agosto 2009 Archives

Festival de Gastronomia

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Desde o passado sábado até ao dia 6 de Setembro decorre na cidade do Lis, o XVII Festival Regional de Gastronomia de Leiria.
No certame pode-se encontrar o Restaurante Lusíadas e a nossa Escola Profissional, como representantes do Concelho. Está ainda a representar o Concelho, a nível da animação musical, o grupo Os Romeiros.

Tradição

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Este fim de semana cumpre-se, em Caxarias, com a realização tradicional e secular a feira das panelas. Há muito barro, madeiras, vergas e outros produtos afins, característicos deste tipo de feiras.
Segundo informação do site da CMO há ainda, "as tradicionais tasquinhas", com animação hoje pelas 21h30, "com o Grupo de Marchas de Caxarias e, pelas 22h00 com o Conjunto de Concertinas de Conceição - Olival".
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...tudo muito bonito e até surreal. Só é pena que, a seis semanas das eleições, haja pouco mais que isso... Pá!, e os Programas Eleitorais? Que é como quem diz: as ideias concretas ao acesso livre do eleitorado para que haja a tal discussão séria e indispensável, onde estão!?

A opinião de Marcelo depois da ida a S. Gens

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Retirado do seu blogue:

(...) Lançamento de livro coordenado por Vítor Frazão, presidente da Câmara Municipal de Ourém. Em rigor, obra colectiva sobre o concelho antes e depois do 25 de Abril e o poder autárquico, com protagonismo decisivo do PSD, a partir de 1979. Quase 500 pessoas e mais de 300 exemplares vendidos na hora. Fiquei muito impressionado com a renovação na futura equipa camarária social-democrata, contrastando com a repetição, pelo PS, de candidato das duas últimas eleições e colado ao Governo que o nomeou governador civil. E Vítor Frazão fez uma intervenção sagaz, afirmativa e virada para o concreto. Também orador, o ex-presidente Mário Albuquerque, felizmente recuperado de problemas de saúde. Cenário: a Quinta de S. Gens, com proprietário e gestor simpático anfitrião.
Obrigado Rosa pelo envio.

IC 9

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O troço do IC9 entre a povoação de Carregueiros e o cruzamento de Fungalvaz teima em não abrir ao trânsito por problemas de "esbarramento" de terras na saída do troço já inaugurado, logo após o nó de acesso à estrada n.º 113, que liga a Ourém, como demonstra a fotografia.
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Bem, o pessoal lá vai dando as curvas habituais, até o problema estar resolvido. Pena! Há muito que este troço devia estar aberto ao trânsito! Parece que esta obra nasceu mesmo contra a vontade dos deuses. Haja paciência, palavra há muito interiorizada pelo povo!

Promessas?

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Espera-se que esta seja só mais uma promessa do Dr. Frazão, sendo a ideia um prolongamento patético da que o ex-PC, Dr. Catarino tinha para o local do ex-mercado municipal: a construção de um mega edifício, tipo centro comercial (mais um?), a entupir o tão mal tratado centro da Cidade.
Formulam-se votos para que tal não aconteça, desejando-se que seja só mais uma promessa, própria do tempo eleitoral que se vive. Se não for, que a "tal" obra espere pela nova Câmara a eleger no próximo dia 11 de Outubro, para poder ser repensada. Ourém merece melhor! Os Oureenses merecem ver os "seus" castelos, a partir do Largo Agostinho Albano de Almeida e do Largo da Igreja (Praça da República).
Por favor não tirem a Ourém este cordão umbilical que une uma das partes mais nobres da cidade, com os Castelos. Ourém tem história! Não sabe isto quem cá não vive ou não sente ser cidadão de corpo inteiro da nossa terra.

Simbólica, ii

a pensar em si, n.º 5 (p. 2).jpg
Em consequência da reacção do reitor do santuário de Fátima ao uso de uma imagem da basílica antiga do santuário de Fátima, como fundo, em cartazes da candidatura municipal do ps, Orlando Cavaco decidiu insistir no caso, tentando explorá-lo em termos partidários (vide Ourém e seu Concelho, n.º 895, 15.agosto.2009, p. 3). Assenta-lhe bem, tanto como católico afirmado quanto como dirigente do psd que se sabe que é. Começou ele por tentar colocar o assunto ao nível do «respeito à vontade do reitor do santuário de Fátima» e, sem estugar demora, passou lesto à hipótese da «afronta ao santuário de Fátima, ao reitor do santuário de Fátima, ao católicos oureenses e, em geral, à igreja católica portuguesa». Neste assomo de tontaria, Orlando Cavaco deteve-se no limite nacional, não se percebendo por que não chegou a trasladar o assunto para planos de escala maior e mais grave, propondo a hipótese de afronta ao Vaticano ou ao reino dos céus. Não lhe bastando especular em benefício do partido político de que é dirigente, Orlando Cavaco esforçou-se ainda por assinalar o caso como inédito, de modo a acentuar o pecado putativo dos socialistas locais. Não se sabe se o fez por amnésia, desfaçatez ou hipocrisia. É que, sem melindre derramado pública e semelhantemente por Orlando Cavaco, há muito tempo que são usadas imagens do santuário de Fátima - «altar do mundo», «património da humanidade», «património de todos nós» - e iconografia associada em material de propaganda do psd (vide imagens acima e abaixo, incluídas numa brochura, num site e num blog). Pelo que, mesmo para um alcance inferior aos «trinta e cinco anos de democracia em Ourém», Orlando Cavaco podia perfeitamente não se ter posto a inventar, assim como podia ter evitado uma afirmação falsa. Por testemunhos falsos em prejuízo de terceiros serem falha flagrante à nona das regras do decálogo. Ou, se não por tanto, pelo menos por motivo mais terreno, a vergonha. Pois, apesar do ilusionismo e do obscurantismo promovidos com abundância por cá, raio, ainda se consegue vislumbrar o que é evidentemente falso e vergonhoso.
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a pensar em si, n.º 5 (capa) uma equipa diferente, in energia jovem 2005-09-20 (acesso 2009-08-25), .jpg um debate a repetir, in energia jovem 2005-09-23 (acedido em 2009-08-25).jpg jsd ourém (acedido em 2009-08-25).jpg

