março 2009 Archives

Eleições Autárquicas!

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O CDS-PP já tem candidato à nossa Autarquia. Venham daí ideias novas!... O debate à volta das eleições Autárquicas é sempre mais vivo, quando se apresentam ao eleitorado caras novas, que transportam sempre uma nova visão face aos problemas do Concelho: a democracia fica mais enriquecida. A palavra ao Dr. Diogo Castelino e Alvim. Os oureenses decidirão, no acto eleitoral autárquico próximo, a escolha do Edil. Surjam, entretanto, os restantes candidatos!...Para já, dois estão na corrida.

operação pública de venda

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há gente nos comentários a opinar sobre o que deve ou não ser publicado n'o castelo (inclusive invocando o "estatuto editorial").

vou abrir uma conta bancária para os que querem, de fora, ditar o que é ou não aqui postado, transferirem uma quantia simbólica para lá. por €100/ano poderão escolher 4 temas e vetar 2, em cada mês, o que dá aproximadamente €1.39 por "voto". uma ninharia, portanto.

a outra opção é deixarem de ler, ou mesmo abrirem um blog concorrente.

Farmácias de Serviço!...

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Esta indicação das farmácias de serviço, no concelho, é uma informação pouco correcta.Não fornece a informação da farmácia de serviço de escala, na sede do Concelho, onde está instalado o AC (Atendimento Complementar-Ex- Urgências) do Centro de Saúde. Não sei a quem compete fazer a alteração, sei que alguém deve fazê-la, até porque as farmácias deixaram de se situar a uns escassos 150 metros(?) umas das outras, na cidade de Ourém. Até outras soluções de organização da Saúde por cá, deseja-se que o AC continue a funcionar até às 24horas. Daí, salvo outra melhor opinião, deveria ser feita a devida correcção.

o ambientalista liberal, i

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O ambiente é considerado uma causa de esquerda. Os ambientalistas atribuem ao capitalismo a origem de todos os males ambientais. O capitalismo é visto como uma força predadora da natureza porque o capitalista destrói o meio ambiente para obter lucro. O ambiente é considerado incompatível com o lucro.

Para o ambientalista típico, as empresas são inimigas do ambiente e por isso as actividades empresariais devem ser limitadas por leis e regulamentos. O ambiente deve estar acima da economia, diz-se. Os ambientalistas mais extremos dizem mesmo que o Homo Sapiens é uma espécie infestante que está a destruir o planeta. Daí às críticas ao consumo, e à defesa de políticas de controlo de natalidade e da pobreza como modo de vida é um pequeno passo.

(continúa)

joão miranda, in blasfémias, 07/02/2005
editado por pedro figueiredo

nota: este post enquadra-se no estatuto editorial d'o castelo: lampreia de seiça.

ambiente e liberalismo

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como ficou claro nestes últimos dias, o ambiente é um tema que desperta opiniões inflamadas. no entanto, parece-me que há muito pouca gente que pensa a sério nos problemas ambientais, para além dos dias sem carro ou das horas com a luz apagada.

um dos factores que contribui para este estado de coisas, a meu ver, é o número de "vacas sagradas" do ambientalismo. ai de quem ousar dizer algo que vá contra a corrente maioritária ou belisque alguma das verdades absolutas (e definitivas). como a religião, no fundo.

há uns anos, joão miranda, no blasfémias, escreveu uma série de posts sobre ambientalismo e liberalismo, que eu achei de uma clareza espantosa, sem medo de pisar os calos a alguém. ontem trocámos 2 mensagens e ele deu-me autorização para os re-publicar aqui, o que farei à razão de 1 por dia durante as próximas semanas. desde já os meus sinceros agradecimentos ao joão pela disponibilidade, e pelos posts. o 1º segue já dentro de momentos.

serviço público

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hipocrisia,
s. f.,
impostura, fingimento;
manifestação de virtudes ou sentimentos que realmente se não tem.

eu sei que nem toda a gente tem dicionários em casa. é para isso que cá estou.

respeitinho

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gosto muito quando passam de me tratar por "tu" para "você". a seguir costuma vir o grau académico ou o título antes do nome. é quando sei que ganhei.

modelos caquéticos, vi

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modelos caquéticos, v

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big bang, início do séc. xx

modelos caquéticos, iv

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modelos caquéticos, iii

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o motor de combustão, 8 séculos

modelos caquéticos, ii

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dna, 50 anos

modelos caquéticos, i

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a selecção natural, 150 anos.

Porque hoje é domingo

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Por não ter conseguido deixar aqui o meu comentário, peço desculpas a todos por o deixar assim em forma de post.

