Quando o style faz o man boss, ii

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Há uns tempos - aproximadamente três meses -, após ter sido confirmado pelos órgãos do psd como candidato a presidente da câmara municipal de Ourém, Vítor Frazão propôs como solução para o imbróglio das finanças municipais uma «gestão equilibrada» - enunciado sobejamente vago para revelar nada em concreto. Agora, no discurso de 20 de junho último, sentiu necessidade de fazer constar e realçar que o município tem folga larga no que concerne à hipótese de endividamento (vide Notícias de Ourém, n.º 3731, 26.junho.2009, p. 11 e, a propósito, relatório de gestão do município de Ourém - 2008, pp. 187-196). Não se percebe se, por indiciar disposição a continuar a gastar à tripa forra, a referência à margem de endividamento municipal por usar constitui uma ameaça de Vítor Frazão (e contradição com o que foi assumido pelo pessoal do psd aquando a aprovação das contas referentes ao exercício do ano transacto) ou se, cosa mentale, para ele «gestão equilibrada» significa continuar a aumentar o endividamento. Qualquer que seja a hipótese, é bué de estilo. Estilo demais, mesmo. Daquele que não é para a malta ficar tranquila.

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