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Ponto de memória. Na sessão da assembleia municipal realizada no final de fevereiro, o presidente da câmara municipal gabou-se de modo oportunista de o município de ourém ter sido um dos municípios portugueses onde, em 2010, as transferências para as freguesias tiveram uma proporção maior nas despesas. Em termos políticos, foi uma manobra à cuco, porque tentativa de aproveitamento do efeito de decisões tomadas no mandato anterior, portanto parte da «herança» de 55 milhões de euros ou mais que o mesmo presidente da câmara municipal acusou e censurou com quantos foles a demagogia lhe permitiu. Sucede que agora está disponível mais um elemento que expõe cruamente a manobra tentada e a tática subjacente. Como pode observar-se, o relatório de gestão referente ao exercício municipal de 2011 permite perceber que o ano passado foi aquele em que, nos anos mais recentes, as transferências para as freguesias foram menores tanto em termos absolutos quanto em termos relativos. A política de perna curta da maioria socialista na câmara municipal é o que é. Pode proporcionar muitas oportunidades à retórica de guindaste, porém não pode ser escondida sempre e a todos.

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