Pedro,

Sinceramente, parece-me tudo tão evidente, que não entendo a necessidade de lhe dar uma explicação. No entanto, apesar do enjoo que sinto em volta do seu nome, hoje é Domingo e acordei fresquinho. Sorte a sua! Assim, ainda me autoproponho a gastar mais uns últimos minutos com isto… O que é certamente parvoíce minha.
Felizmente ou infelizmente, o Pedro não me conhece. E por isso, digo-lhe que não tenho como habito entrar em conflitos de forma gratuita por mera punhetice caseira! Mas ainda há um outro ponto importante: É que aqui ninguém é parvo! E mesmo que eu próprio me faça de parvo - mais por pena de si do que por conveniência pessoal, como foi o caso daquele meu comentário, depois de uns tais 10 segundos falhados - não gosto que me tomem como tal!
Como primeiros foguetes seus, tivemos todos aqueles tristes 9 pontos, completamente ridículos, de mau gosto, mau tom e, por mera coincidência, com um título muito semelhante ao meu post. Como já lhe disse, não gosto que me tomem por parvo e, se isto não é hipocrisia sua, então só pode ser má fé, o que, muito sinceramente, não acredito que a brincadeira possa levar a tanto.
Depois, a festa foi feita logo nos primeiros instantes dos 60 minutos (I,II,III,IV e V) e de uma forma que me parece completamente fora desta primeira alínea. Todos os leitores deste blogue tiveram o enorme prazer de ler os seus pensamentos e intimidades em formato twitter. Foi um momento fabuloso, mas muito provavelmente, só para o seu umbigo. Pedro, acha mesmo que alguém se interessa por saber se você desligou a luz ou não? Para quem tinha maneiras alternativas de colaborar com planeta, pareceu-me bastante atento ao relógio e com um necessidade incrível em dar nas vistas.
Ah!, ainda quanto ao seu outro pedido de satisfações: uma boa definição de ignorância poderá ser o acto de alguém, em pleno século XXI, rodeado de um montão de modelos e índices de desenvolvimento, invocar um modelo dos anos 60. Basicamente é isso.
Não sabendo se por culpa minha ou sua, já percebi que tenho dificuldades em transmitir-lhe as ideias, chegando mesmo a situações descomedidas. Por exemplo, onde raio é que eu me expressei sobre a minha visão do ambientalismo? o que é dogma aqui, é dizer que algo não permite discussão! Isso sim!, para além de dogma, é vergonhoso!
Talvez tenha exagerado nos adjectivos deste post e talvez o seu comportamento não tenha passado de mera criancice. Quero acreditar que sim. Mas também lhe digo, se isso o faz tão feliz como parece, deixe-se estar, que eu não gosto de ver a malta triste…
É claro que tem todo o direito de não estar de acordo com este evento. O que me chateia no meio disto tudo é que, mesmo depois de todo o seu teatro, não tenha percebido qual é o seu verdadeiro problema. Se é que ele existe, será pelo facto de Ourém ter aderido formalmente ao apagão e/ou pelas pessoas transmitirem através deste acto alguma consciência social?… Enfim, nem quero saber.
A sua chico-esperteza fez com que acabasse a apanhar as canas, pedindo-me explicações detalhadas sobre hipocrisia e ignorância. Como lhe dou razão quando diz que chamar nomes é fácil, aqui ficaram os últimos esclarecimentos.
A todos os participantes do Castelo, lamento imenso o mau ambiente vivido neste espaço durante as últimas horas, assim como este meu post cujo o seu tema foge ao do blog, mas que vem na sequência de lamentáveis posts em jeito provocação que me foram dirigidos. Da minha parte dou o assunto como encerrado. Se alguém ainda quiser continuar esta festa, que a continue da mesma forma como a começou. Sozinho.
Espero, assim, que o Castelo retome rapidamente o seu bom e saudável ambiente de discussão a que nos habituou.

cumprimentos a todos,
tiago

dogma

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tiago, qual discussão? o ambientalismo como tu o vês não permite discussão, como, aliás, todos os dogmas.

p.s. quanto à minha hipocrisia e ignorância grave, importas-te de explicar, detalhadamente? é que chamar nomes é fácil.

leva lá a bicicleta

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não é apenas hipocrisia, mau feitio ou ignorância grave. infelizmente, parece ser mais do que isso. lembram-se do que era um troll? - pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão, provocar e enfurecer as pessoas envolvidas nelas - ainda bem que ele já explicou isso antes.

já passou

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podem voltar ao estilo de vida habitual, agora com a conscienciazinha tranquila. isto da hora da terra foi mais libertador que uma confissão.

civilização

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uma das medidas do progresso de uma civilização é o seu consumo de energia.

paíse onde realmente se colabora com o planeta

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em grande parte de áfrica nunca acendem a luz.

bem, vou apagar a luz

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não gosto de ver filmes de luz acesa.

está a dar um jogo de futebol na teelvisão

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quer colaborar mesmo mesmo mesmo com o planeta?

