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Foz Côa & Góis

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"Parabéns a Vila Nova de Foz Côa e a Góis. O leitor que não estranhe, mas parece que estas duas vilas do interior do país - uma limitada pelo Douro, outra pelo chamado "pinhal interior" - foram os únicos municípios onde houve mais bens reconstruídos do que novas edificações. É uma reivindicação antiga da parte de gente sensata: autarcas que prefiram recuperar, restaurar, reedificar, do que fazer de novo, deixando um rasto de ruínas que o tempo consome e esquece. Até que outras gerações sejam obrigadas a lidar com elas. Tenho uma lista: auditórios, edifícios, palacetes que podiam albergar serviços públicos, jardins abandonados, ruas transformadas em lixeiras. O ideal de cada novo incumbente municipal é chegar e "deixar a sua marca". O resultado está à vista pelo país fora, desordenado, desleixado e esquecido. Até os edifícios das câmaras destes concelhos são exemplares: são antigos e estimados."

Via Origem das Espécies.

Dali Bernardino

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Número de emergência municipal

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917 384 560

é o número de emergência municipal criado pela Câmara para aqueles que necessitem de apoio 'psicológico,  alimentos, alojamento ou esclarecer dúvidas relacionadas com a reconstrução de equipamentos e outras'.

Ao mesmo tempo, procede-se à recolha de alimentos e afins no centro de negócios, comunica a Câmara:

Verão Total: Ourém & Fátima

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Verao Total.jpg
Férias de verão... Silly season e sem muito para se contar. É hora de estar virado para o mar, longe de televisões e de computadores. Mas para aqueles que, como eu, estão (para já) privados de tais luxos, fica mais um programa de verão da RTP dedicado ao nosso concelho - no caso, o programa de hoje 'Verão Total' da RTP, transmitido em directo a partir de Fátima e com presença de várias figuras do concelho (entre eles Paulo Fonseca). Destaque para a cobertura ao(s) Castelo(s) de Ourém e consequente história (breve) da antiga Vila Nova de Ourém, assim como para a Ucharia do Conde - espaço promovido pelo município de Ourém para promoção dos produtos gastronómicos do concelho. A mesa apresentada é de deixar água na boca. Referências - entre outras coisas - também ao vinho medieval e ao palhete (casta Fernão Pires e Trincadeira). Podem visualizar as três (!) partes do programa na página da RTP. Os destaques feitos em cima podem ser vistos na terceira parte do programa, tendo a referência ao Castelo começo aos 17 minutos e a Ucharia do Conde a partir dos 19 minutos.
o Pedro Gonçalves está de volta à blogosfera com um novo blogue dedicado as suas imagens. aqui ficam algumas das muitas que por lá podem encontrar.
 
o mercado:

pedro goncalves mercado ourem

É como Pedro Gonçalves chama ao vídeo que chama de sua casa os castelos de Ourém. Para ver, uma excelente compilação de fotografias do Pedro que espelham a beleza sui generis daquele que lá de cima, olha pela cidade de Ourém.

Em Tokyo, em Monpracem, no Connecticut, em Vila Nova d'Ourém*

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*GNR. "Pershingópolis". Letra. Defeitos Especiais. EMI-Valentim De Carvalho, 1984.

Ai se ele cai
é cá uma pastilha que ninguém se levanta mais do chão.
Solta uma chuva radioactiva
que até molha o coração.

Ai se ele cai... ai se ele cai abre um buracão,
levanta uma poeira miudinha que tira a tosse da garganta
e rebenta com o pulmão.

E é que se ele cai
não haverá segunda vez nem p'ra mim, nem p'ra ti,
nem pró Papa, nem pró cão.

É qu'aonde ele cai
abre um buracão.
E s'ele cai nunca mais há ninguém p'ra meter num caixão,
é que s'ele cai nunca mais há ninguém p'ra meter num caixão.

