António Gameiro anda entretido a cantar que o messias dele é cor de rosa e é bom, enquanto outros com actos de contrição e benzina safam-se melhor, porque, entendem e cantam também, ter um messias cor de laranja é que é mesmo bom

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Na última edição do Notícias de Ourém (n.º 3722, 24.Abril.2009, p. 15), António Gameiro assina um artigo com prosa para alcandorar Paulo Fonseca na condição de salvador que está para chegar aí, artigo que equivale às hossanas dos comunicados do psd a Vítor Frazão e ao humanismo que ele afirma professar. Prosa de circunstância e para a circunstância portanto. Enquanto não se passar deste nível de propaganda ronceira e de marcação comadresca, as questões que necessitam de ser consideradas e debatidas permanecerão arredadas das atenção e discussão públicas. O que, como as coisas estão – e tendem a estar -, tende a beneficiar a situação, que é o mesmo que dizer a malta do psd. Que, depois de anos e anos a apoiar David Catarino, assim como as propostas, as decisões e as práticas ditadas por ele, a apoiar sem tugir nem mugir, agora anda afanosamente a tentar iludir e reparar parte do legado do presidente da câmara municipal anterior – a parte da nódoa, que dá má fama –, de modo a, ainda a tempo do outono próximo, livrar-se do ónus político e eleitoral disso, sem deixar que se note muito o odor a benzina.

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