junho 2009 Archives

Quando o style faz o man boss, iv

| Sem Comentários
Embora sem intenção, Manuela Ferreira Leite teceu um elogio rasgado a Paulo Fonseca por interposta pessoa, o candidato do psd à câmara municipal de Lisboa. É que a presidente do psd enalteceu a «humildade democrática» e «o exemplo» de Pedro Santana Lopes por, depois de ter desempenhado funções de estado superiores - nomeadamente como deputado e governante -, ter prescindido de ser candidato à assembleia da república para ser candidato a maioral da capital. Em parte, parte no sentido em que não pertenceu a qualquer elenco governativo - desempenhou funções como deputado e governador-civil apenas -, é o que sucede com Paulo Fonseca. Enquanto presidente da distrital do ps de Santarém, ele teria condições para tornar a ser listado em lugar elegível na eleição legislativa próxima, mas decidiu assumir a candidatura a presidente da câmara municipal de Ourém. A propósito de «humildade democrática», por cá há quem revele estilo diferente. Por exemplo, Vítor Frazão já se borrifou para um compromisso político grave que havia assumido, comportamento conveniente, no sentido em que, como se nada tivesse acontecido, lhe permitiu continuar a treinar e espalhar estilo até ser alcandorado como presidente da câmara municipal de Ourém. Em contraste, outras pessoas honraram a palavra empenhada e o compromisso então assumido conjuntamente. Ainda no plano dos exemplos, há quase um ano, muitos meses antes de os órgãos do psd terem decidido quem seria o candidato a presidente da câmara municipal local e independentemente do que esses mesmos órgãos viessem a decidir - foi admitido um «golpe palaciano» -, Vítor Frazão já se tinha autoproclamado publicamente o candidato do psd. É muito estilo e muita «humildade democrática», não é? E muito humanismo, convém não esquecer o humanismo.

Quando o style faz o man boss, iii

| Sem Comentários
Vítor Frazão, o estiloso para o pessoal do psd, quase nada tem revelado sobre o que pretende fazer - além de continuar a ser presidente da câmara municipal de Ourém - após 11 de outubro próximo, data em que serão realizadas as eleições autárquicas. Quando se acentua o estilo de alguém, é de suspeitar que não há muito a manifestar sobre o que tal alguém tenha como projecto, programa ou «ideias claras». De facto, até agora Vítor Frazão pouco mais disse publicamente sobre o futuro do que lérias. Não espanta, pois, que, do que seja mais substantivo que afirmou e propôs para valer no mandato próximo, ele tenha repetido umas quantas propostas que já haviam sido apresentadas publicamente pelo candidato socialista a presidente da câmara municipal - como, por exemplo, a criação do provedor do munícipe (vide Jornal de Leiria, n.º 1301, 18.junho.2009, p. 15 e Notícias de Ourém, n.º 3731, 26.junho.2009, p. 11). Compreende-se que seja assim. Desde 1998 o que é que Vítor Frazão andou a fazer por aí? Durante mais de dez anos andou entretido a secundar e a dizer amén a David Catarino ou a fazer coro e parelha com ele. Ultimamente, afirmou o próprio, tem-se dedicado a prosseguir a «linha estratégica» da era de David Catarino (vide Ourém em Revista, n.º 35, maio.2009, p. 14). O que, enquanto estilo, é indício do que se pode esperar de Vítor Frazão em termos políticos. Tudo. E o contrário disso.