Em Tokyo, em Monpracem, no Connecticut,
em Vila Nova (Vila Nova) d'Ourém,
no Minnesota, Vladivostok,
em Tripoli ou aqui,
ou nas ilhas ou nas ilhas Faröe,
em Faro ou nas ilhas Faröe.

Em Tokyo, em Monpracem, no Connecticut,
em Vila Nova de Ourém,
e na Sorbonne, no Minnesota,
Valladolid ou aqui,
ou nas ilhas ou nas ilhas Faröe.

... E tentar a reconstrução
é ter que aturar outra vez o velho Abraão,
os hippies e a fêmea do cro-magnon,
o neo-realismo e o teimoso Tamerlão,
os tratados de balística e o próprio Gengis Cão.

parecer favorável do projecto de recuperação da Fazarga

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Declaração política do PSD:

Tivemos recentemente conhecimento através da comunicação social que a Junta de Freguesia de Fátima obteve parecer favorável do projecto de recuperação da Fazarga.
Esta obra, há muito reclamada pelos fatimenses, é um projecto apresentado no âmbito do subprograma Três do PRODER e será comparticipado em 112.274,64 Euros pelo referido fundo sendo que o restante será financiado pela Junta de Freguesia de Fátima. O valor do investimento total elegível é de 187.124,45 Euros.
Os Vereadores do PSD não querem deixar de se associar a esta obra, pois sabem o quanto pode ser importante para a freguesia de Fátima, tão carenciada de espaços verdes e de zonas de lazer.
A Junta de Freguesia executou o projecto, soube candidatá-lo a um fundo comunitário no âmbito do PRODER, e vai conseguir libertar os capitais próprios necessários para execução da obra, sem recurso ao crédito ou a qualquer outra fonte de financiamento.
Não obstante os constrangimentos financeiros existentes, este é um bom exemplo de quando as coisas são programadas com tempo e com a devida ponderação as obras são exequíveis sem colocar em causa a sustentabilidade financeira dos promotores.
São estes exemplos que devemos seguir, pois os tempos que vivemos, exigem cada vez mais, um grande rigor financeiro na utilização dos dinheiros públicos.

Ourém, 20 de Setembro de 2011

Os Vereadores do PSD
Retirado do Publico:

Sete inspectores da Polícia Judiciária de Leiria fizeram na quarta-feira buscas na Câmara Municipal de Ourém e na residência do ex-presidente da autarquia, por motivos não divulgados.

A Câmara Municipal de Ourém confirmou que os inspectores da PJ se deslocaram na quarta-feira às instalações da autarquia e pediram para ver alguns processos antigos. O executivo recusou prestar esclarecimentos adicionais sobre o assunto. 

O ex-presidente da Câmara de Ourém, David Catarino, também confirmou que os inspectores da PJ estiveram em sua casa, recusando-se a prestar mais declarações, por o processo se encontrar "em segredo de justiça". 

A 10 Março de 2010, a PJ deslocou-se à Câmara de Ourém e consultou dois processos de obras relacionados com actividade comercial em Fátima. 

Num curto comunicado lido então aos jornalistas, o vice-presidente José Manuel Alho, eleito pelo PS, confirmou a presença dos inspectores. 

"Foi-nos solicitado o acesso a dois processos relacionados com actividade comercial, concretamente em Fátima, processos esses que decorreram no mandato do anterior executivo [de maioria PSD]", declarou, adiantando que o esclarecimento da autarquia se deveu ao levantamento de diversas questões por parte da comunicação social. 

O autarca referiu que a declaração surgia do "compromisso entre o dever de informar e a reserva imposta pelo segredo de justiça", esclarecendo que o município estava a prestar "todas as informações que foram solicitadas", mantendo-se disponível "para a colaboração necessária". 

Imagem do Dia

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the terror! the terror!