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1. deixe de andar de transportes motorizados, mesmo os colectivos. um burrinho e uma carroça fazem o mesmo serviço, em harmonia com o planeta.

2. desfaça-se do frigorífico. gasta imensa energia, e poderia conseguir os mesmos resultados comprando menos comida (orgânica, claro), mais frequentemente. assim também ajudava o comércio local, e acabavam-se os maus das grandes superfícies.

3. os micro-ondas não são naturais, e a comida feita num fogão (a lenha, claro) fica bem melhor.

4. a teelvisão tem que ir. a família pode conversar, ler jornais, etc, em vez de verem teelvisão toda a noite.

5. o telemóvel, já se sabe, tem pouco mais de 10 anos, e não fez falta antes. antes de haver telemóveis as pessoas chegavam a horas aos sítios. as radiações causam concerteza inúmeros problemas, mas ainda não se sabe.

6. os computadores têm que desaparecer. uma calculadora (solar) ou uma folha de papel e um lápis fazem o mesmo, e podem-se comprar jornais e livros (em papel reciclado, claro).

7. deixe de beber café. as máquinas de café geram uma quantidade de calor enorme, que escapa para a atmosfera e mata lentamente o planeta. também gastam muita água, um bem cada vez mais precioso.

8. no inverno, não use aquecedores. no verão, ar condicionado. as razões são óbvias.

9. os sapatos são um luxo desnecessário que lentamente acaba com o planeta (sintéticos, ou pior, em pele de animais mortos desnecessariamente). dantes ninguém usava sapatos e não veio daí mal ao mundo, pelo contrário.

Ourém colabora com todo o Planeta

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É com enorme satisfação que informo que a Câmara Municipal de Ourém vai aderir à Erth Hour - a Hora da Terra - evento à escala mundial impulsionado pela WWF e apadrinhado por Ban Ki-moon, Secretário-geral das Nações Unidas. Ourém torna-se assim numa das primeiras cidades Portuguesas a desligar simbolicamente o interruptor.
Na sequência do desafio aqui lançado - e depois de eu próprio ter enviado um email ao Município - foi com bastante entusiasmo que li a resposta positiva, via correio electrónico, dada pelo Vereador Luís Albuquerque. Assim, com esta adesão inédita em Ourém, neste Sábado, das 20h30 às 21h30, a iluminação será desligada nos seguintes espaços e monumentos:

- Castelo de Ourém
- Jardim da Praça do Município
- Jardim do largo das Escolas Profissional e EB 1 de Ourém
- Estaleiro Municipal.

É sem duvida uma atitude louvável por parte do poder político! Lanço mais uma vez o desfio a todos vós, para que participem! Em especial aos comerciantes e empresários que poderão colaborar preciosamente, apagando as luzes dos seus espaços. Que, acima de tudo, durante os 60 minutos, como Cidadãos do Mundo, possamos reflectir a nossa atitude perante o Planeta.

A Hora da Terra

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Mais pelo lado simbólico do que propriamente pelos seus resultados directos a curto prazo, a Earth Hour 2009, organizada pela WWF, espera de todos os cidadãos do Mundo um sinal positivo e de mudança. Em Portugal a participação «oficial» por parte de municípios é esperada apenas em Lisboa. Seria interessante que a nossa Câmara Municipal aproveitasse esta oportunidade para se destacar. Assim, fica a sugestão para que no próximo Sábado, desde as 20h30 às 21h30, as lâmpadas dos edifícios públicos, monumentos e locais emblemáticos se apaguem e transmitam uma outra luz. Por estranho que possa parecer a muitos, ao desligar-se um interruptor também se criam novos horizontes.

Ler Saramago

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Programa (PDF).

Um grupo de comerciantes em Ourém decidiu efectuar o abaixo-assinado (169 assinaturas) que aqui divulgamos e que está também a ser divulgado pela ACISO. Refere-se ao recente aumento do preço de estacionamento. O tal que passou de 0,30€/hora para 0,66€/hora por causa do aumento da inflação desde 1994.

Adenda (pfig): E que os comerciantes defendiam por terem as lojas sempre cheias de gente que só lá ia passear e ocupava estacionamentos de que eles precisavam.