Simbólica, i

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O fundamento do santuário de Fátima é religioso. Por causa disso mas não só - porque existe num lugar daqui e condiciona a vida de quem aí habita -, o santuário de Fátima é um símbolo do município de Ourém, à semelhança do que sucede com o castelo medieval. Sendo o santuário de Fátima um símbolo local, não espanta que sejam usadas imagens da basílica antiga como marca e ícone que não coincidem estritamente com a sua dimensão religiosa. Aliás, há muito tempo que, sem escândalo ou controvérsia, são usadas imagens do santuário de Fátima tanto como emblema da identidade municipal quanto como referência para as apresentação e promoção de Ourém fora dos seus limites (vide tanto a imagem acima, que reproduz a capa de uma publicação periódica municipal - Viver Ourém, n.º 19, terceiro trimestre/2005 -, quanto as imagens abaixo, incluídas numa brochura da região de turismo Leiria-Fátima sobre Ourém). Neste sentido, não se compreendem as declarações recentes do reitor do santuário de Fátima, como tentativa de instruir evicção e reacção ao facto de cartazes da candidatura municipal do ps usarem, em fundo, uma imagem do santuário de Fátima, a par de uma imagem do castelo de Ourém (vide Notícias de Ourém, n.º 3738, 14.agosto.2009, p. 10). É que, para além de não ser ilícito ou abuso, não é inédito o uso de imagens do santuário de Fátima pelo município ou por partidos políticos que concorrem aos seus órgãos. Justamente porque, não obstante o fundamento religioso do santuário de Fátima, a sua imagem vale também enquanto símbolo de identidade, unidade e projecção local. Não é necessário ter formação avançada em semiologia para perceber e reconhecer isto.
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fátima - altar do mundo.jpg a visita ao santuário de fátima.jpg

Indies

Em várias freguesias de Ourém constituíram-se grupos de cidadãos eleitores com o objectivo de, nas eleições autárquicas próximas, concorrerem à assembleia de freguesia respectiva. Do que vai sendo manifestado publicamente (vide, por exemplo, Notícias de Ourém, n.º 3739, 21.agosto.2009, p. 3), de entre tais grupos destaca-se o moia - movimento pr'Olival independente e activo. Destaca-se não tanto pela afirmação da independência, mas sobretudo pelo modo como revela tal independência, nomeadamente em relação aos esquemas e processos velhos da política. A par da irreverência, o moia promove o princípio da participação cívica, estimulando o envolvimento das pessoas do Olival na discussão dos assuntos locais. A aposta na informação e no debate é uma forma de romper com processos esclerosados ou viciados, típicos de uma cultura de apatia e ilusionismo. Ao apostar na apresentação das propostas e na discussão pública das mesmas, o moia é uma iniciativa de ruptura com o fechamento e a distância que prevalecem na política autárquica, tentando abri-la e aproximá-la das pessoas, através justamente da aproximação das pessoas à política. Daí que, tal como outros movimentos cívicos de base e intervenção na comunidade, o moia seja um incentivo à mudança, contribuindo para o arejamento do modo como se concebe a política e como se pode fazer diferente e melhor a nível local. Em si, pela mobilização cívica que implica e estimula e pelo desafio que coloca às formas velhas de fazer política, tem a vantagem da diferença e da ousadia. Independentemente da sorte eleitoral que venha a ter, o risco assumido é já um modo de ganhar.

(I)móvel

Num passado recente foi noticiado que, por iniciativa pessoal do presidente da câmara municipal de Ourém, iria ser assinado um protocolo com vista à domiciliação de um serviço móvel da gnr em Caxarias. Segundo nota da última edição do Notícias de Ourém (n.º 3739, 21.agosto.2009, p. 2), afinal, não vai ser assim. Esta é uma das consequências do ilusionismo: mais cedo ou mais tarde a evidência acaba por se impor. Como desilusão.

Ainda a Ambo por terras de Loulé

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A AMBO não só nos enviou a foto solicitada, mas também um pequeno texto sobre a digressão por terras algarvias, que agradecemos e abaixo reproduzimos.
"A Orquestra de Sopros de Ourém, deslocou-se ao Algarve no passado fim-de-semana, a convite da Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva (SFAM), de Loulé. No Sábado dia 21 de Agosto, pelas 22 horas, na Praça do Mar, em Quarteira, perante várias centenas de espectadores, a Orquestra realizou um concerto de grande qualidade, com duração superior a uma hora. Referência para a grande atenção e silêncio do público, apesar do Concerto se ter realizado ao ar livre, demonstrando um grande apreço pelo trabalho apresentado pela Orquestra, sob a direcção do Maestro José Pedro Figueiredo. O Concerto integrava-se no XXVII Ciclo de Bandas Filarmónicas, organizado pela SFAM, em colaboração com a Câmara Municipal, devendo realçar-se o bom acolhimento proporcionado a toda a comitiva e a excelente organização do evento. A AMBO, de forma discreta mas firme, vai promovendo a divulgação do trabalho cultural que se vai realizando por Ourém".

Fátima território de fé e do Mundo

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Recebemos do Dr José Alho para publicação, a sua colaboração editada na passada semana no Jornal de Notícias, sob o título acima referido, rúbrica "Passeio Público", daquele jornal.
O artigo: "Milhares de peregrinos voltaram a encher Fátima numa demonstração de que , apesar das crises, os apelos da fé continuam presentes nos fiéis e determinam a repetição destes rituais ano após ano! Em Agosto as peregrinações em Fátima assumem um carácter diferente pois são marcadas predominantemente pela presença de emigrantes, que oriundos dos quatro cantos do Mundo, ai querem marcar presença devota, solicitando auxílio ou agradecendo benesses perante a imagem da Senhora. O protagonismo religioso de Fátima mantém-se intacto ao longo dos anos, enquanto os milhões de peregrinos continuam a procurar essa mensagem e conforto espiritual para a rudeza do quotidiano. Por força destas circunstâncias Fátima é o terceiro destino de visita em Portugal, depois de Lisboa e Algarve, originando uma dinâmica que envolve o território de acolhimento e uma plêiade de actores da administração, sociais e económicos, que no dia a dia incrementam um modelo de desenvolvimento que tem como origem o mercado da fé, mas que se expande para diversificados mecanismos e estruturas com forte interacção local e regional. Olhando para as condições que têm vindo a ser criadas para enquadrar este singular fenómeno de visitação ficamos desapontados pela sua desproporcionalidade face às exigências e expectativas dos visitantes. Enquanto por todo o Pais assistimos a uma dinâmica de requalificação urbana que tenta garantir melhor qualidade de vida aos cidadãos, dos aglomerados urbanos mais significativos aos mais modestos, em Fátima parece que esse desígnio custa a arrancar, sendo pouco visível ao nível da concretização efectiva. Não fora a iniciativa da Igreja na infra estruturação do território religioso e o empreendorismo dos agentes económicos e teríamos um destino parado no tempo a perder competitividade para outros santuários da Europa. Não se entende porque razão obras de requalificação urbana, como o desnivelamento da avenida tangente à nova Igreja da Santíssima Trindade não são realizadas quando têm financiamento da Administração Central há mais de 3 anos, assim como não se compreendem os atrasos injustificados na definição e aprovação de Instrumentos de Gestão do Território fundamentais para a sua renovação e qualificação, apenas a titulo exemplificativo. Fátima mantêm a tal singularidade que lhe é conferida pelos milhões de visitantes e pelo que representam em termos de oportunidade de desenvolvimento, mas também pelas fragilidades e insuficiências administrativas, financeiras e politicas com que se debate para o cumprimento de objectivos de desenvolvimento estratégico coerentes com o seu potencial. Esta contradição representa um desafio que tem de ser agarrado num debate com seriedade e profundidade depois de passados os tempos sempre conturbados dos períodos eleitorais, mas que não pode apenas ser lembrado de 4 em 4 anos para cumprir calendário e sossegar opiniões. Fátima merece uma reflexão sobre o seu estatuto político - administrativo e uma acção consequente e positiva de modo a honrar o seu significado no País e no Mundo! "