Quando o style faz o man boss, ii

| Sem Comentários
Há uns tempos - aproximadamente três meses -, após ter sido confirmado pelos órgãos do psd como candidato a presidente da câmara municipal de Ourém, Vítor Frazão propôs como solução para o imbróglio das finanças municipais uma «gestão equilibrada» - enunciado sobejamente vago para revelar nada em concreto. Agora, no discurso de 20 de junho último, sentiu necessidade de fazer constar e realçar que o município tem folga larga no que concerne à hipótese de endividamento (vide Notícias de Ourém, n.º 3731, 26.junho.2009, p. 11 e, a propósito, relatório de gestão do município de Ourém - 2008, pp. 187-196). Não se percebe se, por indiciar disposição a continuar a gastar à tripa forra, a referência à margem de endividamento municipal por usar constitui uma ameaça de Vítor Frazão (e contradição com o que foi assumido pelo pessoal do psd aquando a aprovação das contas referentes ao exercício do ano transacto) ou se, cosa mentale, para ele «gestão equilibrada» significa continuar a aumentar o endividamento. Qualquer que seja a hipótese, é bué de estilo. Estilo demais, mesmo. Daquele que não é para a malta ficar tranquila.

Quando o style faz o man boss, i

| Sem Comentários
Vítor Frazão, que anda para aí a ser promovido como o mais estiloso do pedaço, aquando a inauguração do edifício novo que domicilia a sede do município, aproveitando a pompa, a circunstância e o estilo, afirmou que já haviam sido pagos 5,8 de 7,2 milhões de euros, o custo da obra total e anunciado (vide Notícias de Ourém, n.º 3730, 19.junho.2009, p. 5). Talvez por causa do estilo, no momento Vítor Frazão não deu ênfase ao facto de a obra ter sido adjudicada por 4,6 milhões de euros e de o custo final da mesma ultrapassar em mais de 50% o valor que foi estimado inicialmente ser dispendido pelo município. Também quiçá por causa do estilo, Vítor Frazão não fez constar que já estava pago um montante significativo da obra porque, se assim não fosse, muito provavelmente os trabalhos teriam sido suspensos, a obra não teria sido terminada e o presidente da república não teria tido a oportunidade de vir cá à terrinha inaugurar o edifício referido antes do outono. É de admitir que o estilo também não permitiu a Vítor Frazão dizer que, embora pago aproximadamente 80% do custo da obra, entre dezembro de 2006 e dezembro de 2008 a dívida de prazo curto do município aumentou 6,7 milhões de euros, mais do que o montante que sentiu necessidade de avisar que já tinha sido pago. Traduzindo, quase de certeza por estilo, Vítor Frazão omitiu que, apesar de o município ter andado a pagar à entidade responsável pela realização da obra, ao mesmo tempo a dívida municipal a fornecedores e prestadores de serviços aumentou como o caraças - em montante que daria quase para pagar outro edifício semelhante ao que foi inaugurado - e que o prazo médio dos pagamentos do município esticou, esticou, esticou, esticou, atingindo os onze meses, quase um ano, no final de 2008. Mais: por estilo, Vítor Frazão não referiu que a câmara municipal esforçou-se bastante e tentou até modos engenhosos de garantir o financiamento da obra mas nicles, nenhuma entidade bancária ou financeira se interessou puto pela coisa. Por estilo ainda - esta é mesmo muito estilosa -, Vítor Frazão não anunciou que, embora o edifício esteja quase pago, a intenção do pessoal do psd, que já se gabou de conseguir fazer obra sem dinheiro, é que deixe de estar pago e passe a ser devido a uma empresa municipal, que por seu turno há-de ficar endividada, para que o município lhe seja devedor. Enfim, o estilo de Vítor Frazão é como o algodão em rama. Não engana.

Notoriedade

| Sem Comentários
secundaria.jpg
Os jovens oureenses sabem envolver-se em desafios arrojados. Estão de parabéns!...
Pena é que a notícia não tivesse chegado mais cedo aos internautas do "Castelo". Pela parte que me toca, "mea culpa"! É que, novidades... só nos "media" das redondezas.

Turismo

| Sem Comentários
imagens.região de turismo.gif
O Governo cedeu às pretensões dos concelhos de Alcobaça e da Nazaré. Fica assim reduzida a área de influência do Polo de Turismo de Leiria/Fátima. Cada concelho tem o direito de escolher a Região de Turismo mais conveniente, na defesa dos recursos que pode vir a usufruir deste segmento de desenvolvimento:o turismo.

