Gestores profissionais não querem ficar sozinhos

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Sobre este assunto, as reacções que já se esperavam (num comunicado da LUSA):

Em Ourém, Serrano Rodrigues, administrador da Verourém, também considera "importante que haja uma ligação mais directa" entre estas empresas e os executivos municipais, que devem estar representados por vereadores nos conselhos de administração, mas sem auferirem rendimentos.

"São empresas municipais" e "por isso têm de estar em ligação com as Câmaras", defendeu o administrador, que já foi vereador eleito pelo PSD em anteriores mandatos.

No caso da Verourém, a importância dessa ligação preferencial é ainda maior porque a empresa gere as piscinas e o cine-teatro, lidando também com a acção social e em matérias de apoio à família, o que obriga a uma "rapidez na relação com o Executivo" para lidar com alguns problemas sociais.

A recordar esta recente carta-aberta, parece-me que a ligação preferencial de um vereador na empresa municipal não iria ajudar muito. Que o diga esse grupo de pais e o resto da população.

Na sexta-feira, o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, afirmou em Leiria que as empresas municipais "não podem servir para fingir que se desenvolve de forma empresarial actividades que são puramente administrativas", ao justificar o projecto de acabar com a acumulação de funções dos vereadores com a administração de empresas municipais.

Em resposta, a Associação Nacional de Municípios contestou a proposta, considerando que essa solução iria gerar custos adicionais para as autarquias com a contratação de gestores profissionais, quando alguns lugares poderiam ser ocupados por vereadores sem rendimentos tão elevados.

Para Serrano Rodrigues, a presença dos vereadores "não é imprescindível" mas "garante uma ligação maior com o Executivo".

"Não podemos fazer disso um cavalo de batalha" até porque as "empresas municipais foram criadas para desbloquear algumas burocracias que existem nos serviços públicos" pelo que a relação com as autarquias não pode ser apenas a de uma "fornecedora externa de serviços", considerou.

Gostava de saber o que é que a oposição, e mais concretamente o PS Ourém, pensa sobre este assunto.

Via Lusa e Câmara Corporativa.

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