Concerto

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A AMBO é um dos veículos mais importantes da cultura do nosso concelho. Desta vez, é a música executada pelos mais novos. Bom concerto aí no Algarve, pessoal! Sabe bem desfolhar jornais e encontrar, por aqui, notícias destas.Quando possível façam chegar uma foto do espectáculo, para registo do evento aqui n' "O Castelo", ok? Boa estada por aí, e bom regresso.

Portugal Air Show - Évora - 2009 | Excursão

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A Associação de Municípios da Região de Leiria (AMLEI) vai construir o primeiro crematório do distrito para servir a população dos oito concelhos que a integram. A notícia completa, no Público, está aqui.

Do miradouro

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O nosso agregador de blogues "miradouro d'o Castelo" proporciona-nos destas coisas! É fácil e é só um clic ao lado. Assim vai a nossa "urbe"... por aqui.
E logo um pouco mais acima, aquilo de que ontem já referimos e com mais fotografias.

Tratem-nos da Saúde

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Espera-se a todo o momento a chegada de mais médicos para o nosso concelho.
Em tempo de campanhas eleitorais, é a altura de sabermos"de iure" se os Oureenses têm ou não direito a um Serviço de Urgência Básica. O Concelho tem direito a mais do que a cedência de carrinhas no passado dia 15 de Agosto, em Fátima, tendo em conta o número de habitantes, e sobretudo a forte afluência turística, com respectiva ocupação anual de camas na cidade de Fátima. Confirma-se, pois, que a população concelhia tem direito à criação do tal serviço de Saúde como este, valendo a pena ler toda a notícia, para se constatar a sua operacionalidade no tocante a recursos humanos.
Será que todas as forças político/partidárias receiam a criação dessa Unidade de Saúde, por temerem a despromoção dos Hospitais do Médio Tejo (Tomar e Torres Novas)? Não acredito! É que estes passariam a ter um serviço de Urgência com as características de funcionamento se pretende para Ourém, ou ...vice-versa, e o concelho de Ourém merece mais e melhor, perceba-se!...

Humor sem três pontos...

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No JN por Adelino Cunho, 2009-08-19:

Um candidato a deputado do PS [João Galamba], chamou "filho da p..." a um adversário que criticou o filho de Vítor Constâncio. O PS de Santarém [através de Paulo Fonseca] mantém a confiança em João Galamba, mas o mandatário [Garcia Correia, capitão de Abril] avisa que espera "mais civismo".

O PS apoia a reacção intempestiva do candidato a deputado João Galamba: chamou "filho da p..." a um adversário político e o líder da federação socialista de Santarém considera compreensível o uso da expressão. "O João [Galamba] apenas mostrou que se sente e por isso é filho de boa gente", justifica Paulo Fonseca ao JN.

A polémica estalou no fim de semana. João Constâncio criticou num blogue de apoio ao PS ("SIMplex") as declarações de Manuela Ferreira Leite sobre o crescimento do PIB. Escreveu que a líder do PSD "já estava habituada a insistir na ficção de que a crise internacional e a crise nacional são duas coisas separadas. Mas agora acrescenta que os números do PIB e os números do desemprego também são coisas separadas".

Um apoiante do PSD respondeu no blogue onde participam candidatos a deputados da confiança de Manuela Ferreira Leite, casos de Pacheco Pereira, Paulo Rangel, José Eduardo Martins e Joaquim Biancard. João Gonçalves comentou no "Jamais" a crítica com o título "Este é o filho do outro" para citar ao grau de parentesco entre João Constâncio e Vítor Constâncio. Disse que o filho do governador do Banco de Portugal "expele exactamente o mesmo estilo de flatulência política do papá".

A reacção chegou através de João Galamba [professor universitário de 33 anos, que frisou as suas ligações a Torres Novas e Ourém onde vive a sua família], amigo de João Constâncio e candidato a deputado por Santarém na lista encabeçada pelos secretários de Estado Jorge Lacão e Idália Moniz . "Um pode ser 'filho do outro'. Mas o João Gonçalves é um filho da p...".

O mandatário da lista apela ao "civismo" e ao "debate democrático de ideias". Garcia Correia, capitão de Abril, disse ao JN que "este tipo de afirmações não deve entrar no contexto de uma eleição democrática" e deixa um alerta: "A campanha devem correr dentro da normalidade democrática de parte a parte, com civismo e elevação. Espero que não se repita".

Já o líder do PS de Santarém garante que o candidato a deputado "tem toda a confiança política" do partido apesar dos termos que João Galamba utilizou num espaço público de debate. Acrescenta Paulo Fonseca que "a democracia chegou ao tempo de maturidade suficiente para começar a responsabilizar aqueles que faltam ao respeito aos outros".

Sistema para emergências chega tarde e dura pouco

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Ao fim de ano e meio de apresentações o sistema pode finalmente ser utilizado e até foi premiado pela empresa mãe que o criou. O pior são os duzentos mil euros que custou uma vez que em breve vai ser substituído.

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fotografia ⓒ Mirante


Notícia Mirante, Edição de 06-08-2009:

Quase um ano e meio depois da primeira apresentação do Sistema Integrado de Gestão de Emergência de Santarém (SIGES) do Governo Civil de Santarém para ajudar os operacionais em situações de socorro, é que as forças de segurança e outras entidades que fazem parte da protecção civil passaram a ter acesso ao serviço. É o caso do Centro Distrital de Operações de Socorro, GNR e PSP que receberam na quinta-feira, 30 de Julho, em mais uma das muitas acções de apresentação do projecto, a senha secreta para aceder ao sistema através da Internet.

Nesta apresentação - similar a outras a que a maioria dos presentes já tinha assistido - esteve o secretário de Estado da Protecção Civil. José Medeiros até elogiou o projecto, mas avisou que vai ser aberto concurso para a criação de um sistema uniforme a nível nacional, adaptado às especificidades de cada distrito e cujas funcionalidades vão ser definidas por um grupo de trabalho. O que quer dizer que, apesar da experiência de Santarém poder ser aproveitada, o governo civil gastou duzentos mil euros num sistema com fim à vista.

