Debate em Ourém sobre a crise

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Um elemento do Centro de Trabalho de Ourém do PCP (presumo) informa nos comentário que o Centro de Trabalho é "na Rua Francisco Sá Carneiro, por cima do Radical e do ginásio".

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onde e' o centro de trabalho do pcp?

Onde é? Bem perguntado. Desde 2001, há um pequeno espaço na Rua Francisco Sá Carneiro, por cima do Radical e do ginásio, na varanda com uma bela vista para os Castelos, onde se convive e trabalha. Tem algumas fotos queridas - de oureenses - nas paredes, e uma placa dizendo sala Francisco Lancinha. Um espaço nem ostensivo nem escondido. Presente, como só em 2001 foi possível.

... e presumiu muito bem!... até porque esse "elemento", de acordo com as regras, se identificou.
Saudações

ola',

fui eu que acrescentei a nota relativa 'a localizac,a~o, e na~o, ningue'm se identificou. pelo menos eu na~o conhec,o ningue'm chamado "CTOure'm - PCP". parece-me um nome um bocado parvo para dar a um be'be', mas pronto, isso sou eu.

Grosseiro, no minimo grosseiro....
Este pfig é engraçado e grosseiro.

Não pertenço ao grupo de trabalho nem ao referido partido.

É isso, o Sr. pfig não mede as palavras que escreve. A meta é a ofensa e a critica parcial. O resto pouco importa.

Começo, como "elemento" da Concelhia de Ourém, por agradecer ao pfig o ter localizado o Centro de Trabalho. Mas não posso deixar de lhe dizer que, na identificação dos comentários, se inclui o email, que está com o meu nome, pelo que reafirmo ter cumprido as regras e não ter sido anónimo ou cripto. Quanto à "graça do bébé", apenas lhe lembro que o tal bébé apenas tem aqui um quartito - e desde 2001, pelo que já iria adiantado na escola! - e não o teve antes, em 1974/75. por tal lhe ter sido vedado em plena democracia para que contribuiu, e que, antes, no fascismo, teve tipografias (clandestinas, claro!), nos Castelos e na Corredoura. E vai fazer, no dia 6 de Março, 88 anos. Respeitinho seria bonito!

Querem ver que os Oureenses são anti-democratas?...serão muitos de direita, mas isso não significará, de certeza, que não sejam democratas e respeitadores.
A falta de sede do PCP no concelho de Ourém, durante muito tempo, não pode ser atribuída à população do Concelho, julgo.Todos apreendemos a democracia.

Sérgio, um pequeno esclarecimento: o endereço de email dos comentadores não é publicado no blog, por questões de privacidade (e para os defender de spammers), logo eu não vi o email associado ao comentário (e confesso que não me lembrei de ir à plataforma de gestão ver). Daí o "(presumo)".

Kum raio, se pfig diz k na conhece um nick name, que se diz identificado, aparecem lg uns qts a falar de grosseria, e até o dr. Sergio a invocar a historia do PCP.
Caso para dizer: se 1 elefante incomoda mta gente, 1 pfig....
Tás aki tas num campo de reeducaçao pfig!!!
Isto sou só eu, com 1 nick name tb!!!

Este meu diálogo com o pfig até foi agradável e simpático. Porquê esta crispação? Não posso reagir, civilizadamente, ao apodo de "bébé" para o PCP? Eu, cá por mim, com a "tarimba" que os (muitos) anos me dão, sem qq crispação, dou resposta ao que resposta merece (a meu ver). Quanto ao facto de não ter havido, antes, um centro de trabalho do PCPC em Ourém, lembro ao af que, em 1975, houve quem tivesse facultado um espaço para ele se abrir, na Avenida, por cima da alfaiataria Santos, e houve tal movimentação "democrática" que não foi aberto (foi na altura em que alguns centros de trabalho foram "democraticamente" incendiados pelo País todo, tendo havido vítimas mortais). Posso lembrar isto ou tem de ser apagado da nossa História?
Saudações

Mesmo limitando-me à insignificância que o próprio nome assume, não posso concordar com o Dr. Sérgio. Não é verdade que tenha havido perseguição aos comunistas em Ourém. O problema sempre residiu no facto de não haver comunistas em Ourém. Daí, que o as listas do PCP e da CDU sempre tenham sido feitas à custa de importações do alfobre da margem sul, contratações de circunstância, que nem a universalidade ideológica só por si justificariam.
Quanto é resto, é conversa da treta para manter o ego dos (poucos) camaradas em alta, status que em nada abona o currículo do Dr. Sérgio Ribeiro, que se é reconhecido em alguns círculos, estes pouco ou nada têm a ver com Ourém.
Ou também quizeram incendiar o Som da Tinta? Haja pachorra, Dr. Sérgio.

