Cidades do Interior na luta contra o Despovoamento

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Artigo interessante no Público, e que tem a ver com a desertificação do Interior do país, qualidade de vida e ordenamento do território. Cidades como Ourém (que é uma das 15 menos populosas do país) podem ter um papel na fronteira entre o mundo urbano e rural. A ler, já que é um excelente tema de discussão para este blog:

P. - Num inquérito feito no âmbito do vosso relatório sobre a desertificação, os agentes locais apontam os constrangimentos à expansão urbana como uma das principais explicações para o despovoamento do interior. Concorda?

R. - Essa ideia surge com algum radicalismo, mas tem de ser ouvida com atenção porque muitas vezes as pessoas que querem, por exemplo, fazer uma pequena construção para apoiar a sua actividade, são contrariadas por legislações de protecção dos recursos que, por vezes, são aplicadas de forma cega, sem atender às realidades sócio-económicas. Isso deve ser alterado. Mas, muitas vezes, por trás deste ressentimento existem interesses especulativos, que são de contrariar.

P. - Costuma dizer que um país hoje é uma rede de cidades. Que papel têm os meios urbanos no combate à desertificação?

R. - É muito importante a relação das cidades de média dimensão com os seus "interlands". Hoje, só se pode contrariar a desertificação através do fortalecimento das cidades de média dimensão nas regiões afectadas. É usando as cidades como alavancas de desenvolvimento que se consegue chegar às populações mais remotas. Tem de haver uma relação estreita entre os núcleos urbanos e as zonas remotas, uma relação nos dois sentidos, com actividades económicas que relacionem o campo com a cidade.

O artigo completo, pode ser lido aqui.

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