Teatro

| Sem Comentários
Pegada.jpg
Por aqui há teatro. Se não foi lá hoje, ainda tem mais 2 dias para fazê-lo: amanhã e domingo.

Risco dos 100 dias

| Sem Comentários
risco 1.JPG
Tenho observado que ainda há alguma confusão sobre o funcionamento dos comentários para quem deseja participar neste blog. Como é sabido, O Castelo passou a utilizar o Disqus, um sistema de comentários externo ao nosso motor de edição, em regime de outsourcing. Sendo assim, para quem quer comentar neste blog, é necessário estar-se registado no Disqus com uma conta. E essa conta tem que estar verificada pelo endereço de correio (para o qual é enviado um e-mail de verificação na altura da inscrição). Se a conta não estiver verificada, qualquer comentário que seja feito estará em quarentena, ou seja, não será publicado de imediato. Assim que a conta for verificada via e-mail, todos os comentários em quarentena serão publicados. Os administradores deste blog podem aprovar comentários feitos por contas não autenticadas, mas como devem prever, só tenho tempo de olhar para a lista de vez em quando. Em alternativa, podem usar a vossa conta Facebook ou Twitter e os comentários serão publicados de imediato. A partir do momento em que uma conta seja criada e verificada, a publicação é imediata e não requer moderação. Só se faz a verificação uma vez, na altura da criação da conta.

Apesar de termos reduzido considerávelmente o ruído, não foi suficiente para travar os trolls e cobardes anónimos, já que há malta que se dá ao trabalho de criar uma conta no gmail só para insultar um fulano sob a capa do anonimato. É muita força de vontade.

Depois da festa!...

| Sem Comentários
Lá diz o povo depois da festa: "donde vens?... da festa", responde o forasteiro com ar cansado, triste e sem tostão nas algibeiras. Aqui, acontece um pouco a mesma coisa. Espera-se por uma varinha mágica, que chegará numa manhã escura de nevoeiro, a partir da Capital, do Tribunal de Contas. Os novos Paços do Concelho pagos através da "Ambiourém" tornam-se um sacrifício duplo para o povo, durante 40 anos. Que remédio!... valha-nos a engenharia financeira!

dom Quixote redux

| Sem Comentários
Diogo Alvim, candidato a presidente da câmara municipal de ourém pelo cds/pp, em entrevista ao Jornal de Leiria (n.º 1301, 18.Junho.2009, p. 14), afirmou que não é «político», não conhece «os chavões dos políticos» e não tem «os vícios dos políticos». O curioso é que o artigo de opinião subscrito por ele e publicado no Notícias de Ourém é um artigo típico de «político», tanto nos chavões quanto no estilo. E é curioso também verificar que, enquanto há pouco tempo propunha um mini-hospital em cada uma das dezoito freguesias de Ourém, agora é só em «algumas freguesias». Para quem não é «político» e não tem as manhas da espécie, não está mal no exercício de virar o bico ao prego. Assim como não está mal a afirmar que «o pai-Estado está falido», que como toda a malta sabe não é um chavão. Ou a afirmar que o município de Ourém «deve estar perto da bancarrota». Temos candidato a maioral da terra dos novos horizontes.

Novo horário de Verão no cinema de Ourém

| Sem Comentários

Recebemos o seguinte pedido de divulgação:

"A Verourém informa que o cineteatro municipal de Ourém vai ter um Horário de Verão, a começar já no mês de Julho. Agora, para além dos sábados e das matines ao domingo, vão passar a ser exibidas sessões também às sextas-feiras à noite, pelas 21H30. A primeira sessão à sexta-feira realiza-se no dia 3 de Julho, com o filme STAR TREK".

Filmes Julho 09 Ourém.pdf

♂♂♀♂♂♀♂

| Sem Comentários
Posso estar enganado, mas parece-me que a lista de candidatura do ps à câmara municipal de Ourém não cumpre os preceitos da lei da paridade (vide n.º 1 do artigo 2.º da lei orgânica n.º 3/2006, de 21 de Agosto). Dois não é pelo menos 33,3% de sete, é menos.

