Chefinho, chefinho, ouvimos dizer que. Ditirambos vários, chefinho, ditirambos vários. O resto não ouvimos, chefinho, só ouvimos ditirambos. E loas. Várias também.

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A (des)propósito dos cem dias primeiros de Vítor Frazão como presidente da câmara municipal(*), a revista municipal ensaiou-lhe uma entrevista (vide Ourém em Revista, n.º 35, Maio.2009, p. 14). A entrevista é composta por três perguntas. A primeira e a segunda são directas e as respostas fornecem alguma informação, embora nenhuma novidade. A terceira é antecedida por uma frase a armar ao pingarelho - "temos ouvido vários elogios ao seu «novo estilo» enquanto autarca" -, e tem como objectivo preparar uma resposta de propaganda e promoção, em favor de Vítor Frazão. Como é óbvio, não é para isto, expressar proselitismo, que existe uma publicação municipal. Mais ainda se no estatuto editorial se dipõe como «órgão, meramente, informativo», orientado por «padrões de rigor e honestidade intelectuais, independente de poderes ideológicos, políticos e de quaisquer outros», que persegue «a objectividade, facultando todas as versões relevantes dos factos, permitindo assim um retrato independente, isento e verdadeiro».
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(*) Como a malta sabe, antes Vítor Frazão não teve nadinha, nadinha, nadinha, nadinha a ver com a câmara municipal. O mandato em curso está quase no fim, mas o que faz sentido é o balanço dos cem dias primeiros de Vítor Frazão como maioral da terra dos novos horizontes. Antes, quando David Catarino «absorvia demais», foram as trevas. Mais correcto: antes não houve antes, pelo menos com Vítor Frazão. Porque foi só há cem dias que tudo começou a continuar.

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