Quando o style faz o man boss, iv

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Embora sem intenção, Manuela Ferreira Leite teceu um elogio rasgado a Paulo Fonseca por interposta pessoa, o candidato do psd à câmara municipal de Lisboa. É que a presidente do psd enalteceu a «humildade democrática» e «o exemplo» de Pedro Santana Lopes por, depois de ter desempenhado funções de estado superiores - nomeadamente como deputado e governante -, ter prescindido de ser candidato à assembleia da república para ser candidato a maioral da capital. Em parte, parte no sentido em que não pertenceu a qualquer elenco governativo - desempenhou funções como deputado e governador-civil apenas -, é o que sucede com Paulo Fonseca. Enquanto presidente da distrital do ps de Santarém, ele teria condições para tornar a ser listado em lugar elegível na eleição legislativa próxima, mas decidiu assumir a candidatura a presidente da câmara municipal de Ourém. A propósito de «humildade democrática», por cá há quem revele estilo diferente. Por exemplo, Vítor Frazão já se borrifou para um compromisso político grave que havia assumido, comportamento conveniente, no sentido em que, como se nada tivesse acontecido, lhe permitiu continuar a treinar e espalhar estilo até ser alcandorado como presidente da câmara municipal de Ourém. Em contraste, outras pessoas honraram a palavra empenhada e o compromisso então assumido conjuntamente. Ainda no plano dos exemplos, há quase um ano, muitos meses antes de os órgãos do psd terem decidido quem seria o candidato a presidente da câmara municipal local e independentemente do que esses mesmos órgãos viessem a decidir - foi admitido um «golpe palaciano» -, Vítor Frazão já se tinha autoproclamado publicamente o candidato do psd. É muito estilo e muita «humildade democrática», não é? E muito humanismo, convém não esquecer o humanismo.

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