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Mais do que falhado, o texto sobre a hipótese da alienação do edifício dos monfortinos subscrito pelo vereador com o pelouro fátima produz o efeito oposto ao que, suspeita-se, seria pretendido (vide notícias de fátima, n.º 516, 11.março.2011, p. 3). Não escora a posição da maioria na câmara municipal, desampara-a e desacredita-a, além de enxovalhar o município, no sentido em que é uma peça de comunicação assinada em condição institucional.
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O princípio do texto referido, nomeadamente a parte que compreende os parágrafos segundo e terceiro, é um manifesto de ranço político. Prova? A definição do exercício do direito de petição como «manifestação de contra-poder ridícula» e «histerismo anti-democrático», acto de quem «quer imiscuir-se na gestão do município, por acções paralelas exteriores e de instrumentalização da população». Neste tipo de linguagem e na declaração que a contém percebe-se um programa que anematiza tanto os direitos de expressão e de participação política quanto o pluralismo e o direito de oposição, formas pelas quais se concretiza a liberdade. Percebe-se também que o pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal considera os oureenses uma cambada de lapantanas, meio bertoldos, meio deolindas, incapazes de raciocinar e, por isso, dispostos a assinar uma petição como se fossem uma marioneta manipulada por titereiros ávidos de mando e sem escrúpulo democrático. Que raio, será que no colégio de cabeças de tal pessoal não há quem perceba que basta invocar o artigo 2.º da constituição de república portuguesa para dar evidência ao carácter abstruso e obtuso das considerações derramadas? É que, ao invés do que sugere ou pretende o pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal - e mais quem quer que seja -, qualquer oureense, por decorrência de um conjunto de direitos fundamentais e inalienáveis consignados em lex magna, pode pronunciar-se e pode participar pelos modos mais diversos no plano político local. Isto talvez possa não ser do agrado ou motivar a infelicidade de alguém, porém é o que é e ainda bem que é assim. O envolvimento cívico e a participação política são fenómenos legítimos em democracia e mais do que isso, são requisitos e factores qualificadores da democracia, no sentido em que além de serem condição do regime tendem a aumentar a densidade dele e a suscitar relações, instituições, acções e declarações políticas mais sintonizadas com os princípios do mesmo. Embora, como patente, existam excepções.
Ainda sobre o ranço político. Segundo o vereador com o pelouro fátima, «o apego ao poder é por si um sentimento desprezível e lesivo dos interesses das populações». Está bem. Mas depois, ele que é um dos que lá estão, reclama «deixem governar o município aos que lá estão». Bonita e franca manifestação de aferro ao poder. Como é que uma pirueta deste tipo cabe arrumada e sem fazer cócegas no cérebro de alguém? Que sentido faz alguém promover a demissão cívica e a renúncia à responsabilidade política - é o que significa «deixem governar o município aos que lá estão» e parem de «imiscuir-se na gestão do município» - e, ao mesmo tempo, censurar como factor «lesivo dos interesses das populações» algo que é possibilitado justamente por tais demissão e renúncia? Mais. Democracia não é oligarquia. Mais ainda. Os órgãos colegiais do município de ourém têm uma composição plural. O que significa que quem lá está, na câmara municipal e na assembleia municipal, não é apenas quem foi eleito pelo ps. E mais ainda. O psd é a força política com mais elementos na assembleia municipal, órgão ao qual compete autorizar a alienação do património municipal de valor elevado (vide alínea i) do n.º 2 do artigo 53.º da lei que estabelece o quadro de competências e o regime de funcionamento dos órgãos das autarquias locais). A isto acresce que escrever e subscrever petições, pá, é um direito. E é um direito cumulável com outros direitos (vide o artigo 3.