haverá diferença entre 2,2 e 1,5 milhões de euros?

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O presidente da câmara municipal tem revelado ter uma relação difícil com os números das contas do município. Com frequência, através de declarações, demonstra não saber a quantas está ou anda a gestão municipal, embora, no modo como sugere os números, nunca contribua para o prejuízo da avaliação que possa ser feita da posição e da acção do pessoal eleito pelo ps para a câmara municipal. Como é óbvio, este tipo de prática - para ficar bem na fotografia - é pelo bem e apenas pelo bem da harmonia social do município e para elucidação e esclarecimento dos oureenses. Mais uma prova disto. Tanto na nota introdutória ao relatório de gestão do município referente ao exercício do ano passado quanto na réplica às intervenções na sessão da assembleia municipal realizada na semana passada o presidente da câmara municipal afirmou que, de 2009 para 2010, o passivo bancário do município foi reduzido em 2,2 milhões de euros. Porém, olha a novidade, a realidade é diferente daquela que ele afirmou. Entre 2009 e 2010, a dívida a instituições de crédito passou de 26.438.607 para 24.958.487 euros (vide relatório de gestão 2010, p. 241). O que, contas feitas sem ser à podoa ou à moda de mosqueteiro, significa que a redução de tal dívida foi inferior a 1,5 milhões de euros, quase esse valor. A vaca pode tossir perante isto? Pode. Mas 1,5 milhões de euros não são 2,2 milhões de euros.

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