Voando sobre Oz

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A última edição do Ourém e seu Concelho (n.º 885, 15.Março.2009, pp. 1 e 6-7) apresenta uma entrevista de Vítor Frazão, entrevista que pouco acrescenta às duas imediatamente anteriores que ele concedeu à imprensa local (vide Notícia de Ourém, n.º 3685, 25.Julho.2008, pp. 6-7 e Notícias de Fátima, n.º 462, 26.Dezembro.2008, pp. 10-11) e nada de relevante informa sobre o futuro.
Um exemplo. No final de tal entrevista, Vítor Frazão aponta a «gestão equilibrada» como saída para a situação financeira complicada em que se encontra o município de Ourém. Ora, aqui e agora, o que raio é «gestão equilibrada»? É que, estando a tesouraria municipal tão desequilibrada, com manifesta falta de liquidez para assegurar o pagamento a fornecedores e prestadores de serviços à data do vencimento das facturas, não parece que seja com equilíbrio que se irá conseguir chegar lá. Porque é necessário aumentar receitas, diminuir despesas ou as duas coisas em simultâneo. Como é que tal irá ser feito? Numa conjuntura de crise económica acentuada - e de acesso estreito e limitado ao crédito bancário -, com as previsíveis estagnação e contracção dos factores que afectam directa e indirectamente as receitas municipais, por que vias é possível aumentar a arrecadação, sem sobrecarregar os munícipes e as empresas locais? O que é que irá ser feito se o governo confirmar a resposta negativa que deu à candidatura do município de Ourém ao programa de regularização extraordinária de dívidas ao estado? Como alternativa a esta eventualidade, o que é que raio são «as medidas que estiverem ao alcance» de Vítor Frazão? E se, à semelhança das tentativas anteriores goradas, não resultar o enredo rocambolesco, que envolve a ambiourém, para pagar o novo edifício sede do município? Quais são os projectos prioritários do município, que justificam a manutenção do investimento, e quais são aqueles que podem ser protelados ou adiados? Sob as condições económicas presentes, como é que vai ser garantido «o reforço da cooperação com as juntas de freguesia e o apoio ao associativismo»? Em termos de despesa corrente, em que sectores e em que actividades é possível e recomendável reduzir gastos? Qual é a estratégia de racionalização de recursos próprios, com vista à diminuição de custos e despesas? Na prática, que plano está delineado ou a ser desenvolvido para resolver o problema financeiro do município? Que cenários e que alternativas é que estão a ser objecto de consideração e ponderação? Em relação a todas estas perguntas não há resposta de Vítor Frazão. O que há é um enunciado de intenções vago, que nenhuma informação relevante adianta. A esta altura do campeonato, Vítor Frazão deveria ser capaz de ser mais concreto e não ficar-se por generalidades do género «calma, povo, calma, alguma solução há-de haver e ser encontrada». Já agora, não se sabe bem que noção é que Vítor Frazão tem de honrar compromissos. Porque, no que toca a fornecimentos e prestação de serviços, honrar compromissos não é apenas pagar o que é devido. Honrar compromissos é pagar as dívidas no momento do seu vencimento e não, como tem vindo a acontecer, não se sabe quantos - muitos - meses depois. O que significa que a afirmação de Vítor Frazão que afiança que o município nada irá ficar a dever é dispensável. Porque sabe-se que, com ele como presidente da câmara municipal ou com outra pessoa qualquer, o município há-de pagar o que deve. Não se sabe é quando e, agora, na equação de honrar compromissos, quando é que é importante saber.

Oz, vi

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Palavras de Vítor Frazão: “irei ser o rosto da mudança” (in Ourém e seu Concelho, n.º 885, 15.Março.2009, p. 6). Até pode ser que sim. Mas, indiciado pelo modo como fala e por ser autarca e militante do psd há anos bastantes, poderia também ter afirmado que é e vai ser - pelo menos vai tentar ser - o rosto da continuação. Mais uma vez, agora pela cara, Vítor Frazão afirma o seu «eu». Talvez para que, apesar do seu humanismo, não o confundam com David Catarino.

Oz, v

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Palavras de Vítor Frazão: “eu serei o candidato do psd/Ourém às autarquias de Outubro próximo” (in Ourém e seu Concelho, n.º 885, 15.Março.2009, p. 6); “a minha candidatura” (ibidem, p. 6); “nunca para me servir, coisa que nem todos podem dizer nos cargos que ocupam” (ibidem, p. 7); “todos os ourienses podem, tal como me conhecem, esperar de mim respeito e trabalho” (ibidem, p. 7); “cá estou para o combate” (ibidem, p. 7); “a todos, com respeito, empenho e apoio popular, estou disposto a enfrentar” (ibidem, p. 7). E, convém não esquecer, com «um conhecimento geral específico da matéria». Repete-se o «eu», «eu», «eu» de Vítor Frazão. Deve ser por causa do humanismo dele, só pode.

