Está aqui, para quem quiser visitar. Quanto a outras jotas e partidos, o Google ainda não me avisou. Ficará nos links.

O Largo do Regato

Vila Nova de Ourém, 1 de Março de 1942.

A urbanização do Largo do Regato que a Câmara vai em breve realizar com a comparticipação do Estado é uma aspiração perfeitamente legítima. Trata-se dum local histórico e que é também ponto de passagem obrigatório para quem visite a antiga Ourém, seu castelo e outros monumentos.
O projecto, organizado pela Secção de Melhoramentos da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, visa um arranjo simples, agradável e económico, enquadrando o histórico Cruzeiro existente – datado de 1385 – que nos fala do grande Condestável, Conde de Ourém e da sua piedade para com o irmão morto em campo contrário, monumento que a Câmara pretende conservar dando-lhe moldura condigna. Via Ourém Outrora.

Animal Farm, ou O Triunfo dos Porcos

| 14 Comentários | 1 TrackBack
Dá-se mal com leis? Há regras que lhe estorvam? Gosta de inventar e invocar o interesse público? Tem inveja dos malabaristas e a mania de dar cambalhotas? Faça como a Câmara Municipal de Ourém. "A Câmara de Ourém vai pedir às autoridades competentes que suspendam a aplicação do Plano Director Municipal na zona onde está prevista a construção do novo supermercado Intermarché de forma a acabar com o impasse da relocalização da estrutura comercial" (in Público, n.º 5495, Suplemento: Local - Lisboa, 11.Abril.2005, p. 45).

Villa Pizza

| 1 Comentário | No TrackBacks

Por falar em comer, no sábado passado decidi experimentar o primeiro restaurante especializado em Pizzas e comida italiana em Ourém. Já todos devem conhecer o Villa Pizza por passarem em frente ao Centro de Negócios mas recomendo-o vivamente pelas excelentes pizzas que ali fazem. Reparei que a oferta de pizzas tem uma grande variedade tal como a oferta de vinhos. Não provei as entradas mas escolhi uma Pizza Quatro Estações que estava deliciosa, saboreada com um Rosé bem gelado. O pudim caseiro foi do melhor que comi até hoje. O espaço foi bem aproveitado onde separaram o restaurante (no piso superior) ao da cozinha e zona de take-away. Gostei da decoração e do bom gosto com a escolha de pormenores, como talheres, copos e o contraste de cores dos pratos. Se calhar, peca por ser um nada frio e formal, porque estou habituado a ver os restaurantes italianos com as cadeiras de vime e as cebolas penduradas no tecto. No entanto, o espaço, na minha opinião, é agradável. Quanto ao atendimento, foi eficiente, embora a clientela não abundasse. Não achei caro. Para quem queira fugir à rotina da boa comida portuguesa que se come por Ourém e testar a italiana, go for it.

A Mega Fauna

| Sem Comentários | No TrackBacks

Mais um blog (ou fotoblog) com belas imagens de África e não só. Do mesmo autor de Imagens de Marrocos. Não tem a ver com Ourém, mas é da autoria de um oureense.

Planalto

| Sem Comentários | No TrackBacks

Planalto
Originally uploaded by Von Freud.

O Planalto.

Bolo de bolacha para 8 pessoas

| 5 Comentários
  • 2 embalagens de bolacha-maria
  • 4 gemas de ovo
  • 125g de manteiga
  • 250g de açúcar
  • 1 caneca de café muito forte
  • côco ralado
  • bolacha-maria ralada
  1. bater as gemas; o açúcar e a manteiga muito bem até a mistura ficar cremosa.
  2. fazer café forte e passar as bolachas, uma a uma, pelo café, e deixá-las arrefecer.
  3. coloca-se uma primeira fiada de bolachas num prato, como por exemplo em forma de flôr, e depois barra-se com o creme.
  4. depois volta-se a colocar outra fiada de bolachas embebidas em café e depois o creme, e assim por diante.
  5. por fim barra-se o bolo por fora e povilha-se co o côco ralado e a bolacha ralada.

aparentemente este post não tem nada a ver com ourém. mas é só aparentemente, eu sei de oureenses que gostam de um bom bolo de bolacha.