Burro diz que não houve perseguição a comunistas em Ourém? Como lhe explicar o que quer dizer perseguição e que formas pode tomar? Não explico, até porque ele decidiu que não há, e que nunca houve, comunistas em Ourém. Está decidido!
Burro decretou que sou reconhecido "em alguns circulos" que "pouco ou nada têm a ver com Ourém"? Esá decretado, e conformo-me. Embora com alguma pena...
Burro ainda pergunta se quiseram (olhe que não é com z!) incendiar a Som da Tinta? Não dei por nada, mas que pouco foi feito para que vivesse, e muito se fez para que não vivesse, lá isso foi... e posso testemunhar, além de que, teimosamente - sou "teimoso como um burro", pronto - acho que aquele espaço faz falta à terra. E não foi por não haver pachorra minha que teve de fechar! Foi por míngua de outras "qualidades"...
Numa coisa estou de acordo com Burro: haja pachorra!

Dr. Sérgio Ribeiro eu tinha conhecimento da intenção do PCP abrir a sede no local indicado e de algum ruído que se criou, ao tempo. O meu passado tem memória. Quando quiser podemos conversar. Marque la um encontro, se entender. Até pode ser um almoço e só com uma condição: ninguém é dono da verdade toda.
É melhor uma boa conversa do que 50 comentários, de comentários, aqui.

Não me conformo com o conformismo piegas do Dr. Sérgio Ribeiro, bem na linha de quem nada tem de concreto a argumentar, quando encostado às cordas.
Burro, volta então à carga.
Diga lá então à gente, Dr. Sérgio Ribeiro, as circunstâncias objectivas em que os comunistas foram perseguidos em Ourém, no pós-25 de Abril. Enumere-as e não se limite a dizer que Burro é burro e que não vale a pena argumentar, porque Burro decidiu e está decidido.
Burro não decide coisa alguma. Burro limita-se a constatar o óbvio.
Kalimero não cabe neste filme e não me parece, repito, não me parece, não estando a ditar o que qier que seja, que seja farda de pinto a que melhor serve, a quem me merece o maior respeito. Isto a propósito da táctica do Dr. Sérgio, que a um round de ir ao tapete por KO, optou por perder aos pontos, remotamente esperando que o habitual árbitro deste espaço de debate, tomasse o seu partido e subvertesse as regras do jogo.
Perdeu Dr. Sérgio. Perdeu e fez que não leu o essencial, que remetia o PCP para as franjas do eleitorado do concelho de Ourém, que não tem que ser reaccionário, batoteiro, trauliteiro e por aí além.
Como escreve aqui hoje o SF, deixe-se de fitas típicas das novelas mexicanas e do camarada Chavez. Aceite a opinião dos outros, que mesmo podendo colidir com a sua, não deixam de ter razão de existência ou coexistência. A não ser assim, o Dr. Sérgio Ribeiro apenas atesta que o conceito de democracia lá para os lados da Soeiro Pereira Gomes, cada vez mais se enfia no cano estreito do funil.
Burro deseja-lhe saúde e não voltará ao local, pois, por ele está tudo dito.
PS - não tem nada a ver com o PS... não queira humilhar a fraca prosa do escriba, relevando o desastroso erro ortográfico de troca do s pelo z, que, quem sabe, até foi intencional, para encobrir o essencial.
Passe bem.

O sr. Burro não se conforma com o meu "conformismo piegas". Paciência! É pena não ter percebido que nunca me conformei e que pieguices não é comigo. Vá lá, conforme-se!
Depois, no meio de uma prosa embrulhada, afirma que perdi. Não sei o quê (talvez a carteira num "expresso"... será isso?). Se lhe dá satisfação, aceito que perdi. E por quantos?
E nem vale a pena tentar insistir na ideia de que há muitas maneiras de se ser perseguido pelas ideias que se tem, pelas convicções a que se chegou, pela praxis de que não se desiste, pela ética como mais que uma palavra oca, e que conheço algumas dessas maneira por experiência própria. Aliás, o sr. Burro depois de uns típicos sons que emite sobre o "camarada Chavez" e a "Soeiro Pereira Gomes" que só lhe ficam bem com nome que escolheu, deseja-me boa saúde e diz, com a habitual pesporrência de quem "disse a última palvara" e que não voltará ao local. ESpero que cumpra a promessa. Ajudará à boa saúde que me deseja. Obrigadinho.

O caro af tem memória do passado. Ainda bem porque é coisa que vai faltando. Quanto a encontrarmo-nos, tenho todo o gosto e disponibilidade, e também prefiro - quantas vezes! - uma boa conversa que esta esgrima de comentários contra sombras e anonimatos. É só combinar-se! Para semana?
Saudações

Ah! e se os preconceitos o permitirem, apareçam logo. Sempre se aprende alguma coisa. Eu, pelo menos, aprendo sempre nestas conversas, às vezes ainda mais quando estou em desacordo com o encarregado de animar o debate.

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