O método assumido

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Nenhum espanto ou problema em ter na programação televisiva o nome do município consecutivamente associado a incêndios ou pastorinhos. As coisas são aquilo que são e pronto. O mesmo não se pode dizer, quando o nome de Ourém surge em horários de lamuria e desgraça por via das práticas de alguém perante a lei.

Segundo a edição d'O Mirante de 2013-02-28 (aqui ou aqui), o militante do partido socialista eleito nas últimas autárquicas como presidente da câmara municipal de Ourém, terá sido condenado por litigância de má-fé, por ter tentado iludir o tribunal num processo de execução de dívida, ao indicar falsamente uma morada e fazer atrasar o processo tentando que este fosse remetido para um tribunal de Lisboa. No mesmo processo, este mesmo senhor também não cumpriu a determinação do tribunal para fazer a sua assinatura para uma peritagem e, assim, o juiz ter decidido pela alteração o ónus da prova. 

É possível que, perante o conformismo crónico de eleitores e militantes pouco exigentes, o método habitual não difira do aplicado perante um tribunal. A ilusão pela fraude na morada ou nas expectativas, como método assumido, têm dado resultados confortáveis. E se correr mal, é apenas mais um caso. Como os outros. Suficiente para alimentar uma conversa ao balcão, rapidamente finalizada com são todos iguais - geralmente, entre pessoas também todas iguais -, ou ser mote de um fabuloso e expressivo momento televisivo. Tirando isto, está-se bem.



E agora acabei. Já não tenho mais tempo... Ainda tinha aqui mais qualquer coizinha, diz ela, para a semana há mais.

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