º da lei que regula o exercício do direito de petição). Pelo que, veja-se lá, até os vereadores eleitos pelo psd o podem usar, inclusive como complemento do direito de oposição ou associado a ele. Embora possa escandalizar ou aterrar o pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal, tudo isto está assente em páginas do diário da república, assente para valer, porque em vigor. Daí que não haja como disfarçar quão destrambelhada e não pouco é a pretensão de que o exercício separado ou simultâneo dos direitos de oposição e de petição, seja por quem for, é um modo de intromissão ridícula e anti-democrática na gestão do município. Ou o pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal pretende que os vereadores eleitos pelo psd são intrusos naquele órgão? Querem lá ver que, mais ou menos dezassete meses depois de o vinte e cinco de abril ter chegado a ourém, há quem julgue que o pessoal que foi eleito democraticamente e, por isso, tem responsabilidade na gestão do município é apenas quem foi inscrito no rol das candidaturas submetidas a sufrágio pelo ps? Que miséria política pegada.
Enfim. Não se sabe se por causa de tanto desatino por caracter o caso é para guinness book. O que se sabe é que os parágrafos segundo e terceiro do texto subscrito pelo vereador com o pelouro fátima, parágrafos de dimensão modesta, amanhados em prosa assanhada e macerada em ranço político abundante, conseguem albergar dislates em barda suficientes para suscitar a suspeita de que, à semelhança dos anteriores, os parágrafos seguintes, até ao último, que começa com o apelo evangélico «deixemo-nos de saudosismos» - como se a saudade tivesse alguma coisinha a ver com o assunto -, são sobretudo para rir e preocupar. Atente-se.
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O sentido da argumentação tentada falha imediatamente por constituir-se como um contributo para a desvalorização de um activo municipal, prejudicando a posição do município em qualquer negociação eventual que envolva tal activo. Sentença do vereador com o pelouro fátima, in illo tempore o município adquiriu «um edifício decrépito e sem qualquer possibilidade de recuperação». Que não restem dúvidas sobre tal parcela do património municipal, é «um terreno que nem sequer está no centro da cidade [de fátima], que tem uma construção sem qualquer valor arquitectónico, sem estrutura que permita sequer a sua remodelação, situado numa encosta íngreme, que nunca permitirá mais do que uma única frente». Sem surpreender, é surpreendente que seja alguém com o dever de proteger os interesses do município a promover a lesão dos mesmos nestes termos. Ainda assim, acompanhe-se o vislumbre e a coerência do vereador referido, há «a possibilidade do imóvel se destinar a um hotel de cinco estrelas, que não existe na cidade e que por certo a valorizará e dignificará». Como? A informação disponível sobre o mistério não abunda - mistério é mistério -, mas é capaz de ser através de algo relacionado com o «fruto da argúcia do presidente da câmara municipal». Fónix. Ou, perante a maravilha anunciada, será caso para usar a palavra fénix?
Outra dimensão da tontaria inscrita no texto. Para o vereador com o pelouro fátima - e provavelmente para o pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal restante - o edifício dos monfortinos tem um valor bastante inferior aos pelo menos 3 milhões de euros por que é pretendido vendê-lo. Se assim é, que sentido faz alguém pagar por algo muito mais do que vale? Como é óbvio, se fosse levado a sério, o discurso produzido pelo vereador constitui um atestado de estupidez para quem quer que esteja disposto a comprar o edifício dos monfortinos nas condições referidas. Isto reforça ou melhora a posição negocial do município no caso?
O exercício de comparação de preços tentado é outro fiasco argumentativo. Será que o vereador com o pelouro fátima não ouviu falar da contracção do mercado imobiliário e da depreciação do valor da generalidade dos imóveis ocorridas entre a data de aquisição do edifício dos monfortinos e hoje? E como é que alguém pretende relacionar o preço de chão com o preço de um terreno que, ainda assim, tem implementado um prédio com a dimensão e a serventia do edifício dos monfortinos? Já agora, será que o preço de 120 euros por m² a que o município está a adquirir parcelas de terra chã em frente à igreja da santíssima trindade está relacionado com as regras de estabelecimento de preços fundiários inscritas num plano que entrou em vigor há não muito tempo e que tem como objectivo ordenar uma faixa extensa do território da cidade de fátima? E como iludir a disposição do pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal a pôr o município a pagar 15 mil euros mensais por «instalações que são um triste remedeio» - não vale a pena repetir o resto das características desqualificadoras do imóvel -, pagar durante um número de anos incerto, uns quantos, talvez cinco? Então o vereador com o pelouro fátima considera 700 mil euros a diferença que fez um «valor absolutamente ultrajante» e nada tem a declarar sobre a hipótese de o município ter que despender 900 mil euros em rendas para continuar a garantir o usufruto de um equipamento de que é actualmente proprietário? E se o motivo invocado para a venda do edifícios dos monfortinos é a necessidade de encaixe de capital, como justificar a proposta de prescindir de uma verba significativa associada a tal venda, por via da isenção de imt e outras taxas a quem adquirir o edifício referido?
Neste passo vamos lá tentar perceber. O pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal pretende alienar um equipamento que serve necessidades no plano educativo que persistirão no horizonte imediato para arranjar financiamento para passeios largos na avenida central de fátima? Se é para permitir fazer passeios largos na avenida d. José Alves Correia da Silva, o calcetamento avantajado dessa artéria é um projecto com prioridade superior ao ensino e à aprendizagem que acontecem actualmente entre as paredes do edifício dos monfortinos? Ou é para pagar dívida antiga do município? Se é para liquidar facturas vencidas há bastante tempo, como é que a verba arrecadada pode ser usada para corresponder à comparticipação eventual de 15 milhões de euros de fundos provenientes do qren para não se sabe bem o quê? Como se constata, o discurso é tão enrolado que sequer permite lobrigar o que fundamenta a intenção ou justifica o propósito do pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal de vender agora e nos termos conhecidos um equipamento que é e continuará a ser necessário nos anos próximos. O que conduz à suspeita tão cruel quão justificada já enunciada aqui por Tiago Gonçalves. Segundo palavras do presidente da câmara municipal, a proposta de alienação do edifício dos monfortinos corresponde a uma «oportunidade de negócio». Resta saber para quem é a tal «oportunidade de negócio», porquanto o pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal ainda não conseguiu demonstrar com argumentos sensatos e calibrados pelo juízo que é para o município.
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Quatro notas para rematar. Primo. O pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal não é capaz de poupar ou reprogramar a prioridade e a consignação de 3 milhões de euros, o correspondente a pouco mais de 5%, num orçamento de quase 56 milhões de euros? Há aproximadamente um ano não foi assumido por tal pessoal como objectivo reduzir as despesas de funcionamento do município em 30%? Não foram já anunciados não se sabe quantos planos de recuperação financeira do município? Há aí alguém que conheça algum? Declarações e discursos de perna curta são assim, não vão longe. E como o valor persuasivo que têm é nulo ou quase não convencem. Secundo. Quando foi proposta a aquisição do edifício dos monfortinos, como votou o pessoal do ps nos órgãos municipais? Pois. Tertio. Em 2009 - portanto não há muito tempo -, o pessoal da lista da candidatura do ps à câmara municipal pretendia instalar uma delegação do município no edifício dos monfortinos. A proposta era de tal modo relevante e emblemática que mereceu propaganda a condizer. À data onde é que estava a argúcia de quem hoje desempenha o mandato como presidente da câmara municipal? À mesma data onde é que residia o raciocínio exposto agora de modo esplendoroso por quem é vereador com o pelouro fátima? Quarto. Já é mais do que tempo de o pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal e mais quem quer que seja, aficcionado da causa rosa ou não, deixarem de andar para aí a propalar estupidamente que, em ourém, o psd não se sabe bem o quê durante 30 anos. Se for preciso, os dedos podem ser usados também para fazer contas de calendário. A bem da harmonia social do município. É capaz de não ser mais difícil do que organizar uma tourada que depois não é realizada mas mesmo assim implica custos e despesa a suportar pelo município.

