é só fazer as contas

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Foi apresentado hoje o anuário financeiro dos municípios portugueses referente a 2010, da responsabilidade da ordem dos técnicos oficiais de contas, trabalho que vem sendo realizado desde 2003 e constitui um marco de referência para quem se interessa por este tipo de matérias. Sobre ourém, tal anuário permite perceber, por exemplo, que, apesar de ter sido um dos trinta municípios onde mais aumentou a arrecadação de imi em 2010 (p. 30), consequência também da decisão do pessoal eleito pelo ps para para a câmara municipal de aumentar a carga fiscal sobre os oureenses, foi um dos vinte e cinco municípios com resultados económicos piores (p. 128).

Já agora, a propósito dos 55 milhões de euros que o presidente da câmara municipal não se cansou de acusar artisticamente como «herança», talvez não faça mal notar que, no anuário financeiro dos municípios portugueses referente a 2009 (pp. 151-152), ourém não fazia parte do lote dos cinquenta em que o passivo exigível era maior. Só para que conste, não vá alguém pretender que uma aldrabice porque repetida muitas vezes se torna verdade, o quinquagésimo de tais passivos era já inferior a 38 milhões de euros, ou seja, um bocadito abaixo dos 55 milhões de euros apregoados sabe-se por quem.

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