Posto móvel da GNR em Caxarias

| Sem Comentários
A Guarda Nacional Republicana vai instalar um posto móvel na freguesia de Caxarias. A notícia está aqui.

IC9 entre Carregueiros e Alburitel quase concluído

| Sem Comentários
Na próxima semana mais um troço do IC9 fica terminado. Falta marcar a data de inauguração. A notícia está aqui.

O fogo de artíficio

| Sem Comentários
Naz - fartifcio 028.jpg

Cavaco em Ourém

| Sem Comentários

Saudade

| Sem Comentários
153577333_c983b89f63.jpg
Amigo depósito, tu que foste destruído pela ganância da glória, nem sabes a falta que hoje e neste momento fazes. Nem água corrente temos para oferecer a Sua Excelência o Presidente da República, num espaço que foi teu domínio. Dorme em paz!...

Novos horizontes: mais estacionamento

| Sem Comentários
mais estacionamento 1.JPG mais estacionamento 2.JPG
A (des)propósito dos cem dias primeiros de Vítor Frazão como presidente da câmara municipal(*), a revista municipal ensaiou-lhe uma entrevista (vide Ourém em Revista, n.º 35, Maio.2009, p. 14). A entrevista é composta por três perguntas. A primeira e a segunda são directas e as respostas fornecem alguma informação, embora nenhuma novidade. A terceira é antecedida por uma frase a armar ao pingarelho - "temos ouvido vários elogios ao seu «novo estilo» enquanto autarca" -, e tem como objectivo preparar uma resposta de propaganda e promoção, em favor de Vítor Frazão. Como é óbvio, não é para isto, expressar proselitismo, que existe uma publicação municipal. Mais ainda se no estatuto editorial se dipõe como «órgão, meramente, informativo», orientado por «padrões de rigor e honestidade intelectuais, independente de poderes ideológicos, políticos e de quaisquer outros», que persegue «a objectividade, facultando todas as versões relevantes dos factos, permitindo assim um retrato independente, isento e verdadeiro».
__________
(*) Como a malta sabe, antes Vítor Frazão não teve nadinha, nadinha, nadinha, nadinha a ver com a câmara municipal. O mandato em curso está quase no fim, mas o que faz sentido é o balanço dos cem dias primeiros de Vítor Frazão como maioral da terra dos novos horizontes. Antes, quando David Catarino «absorvia demais», foram as trevas. Mais correcto: antes não houve antes, pelo menos com Vítor Frazão. Porque foi só há cem dias que tudo começou a continuar.

Inauguração

| Sem Comentários
Pa os Concelho.jpg
Amanhã, pelas O9h45, Sua Excelência o Presidente da Repúblida, Aníbal Cavaco Silva, procede à inauguração dos novos Paços do Concelho. Com esta inauguração iniciam-se as "Festas da Cidade", que se prolongam até ao próximo dia 21, Domingo.

Olival foi elevado a Vila

| Sem Comentários
olival vila.jpg
Notícia aqui.