O chefe de gabinete do governador civil, Carlos Catalão, durante a sessão em que foi oficialmente disponibilizado o sistema ostentou orgulhoso o prémio "ESRI Special Achievement in GIS 2009" atribuído nos Estados Unidos da América pela empresa ESRI. Cujos sistemas de processamento de informação geográfica são comercializados em Portugal em exclusivo pela ESRI-Portugal, à qual o governo civil adquiriu sistemas informáticos e serviços.

Indesejados

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Indesejados para a população em geral, bem como para os visitantes, desejados pela CMO & COMPª, aí estão mais parquímetros a rodear o edifício do Jardim de Infância, assim como a casa dos Magistrados e ainda o pequeno parque nas traseiras do prédio, que em tempos albergou temporariamente a CGD. É dose!...
Parece que, de uma vez por todas, foi dada a machadada final no comércio tradicional. Resta aos comerciantes locais esmolar emprego junto das grandes superfícies comerciais. Os moradores, esses, que se arranjem, ou cairá, entretanto, alguma prenda dos céus? Sabe-se lá!...
É o preço de uma cidade prematura, sem qualquer planeamento urbanístico, sem desenvolvimento e sem progresso, onde se saca dinheirinho aos residentes e são esquecidos os seus direitos. Quo vadis Ourém?...
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O Castelo e os comentários

«Agustina Bessa-Luís chamava a atenção para a existência de épocas em que o ressentimento e a mediocridade andam de mãos dadas - os períodos pré-eleitorais são o exemplo de como a inteligência pode atrofiar-se em ambos os sentidos.»

Uma das coisas que mais aprecio nos blogs é a possibilidade de se poder comentar artigos, quase de imediato, por qualquer pessoa. A vantagem é óbvia para o autor. Permite-lhe obter um feedback imediato, gerando uma discussão ou conversa que muitas vezes enriquece o texto e possibilita a troca de idéias e argumentos. Para quem comenta, existe a oportunidade de questionar, contra-argumentar ou acrescentar informação ao que se escreveu. Isto implica muito mais responsabilidade para quem escreve. Infelizmente, o mesmo não acontece para quem comenta. Este blog desde sempre defendeu a responsabilidade dos autores e total liberdade para comentários. Nunca tivemos problemas em cortar nos raros excessos e com isto conseguimos criar um bom ambiente neste blog e isso reflecte-se nas estatísticas de acessos e número de visitantes. Já lá vão quatro anos disto. No entanto, com o aproximar das eleições autárquicas, os comentários baixaram para um nível com o qual não nos identificamos. Por respeito a quem nos visita e não comenta (a grande maioria silenciosa) decidimos desactivar os comentários até depois das eleições autárquicas. Este blog não será um kindergarden para quem tenha uma agenda escondida algures e com objectivos mais que estudados. Moderar os comentários seria abdicar da liberdade que sempre defendemos. Até lá, continuaremos a aceitar textos e informação para publicação no nosso e-mail do costume. Os comentários já afectuados podem ser acedidos neste endereço. Serão reactivados no dia 12 de Outubro. Tenham lá paciência.
A Pedido da ACISO, divulga-se o evento a realizar no Hotel Cinquentenário, em Fátima, no dia 25 de Agosto de 2009, pelas 21hOO.
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Prova Nacional

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Quando uns não querem, há sempre outros que aproveitam para divulgar as potencialidades do Concelho de Ourém.Foi assim que aconteceu no início deste mês de Agosto, com a prova nacional de "Cross Country", em Fátima.

Detecção de incêndios tarda a chegar

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Uma empresa nacional concebeu um sofisticado sistema de detecção de incêndios que permite poupar largos milhões de euros. Apesar de inovador, os espanhóis foram pioneiros na aquisição dos aparelhos. A NGNS assinou agora um protocolo com o governo civil de Santarém.


É simples, é eficaz e pode poupar milhões. Chama-se Forest Fire Finder (FFF), é um avançado sistema tecnológico que permite detectar incêndios em menos de cinco minutos e foi concebido pela NGNS-Ingenious Solutions, uma empresa portuguesa que tenta há três anos demonstrar a validade do seu projecto na prevenção de fogos. Num país tradicionalmente fustigado pelas chamas -- até 31 de Julho já tinham ardido 21 mil hectares de floresta, o triplo do ano passado --, com os consequentes custos ao nível de área consumida, habitações incendiadas e vidas perdidas, tem sido uma dura batalha para a NGNS sensibilizar as autoridades nacionais para este sistema que custa 60 mil euros por cada 70 mil hectares de área.
Apesar do interesse demonstrado por entidades de todo o país, apenas o governo civil de Santarém apostou, até agora, no FFF, tendo instalado o sistema em dois locais estratégicos no concelho de Ourém.
O tão propalado choque tecnológico, uma das bandeiras do Governo de Sócrates, acabaria por se revelar uma miragem para os dois sócios da NGNS, Pedro Vieira e João Matos, ambos com formação na área da física tecnológica. Apesar da indiferença nacional, o projecto nascido na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Nova tem atraído as atenções em diversos países como Espanha (com sistemas instalados na Andaluzia e Galiza), Irão, China, Malásia ou Uruguai.
"Em 2003, um ano fatídico de incêndios em Portugal, foi o ponto de partida pois começámos a pensar em processos que permitissem detectar os fogos precocemente, uma vez que os sistemas tradicionais têm uma baixa eficácia nessa detecção. Estudámos sistemas do mundo inteiro e falámos com várias entidades relacionadas com a questão para saber exactamente quais eram os problemas que existiam", explica João Matos.
O Forest Fire Finder acabaria por tomar forma pouco depois. Através de sensores atmosféricos é possível detectar nuvens de fumo orgânico (aquele que resulta da queima das árvores) num raio de 15 quilómetros. Além dos sensores, o aparelho é munido de câmaras que patrulham 24 horas por dia o terreno, fazendo 'varrimentos' de 360 graus. Em Ourém, um dos sistemas está colocado no castelo e o outro na torre da igreja na localidade do Casal dos Bernardos.
Uma vez detectado o fogo, num período que não excede, por regra os cinco minutos, são enviados alertas via SMS, com respectiva imagem da coluna de fumo e localização do incêndio, para as autoridades responsáveis como os bombeiros, a GNR ou a Protecção Civil.
"A taxa de sucesso dos alertas do FFF é muito superior aos 90%, comparativamente ao sistema tradicional de vigilância, que ronda os 3%. Não achamos que se deve dispensar os vigilantes florestais mas essas pessoas seriam provavelmente mais úteis na limpeza das matas do que numa torre de vigilância, oito horas por dia, onde as temperaturas atingem os 40 graus", realça o administrador da NGNS.
Segundo as estimativas feitas pela empresa, "bastariam cerca de 300 aparelhos para cobrir as áreas florestais do país, um custo aproximado a 30 milhões de euros, um valor bem mais baixo que os 100 milhões gastos por ano com os incêndios em Portugal", lembra João Matos, que confessa a sua frustração quando assiste pela televisão às cenas, infelizmente, habituais, de incêndios de norte a sul do país. "Sinto que poderíamos estar a ajudar a prevenir a dimensão dos incêndios, pois quanto mais depressa for dado o alerta, mais depressa os bombeiros chegam ao local. Sem custos elevados de utilização de helicópteros e aviões, sem perdas de vidas e de habitações", remata ainda o responsável da NGNS.

