Três, dois, um

| Sem Comentários
Vítor Frazão, Deolinda Simões e Mário Albuquerque, por esta ordem, exactamente por esta ordem, discursaram a noite passada, na sessão de apresentação do elenco de candidatos do psd à câmara municipal de Ourém. Ora isto, para além de parecer que não estava programado ser assim, não faz qualquer sentido. Político ou outro. Vítor Frazão e os demais candidatos à câmara municipal eram quem tinha alguma coisa a dizer e a deixar dito ontem à noite. As pessoas restantes, enquanto militantes ou simpatizantes do psd ou enquanto apoiantes do lote de candidatos apresentado, deviam ter ouvido e suportado o que foi dito. Não deviam ter secundarizado os candidatos à câmara municipal e o discurso de Vítor Frazão. Que foi o que fizeram Deolinda Simões, cabeça de lista do psd à assembleia municipal de Ourém, e Mário Albuquerque, mandatário local do psd para as eleições autárquicas. E o problema não é apenas ou mormente o carácter extemporâneo das intervenções de uma e outro, feitas após a apresentação dos candidatos e Vítor Frazão ter discursado. O problema é o sentido dessas mesmas intervenções. Deolinda Simões lateralizou o motivo do encontro, fazendo uma intervenção que, por ser sobretudo em analepse e em anticlímax, funcionou como downgrade do discurso de Vítor Frazão. E Mário Albuquerque fez uma intervenção que terminou numa afirmação de reaccionarismo rançoso, em contradição absoluta com as tónicas do acontecimento, que eram a renovação, pelo rejuvenescimento, da lista do psd à câmara municipal e a mudança, pela afirmação da disponibilidade para o futuro e para modernizar o que é necessário em Ourém. Vítor Frazão, líder local do psd e a quem os órgãos desse mesmo partido político confiaram a condução da estratégia autárquica com vista a onze de outubro próximo, merecia mais respeito dos seus pares.

Actividade

Comentários Recentes

Mais Comentados

Arquivos

Flickr

Flickriver
Powered by Movable Type 4.38