Em França, um blogger de nome Cristophe foi preso por ser incómodo. É um habitante de Puteaux, cidade próxima de Paris. Criou o blog MonPuteaux, projecto pessoal onde diz o que pensa sobre a cidade e o seu desagrado pela maneira como é gerida, criticando principalmente o poder local. Diáriamente o blog tem bastante movimento, é consultado e discutido por muita gente de Puteaux e já foi referido em diversas publicações e jornais nacionais em França. Por causa desse sucesso, Cristophe nos últimos meses tem recebido ameaças diversas e chegou ao ponto de ter recebido telefonemas do próprio Presidente de Câmara. No dia 15, Cristophe foi preso pela polícia local de Puteaux. O seu crime? Não podia tirar fotografias das flores dos jardins da cidade. Logo depois, Cristophe foi libertado pela polícia nacional pelo cómico da situação. Acontece que o facto de tentarem abafar um cidadão e impedi-lo de exprimir as suas idéias motivou ainda mais para que ele escrevesse sobre tudo o que lhe tinha acontecido. Além disso, este caso espalhou-se e já corre o mundo inteiro. O blog MonPuteaux passou das 250 visitas para mais de 3000 em média. E agora é frequentado por gente de todo o mundo, não só da pequena cidade de Puteaux. É este o poder real dos blogs.
O poder dos blogs
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Para alguns, da esquerda à direita, a liberdade de opinião, de pensamento e de acção não é para todos... É só para quem eles querem.
Nestes casos a democracia e a cidadania são condicionadas.
O "poder dos blogs" reside na consciencialização dos cidadãos, que querem opinar e participar nas decisões da sua terra, do seu país e deste nosso mundo...
Abutres
Foi com este termo que, segundo o Notícias de Ourém, alguém filiado na maioria que domina no município se referiu àqueles que, na oposição, praticam a nobre arte da crítica e da sugestão.
Fê-lo soletrando: a-b-u-t-r-e-s.
É capaz de ter razão.
Tal atitude significado que sentiram a bicada e, mais, que possivelmente a bicada tem razão. Mas não é só isso. É o reconhecimento que o seu trabalho, o tal que não gostam de ver criticado, não passa de um cadáver fedorento.