1 imagem > 1000 palavras

| Sem Comentários
cmo-despesareceita-2005_2008.png

newsletter_dragoes_2009.jpg

Paralelo tóing, iii

| Sem Comentários
Justifica-se voltar ao comunicado da secção local do psd (vide Notícias de Ourém, n.º 3728, 5.Junho.2009, p. 11) a que foi feita alusão nos posts anteriores. Embora contenha alguns pontos que focam questões relevantes e contribuem para perceber parte do complexo que condiciona a acção autárquica, o tom geral do comunicado vai no sentido de tentar iludir a responsabilidade do pessoal do psd em relação à situação financeira nada famosa do município de Ourém, transferindo-a para o governo, porque é do ps. O que suscita perplexidade. É verdade que o comunicado não faz menção à tese obtusa e já ensaiada por pessoal do psd segundo a qual fazer obra sem dinheiro é que é de gente capaz e responsável. Como qualquer pessoa com o mínimo de trambelho percebe, não há obra sem custos. E os custos cobrem-se com dinheiro, não com lérias. Portanto, quanto a isto, ao descartar aquele argumento tonto, o pessoal do psd revelou sensatez. Mas tal não é suficiente para arrumar o caso. Porque a tentativa de esquiva à responsabilidade que é manifesto no comunicado revela que o pessoal do psd, para além de não assumir os erros e os disparates que cometeu, não está disponível para os corrigir, no sentido em que a disponibilidade para tal pressupõe consciência e assunção desses mesmos erros e disparates.
Como é compreensível, a conjuntura de crise não ajuda a resolver o problema da falta de liquidez da tesouraria municipal. E em alguns aspectos o governo também não. Na relação com os municípios, os governos são assim. Distinguem-se pouco. E se houve governos mais simpáticos para os municípios no que toca às finanças locais, não foram seguramente os presididos por Cavaco Silva ou aquele em que Manuela Ferreira Leite foi ministra das finanças. O que não ilude ou alivia a responsabilidade do governo actual no que se refere, por exemplo, aos atrasos e às trapalhadas em torno do qren. Adiante.
Para se perceber o tom desatinado do comunicado, importa ter presente que o município de Ourém, por iniciativa do pessoal do psd, decidiu fazer obra a expensas de terceiros. Isto é tão evidente quão iniludível, por mais que o pessoal do psd pretenda fingir e furtar-se à responsabilidade no caso. Números: em 2005, o município de Ourém realizou 29,1 milhões de euros de receita e 38,8 milhões de euros de despesa; em 2006, realizou 28,0 milhões de euros de receita e 37,0 milhões de euros de despesa; em 2007, realizou 29,2 milhões de euros de receita e 41,9 milhões de euros de despesa; em 2008, realizou 35,8 milhões de euros de receita e 43,9 milhões de euros de despesa. Ou seja, considerando apenas os anos completos referentes ao mandato em curso - o triénio 2006, 2007 e 2008 -, o município de Ourém gastou aproximadamente mais 30 milhões de euros do que a receita que arrecadou. Para se ter uma noção da grandeza destas coisas, durante os últimos três anos de exercício foi feita despesa a mais equivalente ao total de receitas referente a um ano.