Tudo vezes 18: "O Governador Civil é um cargo que não tem qualquer utilidade política e administrativa, é apenas um emprego para amigos políticos.

«(...) Um governador civil recebe mensalmente um vencimento correspondente a 70 por cento do vencimento de ministro. Tem direito a abono mensal para despesas a 30 por cento do respectivo salário. Nas suas deslocações oficiais, fora do distrito, recebe as proverbiais ajudas de custo. Dispõe de gabinete pessoal composto por chefe de gabinete, adjunto e secretário. Tem direito a um subsídio mensal de reintegração na «vida normal» (durante tantos meses quanto os semestres em tiver exercido o cargo). Tem obviamente direito a utilizar viatura automóvel do Estado, e com motorista, claro está. E acresce que o tempo de serviço prestado conta a dobrar para efeitos de reforma ou de aposentação.
Quisesse o actual governo dar um sinal inequívoco de que pretende, na verdade, aproveitar estes quatro anos para lançar s bases sólidas de uma futura reorganização administrativa territorial e teria acabado desde já com os governos civis.(...)»

Luís Costa, Público, 06/04/05"

(Via Blasfémias.)

Outrora agora

| 1 Comentário | No TrackBacks
Nas vésperas da madrugada que havia de abrir a liberdade aos portugueses, Mário Albuquerque, para o Notícias de Ourém, entrevistou Carlos Vaz de Faria e Almeida, o então presidente da Câmara Municipal de Ourém. Vale a pena ler uma das passagens dessa entrevista - publicada edição de 12 de Janeiro de 1974 -, recuperada para a memória por uma das janelas aqui próximas, o blog Ourém Outrora.
"- Muito se tem especulado acerca do aeródromo de Fátima. Para integral esclarecimento dos nossos leitores, poderia V.ª Ex.ª enumerar os factores que mais têm obstado o início das obras? Neste momento quais as démarches que se aguardam?
- Esta pergunta já teve a sua resposta, melhor que a melhor que aqui se pudesse dar. Quando da última campanha eleitoral os deputados propostos pela Acção Nacional Popular para este círculo eleitoral deslocaram-se a esta vila para contactar com os eleitores fazendo assim a sua apresentação. Fez-se uma pergunta. Em que posição se encontra o aeródromo de Fátima? Respondeu um ilustre deputado, que os seus pares escolheram como cabeça, que o mesmo estava incluído no IV Planeamento de Fomento. Sendo assim, não o estaria em qualquer outro plano e portanto não financiado para suportar os encargos daí resultantes – umas dezenas de milhares de contos – nem sequer previsto para além das expropriações – mais de duzentas parcelas – a desobstrução do mesmo de estradas nacionais e camarárias sujeitas a novo traçado e ainda de ramais de alta tensão que o cruzam ou colidem com a sua zona de protecção".
O que se revela extraordinário neste excerto não é apenas o estilo da entrevista, claramente conforme os modos e os costumes ditados na época. É também a questão colocada e os termos da resposta. Porquanto torna evidente que alguns dos novos horizontes, afinal, são tão velhos.

Mad Max

| Sem Comentários | No TrackBacks

Espero que isto não seja um prenúncio do circo que aí vem. De feras ou de palhaços.

História de Ourém em Banda Desenhada, já na próxima sexta à tarde na Som da Tinta.

Situado entre as artes plásticas e a literatura, a Banda Desenhada é um privilegiado e popular meio de comunicação. Com o 25 de Abril, este veículo cultural viu ser-lhe restituído o reconhecimento e a dignidade. Entre outras iniciativas, a livraria/editora Som da Tinta assinala Abril de 2005 e o seu 5º aniversário, com um ciclo de BD que inicia já na próxima sexta-feira dia 8, pelas 18 horas, com uma de três exposições que estão agendadas para este mês, todas elas obra de nomes de elevado prestígio, com a particularidade de todos eles terem ligação a Ourém. Mais informações, no blog da Som da Tinta.