Oz, iv

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Palavras de Vítor Frazão: “tentei e consegui consensos que geraram união” (in Ourém e seu Concelho, n.º 885, 15.Março.2009, p. 6); “eu dirijo os destinos da autarquia de Ourém” (ibidem, p. 6); “o meu modelo de governação” (ibidem, p. 6). Vítor Frazão manifesta-se adepto e praticante do espírito de grupo, do trabalho em equipa e da delegação e repartição de responsabilidades, mas, ao mesmo tempo, fala muitas vezes na primeira pessoa do singular, «eu isto», «eu aquilo», «isto» e «aquilo» nunca coisa má. Compreende-se. Pela condição política dos municípios portugueses e dos processos políticos locais, o cesarismo paroquial faz mais quem está em presidente da câmara municipal do que quem está em presidente da câmara municipal faz o cesarismo paroquial. Na prática, maioral da terra dos novos horizontes é maioral. E Vítor Frazão, embora fresco na honra, parece sentir-se bem sentado nela e empina em conformidade. Às tantas é uma decorrência do humanismo que ele afirma professar. Está-se mesmo a ver que sim.

Oz, iii

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Palavras de Vítor Frazão: “o psd-Ourém e em particular eu próprio estamos a ser vítimas de ataques anónimos em blogs, nos media locais, etc.” (in Ourém e seu Concelho, n.º 885, 15.Março.2009, p. 6). Ó, os ataques anónimos, os blogs, et cætera. Quem lê alguns blogs e media locais - não se entende o significado de «etc.» neste caso -, não percebe a que é que Vítor Frazão se referiu e deu saliência, porquanto não são identificados os blogs e media locais em que ele afirma terem sido feitos os tais «ataques anónimos». Quanto ao que sucede aqui, no castelo, que é um blog, os posts são assinados, pelo que não são anónimos. Para além disto, parte dos posts são transmissão de informação e outra parte são observações ou afirmações de posição sobre factos, comportamentos ou discursos de alguém com responsabilidade política local, pelo que tais posts não constituem ataques a pessoas ou a instituições, mas são a defesa e o exercício de direitos civis e políticos que a democracia consignou. Também aos oureenses. Se alguém se sente atingido e incomodado por este facto - facto que constitui liberdade -, provavelmente padece da síndrome do Calimero, a personagem medricas, mal saída da casca, célebre pelo chapéu que usava e pelo lamento «è un’ingiustizia, però!». Pelo que não espanta que, esse mesmo alguém, quando toma banho, ao olhar para o pato amarelo de borracha que está dentro da banheira, entenda que está um tubarão ou uma orca com nome desconhecido a atacá-lo. O que é que se há-de fazer?

Oz, ii

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Aquando o último impulso forte com o objectivo de criar o município de Fátima, várias pessoas, entre as quais Vítor Frazão, assumiram voluntariamente um compromisso grave. Se o município referido não fosse criado, demitir-se-iam dos cargos para os quais haviam sido eleitas. Como é sabido, o município de Fátima não foi criado e Vítor Frazão não respeitou o compromisso que, junto com outros, havia assumido. A explicação dada por ele para tal comportamento é que, perante a não criação do município de Fátima, «sondou» várias pessoas e, depois, concluiu que a sua saída seria «muito prejudicial para a vida municipal» (in Ourém e seu Concelho, n.º 885, 15.Março.2009, p. 6). Atenção, muita atenção: isto não é exagero, isto é humildade no seu expoente máximo possível. Até ofusca. Porque toda a gente sabe que, se Vítor Frazão tivesse cumprido o compromisso que assumiu, teria acontecido em Ourém o dilúvio e o fim do mundo ao mesmo tempo. Para se ter um termo de comparação, teria sucedido o mesmo que está a acontecer agora devido ao facto de David Catarino, não um vereador mas o presidente da câmara municipal, ter-se posto a andar. Salve-se quem puder. Como surge óbvio, por estrita responsabilidade dele, o cadastro político de Vítor Frazão não saiu limpo deste episódio. Porque, se alguém assume um compromisso grave, é suposto que não o faça de modo irresponsável, com leviandade ou sob reserva. Se tinha dúvidas quanto à atitude a tomar, Vítor Frazão deveria ter feito a «sondagem» antes de assumir o compromisso referido. Por outras palavras, se não estava em condições de assumir tal compromisso, não o deveria ter feito. Seja como for, em termos políticos, a gravidade do compromisso assumido por Vítor Frazão era sobretudo simbólica. O que significa que, se Vítor Frazão tivesse honrado a palavra empenhada voluntariamente por si, à data tal gesto não teria tido repercussões políticas relevantes, no sentido em que constituiria a afirmação de uma posição e a assunção pessoal das consequências disso, afirmação e assunção semelhantes às de outras pessoas, que não renegaram o compromisso assumido. Na prática, «fruto da democracia e das leis que governam o país» - palavras inscritas num comunicado recente do psd -, outra pessoa teria substituído Vítor Frazão. O que, convenhamos - e reitere-se: «fruto da democracia e das leis que governam o país» -, não pode dizer-se que teria sido «muito prejudicial para a vida municipal». Talvez tivesse sido mais, quiçá muito mais, prejudicial para o currículo e para a trajectória política de Vítor Frazão. No sentido em que, convém não iludir, se tivesse honrado o compromisso que então assumiu, é plausível que Vítor Frazão não fosse actualmente presidente da comissão política da secção local do psd e presidente da câmara municipal de Ourém.

