Os oureenses, a partir de hoje, estão a gozar as festas da cidade e do Concelho. Estas festas decorrem no período em que se comemora o dia de elevação da sede do Concelho - dia 20 de Junho - a cidade.
O figurino das festas é quase igual aos anos anteriores, à excepção da distinção de personalidades, que se distinguiram em prol do município como foi anunciado na última reunião camarária e já divulgado, no "site" da Câmara.
A única coisa diferente com que os Oureenses, nesta data, são confrontados tem a ver com a dívida da Autarquia, herdada do anterior executivo, dívida essa há muito anunciada, mas que muitos tinham medo de ver confirmada. Finalmente, a empresa encarregada da auditoria das contas - a Delloite - apurou que essa dívida é de 54 milhôes de euros. A dívida prevista era de 47 milhôes mas, a «esse valor têm que ser acrescentados os 7 milhões em facturas que apareceram posteriormente e que motivaram o atraso na realização da auditoria».
A rudeza dos números torna-se sempre ingrata, não só para quem faz o apuramento da divída, mas também para quem a quer colmatar. Fazer opções de projectos que tinha intenção de realizar e ao mesmo tempo satisfazer as necessidades básicas da gestão do dia a dia da autarquia e executar algumas obras, que são inadiáveis para o bem estar de todos os munícipes, é "bico" para o actual executivo
Há muito que o edil Paulo Fonseca contava com este "buraco" nas contas e estamos certos, apesar da crise instalada no País, irá com a sua experiência política, resolver a situação, por vezes mais lentamente do que muitos cidadãos oureenses esperariam, diminuindo a dívida e fazendo obra ao mesmo tempo, tornando o concelho de Ourém mais atractivo aos investidores e com melhores condições de vida para todos os Oureenses. Assim esperamos e cá estaremos para denunciar, se tal não acontecer.
Porém, queria deixar uma questão no ar. Não haverá responsabilidade para ninguém na divIda, uma vez que o apuramento final dos 7 milhôes de euros a mais, que parecem não estar cabimentados, conforme determina o POCAL?...Não venham dizer que quero fazer uma caça às bruxas, mas tão sómente o apuramento de responsabilidades, de certeza alheias ao "departamento" de Contabilidade da Câmara, de quem mandou fazer obra. A vida da Autarquia não deveria ter sido desenvolvida ao ritmo de uma campanha eleitoral, sem escrúpulos.
Como tristezas não pagam divídas,vamos à festa!