Em resposta à pergunta efectuada por Ana Primitivo no Notícias de Fátima, José Alho afirmou:

O candidato José Alho é antes de mais um cidadão que já deu suficientes provas de seriedade e rigor na sua intervenção pública, quer a nível politico quer profissional. Relativamente ao assunto intermarché tive a oportunidade de lhe dar a si e aos seus colegas a minha opinião assente na interpretação dos instrumentos legais em vigor e também nas minhas intervenções na Assembleia Municipal, que são também publicas. Não é minha intenção substituir esse espaço de esclarecimento para uma posterior troca de respostas e esclarecimentos, mas não resisti à necessidade de lhe dizer que não tomo posições por serem ou não politicamente correctas, mas sim por serem defensáveis de acordo com os meus princípios e isso significa para mim ser honesto, responsável e rigoroso no estudo dos processos.

Recebemos o seguinte comunicado do PCP Ourém e que aqui publicamos:

Ourém precisa de mudança no poder autárquico.

A concelhia de Ourém do PCP, com a força que tem, prepara-se para a próxima luta eleitoral.
A força do PCP-Ourém é a dos seus militantes, é a da sua prática consequente, é a da sua permanente intervenção em defesa das populações de que são parte. Quando temos eleitos, essa força faz-se sentir nas posições que se tomam nas instâncias, com ela procurando que a política da autarquia seja a que melhor sirva os interesses das populações; quando não temos eleitos, quando os votos não chegaram para que a nossa força tenha essa expressão, nem por isso abranda a vontade de intervir, nem por isso se deixa de intervir por todas as formas que se consigam encontrar.

É com enorme curiosidade e prazer que tenho vindo a descobrir um pouco de Vila Nova de Ourém, a nossa Vila nos anos 50 e 60 em várias fotografias feitas na época e que foram repescadas e publicadas pelo Luis no seu Ourem Blog. E deparo com fotografias curiosas como a dos cortejos de oferendas aos bombeiros feitos pela população da altura e as viaturas da época. A visita é obrigatória e estas imagens deveriam fazer parte de um património fotográfico daquilo que foi a Vila Nova de Ourém do antigamente. Estas fotografias ao serem publicadas na Internet, fizeram com que este espólio seja automáticamente preservado e disponível para todo o mundo online. Este também é o poder real dos blogs. A publicação directa por e para indivíduos livres com causas e interesses comuns. Verdadeiro serviço público, Luis! Aqui n'O Castelo estaremos sempre disponíveis em publicar fotografias que os leitores acharem por bem nos enviar.

Dois em um

| 1 Comentário | No TrackBacks

Em artigo de opinião estampado na última edição do quinzenário Ourém e seu Concelho (n.º 792, 31.Março.2005, p. 9), Orlando Cavaco explorou um caso de dessintonia política e de acção entre os eleitos do PS que exercem mandato na Assembleia Municipal e os que exercem mandato na Câmara Municipal. E daí, desse único caso, extrapolou, afirmando existirem dois PS em Ourém, «o PS da Câmara Municipal» e «o PS da Assembleia Municipal».
É um facto que em relação a algumas matérias relevantes os eleitos do PS nos dois órgãos municipais revelaram posições diferenciadas. E isso, em termos políticos, é estranho. Para não dizer bizarro. Em todo o caso, convém ter presente que tal desencontro de posições e acções políticas não é uma característica exclusiva do PS. Também o PSD já se revelou dividido em questões controversas. Ainda que vários exemplos pudessem ser invocados, basta recordar dois episódios: o relativo à decisão da integração de Ourém numa área metropolitana e o relacionado com o falhado processo de criação do município de Fátima. É por isso curioso que Orlando Cavaco, como cão que passa por vinha vindimada, não tenha sentido necessidade de fazer qualquer alusão ao caso do PSD ou de sobre ele tecer algumas considerações. Para cúmulo, sequer usou uma palavra para se referir à actual unidade fingida do PSD em Ourém. Ainda assim, como testemunha privilegiada que é do fenómeno, provavelmente poderia ter-nos elucidado: nas próximas eleições autárquicas, «o PS da Assembleia Municipal» e as demais candidaturas que se perfilarem vão confrontar-se com qual facção do PSD?

