do diz que não foi dito

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Sobre as políticas de ocultação e de mistificação promovidas pelo pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal. Regresse-se ao caso das contas referentes às festas da cidade e do município realizadas este ano. A primeira apresentação dos dados relativos a tais contas foi realizada na reunião da câmara municipal de 5 de julho último. Em determinado momento, fazendo as contas como entendeu, o vice-presidente da câmara municipal afirmou que, como resultado da diferença entre as receitas e despesas que apresentou, o «investimento» do município com a realização de tais festas foi de 51.436,43 € (vide aqui, 7:03-7:45, maxime 7:32-7:45). No entanto, após oposição manifestada pelo vice-presidente da câmara municipal a um exame escrupuloso de tais contas, um dos vereadores eleitos pelo psd denunciou a manobra, por ter percebido que tinha sido considerado como receita o que não constituía receita (vide ibidem, 10:42-11:29). Exposta e desmontada a manobra, eis que, na reunião da câmara municipal seguinte, a vereadora eleita pelo ps tentou negar a evidência de que na reunião anterior havia sido anunciado como «investimento» do município, portanto como custo líquido - que outro significado podia ter? -, o saldo entre as receitas e despesas então apresentadas (vide aqui, 4:45-5:25). É o que se chama nódoa sobre nódoa, alguém dizer que não foi dito, apesar de ter estado ao lado de quem disse o que foi dito. Em suma, feitas as contas de modo «esquizofrénico» - isto é, sem ser à moda socialista -, o «investimento» a suportar pelo município foi calculado em 69.507,08 €, só 35% mais do que o que havia sido anunciado pelo vice-presidente da câmara municipal.

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