Santarém aposta forte na prevenção
Atentos à prevenção de fogos e não só, o governo civil de Santarém adquiriu há pouco mais de duas semanas dois aparelhos FFF que vêm reforçar o Sistema de Informação Geográfica (SIG) implementado no distrito há ano e meio. Este é assim mais um investimento do governo civil para tentar inverter as imagens de má memória, que todos os anos entram através da televisão, das chamas a lavrar em Mação, Sardoal ou Ourém.
"Houve vários factores que pesaram na nossa decisão de avançar com o FFF: a principal tem a ver com a validade do sistema per se, que é bastante inovador e vem reforçar a nossa capacidade de intervenção precoce. Depois, é tecnologia e investigação nacional. Faz sentido apoiar a inovação tecnológica nacional", sublinha Carlos Catalão, chefe de gabinete do governador civil de Santarém.
O sistema de detecção de incêndios vem complementar o Sistema de Gestão de Integrado de Gestão de Emergências de Santarém (SIGES) que está a funcionar há cerca de ano e meio e que se tem destacado no panorama nacional de prevenção de acidentes. Este sistema de Informação Geográfica é um completo instrumento de apoio ao planeamento e à decisão pois concentra, através de aplicações informáticas, uma detalhada base de dados que cruza informações a vários níveis.
Desde os acessos alternativos a utilizar pelas autoridades em caso de incêndios ou evacuações devido a cheias, por exemplo, até ao registo actualizado das condições atmosféricas (fruto de um protocolo com o IST), e que permite saber ao momento se existem riscos de incêndio em determinados locais. Existe também informação útil em relação aos sinistros automóveis, o que facilita a visualização de forma clara dos pontos negros das estradas do distrito (o que ajuda nas correcções dos percursos), até ao registo actualizado de ocorrências criminais, o que transmite a ideia dos focos de criminalidade. Pela sua utilidade e potencialidade, o SIG de Santarém foi premiado num convénio em San Diego, nos Estados Unidos. "Veio confirmar que estamos ao nível dos melhores do mundo. Foi muito gratificante", enfatiza Carlos Catalão.
O sucesso da experiência já levou a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a lançar um concurso de forma a dotar os restantes 16 governos civis do país (além de Santarém também o Porto já tem o seu SIG) de um sistema semelhante.

Presente mais que imperfeito

Segundo a edição de hoje do Notícias de Ourém (n.º 3738, 14.agosto.2009, p. 3), aquando a cerimónia de lançamento do calhau inaugural do centro escolar de Ourém, David Catarino decidiu botar faladura, por, no entender dele, ser «o presidente da câmara municipal, não em exercício». Dado o precedente, doravante, se alguém quiser fazer uma intervenção «de forma informal» numa cerimónia municipal, não tem motivo para hesitar. Primeiro deixa-se cumprir o ritual, depois, esgotados os salamaleques da pompa e da circunstância, segue-se o exemplo de David Catarino. Como ele é tão presidente da câmara municipal quão qualquer um pode afirmar que é Napoleão, o que há a fazer é, no fim, apresentar desculpas e invocar uma «legitimidade» qualquer. Qualquer uma serve. Pelo menos parece que serviu a David Catarino. E a quem, na circunstância, consentiu o seu comportamento. Há muito tempo que é assim.

Duas notas de estio

Um. Fátima é um filão turístico. Não obstante, tem sido revelada consciência em relação a alguns problemas associados a esse filão. Um dos problemas é a escassa ou nula disposição dos agentes locais às concertação e cooperação, facto que, segundo testemunhos vários ao Jornal de Leiria (n.º 1309, 13.agosto.2009, pp. 4-5, maxime 4), diminui a capacidade de retenção diária dos turistas. Articulação de esforços e melhor organização poderia permitir qualificar a oferta neste domínio, nomeadamente através da animação local, assim como da promoção e do aproveitamento de circuitos ou rotas em torno de património natural e monumental existente na geografia próxima de Ourém, constituída pelo médio tejo e pelo pinhal litoral.
Dois. A este propósito e como contraponto ao discurso bafiento e passadista que tem sido debitado enfática e orgulhosamente por dirigentes do partido político que domina os órgãos municipais - o psd -, justifica ler-se o artigo de J. Cadima Ribeiro, "Cidades criativas: do conceito à acção política" (in Jornal de Leiria, n.º 1309, 13.agosto.2009, p. 19). No mínimo para se ter a noção de alguns motivos por que é necessário mudar em Ourém, mudar no sentido de fazer melhor.

Novo director

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O Centro Hospitalar do Médio Tejo tem novo Director (O Dr Edgar Pereira). Dá algum prazer dar esta notícia, não só pela boa competência e excelente zelo profissional do nomeado, mas também pelo facto do "link" da notícia ser feito através do jornal "Notícias de Ourém". Parabéns ao nomeado, com votos de bom trabalho - a população do Médio Tejo merece - e também aos jornalistas do jornal: a notícia vai ficar mais perto dos Oureenses.

Notícias de Ourém online

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1.jpgO Notícias de Ourém deu um importante passo na sua página online, que surge agora com uma apresentação renovada, maior diversidade de conteúdos e actualizações mais frequentes. De assinalar também que disponibiliza uma newsletter, que poderá ser recebida através de uma simples inscrição de e-mail, e uma área reservada a subscritores. Outros passos haverá para dar, mas parece-me um bom começo. Parabéns ao jornal e felicidades nesta nova etapa.