Grau zero da política

| 3 Comentários | No TrackBacks

Em Ourém, no PSD, na eleição de delegados ao próximo congresso, apresentaram-se e foram submetidas a sufrágio duas listas. Seria de estimar que algo ordenasse esse pluralismo interno. O alinhamento por diferentes candidatos a líder. Ou o alinhamento por diferentes moções. Porém, que seja público, nada disso aconteceu. O que faz com que, para além dos interesses e das conveniências particulares, seja um mistério o que distingue as duas facções sociais-democratas locais. Pois política, maior, é que não é.

Nasceu um novo blog sobre Ourém:

Espaço para recordar factos e acontecimentos da vida do concelho de Ourém, que o decorrer dos tempos apagou da memória de muitos. A voz de quantos, ao longo dos tempos, se fizeram ouvir através dos jornais da altura, será relembrada.

Podem encontrá-lo em http://ouremoutrora.blogspot.com/.

Manel Cartuxo

| 2 Comentários | No TrackBacks

Como é que alguém se poderia esquecer de um ilustre oureense como o Manuel Cartuxo? Ainda me lembro de ir à sua mercearia e comprar bacalhau, embrulhado em papel pardo e atado com cordel. O Manuel Cartuxo é uma lenda viva! Obrigado Luís, por me fazeres recordar isso:

... há 70 anos a servir o comércio de Ourém.
Manifesta formidável lucidez e não se deixa levar pelos argumentos alheios. Tem estórias e estórias. Lembrou-se do meu nome quando me identifiquei.
Chegou a Ourém aos 12 anos, oriundo do seminário de Cartuxa, e foi trabalhar para a loja do sr. Oliveira, junto à do sr. Pina. “Uma excelente pessoa” – diz ele.

Artigo completo no Ourém Blog.

O Movimento Pró-Concelho de Fátima voltou a estar optimista quanto à criação do novo concelho. Em declarações ao Jornal Público, Júlio Pevide afirmou:

"Já que o Sr. Presidente da República, Jorge Sampaio, vetou a lei que permitiria a criação do nosso concelho de Fátima e vendo que vai ser mais difícil nos próximos anos, a criação de novos concelhos neste país, vamos propor para que o concelho de Ourém mude de nome para concelho de Fátima. Acreditamos que isso seja possível, porque existe um vazio legal por explorar. E porque já existem razões de sobra que justifiquem a nossa proposta. E enumero algumas. Já temos uma estação de Fátima da CP, vamos ter um campo de Golfe de Fátima, temos um novo Estádio Municipal em Fátima, os acessos ao concelho, nomeadamente pela A1 são feitos em Fátima, uma região de Turismo Leiria-Fátima, a oferta hoteleira e turística, tal como o dinamismo empresarial e comercial está todo em Fátima. É óbvio que não faz mais sentido o concelho ser Ourém e a sede numa cidade que a única coisa que tem são os serviços administrativos e um castelo."

"Já temos o apoio de altas individualidades do PSD e PS para a nossa causa. E digo-lhe mais, N. Sra. apareceu na Cova da Iria e não numa encosta do castelo. Isso foi um sinal. Um sinal claro lá de cima, que o concelho passará a ser de Fátima. O país inteiro está do nosso lado".

Transportes Urbanos

| Sem Comentários

Segundo um comunicado da Câmara Municipal, serão inauguradas até ao final de Julho 3 linhas de transportes urbanos cobrindo as áreas mais populosas do concelho. Espera-se também com a entrada em funcionamento deste sistema reduzir o problema causado pelo trânsito acrescido que se verifica na altura do Verão, dado o afluxo de emigrantes.

Actualização: O comunicado original já não está disponível no site da CMO. Fontes por nós contactadas falam num problema técnico provocado por um elevado número de acessos, e contam ter o problema resolvido nas próximas horas, pelo que mantemos o link neste texto.

Leia em baixo um resumo do comunicado camarário.

Actividade

Comentários Recentes

Mais Comentados

Arquivos

Flickr

Flickriver
Powered by Movable Type 4.38