Mantendo o mesmo triénio como referência, o município de Ourém decidiu investimento para o qual tinha cobertura financeira apenas na ordem dos 60%. Durante o mesmo período, o conjunto das depesas com pessoal, aquisição de bens e serviços e serviço de dívida cresceu aproximadamente 20%. Em 2006 cifrou-se em 17,1 milhões de euros, em 2008 cifrou-se em 20,6 milhões de euros. Tendo crescido as despesas de funcionamento e tendo-se mantido a dívida de médio e longo prazos - a redução é muito ligeira, passou de 19,1 milhões de euros, em 2006, para 18,9 milhões de euros, em 2008 -, a consequência foi o aumento significativo da dívida de curto prazo e o aumento da demora do pagamento das facturas vencidas a fornecedores e prestadores de serviço. Em 2006 a dívida a terceiros de curto prazo era de 10,1 milhões de euros, em 2008 essa mesma dívida era de 16,8 milhões de euros. No final de 2008, o prazo médio de pagamento do município de Ourém a fornecedores e a prestadores de serviço rondava os onze meses, quase um ano. Portanto, esta é que é esta, ao longo dos últimos anos o pessoal do psd decidiu fazer obra por conta de outrem. Decidiu fazer obra sem garantir previamente o financiamento da mesma. A este propósito, o que se passou com o novo edifício sede do município é paradigmático. Avançou-se para a construção do mesmo, a obra foi adjudicada por 4,6 milhões de euros, consta que o custo final é de 7,5 milhões de euros, tudo isto sem ter sido assegurado empréstimo de médio ou longo prazos para suportar tais custos.
Em face disto, não é fácil disfarçar. Não obstante o pessoal do psd tenta. E tenta. E tenta. E tenta. Tanto que alega alguns factos que, embora lhe assistam a razão, deixam o gato e o rabo do gato, tudo, de fora. Por exemplo, no comunicado referido é invocada uma dívida da administração central ao município de Ourém no montante de 3,8 milhões de euros, segundo apurado em Março último. Dando por verdadeira esta informação, facto é que, no final de 2008, a dívida a terceiros de curto prazo do município era de 16,8 milhões de euros. No caso, abatendo a suposta responsabilidade do governo, a diferença é de 13 milhões de euros. Não são trocos. Pelo que não há como iludir a responsabilidade do pessoal do psd, Vítor Frazão à cabeça, em relação ao problema de liquidez que afecta a tesouraria municipal e que faz com que os pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços demorem uma porrada de tempo.
Em suma, há factores vários a complicar a situação financeira do município de Ourém, mas a parte maior da complicação, a parte monumental, é o resultado de uma gestão municipal sem tino ou programa, ditada pelo cérebro e por (des)orientação e decisões do pessoal do psd. Isto é de tal modo evidente que é ridículo e preocupante o facto de esse mesmo pessoal, em vez de assumir as responsabilidades suas no caso, ensaiar manobras de ilusão, com o objectivo de tentar apagar o rasto que vai desde si à nódoa e vice-versa. Reiterando, isto é preocupante em termos de esquiva, por o pessoal do psd furtar-se à assunção da responsabilidade que é dele, mas é mais preocupante pelo que revela além disto. Porque ao não assumir os erros e os disparates cometidos, tentando a transferência da responsabilidade para terceiros via pantomima, o que o pessoal do psd faz é revelar que não aprende com os erros próprios. E pelo menos isso. Não se espera ou exige contrição solene ou parlapié sobre humanismo - que em palavra vale o que vale -, espera-se e exige-se responsabilidade. E a hombridade correspondente. Andaram a gastar muito mais do que arrecadaram. Agora devem e pagam tarde e a maus meses. Por pudor, no mínimo podiam evitar o discurso de mau pagador.
Post scriptum (12-06-2009). Segundo a edição de hoje do Região de Leiria (n.º 3769, 12.Junho.2009, p. 15), o custo do novo edifício sede de município crifra-se não em 7, mas em 7,5 milhões de euros. Daí que o valor tenha sido corrigido acima, no corpo do post.

