O problema é que não é só Santarém

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Santarém parou no tempo: não parece cidade, mas uma vilória de província. Foi essa a ideia com que voltei de lá, após um fim de semana prolongado a cobrir o XV Congresso do PS. Sexta-feira, às 23 horas, um grupo de jornalistas - entre os quais me incluía - tentou jantar na capital ribatejana, após o envio do trabalho para Lisboa. Em vão: estava tudo, rigorosamente tudo, fechado a essa hora. No dia seguinte, cerca das 21 horas, rumámos a um restaurante que nos fora muito recomendado. Apesar da hora nada tardia, o proprietário da casa pareceu de mau humor ao ver-nos entrar: "Tanta gente?!" Lá nos sentámos, mas como represália tivemos de esperar uma hora inteirinha para que a vulgaríssima carne grelhada que encomendámos chegasse à mesa. Apelo daqui a todos os partidos políticos, da esquerda à direita: não voltem a convocar congressos para Santarém. Tenho conhecido aldeias mais dinâmicas do que esta sede de distrito que parece viver ainda na era de Herculano e Garrett.

Uma cidade parada no tempo, por Pedro Correia, no Corta-fitas.

É pena porque o Moita Flores até é um gajo porreiro e o Festival de Gastronomia é um mundo.

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A desertificação de Santarém à noite, principalmente ao fim de semana, não é um problema de agora, é um problema que já dura à pelos menos 15 anos.


Zé do Telhado

P. S. Para a próxima vai para Almeirim ou Cartaxo, que perto e compensa...

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