Fátima, Futebol, Fado & 27.4 milhões de Euros em dívidas

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A cerimónia de inauguração do novo estádio ficou marcada pela ausência de membros do Governo. “Não temos nada a agradecer a Governo nenhum por esta obra. Foram três governos com os quais contactámos e nem um único tijolo houve de qualquer fundo de apoio para esta obra”, justificou o presidente da Câmara de Ourém, para depois ironizar: “através de Fátima vai-se para o céu e eu não quero levar nenhum desses senhores para o céu”. in Notícias de Fátima.

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8 Comentários

mais uma vez pura demagogia... e mais uma vez, um comentário infeliz...!

Há dinheiro para estádios, para abrir aceiros e corta-fogos é q não houve.

Era tao bom ter um estadio novo em Ourem, nao era?
A inveja e uma coisa tao feia!
No entanto e no que respeita a minha prespectiva pessoal, tambem eu, apresento alguma indignacao acerca com o novo estadio. Demasiado terreno para tao poucos lugares. Havia que criar uma infraestrutura de maiores dimensoes pelo facto so assim ser tonar possivel a organizacao de eventos de alguma envergadura.

A questão não é a localização do Estádio. A questão é a urgência e real utilidade de uma obra paga pelo contribuinte em altura de vacas magras. Parte do dinheiro contraído por empréstimo bancário não daria para, por exemplo, resolver os problemas de abastecimento de água em Fátima? Está previsto um investimento de 2,5 a 3 milhões de Euros até 2006 (segundo o anunciado ao Notícias de Fátima). Mas este investimento que será feito pela CGE a troco de um aumento de concessão do fornecimento de água será pago pelo aumento no preço da factura de água do consumidor. O Estádio de Fátima, custou aproximadamente 3 milhões de Euros (ou mais). O problema é que resolver o problema da água não é obra tão visível ou imponente como um estádio de futebol. Adivinhem qual é o que dá mais votos? Até as colectividades e clubes agradecem, não gastam um tusto no Estádio e com a desculpa da utilidade pública constroem uma equipa de futebol sem ter que gastar 3 milhões num Estádio mas sim em salários a jogadores profissionais. Entre fazer obras numa casa para ter água em condições, há quem prefira contrair um empréstimo para fazer-se sócio de um clube de futebol e não se importar de pagar mais um pouco da factura de água durante uns anos largos, para além de ajudar a pagar salários de jogadores profissionais. Aqueles que vivem no concelho e que ainda pagam Impostos não se apercebem nem sentem o endividamento do poder local. A fatia do endividamento é distribuida pelo país porque temos uma organização do país demasiado centralista. As autarquias estão dependentes de dinheiros públicos vindos de Lisboa e contornam ou não respeitam esse limite contraindo cada vez mais empréstimos para as já famosas rotundas e obras para fazer vista. Sem dinheiro óbviamente que não há obras ou desenvolvimento, mas parte da solução para o problema da gestão eficaz de dinheiros públicos já está mais que indicada. Passaria, por exemplo, pelo mair poder das autarquias em cobrar impostos, sobretudo impostos ligados aos imóveis, com a devida diminuição de impostos cobrados pelo governo. A partir daí, o contribuinte iria sentir o peso real dos impostos cobrados pelas autarquias e a sua atitude perante o destino da aplicação desse dinheiro iria mudar. E o mais importante também era que os municípios poderiam competir entre si com esta autonomia de cobrar mais ou menos impostos. Sim, porque a descentralização, regionalização ou o que lhe queiram chamar, implicaria liberdade e responsabilidade. As autarquias teriam a liberdade de cobrar a percentagem que quisessem de impostos. Teriam era que convencer as pessoas onde iriam gastar o dinheiro. Falta é coragem política para mudar muito status quo.

o nelson lopes escreve para os parodiantes? "devia-se construir um esta'dio maior"? GENIAL!

Ontem à noite em Leiria, num jogo da 1ª jornada de superliga de futebol, o Estádio Municipal Magalhães Pessoa que tem uma lotação de cerca de 30 000 lugares, teve segundo o jornal "Público", 2359 espectadores. Será que o C. D. de Fátima a disputar o campeonato da 2ª divisão B ou o C. A. de Fátima atraiem mais espectadores que o U. D. de Leiria?

Realmente, estádios novos é o que o País (e Fátima em particular) estava mesmo a precisar....importa saber quanto é que determinada(s) pessoa(s) embolsaram a título particular com mais esta fantástica obra pública!

Enquanto o concelho arde e as pessoas não tem água em casa, o Sr David Catarino ofereceu um novíssimo estádio de Futebol para fazer aterrar o novo papa! Viva o PSD Ourém! Viva o Sr David Catarino!

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