Paralelo tóing, ii

| Sem Comentários
Paulo Fonseca veio para aí pedir desculpa por ter induzido a malta em erro. Segundo ele, o montante da dívida do município de Ourém não é de 42, é de 49 milhões de euros (vide Notícias de Ourém, n.º 3727, 29.Maio.2009, p. 5). Não se percebe bem de onde é que raio choveram estes números. Pelo que é conveniente que o pessoal do ps, nomeadamente Paulo Fonseca, os explique muito bem explicadinhos. É que, como o pessoal do psd fez constar em comunicado, no final de 2008, o valor da dívida do município era de 35,6 milhões de euros (vide Notícias de Ourém, n.º 3728, 5.Junho.2009, p. 11) - de facto, bem arredondado, a coisa dá 35,7 milhões de euros.

Paralelo tóing, i

| Sem Comentários
Não é de agora que, em Ourém, o pessoal do psd revela desatino e incoerência grossa. E investe em prosa a ensaiar o engano da malta. Facto que suscita dúvidas sobre a consistência política desse mesmo pessoal. Atente-se.
Na última edição do Notícias de Ourém (n.º 3728, 5.Junho.2009, p. 11) foram publicados um comunicado e um esclarecimento da secção local do psd. Juntos, o comunicado e o esclarecimento ocupam mais de 2/3 da página em que foram estampados.
Começando pelo esclarecimento, percebe-se que o objectivo do mesmo é declarar como desnecessária uma iniciativa que Paulo Fonseca tomou recente e voluntariamente: escrever ao secretário de estado adjunto e da administração local no sentido de o sensibilizar para a resolução de qualquer problema que exista e esteja eventualmente associado à candidatura do município de Ourém ao programa de regularização extraordinária de dívidas do estado (prede) (vide Notícias de Ourém, n.º 3727, 29.Maio.2009, p. 5). A este propósito, convém recordar algumas peripécias. Nas vésperas do fim do prazo para a apresentação de candidaturas ao programa referido, David Catarino, então presidente da câmara municipal, afirmou em sessão da assembleia municipal que o município de Ourém não iria apresentar candidatura alguma por não ser necessário e justificado, na medida em que não se encontrava em situação de desequilíbrio financeiro. Certo é que poucos dias após esta declaração a candidatura foi apresentada. Na primeira vaga de aprovações, a candidatura não teve resposta positiva. Após reacção da câmara municipal em defesa da candidatura, a mesma está a ser objecto de reapreciação governamental. E está a demorar. Dos meandros dos gabinetes do município ou do governo e da tramitação do processo aí sabe-se pouco. O que se sabe é que, num lote de oitenta municípios, a candidatura oureense, à semelhança do que sucedeu com outras dez, não foi aprovada. Sabe-se ainda que pessoal do psd afirmou vezes várias e em circunstâncias diversas que a documentação que suporta a candidatura ao prede é impecável e não merece reparo algum. E sabe-se que os 11,4 milhões de euros a que o município se candidatou davam muito jeito, para liquidar as dívidas a fornecedores e prestadores de serviço, liquidação essa que, no final do ano passado, em termos médios, demorava aproximadamente onze meses, quase um ano. Ora, dando de barato que Paulo Fonseca é interessado no caso, porque é oureense e, mais, perfilou-se como candidato à câmara municipal de Ourém, faz sentido classificar como desnecessária a iniciativa dele? Não. Se por motivo nenhum mais, pelo facto de o próprio pessoal do psd, no comunicado publicado ao lado do esclarecimento, desafiar António Gameiro a interceder junto do governo sobre o mesmo assunto. Ou seja, os mesmos cérebros que classificaram como desnecessária a intervenção de um dirigente socialista em determinado caso, exortaram outro dirigente socialista a ter intervenção no mesmíssimo caso. Afinal, para o pessoal do psd, designadamente Vítor Frazão, é necessário ou é desnecessário a intercessão de socialistas locais junto do governo no que concerne à candidatura ao prede? Por que é que o pessoal do psd declara desnecessária uma iniciativa de um dirigente socialista sobre determinada matéria e, ao mesmo tempo, reclama a intervenção de outro dirigente socialista sobre o mesmo assunto? É para gozar? Mais: por que é que Vítor Frazão, que se afirmou disposto e disponível para envidar esforços sob o princípio da cooperação e da unidade política - apesar das diferenças partidárias -, classificou como desnecessária uma iniciativa de alguém em prol dos interesses municipais? Como é óbvio, isto não é coerência. É destempero. E discorda demasiado do parlapié de Vítor Frazão sobre o «espírito de unidade» e mais não sei o quê, porque «afinal somos todos oureenses».

