Reforma/Autarquias...

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Um dos comentadores assíduos do castelo motivou este "post" que quero deixar à reflexão de todos os que por aqui passam. Afirmou ele, num dos seus muitos comentários, que uma determinada Junta de Freguesia não tinha razão de existir. Muito bem!

Calculando eu, que esta minha opinião poderá provocar alguma tempestade, pela irreverência - não devo vassalagem a ninguém - diria que as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, são entidades que em pleno século XXI, não fazem falta às populações e sou pelas suas extinções. O espaço de gestão do bem comum das populações deve ser ocupado por um Órgão mais eficiente e com menos custos para o erário público.

Para isto acontecer, careceria de um debate profundo na sociedade, que teria como objectivo as seguintes questões:

1.- Torna-se necessário proceder à Regionalização do País.

2.- Agrupar os Concelhos, tipo "Comunidade Urbana" (chamem-lhe o que quiserem), tendo em vista não só as características socioculturais duma zona populacional com número superior a 125.000 habitantes, mas também o ordenamento do território face à Região onde se implantaria essa "Comunidade".

3.- Os Órgãos da Região seriam eleitos, existindo um órgão fiscalizador tipo Assembleia, e as ditas "Comunidades Urbanas" elegeriam os seus membros, nunca em número inferior a cinco nem superior a dez, dos quais um seria o coordenador ou presidente desta equipe executiva.

4.- A equipe coordenadora teria como objectivo traçar as políticas de desenvolvimento integrado para a população, racionalizando e operacionalizando recursos. Aos Técnicos cometeria levar a efeito o cumprimento das políticas traçadas e só a estes.

A ser feito, tal reduziria em muito o número de eleitos e seus assessores, logo com uma diminuição de vencimentos a serem pagos mensalmente. O dinheiro pago em tantos vencimentos contribuiriam e muito, para um melhor desenvolvimento integrado local e alívio da carga fiscal para os cidadãos. Muitos dos "boys" iriam tratar da "vidinha", porque é uma pena ver tantos jovens pelas câmaras sem nada fazerem, a atrofiarem profissionalmente, depois de um curso feito, pago pelos impostos dos contribuintes dos quais não resulta nenhum retorno útil à sociedade.

Sei que o que escrevi ao "currente calamo", é um atropelo às mentes que vivem tranquilamente, pensado que a nossa sociedade nesta área não carece de reformas, porém é o pensamento sincero de quem já fez o seu percurso de vida activa, que vive num mundo globalizado, em mudança contínua, com os cidadãos a esperar por novas respostas e por um espaço onde a vida tenha mais significado.

Talvez um dia, quem sabe, virá alguém mais novo colocar a razão do meu lado...

1 Comentário

Tendo como exemplo o que têm andado a fazer com as escolas e os centros de saúde, até seria possível enveredar por esta via; sairia bem mais económico ao contribuinte, mas... e os interesses instalados?
Se ainda nem regionalização há... se mesmo ao falar nela há correntes contra, outras a favor que não chegam a um consenso...

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