planear e agir a partir de baixo, para preencher buracos vistos a partir de cima

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O plano regional de ordenamento do território do oeste e vale do tejo entrou em vigor ontem. Além de todas as observações que possam ser feitas sobre tal plano, uma ressalta imediatamente. Ourém pertence ao médio tejo, porém, em termos de integração territorial, tem relações intensas com o pinhal litoral - nomeadamente com o município de Leiria -, espaço que está incluído numa região, o centro, que é diferente daquela em que está inserido o município de Ourém. No mapa acima é possível ver o vazio, a cunha branca, entre o topo do oeste e a parte mais próxima do litoral do médio tejo. Esse vazio corresponde ao pinhal litoral. Tendo presente que um plano de escala superior enquadra com bastantes limites o município de Ourém e, por conseguinte, o território oureense e a realidade social e económica sobre esse mesmo território, há um trabalho de concertação e de planeamento que tem que ser feito a partir de baixo. Contra o corte burocrático, contra o preconceito e, sobretudo, contra a desorientação ou a falta de orientação estratégica. É um processo difícil, sem resultados garantidos, exige parcerias e, antes, capacidade de sensibilização, de constituição e de envolvimento de parceiros, nomeadamente os municípios vizinhos. Mas, nas condições que existem, o que tem que ser tem muita força.

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