Empresas Municipais

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As empresas municipais são postas em causa pelo Edil do concelho de Caldas da Rainha, aproveitando a deixa do "Governo ter anunciado a criação de uma comissão que ficará encarregue de estudar, até ao final do ano, a reforma do sector empresarial das autarquias, num trabalho que será coordenado com a Associação Nacional de Municípios". Diz, ainda, o autarca caldense que a sua autarquia não está endividada e logo não falida, por não ter empresas municipais. Chega mesmo a afirmar que acha "muito bem que se acabem (as empresas) porque se as câmaras não são capazes de gerir os seus interesses sem empresas municipais então os presidentes de câmara que vão à vida".
Claro que a opinião de Fernando Costa vale o que vale. Porém, não deixa de ser uma pedrada no charco quando muitas Câmaras estão à beira da falência técnica, os tempos são de crise e, não se sabe bem se as empresas municipais trazem mais operacionalidade aos objectivos das Autarquisa, sempre e só em função dos anseios dos munícipes. Aguardemos pela posição da Associação Nacional de Municípios acerca do assunto. De certo, temos a certeza, que as autarquias cada vez recebem menos verbas não só do Estado, mas também das suas receitas próprias, enquanto não for debelada a "maldita" crise.
Cá por mim, sempre fui adepto dos "Serviços Municipalizados"! Se a máquina administrativa das autarquias é pesada compete às mesmas reivindicar junto do poder central as reformas necessárias, adequadas aos dias de hoje. O "municipalismo" é passado e teve a sua história na defesa das populações. Não se queira contornar a lei, como vai acontecendo um pouco por todo o país, de executivo para executivo camarário,

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