operação «baralha e dá de novo mais ou menos o mesmo»

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Segundo a doutrina da maioria do ps na câmara municipal em vigor, alguém que seja nomeado secretário de um vereador não é necessariamente para secretariar, pode ser para desempenhar funções típicas de chefe de gabinete ou de adjunto. Até aqui é como o diz o outro, é capaz de ser um bocadito excessivo, talvez até abusivo, mas está bem. O que é para além da medida é justificar-se a nomeação de José Fernandes como secretário do vereador José Manuel Alho invocando como exemplo e caução o que sucedeu durante consulados do psd (vide Notícias de Ourém, n.º 3756, 01.janeiro.2010, p. 13). Por dois motivos. Um. Ângela Marques foi nomeada chefe de gabinete do presidente da câmara municipal, não foi nomeada secretária de um vereador. A diferença é apenas a que vai desde as condição e função mais elevadas em termos de pessoal de gabinete no plano municipal até às condição e função menores nesse mesmo plano. Dois. Alguém recorda o escarcéu levantado pelo ps a propósito dos termos em que Ângela Marques foi nomeada chefe de gabinete de David Catarino? Raio, dizer que se está a fazer o mesmo que outros já fizeram e que mereceu reparo crítico talvez não seja o modo melhor de fazer a diferença. Vale que José Fernandes já renunciou ao mandato na assembleia municipal. Ainda assim, mantendo a bitola o caso de Ângela Marques, por que é que o fez?, se, conforme exemplificado antes, não era necessário. A lógica política das coisas em Ourém é uma batata com casca.

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