Pais exigem escolas com mais segurança

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Segundo notícia do Jornal de Noticias de 20 de Maio de 2004:

A Associação de Pais do ensino básico e jardins-de-infância de Fátima, concelho de Ourém, elaborou um abaixo-assinado exigindo à câmara mais segurança nos recintos escolares. O documento, que será enviado à autarquia no início da próxima semana, reuniu cerca de quatro mil assinaturas, numa freguesia com dez mil habitantes. Alberto Caveiro, presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Agrupamento de Jardins e Escolas (APAJE), explicou que apenas um dos edifícios escolares, em Maxieira, tem instalada uma rede de segurança com a altura recomendada. "Não tem havido investimento nem para acautelar a segurança nas estradas junto aos estabelecimentos", garante o responsável.
Na escola básica de Boleiros, pais e professores vivem com o coração nas mãos. Próximo do recinto escolar, existem três grandes pedreiras e a estrada ali existente tem um movimento quase contínuo de camiões. Apesar de terem sido colocadas pequenas lombas, que ocupam apenas uma das faixas de rodagem, os condutores passam para a outra faixa e não reduzem a velocidade.

Teresa França, coordenadora da escola, conta que, no início do ano lectivo, um veículo que fugia da lomba acabou por se despistar e entrou pelo recinto escolar, deitando por terra uma parte da vedação (que, ao longo de todo o edifício, não tem mais de 50 centímetros de altura). "A sorte é que isso aconteceu a um sábado, quando não há aulas. Mas pode acontecer em qualquer altura", considera a professora, lamentando que, até à data, a Câmara de Ourém não tenha respondido a nenhum dos ofícios que garante ter enviado, manifestando preocupação. O receio é de tal ordem que a responsável proibiu os 56 alunos de jogar à bola no recreio, o que, conta o presidente da associação de pais, "deixou as crianças muito tristes". A poucos quilómetros dali, junto à escola da Casa Velha, a estrada não tem bermas nem passeios. Tratando-se de uma zona rural, os alunos vão às aulas sozinhos e a pé. Também ali é frequente o trânsito de camiões oriundos de pedreiras. No abaixo-assinado, os pais solicitam que, além das vedações mais altas, sejam instaladas lombas de grandes dimensões ("speed humps"). Alberto Caveiro explica que, depois de entregarem o documento, os pais dão o prazo de um mês para que haja uma reacção dos autarcas. "Se não houver resposta, os alunos vão enviar cartas pessoais", conta. O vereador Vítor Frazão explicou que a câmara está a efectuar um estudo para apurar as necessidades das escolas do concelho, designadamente ao nível da segurança. Mas adiantou não haver data prevista para conclusão desse trabalho.

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1 Comentário

Este artigo faz-me recordar o " pavor" de conduzir na R. Santa Teresa de Ourém. Os Pais estacionam junto da Abelha Maia e ocupam meia faixa de rodagem.Os miúdos, e os graúdos também ( EB e Profissional)e ainda os parentes que vão buscar as crianças, ocupam a outra faixa.Os automobilistas têm de passar o traço contínuo se querem chegar ao seu destino, sujeitos a " engordarem " o erário público ".

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