Alguém escreveu um artigo, estampado na última edição do Ourém e seu Concelho (n.º 782, 31.Outubro.2004, p. 12), a discordar da oposição à construção do novo complexo comercial na Corredoura, à entrada de Ourém. São desfiados vários argumentos, sendo que um deles provavelmente o mais caricato é não estar o autor convencido que o espaço de implantação do referido complexo corresponda a leito de cheia. Até aqui tudo bem. Mas o autor do referido artigo escreveu o seguinte: a nova construção não irá afectar quem quer que seja, a não ser alguns «animaizinhos». Não sei quem são os ditos «animaizinhos» prejudicados. Tão pouco me interessa saber. O que é relevante é a insinuação torpe que parece subjacente à expressão. E o jeito canalha que aparenta ter-lhe sido emprestado. Insinuação torpe e jeito canalha sem aspas. Até porque, presumo, se pode discordar sem resvalar para além, muito para além, da discordância.
Discordância e consideração sobre «animaizinhos»
No TrackBacks
TrackBack URL: http://mtng.marques.cx/mt-tb.cgi/403
Há cada vez mais neste mundo gente a esconder-se atrás de "aspas"...
Sérgio, aquilo não foi "publicidade"?
O Zé da Cruz não trocou de nome?
Não seria Zé dos Anzois? Ou Zé da Mariana? Ou Zé dos Melões? Ou Zé Laranja?
Já reparaste como o texto esté bem estruturado e bem concebido, de forma a defender e dar razão a determinadas pessoas...