Chegou-nos um mail do João Filipe Oliveira, com mais pormenores sobre o caso:
Existe também um artigo alargado escrito no Notícias de Ourém, edição de 14 de Maio.
No início deste mês a direcção da Escola da Freixianda foi substituída por uma Comissão Administrativa Provisória, composta por Maria de Fátima Lopes (do Agrupamento de Caxarias), Paula Teixeira e Hugo Cristóvão. A substituição foi provocada por não se ter dado início ao processo de escolha de um director para a escola da Freixianda.
O que causou mais polémica nesta substituição foi o facto de todos os elementos serem exteriores ao Agrupamento, bem como a nomeação sem concurso e com dúvidas sobre possíveis interferências partidárias do PS. Hugo Cristóvão, que desempenha funções públicas de relevo dentro do Partido Socialista, é presidente da concelhia de Tomar do PS e não se lhe conhecem especiais habilitações para a função.
Entretanto a polémica não ficou por aqui, porque a Comissão Provisória afirma que a Direcção Regional lhe conferiu "plenos poderes" sobre todos os órgãos de gestão e administração. Alguns professores contestam esta afirmação, porque a própria lei fixa as limitações de poderes, e defendem que a ideia de "plenos poderes" não tem nenhuma base legal. Assim, de um lado e do outro todos parecem pedir que se cumpra a lei, mas isso parece não estar a acontecer.
A Comissão Provisória decidiu também avançar com alterações na avaliação de professores, e agora em final de Maio está a patrocinar a reformulação dos Objectivos Individuais dos professores referentes a 2007, 2008 e 2009, para uma avaliação que entra nos procedimentos finais em Junho.
JF
Existe também um artigo alargado escrito no Notícias de Ourém, edição de 14 de Maio.