Ainda os nós do IC9

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A população de Alburitel parece não desistir do seu nó, com que foi contemplada pelas Estradas de Portugal SA. E, parece que tem razão. Vê nesse entrosamento de estradas a forma de não ficar isolada do desenvolvimento do resto do Concelho. Mais ainda, o nó, salvo melhor opinião, não servirá só a população de Alburitel, como também um conjunto de populações vizinhas, com actividades económicas complementares das suas, como seja a freguesia de Seiça e, parte da Freguesia da Sabacheira no Concelho de Tomar, assim como uma boa parte da freguesia de Assentiz do vizinho Concelho de Torres Novas. Indirectamente, o "dito" nó servirá também algumas das populações das freguesias de Caxarias, Rio de Couros, Casal dos Bernardos e Freixianda. Sabe-se, que muitos dos habitantes dessa freguesias se dedicam à construção civil nos concelhos limítrofes, tais como Tomar, Constância , Abrantes, etc. É vê-los de manhã e à tarde galgar por estradas esventradas, que atravessam as freguesias mencionadas, para rapidamente chegarem ao local de trabalho. Para estes, também nada melhor que o nó de Alburitel, já que as estradas por onde atravessam dentro do nosso concelho e nas suas freguesias são péssimas, como disse, sendo que uma delas, numa área de 3 ou 4 quilómetros nem é alcatroada. Também estes empresários, quase todos em nome individual, que cavam fora riqueza para o nosso concelho, merecem melhor.
No tocante à construção dos nós junto da cidade de Ourém, tudo o que a Câmara fizer, mobilizando populações, conjuntamente com os seu acólitos é pura demagogia, no momento actual. Interessou-se em mudar o traçado do IC9, com elevados custos para as populações que tiveram os seus terrenos sob área de reserva durante mais de duas décadas, e esfregou as mãos de contente, pensando, que o resto era com as Estradas de Portugal SA. Puro engano! A quem não planeia acontece-lhe destas coisas. Vê passar ao longe a obra, sem "lhe cair a camionete em casa", com diz o povo de Alburitel. O ovo nem sempre é certo no sítio certo.
Há muito tempo que a cidade de Ourém merecia uma cintura viária externa, como aconteceu, por exemplo, com a cidade de Torres Novas. Ninguém se preocupou e, o mais grave é que viram fugir muitos "fundos comunitários", aos quais podiam apresentar candidaturas. Bem estiveram os homens que há mais de sessenta anos delinearam e construíram a Av.ª D.Nuno Álvares Pereira. Esses tiveram visão, o mesmo não se pode dizer de quem nos tem governado.
A Câmara de agora, anda a esmolar junto da "E.P. SA", quando se existisse a tal cintura externa, não restava nada mais a esta entidade, do que encostar o IC9 à nossa cidade. Agora não! Como pode fazê-lo, se o município de Ourém e quem a ele preside não tem uma visão estratégica, acompanhada de um estudo sério dos limites da cidade de Ourém?...Muito bem estão as Estradas de Portugal SA, que pelo menos deixam espaço para que a cidade de Ourém se desenvolva harmoniosamente, sem constrangimentos de poluição, provocado por um caudal imenso de trânsito como a nova via a construir vai ter...
Temos que acreditar que os tempos são de mudança. Nada melhor do que o diálogo. Este só pode ser feito com outras caras. Os existentes nada provaram, a palavra aos eleitores... .

antefuturo

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A inauguração é já no próximo Domingo, dia 16, pelas 17horas. Estão todos convidados.

Eleições autárquicas.

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A CDU já tem candidato à Câmara de Ourém (João Filipe Oliveira), sendo assim, é o quarto candidato a apresentar-se ao eleitorado Oureense.

Conferência

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Hoje há, pelas 18h00, na sede da Junta de Freguesia de N.ª Sr.ª da Piedade, na cidade de Ourém uma conferência no âmbito das comemorações da canonização de D. Nuno Álvares Pereira.
(Espero que a população interessada no evento tenha aberto o "link" do jornal "O Mirante", dado que houve lapso da minha parte, do qual peço a todos imensa desculpa, já que a conferência anunciada foi no Salão da Junta de Freguesia de N.ª Sr.ª Das Misericórdias.)
Componentes das finanças do município de Ourém (2000-2008).png
Vítor Frazão classificou como "incompetente e irresponsável" a acusação de José Silva Lopes segundo a qual "Ourém caiu no grupo dos [municípios] que são administrados por gente incompetente" (vide Jornal de Ourém, n.º 40, 6.agosto.2009, p. 8). Não sei se o município de Ourém tem sido «administrado por gente incompetente». Mas, atentando às finanças municipais, o cúmulo de evidência não permite afirmar que quem tem gerido o município revele competência. Ou responsabilidade. Entre 2000 e 2008, a dívida a terceiros mais do que triplicou (a dívida a terceiros de prazo curto, essa, quase octuplicou). No mesmo intervalo, a despesa mais do que duplicou. A receita é que nem tanto. Desde 2002 que a receita é claramente inferior à despesa. No acumulado de 2004 a 2008, a despesa foi superior à receita em 50 milhões de euros. Ou seja, em média, em cada um dos cinco anos últimos o município dispendeu mais 10 milhões de euros do que arrecadou. De 2004 a 2007 a dívida a terceiros foi superior à receita. Em 2008 uma e outra foram praticamente iguais (embora seja de referir que nesse exercício o município teve uma receita extraordinária de aproximadamente 5 milhões de euros, resultante da alienação de terrenos relativos aos complexos desportivos de Ourém e de Fátima à empresa MaisOurém). Em face disto, a competência, para mais continuada ano após ano, haveria de ter produzido resultados diferentes ao nível das finanças municipais. A responsabilidade também.

Ciência Viva no Verão

Recebemos do Marco Jacinto um pedido de divulgação de uma das actividades do programa Ciência Viva, que se realizará no dia 5 de Setembro, em Caxarias, subordinada ao tema "Turfeiras e matos húmidos - habitats atlânticos em terras de Ourém". Quem estiver interessado em participar poderá saber mais pormenores consultando o cartaz que aqui deixamos e a página dedicada à iniciativa.