alienação dos Monfortinos | a petição

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Está aqui disponível a petição "Contra a Venda do Edifício dos Monfortinos em Fátima", com o seguinte texto:

Foi recentemente divulgado que a Câmara Municipal de Ourém se prepara para proceder à venda do Edifício dos Monfortinos.

Este edifício representa para a cidade um verdadeiro centro cívico, com a participação de muitos jovens nas suas actividades culturais por via do Conservatório de Musica, bem como pela instalação da Escola de Hotelaria, na sua vertente lectiva, de formação, e bem assim de todos os professores e funcionários que aí exercem a sua actividade.

A sua compra há uns anos representou um enorme potencial de utilização para a cidade e também para o património do concelho de Ourém, valorizado que foi quer do ponto de vista arquitectónico, quer pela contemporaneidade das suas actividades, bem como pela sua posição numa das principais artérias estratégicas da cidade de Fátima.

A cidade hoje apresenta-se como um organismo plural, afirmando-se também pela sua vertente cultural, à qual o edifício dos Monfortinos não é alheio.

Não questionando as questões económico-financeiras que a venda possa trazer, o que é certo é que por via desta crise que é nacional, nenhum negócio do ponto de vista imobiliário sairia beneficiado, bastando para isso olhar para o mercado de compra e venda em todo o perímetro urbano de Fátima. Mas há pedaços da cidade que não têm preço e há partes da vida desta urbe que não se prendem apenas com negócios que possam ser feitos.

Esta decisão não teve por isso em conta os interesses da cidade de Fátima.

E acima de tudo pretende esta petição, ser a voz que a população não teve aquando da decisão política.

É por isto que os cidadãos abaixo indicados se movem, pela preservação do edifício dos Monfortinos enquanto activo público desta cidade. Somos assim contra a sua venda.

Os signatários
Para assinar, clique aqui.

alienação dos Monfortinos | "terrorismo e terra queimada"

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Não vejo o que pode levar alguém a falar em terrorismo e em terra queimada em reacção a um simples, incisivo e esclarecedor comunicado do P.S.D.. Até porque, tal comunicado, contribui para que o autor do palavreado propusesse a realização de "duas novas avaliações urgentes e oficiais". Fica difícil de perceber o porquê de tamanha irritação quando a oposição é bem feita e quando evita - para já - um negocio ruinoso para a CMO. "Para já", porque, a julgar pela atitude de Paulo Fonseca, parece haver aqui uma obsessão com a passagem do município de proprietário a inquilino dos Monfortinos. O que, por si só, não seria um problema. Mas é um problema. É e será, enquanto alguém do P.S. não explicar em comunicado - ou de outra forma qualquer - o que mudou na conjuntura da autarquia para que os Monfortinos passassem de futura delegação da câmara municipal a património a alienar. Tal esclarecimento - já há muito merecido - faz ainda mais sentido quando foi noticiado que um grupo de cidadãos prepara uma petição contra a venda do edifício público. Tal iniciativa, merecia mais consideração por parte do Partido Socialista que, até ao momento, vai preferindo falar em terror e terra queimada, do que ser verdadeiramente esclarecedor.
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Enviado pelo Grupo Teatro Apollo:

No próximo 2 de Outubro, o Apollo apresenta "Que Farei com este Livro?" de José Saramago, no Castelo de Ourém

Horário: 21 Horas 
Local: Castelo de Ourém
Bilhete: Adulto: 6 euros/8 aos 12 anos: 3 euros 
 

Entrada carece de reserva através de [email protected] ou 911956731 ou na bilheteira (localizada na porta do castelo medieval) 30 minutos antes do espectáculo
O espectáculo inclui dois momentos de refeição. 
 
Até breve,
Grupo Teatro Apollo (GTA)
www.gteatroapollo.blogspot.com
 
 
"Primeiro estranha-se. Depois entranha-se"
 14 anos de Apollo



O Dinossáurio Gigante da Europa | Acontece no Museu | MMO

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Mais informação no aqui.

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