paradigmas

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Ui, que grande asfixia da liberdade de expressão dos foliões parece que havia para aí. Que festança parece que foi, há cinco anos que nada igual se via, o corso a passar na avenida. Ainda bem que, depois de não haver iluminação de natal a espalhar brilho pela cidade, as hostes puderam animar-se durante o entrudo. E, porque a folia não pode parar, assente-se na agenda: em maio haverá papa para ver em Fátima. As árvores lá até já foram ou estão a ser podadas. Pelo menos houve notícia de tal empreitada.
Quanto ao que mexe subterraneamente - aquém dos pronunciamentos da fanfarra e da propaganda sôfrega -, um exemplo. Na sequência de um protocolo entre a escola profissional de Ourém e a freguesia de Seiça, os alunos do segundo ano do curso de técnico de gestão daquela escola irão assumir a responsabilidade de ajudar os fregueses de Seiça a preencher e enviar a declaração de irs através da internet (vide Notícias de Ourém, n.º 3763, 19.fevereiro.2010, p. 10). Ou seja, a rapaziada dispôs-se a prestar um serviço gratuitamente. Sem alarido, sem parada, provavelmente sem apreciação de júri montado sobre palanque, sem fotografia onde Deolinda Simões também figure e talvez até sem prémio correspondente ao esforço e à missão que os alunos decidiram assumir. C'est la vie.

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