Oz, i

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Palavras de Vítor Frazão: “pautar-me-ei sempre, como, aliás, até hoje, pela verdade” (in Ourém e seu Concelho, n.º 885, 15.Março.2009, p. 6). As referências a «sempre» e a «pela verdade» são bonitas e nunca caem mal. Também não se esperava que Vítor Frazão declarasse que só está inclinado para a verdade de vez em quando. Ainda assim, mania, era bom saber como é que, sempre e pela verdade, Vítor Frazão consegue afirmar que partindo de 0,30€ e considerando apenas a inflação verificada desde 1994 até hoje se chega a 0,66€. Ou seja, há quem queira perceber qual é a verdade da justificação dada publicamente para o aumento de 120% da tarifa horária dos parcómetros verificado recentemente por cá, justificação perante a qual Vítor Frazão, enquanto presidente da câmara municipal, é o principal responsável. Fazendo as contas, para quem se pauta «sempre, como aliás, até hoje, pela verdade» não há-de ser difícil realizar a prova dos nove da verdade e demonstrar a veracidade da justificação avançada. Embora, pela verdade - e porque os raio das contas dão o que dão -, seja pouco provável que consiga. Às vezes, não sempre, a verdade é lixada.

Pintura de Maria Azevedo

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Tesão de mijo

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The Worship of Mammon, Evelyn De Morgan, 1909

Dando o benefício da dúvida ao autor - e visto que o texto era curtinho - lá decidi ler a coluna do homem dos desabafos, que vem publicada na página 16 do Notícias de Ourém de hoje. João Moura diz que tem "visto por aí jovens emergentes, cheios de força na guelra, para não atribuir outra designação mais popular do tipo Tes de Mij", até porque, - continua ele em jeito de lamentação - "próximo do momento de grandes decisões, parece que o mundo vai acabar num dia, pau para toda a obra no toca a despachar, vamos lá provar que desde pequeninos fomos talhados para isso". Mas as sábias palavras continuam! Não só com a citação do filósofo Francis Bacon - encontrada exactamente igual aqui - mas ainda com um último alerta a essa rapaziada: "Por vezes a ambição excessiva faz cometer erros, erros que podem fazer morrer na praia...". Nem queria acreditar! Talvez por culpa desta minha dislexia, só depois de uma segunda leitura percebi que não se tratava de um ensaio autobiográfico. Mas penso que esta minha confusão é compreensível. De facto, é preciso dominar muito bem um tema para se conseguir estar tão à vontade quando se fala dele.

Reforma dos Cuidados de Saúde Primários!

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Os "Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) já foram criados. Espera-se melhor operacionalidade em termos desta nova Entidade com os utentes abrangidos, e melhor articulação com os Serviços Hospitalares, devido a uma situação mais próxima da população e menor dimensão da "Máquina de Gestão". A Sub-Região de Saúde de Santarém é passado.

O Agrupamento que integra os Centros de Saúde de Ourém e Fátima tem sede em Torres Novas e abrange os Centros de Saúde de Entroncamento, Alcanena e o CS onde está implantado. Alberga uma população de cerca de 126.500 utentes/clientes inscritos.

A Portaria n.º 276/209 que regula esta nova ordem dos "Cuidados de Saúde Primários" pode ser consultada aqui.