Ciência Viva - 2009-09-05 - Caxarias.pdf 

Da arte de deliberar mais ou menos

Algo de que a brigada do psd de serviço à imprensa local não pode acusar José Silva Lopes é de desqualificar ou ter desqualificado a assembleia municipal de Ourém. Já Deolinda Simões, por mais que se pretenda iludir (vide Ourém e seu Concelho, n.º 892, 30.junho.2009, pp. 1 e 4-5), deu um contributo significativo nesse sentido. Durante o consulado de David Catarino, Deolinda Simões consentiu que a assembleia municipal fosse colonizada pelo presidente da câmara municipal e que membros daquele órgão ou elementos do público presente tivessem sido desconsiderados por ele, vezes várias não facultou ou garantiu informação atempada aos deputados municipais, permitiu que haja deliberações da assembleia municipal que pura e simplesmente estão por cumprir e, cúmulo dos cúmulos, durante as sessões da assembleia municipal em circunstâncias diversas não cumpriu e não fez cumprir normas inscritas no regimento que regula o funcionamento daquele órgão. Como se isto não fossem já contributos suficientes, o último subsídio de Deolinda Simões para a desqualificação da assembleia municipal foi o patrocínio de um abaixo assinado, a propósito de um nó do ic9 (vide, por exemplo, Jornal de Ourém, n.º 38, 23.julho.2009, p. 3). É que a assembleia municipal já se havia pronunciado há mais de um ano, por maioria larga (isto é, com um voto contra apenas), sobre a mesma matéria (vide acta da sessão da assembleia municipal de Ourém de 27 de junho de 2008, pp. 29-36). Na prática, ao patrocinar o abaixo assinado referido, Deolinda Simões entendeu ou sugeriu que tal deliberação da assembleia municipal não tinha valor ou não tinha valor suficiente, precisando do amparo e da cobertura suplementar de um abaixo assinado. Na verdade não só a deliberação não carecia do abaixo assinado, como a promoção de tal abaixo assinado, no tempo e nos termos em que foi feita, constitui uma inutilidade. Se tinha dúvida sobre o valor da deliberação da assembleia municipal, que Deolinda Simões não tivesse agendado o ponto que a permitiu e, desde esse momento, tivesse promovido o abaixo assinado. Como sucedeu, a promoção do abaixo assinado, para além de extemporânea, foi um expediente que não visou aumentar o esclarecimento dos oureenses - não foi realizado qualquer debate público sobre o assunto fora da sessão da assembleia municipal onde a deliberação foi tomada -, mas visou tão só arranjar um ornamento para uma decisão que já havia sido tomada e suportada muito antes pelos órgãos municipais (*).
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(*) Em relação ao mesmo assunto, de modo diferente foi a actuação e a intervenção dos órgãos da freguesia de Alburitel. Pois foi promovido um abaixo assinado entre os alburitelenses ao mesmo tempo que tais órgãos informaram os fregueses e se pronunciaram sobre a hipótese de relocalização do nó do ic9 (vide Notícias de Ourém, n.º 3678, 6.junho.2008, p. 11). Aliás, convém notar, a sessão da assembleia municipal onde foi tomada a deliberação sobre a relocalização do nó do ic9 foi posterior à promoção do abaixo assinado entre os alburitelenses e da pronúncia dos órgãos da freguesia de Alburitel.

Dos sapientes, oficiais e vigilantes da grã obra local

Os plumitivos de serviço do psd, que por um motivo qualquer não se identificam como tal, como se não fossem parte directa e particularmente interessada na política local ou nacional, acusaram o cabeça de lista do ps à assembleia municipal, José Silva Lopes, de nada saber sobre Ourém e de nada ter feito por Ourém. Este é um modo mesquinho de marcação política, fraco no argumento e típico do bafio conservador que militantes e dirigentes do psd têm vindo a revelar pública e ostensivamente.
Começando pela ignorância de José Silva Lopes sobre a realidade oureense, parte da qual ele admitiu, embora não com a magnitude que outros pretenderam imputar-lhe, não é mal demasiado ou grave, no sentido em que pode ser resolvido fácil e rapidamente. Isto sabendo-se que por cá existem pessoas mais do que informadas e esclarecidas, como os eleitos do psd nos órgãos municipais, que cometem erros e fazem disparates que alguém que desempenhe as suas funções com responsabilidade jamais deveria cometer ou fazer. Por exemplo, recentemente a câmara municipal aprovou um plano de ordenamento do território, remeteu-o para a assembleia municipal para apreciação e aprovação definitiva, mas depois o presidente da câmara municipal solicitou que tais apreciação e aprovação fossem adiadas, por entender ser necessário continuar a reflectir sobre o assunto. Ou seja, na prática, a maioria do psd na câmara municipal aprovou um instrumento fundamental para o ordenamento de uma parte do território de Fátima com tantas reservas ou irresponsabilidade que, após essa aprovação, sentiu necessidade de entrar em reflexões suplementares. Como se percebe através deste caso, a questão relevante não é o conhecimento que quem quer que seja tem ou não tem sobre a realidade oureense, realidade que, não sendo um mistério e havendo quem possa transmitir informação fiável, qualquer pessoa apreenderá e perceberá depressa e sem dificuldade, se quiser. O que é importante é a responsabilidade com que se desempenham as missões. Responsabilidade que, atendendo à experiência e às missões desempenhadas por ele, provavelmente não falta a José Silva Lopes. Pelo menos não há-de faltar em medida maior do que exemplos vários indiciam faltar aos autarcas eleitos cá pelo psd, que como é sabido são conhecedores extraordinários da matéria local. Tanto, tanto, mas mesmo tanto, que, outro exemplo eloquente, propuseram e aprovaram o orçamento municipal para 2009 sem considerarem a hipótese de apresentar candidatura ao programa de regularização extraordinária de dívidas do estado (prede) - recusaram mesmo a necessidade de tal ser feito -, candidatura que foi apresentada três semanas depois de o orçamento referido ter sido aprovado na assembleia municipal. Perante isto, é compreensível que haja quem esteja preocupado por José Silva Lopes não ter conhecimento detalhado do estado das finanças municipais. Até porque parece que, um exemplo mais, os autarcas eleitos pelo psd não têm (ou não querem que os outros tenham) consciência de que, em consequência do prede, o município vai ultrapassar a margem legal de endividamento de prazos médio e longo, o endividamento que verdadeiramente interessa por permitir suportar investimento, em quase cinco milhões de euros (*).
Quanto à parte de, apesar da sua idade vetusta, José Silva Lopes nada ter feito por Ourém, convenhamos, ela mais do que tange a estupidez. De facto, numa concepção canhestra e chauvinista de «fazer por», talvez possa afirmar-se que José Silva Lopes nada ou quase nada fez por Ourém. Mantendo a perspectiva tacanha e estreita, o mesmo pode afirmar-se, por exemplo, em relação a Aníbal Cavaco Silva, que, apesar de ter vindo cá recentemente inaugurar o edifício sede do município novo, seguramente nada fez por Ourém. Mas isto faz sentido? Obviamente que não. Porque as pessoas que desempenham missões numa escala superior, a nacional, por exemplo, ao fazerem pelo país, fazem também por Ourém, porquanto Ourém é parte do país. Foi o que sucedeu com José Silva Lopes, que desempenhou missões relevantes em planos vários, nomeadamente no governo, no banco de Portugal e em instituições financeiras internacionais. Se alguém afirma que isto é nada fazer por Ourém é porque não tem a noção mínima do que é a política - entendida como «fazer por» - e de como funciona um estado. Ou, tendo tal noção, é revelação de desfaçatez e sectarismo qb.
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(*) Segundo o relatório de gestão referente ao exercício de 2008, no final do ano passado o município de Ourém tinha uma margem legal de endividamento de prazos médio e longo de 6,6 milhões de euros. O empréstimo a ser contraído ao abrigo do prede é de 11,4 milhões de euros.

CISION considera o "Jornal de Ourém" o mais completo da região

Recebemos a seguinte informação do Jornal de Ourém:

A CISION é em Portugal e na Península Ibérica uma referência na área de análise de meios de comunicação social e tem a responsabilidade de selecção, tratamento e análise de informação em Portugal, Espanha e América Latina para a CISION Worldwide e directamente para várias empresas internacionais.

Assim sendo, a CISION analisou o "Jornal de Ourém - Semanário Independente da Região de Ourém" e considerou-o como o meio "mais completo da região". Segundo a CISION este semanário independente "tem um bom grafismo, o layout está cuidado, abrange os mais variados temas" e é para a CISION " um excelente meio de divulgação de informação".

