Política de (boa) vizinhança

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Continua a dança da pertença associativa do município de Ourém. Hoje foi aprovada a sua integração na comunidade urbana do Médio Tejo, associação a que, no âmbito de outro enquadramento jurídico, Ourém já pertenceu, antes da adesão (exclusiva) à área metropolitana de Leiria. Mas não é isto que merece destaque. O que merece destaque é o facto de, no âmbito do processo de clarificação dos limites geográficos de Ourém e de vários municípios circundantes, ter nascido a «ideia» de estabelecer protocolos de cooperação intermunicipal, com vista a permitir que as pessoas de determinadas localidades de um município possam utilizar equipamentos de outro, beneficiando, assim, do efeito de acessibilidade ou proximidade, sem o estorvo das fronteiras administrativas. A «ideia» nasceu tarde - e, segundo o presidente da câmara municipal, foi casual, no sentido em que não resultou de uma orientação estratégica -, mas mais vale entrar agora na senda da concertação eficaz entre municípios vizinhos do que mais tarde ou nunca. É provável que o processo não seja simples, que seja necessário negociar e estabelecer planos de cooperação e contrapartidas entre as partes. Ainda assim, se tais protocolos forem concretizados, mesmo que pontuais ou em relação a equipamentos específicos, seguramente que resultarão benefícios mútuos, ao nível tanto da qualidade de vida das pessoas quanto do aproveitamento dos recursos autárquicos.

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