Sugestão para esta Quarta-feira:

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Por iniciativa do Cine-Clube de Torres Novas, esta Quarta-feira, 18 de Março, pelas 21h30, estará em exibição o filme Gomorra [IMDB], de Matteo Garrone, no Teatro Virgínia.

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Gomorra ganhou o Grande Prémio do Festival de Cannes 2008, Prémio para Melhor Realizador, Melhor Actor, Melhor Fotografia e ainda Melhor Argumento no European Film Awards 2008. Leia aqui a crítica da Rita Almeida.

É uma sugestão com a qual não hesitei em partilha-la convosco, ou não fosse o estado do Cinema em Ourém ser aquilo que é... Um descalabro! Enfim... É um tema que, incontornavelmente, tem que passar por uma discussão construtiva o mais brevemente possível!

Dois bons exemplos: a petição e o entendimento

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É de louvar o entendimento intermunicipal alcançado em torno de requalificação da Estrada de Minde. Só com dialogo e entendimento faz sentido tomar decisões que envolvam qualquer tipo de relações com os municípios vizinhos. Relembro também que este processo teve um forte impulso de uma petição on-line. Esse acto de cidadania é sem dúvida um excelente exemplo para todo o concelho.

Acção de Informação – Gerir O Orçamento em Tempos de Crise

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Programa da Acção de Informação – Gerir O Orçamento em Tempos de Crise, que terá lugar no Salão Nobre do Centro de Negócios de Ourém no dia 18 de Março pelas 17Horas.

Encontro de Poesia

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Concerto de Primavera

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o troll, relembrado

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só há uma maneira de lidar com esta gentinha: ignorá-los. por isso, antes de responderem a alguma provocação idiota ou descabida, contem até 10 e deixem passar. da wikipedia:


Um Troll , na gíria da internet, designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão, provocar e enfurecer as pessoas envolvidas nelas. O termo surgiu na Usenet, derivado da expressão trolling for suckers (lançando a isca para os trouxas), identificado e atribuído ao(s) causador(es) das sistemáticas flamewars.
O comportamento do troll pode ser encarado como um teste de ruptura da etiqueta, uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vítimas podem (ou não) perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais.

O que motiva um troll a agir geralmente são: auto-afirmação, ideologia, fanatismo, sacanagem ou simplesmente ociosidade. Indivíduos e grupos rivais ainda se estruturam em forums motivados por vingança de guerras trolls anteriores. Em entrevistas na Usenet, trolls famosos confessaram que buscavam apenas um pouco de atenção e combater o tédio do cotidiano. A maioria deles também portava alguma característica mal-resolvida de personalidade, como trauma, fracasso financeiro e amoroso e até diagnósticos psiquiátricos.

Alguns trolls simpatizantes por determinado assunto agem em grupo, muitas vezes numerosos. Dentro desse grupo alguns tem papel na argumentação, outros na ridicularização e outros apenas na concordância, intimidando o adversário emocionalmente e quase sempre o levando a abandonar a discussão. É muito difícil combater trolls em grupo, sendo um Moderador necessário para banir todos em caso de persistência.
Em certos forums esses indivíduos podem ser forjados por uma única pessoa, respondendo por várias pessoas virtuais diferentes para embasar sua própria opnião. Esse recurso é conhecido como clone e sua eficácia depende da eficiência do Moderador de um forum que pode facilmente identificar clones por números IP.
Há casos de um Moderador se aliar a um grupo de trolls e atrairem vítimas a expor a sua opnião e discordância aos temas debatidos mas que logo em seguida são massacrados por todos. Isso gera o sentimento de satisfação à todos da comunidade. Esse fenómeno é recente e actualmente observado em blogs e comunidades do Orkut, onde os moderadores/autores actuam por meio da intolerância, preconceito e provocação (disfarçados de opinião) e junto formam um elo comunitário de auto-afirmação.

Para combater trolls de forma eficiente, aos usuários e frequentadores de comunidades apenas uma grande eficiente regra: Não alimente os trolls. (do inglês Don't feed the trolls). Significa ignorar completamente alguém que se comporta como troll mesmo que a vontade de responder seja grande. Um troll não tem nada a perder, ele sempre vai voltar e incomodar - ele precisa de atenção para obter prazer e ser bem sucedido. Ignorando um troll os usuários não apenas intimidam seu ato como também provocam profundo desgosto e frustração nele. Isso nem sempre é fácil e exige as vezes muito esforço da comunidade por meses mas o metódo é eficiente. Se ninguém absolutamente dá atenção ao troll, ele desiste de actuar por desgosto de não conseguir resposta as suas provocações.

artigo completo aqui.