Saúde

O Dr. Pedro Marques, director do ACES (agrupamento dos centros de saúde) da Serra d´Aire, onde o Centro de Saúde de Ourém está englobado, prevê no caso de sermos atingidos com a pandemia do vírus H1N1 (Gripe A), que a Extensão de Saúde de Minde poderá servir como "Unidade de Saúde" de apoio ao diagnóstico e acompanhamento domiciliário no tratamento da doença. Procura, talvez ainda, encontrar uma solução semelhante no nosso Concelho. Aguardemos!
A Câmara de Alcanena reagiu muito mal a essa necessidade do ACES, à excepção das vereadoras da oposição, como se se tratasse duma praga dos deuses a cair em terra minderica. Haja alguma calma, perante o planeamento e prevenção que os dirigentes possam fazer previamente e, todos teremos de acreditar que podemos reduzir o grau de infectações, desde que haja confiança plena nos profissionais da Saúde, devendo-se também adoptar as medidas recomendadas pela Direcção Geral de Saúde.
Cá por mim, entre todas as medidas a tomar, já tenho um invólucro no carro com desinfectante para as mãos e, para o mesmo fim, em casa usaremos toalhetes de papel.

Porque hoje é domingo

Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

Menos por menos dá mais ou menos

Os discursos são indicadores de realidade. Daí que se possa entender que os usos e os abusos discursivos dos candidatos e apoiantes respectivos durante o período de campanha eleitoral revelam algo. Por exemplo, é possível verificar as tónicas do discurso usado e, por aí, perceber o tipo de campanha que é feita.
A título ilustrativo, vale a pena prestar alguma atenção à secção «citações» da página electrónica da campanha autárquica do psd de Ourém. Até às 24.00 horas do dia 31 de Julho foram feitos aí dezanove destaques. Do conjunto desses destaques é possível reter o seguinte: três referências positivas a Vítor Frazão; duas referências positivas ao psd; uma referência positiva à situação de Ourém; uma referência negativa à situação de Portugal; uma referência negativa a António Gameiro; duas referências negativas a Paulo Fonseca; duas referências negativas ao governo actual; três referências negativas a José Silva Lopes; cinco referências negativas ao ps. Em suma: psd = 5 +; ps = 13 -.
Como surge óbvio, isto é uma amostra apenas. Seja como for, os dados mencionados não deixam de ser indiciadores do tipo de campanha que tem vindo a ser prosseguida até este momento por militantes e dirigentes do psd, designadamente através de artigos de opinião publicados na imprensa local. É que, como se constata, a entourage de Vítor Frazão tem produzido sobretudo e salientado um discurso negativo sobre o ps e os seus candidatos. Mais do que investir na defesa dos candidatos do psd ou do programa autárquico deste partido político, na imprensa local os militantes e dirigentes do psd de Ourém têm investido numa campanha negativa. Ora isto está em contradição absoluta com o que, em entrevistas, foi assumido e prometido por Vítor Frazão, uma campanha do psd pela positiva.
Verificado isto, chega-se a duas hipóteses. Ou Vítor Frazão não tem autoridade sobre os militantes e dirigentes do psd. Ou Vítor Frazão tem promovido ou consentido a campanha negativa que esses mesmos militantes e dirigentes andam a fazer e que ele prometeu não ir ser feita. Portanto, o problema não é apenas um problema de contradição, é também um problema de autenticidade.

The times they are a-changin'

Um dos problemas de Ourém é a incapacidade local de fixar ou atrair mão de obra com qualificação elevada. O exemplo mais flagrante disto é o facto de muitos jovens oureenses graduados e pós-graduados trabalharem e habitarem em lugares distantes, o que os tende a afastar daqui. Se por ora o efeito deste problema é mitigado, a prazo, numa economia cada vez mais assente no aproveitamento de competências científica e tecnicamente intensivas, é provável que limite a afirmação dos empreendimentos locais que não dependem do filão turístico de Fátima e, num sentido mais alargado, limite também a afirmação do conjunto da comunidade oureense. Pelo que, se este fenómeno não for encarado como problema e combatido, a migração da juventude mais qualificada tenderá a afectar o potencial de criação e inovação local e, portanto, a condicionar negativamente a produtividade e a capacidade competitiva das empresas existentes cá e, por efeito agregado, do município.
Sendo este um dos problemas estruturais que importa resolver ou atenuar em Ourém, constata-se que, através de artigos publicados na imprensa local, vários militantes e dirigentes locais do psd, que não se assumem e identificam enquanto tal - afinal padecem do mesmíssimo síndroma de que acusaram sofrer os cartazes de candidatura do ps -, têm afirmado e defendido posições tão compatíveis com os vapores ideológicos salazarengos quão afastadas dos princípios que vigoram sob o modelo social-democrata consolidado na europa. A matriz conservadora do psd local revela-se assim em todo o esplendor. A cultura de opacidade e a prática autárquica assente nessa cultura confluem com valores que não primam pela modernidade e que chocam com os valores prevalecentes entre as gerações mais novas. Não é de um partido político com este tipo de orientações, cujos dirigentes se comportam como se fossem membros de uma célula confessional - Vítor Frazão, por exemplo, afirmou recentemente que "não deve haver uma separação entre a igreja e o poder civil" (in Notícias de Ourém, n.º 3735, 24.Julho.2009, p. 7) -, que é de esperar a mudança necessária por cá. Porque tal mudança, a mudança necessária, não é uma mudança cosmética, é uma mudança profunda, ao nível das atitudes que orientam os procedimentos e os processos do município, com potência reestruturadora, sintonizada com os tempos novos. Por outras palavras, é preciso uma mudança que, entre outras consequências, abra a comunidade à diferença e às oportunidades e aos valores que essa mesma diferença acrescenta. Caso contrário, persistindo a perda de um factor fundamental de valorização local - como é o caso da juventude qualificada -, é muito provável que o futuro de Ourém esteja ou continue a ser penhorado.

autarquias.org

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Via CIDADANIA LX:

Com o autarquias.org os cidadãos podem alertar os municípios para as mais variadas situações, desde de Lixos na via pública, postes de iluminação que não o funcionam, buracos na via pública, equipamento danificado, problemas nos abastecimentos, ou outros tipos de problemas, que muitas das vezes as Câmaras Municipais não tem conhecimento.

Os cidadãos podem acompanhar as respostas das autarquias aos alertas apresentados por outros cidadãos, como também participarem nesses mesmos alertas adicionando comentários.

O autarquias.org permite também a criação de debates por cidadãos que pretendem discutir assuntos que lhes pareçam pertinentes com outros cidadãos e com o próprio município ou questionar a autarquia sobre um assunto do interesse de todo o município., como também a abertura de petições. Participe neste projecto.

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