Presente mais que imperfeito


Segundo a edição de hoje do Notícias de Ourém (n.º 3738, 14.agosto.2009, p. 3), aquando a cerimónia de lançamento do calhau inaugural do centro escolar de Ourém, David Catarino decidiu botar faladura, por, no entender dele, ser «o presidente da câmara municipal, não em exercício». Dado o precedente, doravante, se alguém quiser fazer uma intervenção «de forma informal» numa cerimónia municipal, não tem motivo para hesitar. Primeiro deixa-se cumprir o ritual, depois, esgotados os salamaleques da pompa e da circunstância, segue-se o exemplo de David Catarino. Como ele é tão presidente da câmara municipal quão qualquer um pode afirmar que é Napoleão, o que há a fazer é, no fim, apresentar desculpas e invocar uma «legitimidade» qualquer. Qualquer uma serve. Pelo menos parece que serviu a David Catarino. E a quem, na circunstância, consentiu o seu comportamento. Há muito tempo que é assim.

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