O impacto social que a crise económica e financeira está a ter em Portugal e a apresentação de propostas direccionadas às famílias e empresas para combater os seus efeitos, serão um dos temas a abordar pelo Economista e Deputado Miguel Frasquilho, no Colóquio que o PSD Ourém vai organizar no próximo dia 17 de Março (terça-feira), pelas 21h, no Hotel Cinquentenário, em Fátima.

Encontro de Escolinhas da Época de 2008/2009
Para jogadores nascidos a partir de 2001

Terá lugar em Ourém no dia 4 de Abril de 2009 pelas 9h até às 18h um encontro de escolinhas. À semelhança do que aconteceu na época de 2007/2008, participaram cerca de 360 jogadores acompanhados das respectivas famílias. As inscrições deverão ser feitas junto da Associação de futebol de Santarém.

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Uma minoria imensa

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Houve eleições na secção de Ourém do psd (vide Notícias de Ourém, n.º 3715, 6.Março.2009, p. 3). A abstenção foi de 79,4%. Votaram 108 militantes. De entre os votos destes, a lista única apresentada recolheu 89,9% de votos favoráveis. Vítor Frazão (um) é o presidente da comissão política. Armando Neto e Luís Albuquerque (dois, três) são vice-presidentes da mesma comissão. Entretanto, em comunicado um tanto ou quanto esquizofrénico e paranóico (vide ibidem, p. 6), o psd fez notar que a lista apresentada a sufrágio «mereceu o apoio massivo dos militantes». Pois foi, pois foi. Porque os militantes que não votaram, quase 80%, devem ter sido contabilizados também na massa apoiante.

Centralismo

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Caro Sérgio, não é por acaso que no distrito de Santarém (entre 1993 e 2007), os concelhos que mais cresceram em termos demográficos são os que têm mais proximidade a Lisboa: Benavente e Entroncamento (linha férrea). Pior, são os únicos que cresceram. Chama-se a isto, centralismo. Na minha opinião, Ourém está em terceiro lugar devido a Fátima e a uma melhor proximidade ao litoral (Leiria). No contexto do distrito, claro.

Genericamente, no artigo de António Gameiro publicado na última edição do Jornal de Ourém (n.º 17, 26.Fevereiro.2009, p. 13), a maioria psd na câmara municipal é acusada de não ter obra feita «que sirva os superiores interesses da população» e são apontados exemplos do que o seu autor afima serem equipamentos mal concebidos, como o mercado municipal de Ourém, e com uso escasso, como o centro de negócios ou o parque linear. A propósito deste último exemplo, António Gameiro faz referência a «uma designada cafetaria, explorada por alguém relacionado com o poder». A «designada cafetaria» é o arte caffé, isto percebe-se. A parte referente a «explorada por alguém relacionado com o poder» não se percebe. Pelo que é tonta ou irresponsável. Porque não interessa puto se alguém é relacionado com poder - na medida em que é óbvio, somos todos relacionados com o poder -, interessam, sim, o modo como alguém se relaciona com o poder e as consequências que decorrem de tal relacionamento. António Gameiro, que assina o artigo na condição de deputado, devia mostrar saber isto. Para além de que a alusão a «alguém relacionado com o poder», feita nos termos em que foi feita, é completamente inútil para o que pretendia transmitir no artigo em causa.

Prédio ilegal vai abaixo

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Noticia de hoje do Correio da Manhã:

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Fotografia de Luís Filipe Coito
Os dois pisos construídos a mais num prédio de Ourém terão mesmo de ser demolidos, por ordem do tribunal. O processo arrasta-se há 15 anos na Justiça, fruto de recursos e contestações, mas terá chegado ao fim na sequência de um acórdão recente do Tribunal da Relação de Coimbra.

Na decisão, os juízes desembargadores determinam a demolição de parte do prédio, sito na rua de Castela, por ter sido licenciado pela câmara municipal à margem do estipulado no Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU).

A acção judicial foi desencadeada em 1995 por Manuel Guerra, proprietário de uma pequena casa que está em frente ao prédio e ficou privada de exposição à luz solar.

Dois anos após a queixa, a autarquia aprovou um Plano de Pormenor para a zona, através do qual seria reconhecida a legalidade do edifício contestado. Mas os tribunais, administrativos e judiciais, deram sempre razão a Manuel Guerra. Numa das alegações, a edilidade ainda sustentou que os prejuízos de uma demolição e consequente realojamento dos moradores de oito fracções rondariam os dez milhões de euros.

O argumento não colheu a complacência dos magistrados. "Se o prédio está construído e habitado, a responsabilidade, porventura, é da câmara", sustentaram.

Francisco Pedro, Correio da Manhã

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