O Desemprego

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O desemprego no nosso Distrito está um pouco abaixo da média nacional, conforme refere Francisco Madelino, Presidente do IEFP. Porém no Concelho de Ourém tal não acontece: "A Noroeste, em Ourém e Fátima, o impacte da crise tem sido acentuado, com o desemprego a subir quase o dobro da média do distrito (+61,9%), pelo tipo de indústrias que aí se localizavam, nomeadamente madeiras e construção civil".
Quando uma Autarquia local não se preocupa com os empresários, não atraindo empresas para a nossa terra, que devia albergar outros sectores do mundo empresarial, para além da construção e das madeiras, a crise torna-se mais difícil de vencer. Toda a economia local é prejudicada com a agravante de atravessar transversalmente muitas das nossas famílias, albergando graves problemas sociais. A falta de remédio para esta praga nefasta que é o desemprego preocupa sempre os cidadãos, e muito mais em Ourém, que sendo um Concelho periférico à autoestrada A1, nada faz para que se instalem "por cá" unidades de produção. Compete à Câmara procurar empresários, acarinhá-los, dar-lhes facilidades e contribuir de forma afincada para a sua instalação. A Câmara que governa o Concelho há mais de duas décadas nunca percebeu este fenómeno e em tempos de crise, como este que vivemos, o problema é mais acentuado e doloroso. Basta olhar para os Concelhos vizinhos, nomeadamente o de Torres Novas e ainda o de Rio Maior para verificarmos que o combate ao Desemprego é possível, caso as autarquias queiram.

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