Campanha primavera-outono, manobras dois mil e nove

| Sem Comentários
A propósito disto, isto e isto, duas notas.
Primo. Por motivos vários, é muito provável que o resultado da eleição para o parlamento europeu de domingo último não seja transferível para as eleições municipais que hão-de suceder além do verão. O que não significa que tal resultado seja negligenciável. Não é. Merece atenção no sentido em que revela uma situação política que tem consequências sobre as condições em que decorrerão os actos eleitorais próximos. O que significa que, a quem quiser construir cenários sobre os resultados das eleições autárquicas do outono seguinte, tal resultado fornece alguma informação útil. Preocupações também.
Secondo. Grosso modo, em termos tácticos, pelo modo como se têm perfilado os partidos políticos com maior votação e aspiração em Ourém, a questão pode ser resumida deste modo: o pessoal do psd prefere que a eleição municipal próxima seja sobretudo um concurso entre partidos políticos - designadamente psd e ps -, enquanto que o pessoal do ps prefere que seja sobretudo um concurso entre candidatos a presidente da câmara municipal - designadamente Paulo Fonseca e Vítor Frazão. Ora, se é verdade que no plano autárquico a equação pessoal relativa aos candidatos tende a ser mais saliente e a condicionar o exercício de voto, é também verdade que o efeito da simpatia partidária e da identidade ideológica não se dilui absolutamente. Como calcular os efeitos negativos e positivos de cada um destes factores e que ponderação atribuir-lhes em relação ao caso de Ourém é que é o raio. O algoritmo não é fácil de compor e operacionalizar. Daí que actual e provavelmente este seja o drama que aflige tanto o pessoal do psd quanto o pessoal do ps. Ainda bem.

Sons da Disney

| Sem Comentários
cartaz disney.jpg

Festas da cidade

| Sem Comentários
Cartaz_Festas_Cidade_Ourém_2009.jpg

Viajar para Sul

| Sem Comentários
Se vai viajar para sul, a ponte da Raposa, cita entre Almeirim e Coruche está interditada ao trânsito, por obras. Talvez, seja melhor procurar outras alternativas do que aquelas apontadas no Jornal "O Mirante". Fica a informação.

Aniversário

| Sem Comentários
Os Oureenses amam a blogosfera.Estou certo de que o bichinho foi metido no corpo pelas muitas visitas que fazem ao " O Castelo". Este papoila25.blogspot.com é talvez um dos mais recentes da terra de Oureana. Pela sua cor não resisti , com a devida autorização a "postar" o seu último texto em que assinala o aniversário do Pato Donald. Este animalzinho de estimação também significa resistência e glamour. A Vida é feita de coisas pequenas e grandes. Quem não pôs a sua imaginação em funcionamento através das suas historias, em revistas aos quadradinhos, ou ainda através do pequeno écran da televisão?...foram muitos de nós. Vale a pena visitar o dito.
papoila25.blogspot.com

Substituição

| Sem Comentários
Aqueles que, por terras de Oureana têm andado apoquentados e com a respiração suspensa, podem começar a respirar normalmente. Já existe novo Governador Civil no distrito de Santarém. Ao nomeado deseja-se um trabalho profícuo até final do mandato.

Europeias 2009 | Resultados no Concelho de Ourém

| Sem Comentários
resultados europeias2009.jpg resultados europeias2004.jpg

Freguesia de Nossa Senhora da Piedade:resultados europeias Piedade 2009_2004.jpg
Freguesia de Fátima:resultados europeias fatima 2009_2004.jpg Para consultar os resultados das restantes freguesias, clicar aqui.

Quem será o convocado para o beberico com Cavaco?

| Sem Comentários
É daquelas trapalhadas que poderiam ser perfeitamente evitadas em favorecimento da discussão dos problemas reais do concelho. Mas a novela continua! O próximo episódio adivinha-se já para o próximo 10 de Junho. A notícia que dá conta da preocupação da oposição em relação à posição de Paulo Fonseca, está aqui. Irá Paulo Fonseca provar as entradas e posar para a fotografia?! A malta vibra para saber o desfecho...

Jogos Semanais

| Sem Comentários
Jogos semanais.jpg

Prevenção

| Sem Comentários
O Concelho de Ourém vai ter Câmaras de vídeo para a detecção de focos de incêndio neste verão. Quem o afirma é o governador civil de Santarém em exercício, Carlos Catalão. A notícia do jornal "O Mirante, aqui.

Teatro no Torreão pelo Grupo Apollo

| Sem Comentários
apolo Leandro.jpg

Actividade

Comentários Recentes

Mais Comentados

Arquivos

Flickr

Flickriver
Powered by Movable Type 4.38