O soneto e a emenda

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A edição da passada semana do Região de Leiria (n.º 3596, 17.Fevereiro.2006, p. 56) noticiou que, de acordo com a acta da Câmara Municipal de Ourém de 23 de Janeiro (p. 28), o vereador João Moura havia votado a favor da nomeação do seu pai para presidente do conselho de administração da Verourém, acto que, por lei, não lhe é permitido. João Moura negou ter votado tal matéria. E David Catarino confirmou este facto na última sessão da Assembleia Municipal. O erro, portanto, havia sido de quem lavrou a acta. Até aqui percebe-se, embora se suspeite que as sessões da Câmara Municipal não são assim tão alvorossadas que seja difícil reportar, em acta, o que lá acontece. O que não se percebe, se João Moura não participou de facto na dita deliberação, é por qual raio é que repetiram a votação, conforme noticia a edição desta semana do Região de Leiria (n.º 3597, 24.Fevereiro.2006, p. 12). Bastava terem corrigido a acta... que por algum motivo aprovaram em minuta.

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Poderá parecer pormenor insignificante e só para chatear mas não é. É significativo de um certo "ambiente" em que decorreu a sessão, como dr. Catarino a querer pegar nas pontas todas e a não passar a bola a ninguém...
Torcendo o regimento, o presidente disse que só ele é que responde em sede de AM. É falso. E teria sido correcto - isto acho eu... - que tivesse passado a palavra ao vereador em causa.
Insignificâncias muito significativas!

Então mas qual é a novidade? O município de Ourém não é uma monarquia? Os pais passam os pelouros aos filhos, e estes retribuem como podem.

Erro dos Serviços Camarários? Então mas o senhor doutor Moura assina actas sem as ler?

Ainda não viram nada do que está para acontecer. Deixem-no andar mais algum tempo e depois vamos todos assistir a coisas do arco da velha.

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